Hugo já tinha saído quando acordei, foi uma noite adoravelmente vaga, eu tentava me convencer de que realmente estava apaixonada, e que sim.
Era ele.
Era Hugo.
Eu tentava.
Eu sabia que poderia ser feliz com ele e com seu amor, seria feliz fazendo ele feliz, mas a pequena hipótese de um erro, ela mudava tudo, ela destruía tudo, minha alegria e meu amor, então decidi abandonar essa hipótese.
A nossa flor.
Ela podia acabar com toda a minha insegurança, eu precisava dela, a procurei em minha janela, e lá estava, murcha e escurecida como que por uma maldição, nenhum traço de sua beleza restava.
Ela me trouxe a certeza do erro.
Do fim.
Observei pela janela, um jovem rapaz que dormia no jardim vizinho, tão triste era seu semblante, seu jardim também estava triste, murcho e escurecido. Lembrei do quanto gostava daquele jardim e voltei meus olhos para o rapaz.
Ele também parecia consciente de que as mais belas flores traziam apenas ilusão e dor.
F
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