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História A Filha do Palhaço - O Resgate


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Narradores do Capitulo: Barbara Gordon (batgirl) e Lucy.
Boa Leitura!

Capítulo 22 - O Resgate


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - O Resgate

POV Barbara: 

Eu percebi quando ele afastou Selina da mansão -sorri- estava me sentindo vitoriosa mesmo sem motivo para isso. Bruce nao seria meu, nunca. Mas tambem nao seria dela, e isso me dava uma certa tranquilidade. - Quando ele retornou, percebi que estava mais furioso que antes, aquela mulher sempre o irritava e o machucava. Ela nunca fazia ele se sentir melhor, ao menos era isso o que eu percebia. - Confusos, Dick e eu nos entreolhamos. Então decidi perguntar:

-Bruce, o que aconteceu? 

-Nada! -ele foi até a sala de compartimento secreto.

Nós dois o seguimos, já estava me acostumando a  andar de cadeira de rodas sem precisar da ajuda de ninguem.

-Como nada? -questionei. -E esse uniforme? Onde vai? 

-O Coringa sequestrou Lucy! -contou. 

Nesse momento coloquei as maos sobre a boca. Ah, meu deus! O Coringa! Aquilo não podia ser verdade. Meu coração começou a se oprimir, acho que era preocupação. Só de lembrar deste maníaco, nao consigo evitar o ódio. Já estragou a vida de tantas pessoas, inclusive a minha, mas de Lucy eu nao permitiria. De alguma forma eu ajudaria Bruce.

-Então devemos ir, Bruce? -questionou.

-Sim, Dick.

Enquanto isso fiquei distante, pensando comigo mesma. Lucy estava na mao da pior pessoa do mundo e Bruce estava indo lá para resgatá-la, ele.. Eu sei que ele daria vida por ela se fosse preciso, sei que dependendo dos acontecimentos ele seria capaz disso e, entao... Eu, eu irei perdê-lo sem ao menos ter o tido uma vez sequer para mim? Não, aquilo não podia ficar assim! Eu deveria contar. Sobretudo porque esse amor estava me sufocando. Fechei os olhos e respirei fundo.

-Bruce! -o chamei. -Preciso falar com você. 

-Não pode esperar? Lucy está correndo perigo! -eu via sua preocupação, mas o que eu tinha a declarar precisava ser feito agora.

-Por favor! Não vou tomar seu tempo. -minha voz estava tremula.

-Tudo bem! -assegurou.

Dick percebendo sua inconveniência, retirou-se com uma desculpa esfarrapada.

-Eu... Vou ser direta. -encarei a situação. -Você está indo para uma missão e não sei se vai voltar e eu preciso dizer o que eu sinto. -suspirei.

-O que quer dizer? -ele parecia nao perceber minhas intenções.

-Bruce, eu te amo. -o fitei nos olhos.

-Eu sei, eu também, você é uma ótima amiga...

-Não desse geito. -o interrompi. -Eu digo, como mulher. -gozando de uma enorme coragem, disse.

-Barbara! -parecia surpreso ao citar meu nome. -Não sei o que dizer...

-Não precisa! -levantei a mao. -Eu so queria que você soubesse. -afirmei com a cabeça. -Você não tem a obrigação de me amar e muito menos vou pedir para que o faça, eu jamais poderia obrigar você a pasar o resto da sua vida ao meu lado. Ainda mais agora que sou uma paraplegica. -suspirei -Então vai lá e salva a Lucy. Talvez você queira que eu me afaste e não hesitarei em fazê-lo se pedir. -ele parecia surpreso com cada palavra que até sentou-se ao sofá para me ouvir melhor. -Só peço que volte bem. -sorri.

Ele abaixou a cabeça, como se estivesse pensando em uma resposta, logo em seguida olhou-me novamente.

-Barbara, eu prometo. -ele abaixou-se e segurou em minhas maos. -Se eu voltar com vida de lá, irei ajudá-la com o tratamento e você voltará a andar.

