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História A Filha do Palhaço - O Sequestro


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Narradores do Capitulo: Bruce Wayne (Batman) e Lucy.
Boa Leitura!

Capítulo 19 - O Sequestro


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - O Sequestro

POV Bruce:

-Você me decepcionou, Selina. -disse com certa repulsa.

-Eu sinto muito. -lamentou-se arqueando uma das sobrancelhas.

-Nao, nao sente! E eu nao sinto... Nao sinto mais nada por você! -voltei-me e dei as costas para ela.

-Nao! -gritou inconformada e tentou me puxar para perto dela novamente, mas a evitei. -Por acaso, se dissesse a verdade, você me aceitaria? Você continuaria me amando? -ela agarrou na gola do meu paletor.

-Mas é claro que sim! -respondi. -Eu até sentiria uma pequena mágoa, mas entenderia que aquilo não fora culpa sua. Mas isso Selina, isso você poderia evitar e não o fez. Preferiu mentir a dizer a verdade. E nao sabe o quanto sua mentira está acabando comigo. -terminei, ela me soltou e abaixou a cabeça.

  Naquele exato momento meu mundo caiu, preferia nao ter ouvido e já não queria ouvir mais nada. A deixei, se antes tinha a esperança de ainda tê-la para mim, agora definitivamente acabou. Selina sempre fora uma mentirosa, mas essa mentira passou dos limites. Tentei esconder meu rosto, não consegui evitar meu choro, havia escolhido um pessimo momento para contar. Justo hoje, no funeral de James! Ah, quantas pessoas já perdi? Quantas mais teria de perder? Porque eu nao iria suportar mais nada! Sempre tentei ser o "forte", mas as vezes isso cansa, e chega uma hora que você não consegue aguentar. -Estava indo para o carro, mas me lembrei de Barbara, por incrivel que pareça, consegui ter memória para isso. Caminhei alguns passos na direção de onde a havia deixado. Mas recuei ao perceber que estava conversando com Dick. Ela entenderia se eu nao voltasse, estava em boa companhia, precisava pensar e tirar Lucy daquele ambiente. -Entrei no carro e aqueci o motor, quando olhei pelo espelho, vi Lucy me olhar intrigada. Ela representava querer dizer algo, mas nao parecia ter coragem o suficiente para pronunciar-se, tornou a olhar para o vidro. Arranquei com o carro, só agora pude associar tudo!

Naquela noite, quando Selina saiu do hospital, ela não saiu porque estava entediada, saiu porque precisava de uma criança para substituir nossa filha! Sim, e foi quando ela encontrou a Harley. -o sinal fechou, entao parei o carro. -Justo a Harley! -disse retomando os meus pensamentos. Coloquei as maos sobre o meu rosto e logo soquei o volante. -Com tantas crianças, mas ela escolheu justamente a filha dela. Não me conformo, em todos os sentidos! Porque se Lucy é filha de Harley, ela também é filha do Coringa. Sim, o Coringa! Meu pior inimigo! E Lucy é filha dele!! -novas lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, mas escondi minha face para Lucy nao perceber. -É! Filha de um assassino, e ela nao nasceu morta, mas minha filha sim! Sabe? Eu nao entendo. Eu daria tudo para ser um bom pai, mas Coringa nunca e jamais se importaria com uma criança, entao por que a minha filha não nasceu viva? É incompreensível. -Mas isso explica, os distúrbios e as maneiras estranhas de Lucy agir. Me assusta pensar...

Não demorou muito para chegarmos em casa. Estacionei o carro na garagem e Lucy desceu, fizemos o trajeto até a porta de casa e ela nao disse uma palavra sequer. Mas eu precisava dizer, o que estava engasgado. Não a verdade, apenas o nescessario.

-Lucy! -ela virou-se para mim. -Sei que está confusa por tudo o que aconteceu hoje, mas prometo que assim que possível a explicarei. Só preciso de tempo. -suspirei.

-Sabe, eu nao disse nada. -replicou.

-Eu sei que está zangada. -olhei para baixo. -Mas independente de qualquer coisa. Você continuará sendo minha filha. -eu trouxe sua testa até meus labios e a beijei, em seguida lhe dei um abraço.

Não estávamos muito acostumados com afetos, entao para ela aquilo estava sendo bastante estranho. 

Ela me fitou por algum tempo, mas preferiu nao questionar, seguiu em direçao do seu quarto.

 

 

POV Lucy:

Papai estava estranho, desde o cemiterio até que chegou aqui. Não pude deixar de notar. Eu acho até que ele chegou a chorar, não sei porque... Aquela mulher que disse ser minha mãe me intrigou bastante. Eu precisava vê-la, saber mais sobre mim. - Me aproximei da janela do meu quarto, quando olhei, me surpreendi ao ver, era a mesma mulher do cemitério que estava na esquina, aquela que dissera ser minha mãe. Precisava ir até la. -Atravessei a sala, percebi que papai estava isolado em seu mundo e bebia, algo que não era muito costumeiro de sua parte, a não ser para comemorar.

-Pai, Alfred ja buscou o jornal da manhã? -questionei.

-Ainda não. -respondeu-me com o olhar distante.

-Então eu posso ir pegar? -ele apenas assentiu.

Corri, que jornal que nada! Eu iria ver minha mãe, ela podia responder as questões, todas que eu precisava, tinha certeza disso! Atravessei a rua quando o sinal estava fechado,  no entanto, quando cheguei ao outro, não havia mais ninguém! Girei e olhei para todos os cantos, mas nao a encontrei e a rua nem estava movimentada. Caminhei alguns passos para trás, decidi retornar, quando de repente senti uma sombra tapar meus olhos, alguem me segurou com força. Eu me debati mas nao funcionou, alguem me capiturou, eu parecia estar com um saco sobre a minha cabeça. Eu nao sabia quem era, nao podia ver nada e pedia por "Socorro", no entanto, ninguém parecia escutar.



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