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História A Filha do Palhaço - Uma Ajuda


Escrita por: KayaSheffield

Notas do Autor


Narrador do Capitulo: Harley Quinzell (Arlequina)
Boa Leitura!

Capítulo 4 - Uma Ajuda


Fanfic / Fanfiction A Filha do Palhaço - Uma Ajuda

A única coisa que conseguia ver eram os mil tons de cinzas empregnados naquelas paredes, as barras de ferro me privavam do mundo, sim, eu havia sido presa. Mas aquela não era nenhuma surpresa, foram muitas vezes que fiquei presa nesse inferno. Voltei a ter a mesma vida de antes, mas ainda havia um peso em minha cabeça e um aperto no peito. Por onde será que andava minha filha, Lucy? O que a Gata fez com ela? Não havia outra coisa com que eu me preocupasse nesses dias, bem, na verdade sim, havia outra coisa, o que me incomodava era o fato de meu pudinzinho não ter vindo me resgatar, porém eu sabia que ele estava ocupado, ele me salvaria assim que pudesse. Nas outras vezes ele esclareceu porque não pode me resgatar, eu sabia que ele faria qualquer coisa por mim.

Enquanto isso me divertia rindo dos policiais maus, todos autoritários e cheio de responsabilidades, nao passavam de homens uniformizados pedindo respeito com a cor de suas roupas. Tão covardes quando se trata da verdade. Eles cochicharam dizendo que eu era louca! -ri novamente ao lembrar da situação. -Como se não houvesse realidades diferentes e incompreensíveis. Estive observando o garoto ao lado, o cara que fica logo após a divisória de minha cela é estranho, quieto e representa obedecer aos policiais, mas quando eles se viram de costas, ele fica eufórico e começa a cavar o chão com as maos. - E ainda assim ser louca significa rir sozinha. Que policiais tolos! - Ele esconde o buraco quando eles aparecem.

Os policias o chamam de Crocodilo, quero saber o que ele planeja. Uma fulga através do solo? Por que ele acha que dará certo? Gosto dele, porque se arrisca e nao é covarde! Seja lá o que ele planeja, preciso saber. Se Pudim não puder vir me livrar destas grades, terei de me aliar a ele.

-Tem um chiclete? -perguntei me aproximando das grades ao lado.

-Não tenho nada não loira. -ele não olhou para mim, continuou seu serviço de escavação.

-Os homens de fardas são patéticos, nao é mesmo? -soprei meu cabelo.

-O que você quer? -ele virou-se e com agressividade foi até mim.

-Estou vendo que está fazendo uma trilha. -tentei olhar por detras dele.

-É. Estou! Por que? -disse quase que gritando.

-Se prometer me ajudar eu dou um jeito de nos tirar daqui. -sorri.

-Eu já tenho o meu jeito. -mais uma vez ele ficou de costas para mim.

-Acha que vai conseguir sair a tempo escavando o solo? Vai demorar muito! Eu tenho algo mais prático. -curvei a cabeça.

Ele permaneceu quieto, nao disse nada. Após alguns minutos parado ele se aproximou da grade que nos dividia e me encarou.

-Está bem! Eu a ajudarei. -ao ouvir essas palavras, sorri.

Como sempre, havia conseguido o que queria.



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