Pvd Yakemi
Já faz uma semana e meia que estou internada. Não esta sendo tão ruim, todos os dias meus pais e meus amigos vem me visitar e ficam horas comigo. A única pessoa que não vem é o Mark.
Enfim, recebi a noticia de que hoje por volta das 15h eu vou receber alta, isso é daqui 15 minutos. Finalmente vou poder voltar para casa. E voltar a minha vida normal. Sei que vai ser difícil, até porque depois de tudo que aconteceu eu estou com medo de ficar sozinha e medo de lugares muito fechados.
– Srta Yakemi. – O enfermeiro fala ao entrar no quarto. – Está se sentindo bem? – Ele pergunta se aproximando.
– Estou me sentindo muito bem. – Falo sorridente. – Mas só com um pouco de medo.
– Te entendo. – Ele fala verificando minha pressão. – Deixe-me ver se já cicatrizou o seu último ferimento no rosto. – O enfermeiro fala e começa retirar o curativo da minha bochecha. – Está terminando de cicatrizar, mas é muito provável que fique uma cicatriz. – Diz ele colocando outro curativo. – Vou passar um gel que vai impedir de ficar qualquer marquinha da cicatriz.
– Okay. – Falo e alguém bate na porta. – Entre. – Assim que eu falo isso vejo a porta se abrir e Mark entra.
– Oi Kemi, como você tá? – Mark pergunta se aproximando.
– Eu tô muito bem. – Falo sorrindo. – Daqui alguns minutos eu vou sair daqui. – Falo empolgada e Mark sorrir.
– Pronto. – O enfermeiro fala assim que termina de tirar a agulha da minha veia e desligar os equipamentos. – Suas roupas e acessórios estão dentro daquela gaveta.
– Certo. – Falo e me levanto, logo vejo o enfermeiro saindo do quarto. – Vou ir me trocar. - Falo pegando minhas roupas.
– Okay. – Mark fala ao se sentar na poltrona e começar mexer no celular.
Entro no banheiro que tem no quarto e me troco, escovo os dentes e faço minhas necessidades.
Depois saio do banheiro coloco a roupa que estava em cima da cama.
– Vamos? – Pergunto e Mark me olha.
– Sim. – Ele se levanta e fomos até a recepção, onde Mark assina um papel. Saímos do hospital e fomos na cafeteria que tem na frente dele. – O que você quer?
– Hmm..... Um macchiato.
– Mais alguma coisa? – Ele pergunta e eu nego. – Okay. – Ele fala e vai até o atendente. – Dois macchiatos.
– Dois macchiatos chefe. – O atendente fala e eu e Mark fomos para uma mesa.
– Kemi. – Mark me chama e eu o olho. – Os desgraçados que te machucaram estão na cadeia em isolamento e sendo vigiados 24h por dia. Estamos esperando você para confirmar todas as acusações.
– Okay. – Falo e olho para a janela e começo ver a movimentação.
– Olha isso. – Mark fala e me mostra uma foto minha dormindo no hospital.
– Você tirou uma foto minha dormindo? – Pergunto surpresa e Mark assente. – Achei que você não tinha ido me visitar.
– Mas eu fui. – Ele fala e me mostra outra foto, nela eu estava babando um pouco. – Você tava babando. – Disse ainda rindo.
– I-isso não é baba. – Falo brava. – Isso é.... É suor!
– Ahan sei. – Diz Mark e o garçom vem com os macchiatos.
– Aqui. – O garçom fala e nos entrega os macchiatos.
– Voltando ao assunto principal. – Falo e dou um gole no macchiato. – Encontraram meu DNA na sala subterrânea que eu fiquei antes de ir para aquele lugar que você e o Jin-Young me encontraram? – Pergunto e Mark me olha surpreso.
– Sala subterrânea? – Ele pergunta e eu assenti. – O Jackson falou que não tinha nada naquela casa de fazenda.
– Estranho. – Falo e novamente dou um gole no macchiato. – Antes de eu ir para aquele lugar que você e o Jin-Young me encontraram, eu fiquei numa sala toda fechada, sem janela, úmida, extremamente gelada e com apenas uma lâmpada pendurada pela fiação. – Falo calma e Mark presta bastante atenção. – E a única saída e entrada para aquela sala era uma porta de ferro bem grande.
– Vou pedir pro Jackson voltar naquela casa com uma equipe. – Mark fala ao terminar de beber o macchiato. – Você se lembra de mais alguma coisa?
‐ Sim. – Falo e bebo mais um pouco do meu macchiato. – Assim que sai da sala passei por um corredor e dois lances de escada. – Termino de beber meu macchiato e Mark se levanta deixando o dinheiro em cima da mesa, em seguida também me levanto.
– Você consegue voltar para a casa e refazer os seus passos? – Mark pergunta enquanto estamos saímos da cafeteria.
– Consigo.
– Certo. – Mark destrava seu carro que está estacionado no estacionamento da cafeteria. – Vamos pra sua casa e amanhã vamos junto com uma equipe para a casa na fazenda.
– Okay. – Entramos no carro e Mark da partida.
Já estávamos a um bom tempo dentro do carro e nada de chegarmos na minha casa.
– Mark.
– Fale. – Mark fala ainda prestando atenção na rua.
– Até onde eu me lembro minha casa fica pro outro lado. – Falo e Mark solta um pequeno riso.
– Seus pais te falaram sobre terem vendido a casa, não falaram? – Assenti. – Então, eles não conseguiram comprar a casa de volta, então arrumei um lugar pra vocês ficarem.
– Onde? – Pergunto e Mark acena para alguém ao diminuir a velocidade.
– Vocês vão morar no mesmo condomínio que eu. – Ele fala sorridente ao passar pelo porteiro. – A segurança do condomínio foi reforçada depois que você desapareceu, já que os pais que moram aqui ficaram com medo da mesma coisa acontecer com seus filhos.
– Entendo. – Falo e Mark estaciona o carro. Em seguida ele sai do carro e eu faço o mesmo.
– Seja bem-vinda ao condomínio, Yakemi. – Mark fala sorridente e trava o carro. – Vem, vamos entrar. – Ele fala ao segurar minha mão e começar a andar.
– Eu vou morar no mesmo prédio que você? – Pergunto e Mark assente.
– Você vai morar do meu lado. – Ele fala e passamos pela recepção, logo Mark aperta o botão para chamar o elevador. – Sabe, seus pais queriam morar em outra cidade.
– Sério? – Pergunto surpresa, para mim eles iam comprar outra casa aqui.
– Sim. – O elevador abre as portas e entramos. – Mas eu consegui convercer eles de continuarem aqui. O nosso andar é o 15. – Mark fala e aperta o botão com o número 15.
– Certo. – Falo e as portas se fecham.
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