-Mas não se sinta responsável. -afirmei -Eu aprendi a ser feliz, mesmo quando as circunstâncias da vida tentam me impedir.

-Você é uma grande mulher. -ele encostou uma das mãos em meu rosto.

-Então me deixe ajudá-lo. Quero ficar aqui, e olhar atraves do computador, quero guia-lo e ajudar como sempre fiz. Eu quero fazer isso pelos dois. -estava animada.

A ideia de monitorar o computador me deixava mais perto da real ação e eu adorava tudo isso.

-Tudo bem!  -sorriu.

Para minha surpresa, subitamente ele encostou seu rosto no meu. Num atrevimento ele juntou seus lábios aos meus e pediu passagem com a língua e permiti que ele me beijasse. Esperei tanto tempo por isso que ja nem sei se é real. Ao afastar nossos rostos eu o olhei novamente.

-Traga a nossa Lucy de volta. -tentei insentivá-lo.

Ele assentiu com a cabeça e partiu.

 

POV Lucy:

Depois de ter ouvido a afirmação daquela loira, não quis saber de ouvir mais nada. Até quando aquilo tudo duraria? -De repente o homem de cabelos verdes me soltou da cadeira e agressivamente me pegou no colo.

-Me solta! -gritei batendo minhas maos em seus ombros.

-Não! -gritou a loira desesperada. -Deixa ela, por favor! -eu vi a afliçao em seu olhar, seu rosto estava completamente molhado por lágrimas. 

Olhando para trás, gritei:

-Mamãe! Me salve! 

Ela tentou impedi-lo de me levar, agarrou em suas roupas tentando fazê-lo voltar e nada! - Cruelmente ele fechou a porta e a trancou la dentro. Eu escutei o bater das mãos e o chamar pelo meu nome. 

-Lucy! -ela gritou como se o seu coração estivesse sendo arrancado.

Ele carregou-me até outra cela estranha, quando de repente lançou-me sobre a mesa. Eu gritei, pois aquilo havia me machucado. Quando rodei meu olhar por toda a sala, avistei varias armas, serras, facas, fechei os olhos querendo que  aquilo fosse apenas um pesadelo. Eu sabia, ele me mataria. Acho que papai Bruce havia me abandonado. Comecei a chorar, quando ele virou-se para mim.

-Já chega! -ele bateu na mesa de ferro em que eu me encontrava. -Você não queria ser uma heroina como o seu "pai"? -ele fez o sinal de parênteses com o dedo. -Então, por que chora? Heróis são capiturados por vilões!

-Você é louco! -disse tentando nao encará-lo.

-Olha só quem está me dizendo isso? -debochou -Você também tem essa minha loucura no seu sangue.

-Você vai me matar? -questionei com lagrimas no rosto.

-Não! É mais interessante conversar com a vítima antes, não acha? -questionou.

-Mas você já nao fez isso?

De repente tudo converteu-se em silêncio.

-Tem razão. -abriu um sorriso.

Ele ligou uma serra elétrica que estava de baixo da mesa, a qual eu nem havia notado. Fechei os olhos, eu sabia que aquele era o meu fim.

Então eu olhei de canto e vi um vulto cair sobre ele. Levantei-me, quando observei melhor, me dei conta que era o Batman, ou seja, meu pai. Como pude duvidar dele? Como pude achar que ele não viria me salvar? Ele me amava. Tavez fosse a única pessoa que realmente se importava comigo.

-Saia daqui! -ele ordenou.

Pulei da mesa de ferro. Abri a porta e corri. Pensei em passar reto, mas lembrei-me de minha mãe.

-Mae! -chamei.

-Lucy! -ela pronunciou meu nome com certo alívio.

-Você está bem? -perguntou com a voz chorosa.

-Estou! -assegurei -Mae, por favor venha comigo! -encostei-me a porta, lagrimas começaram a cair novamente sobre meu rosto.

-Lucy! Ouça, saia daqui! -ela mandou.

-Eu nao vou sem a senhora -contestei.

-Meu lugar é aqui, mas o seu não. Então vá! -pude perceber que soluva, ela estava chorando, eu sabia o quanto estava sendo difícil.

-Por que quer ficar ao lado daquele monstro? -disse chorando.

-Todos precisamos de proteção. -ela riu.

-Mas e o geito como ele a tratou? -chorei ainda mais por lembrar.

-Eu já estou acostumada com isso. -sua voz parecia mais calma ao me ouvir. -Querida, por favor vá! 

-Está bem. Ao menos me diga seu nome! -não pude evitar um sorriso, apesar de todo aquele sofrimento.

-Harley! -ela parecia feliz.

-Adeus! -disse.

Em seguida corri. Precisava achar a saída o mais rápido possível. De repente avistei  um garoto a minha frente, ele possuia os cabelos completamente bagunçados, esquivei-me, pois poderia ser ele alguem perigoso.

-Fique calma! Seu pai me enviou para levá-la em segurança até em casa. -ele levantou a mao de uma forma passifica.

Aproximei-me ao ouvi-lo. Ele me abraçou como se quisesse me proteger. Percebi que ele estava sorridente.

-Perdão, mas você costuma ser sorridente assim mesmo? -decidi perguntar.

-Não. -ele riu. -Isso é porque finalmente estou conhecendo você, minha sobrinha! -ressaltou empolgado.

-Sobrinha? -questionei.

-Sou um velho amigo de seu pai, e é como se fossemos irmaos...

-Entendi. -disse o interrompendo.

Nós nao tinhamos tempo para histórias.

-Tem razão. Sem histórias. -ao dar um passo a frente vi aquele garoto se inclinar.

De repente sangue começou a escorrer sobre sua boca e era como se ele estivesse vomitando aquilo. Até que ele caiu a minha frente. Desesperada abaixei-me e tentei acordá-lo, mas ele não se mechia. Tirando sua mascara pude ver que seus olhos abertos estavam paralisados, foi quando comprovei que ele estava morto. Fora tudo tão rápido, que no mesmo instante que olhei pra trás, havia um outro palhaço apontando uma arma para mim, certamente o mesmo que havia atirado naquele garoto. Ele estava perto de mais para mim me mecher. Então fiquei paralisada o olhando. Até que escutei um barulho de um tiro, fechei meus olhos pensando que fora atingida, mas quando olhei para frente vi aquele palhaço ao chao, então pude assossiar melhor a cena, alguém havia atirado nele. Virando-me para trás, fiquei tranquila ao perceber que se tratava de um policial.

-Venha! -ele me ajudou a levantar. -Rápido! Vamos sair daqui!

Eu saí junto a ele. Entrei na viatura da Polícia, agora eu seria levada para casa. Mas nao podia deixar de ficar preocupada com o meu pai, ele estava lá dentro com aquele homem. Mas tentei nao pensar em nada, tudo o que eu mais queria era descansar, e esquecer todas essas horas de pesadelos.


Notas Finais


Gente, tenho duas noticias para vocês. A boa é que a história vai continuar sim, a ruim é que o próximo capítulo será o último :'( To muito triste porque vai acabar, mas estou feliz porque essa foi a minha fic que mais bombou! E eu só tenho agradecer a vocês, sem vocês isso não teria sido possível.
Mas nao se preocupem, o último capítulo vai estar recheado de emoções e surpresas. Se ele ficar muito grande irei dividi-lo em duas partes, ok?
Vou deixar os agradecimentos pro final, se não eu acabo chorando. rsrsrs
E desde já obrigado! Vou sentir saudade de vocês seus lindos, se quiserem podem ler minhas outras fanfics, favoritar e etc, fiquem a vontade! No último capítulo deixarei o link de todas elas em "notas finais". E parece que o ciclo está se fechando, não é mesmo? O que será que vai acontecer com os personagens?
Veremos no último capítulo!
Beijos!


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