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História A Força De Uma Flor - Capítulo VII


Escrita por: hinnalady

Notas do Autor


Primeiramente quero pedir desculpas pela longa demora, além de ter ficado ser internet eu cheguei a pensar em desistir da fic, mas tenho vários capítulos já escritos e eu realmente gosto desta história, não gostaria de deixá-la sem uma conclusão, então estou aqui com um novo capítulo e ainda hoje postarei mais um capítulo.
Espero que gostem!

Capítulo 7 - Capítulo VII


Fanfic / Fanfiction A Força De Uma Flor - Capítulo VII

Deixei a empresa dos Uchiha com um nó na garganta, eu não queria acreditar que meu pai estava preso e que a essas horas minha mãe já deve saber de tudo e com certeza está arrasada, vir aqui foi uma estupidez, mas eu precisava fazer algo e às vezes eu sou levada pelo impulso.

— Sakura eu te procurei por toda a vila, o que aconteceu com a sua perna?

Lee aparece e me olha com preocupação, eu fiquei tão presa na adrenalina de ver meu pai e depois de falar com algum Uchiha que esqueci que no momento em que fui empurrada pelo guarda eu machuquei minha perna.

— Não foi nada Lee, mas o que faz por aqui? A TenTen me disse que você foi para a vila vizinha.

— Não fui, eu fiquei por aqui e quando soube do que aconteceu eu vim atrás de você.

— Meu pai não fez isso que estão falando.

Não sei se eu segurei as lágrimas durante todo este tempo, mas no momento em que vi o Lee eu desabei, chorei todo o choro que guardei dentro de mim, Lee me abraçou e caminhamos juntos pela vila, quando cheguei na rua em que fica minha casa, observei que algumas pessoas nos olhavam e cochichavam, eu estava tão exausta de tudo que abaixei a cabeça e não falei nada, logo na entrada de casa vejo TenTen.

— Sakura sua mãe está preocupada com você.

— Como ela está?

— Está abalada, porém firme e a Ino está lá dentro com ela.

— A Ino foi corajosa de vir aqui, agora somos a família de um assassino.

— Sakura não fala assim.

— Você não ouviu as pessoas cochichando nas ruas? Lee é isso que sou agora para eles, a filha de um assassino.

Entro em casa e vejo minha mãe sentada no sofá, Ino está lhe entregando uma xícara com chá, quando mamãe me vê ela não fala nada, apenas levanta do sofá e me abraça.

— Seja forte minha menina… seja forte!

— Como? Não dá para ser forte, não dá!

— O que aconteceu com a sua perna? Quem fez isso com você ?

— Ninguém me machucou, eu caí.

— Vai tomar um banho, coma alguma coisa e depois eu vou olhar esse machucado, precisamos ser fortes e ficarmos juntas, seu pai precisa que permanecemos unidas e firmes por ele.

                             ***

Já é noite e apesar da minha insistência para que Ino vá para a casa dela, a mesma disse que prefere ficar comigo, Lee e TenTen estão na sala com a minha mãe e eu ainda estou tentando não surtar com tudo isso.

— Ino, melhor você ir para a sua casa.

— Não insiste Saky, eu já falei que vou ficar com você.

— Seu pai não vai gostar.

— Ele vai entender, além disso como eu iria ficar tranquila sabendo que você está tão triste.

Começo a chorar e Ino senta ao meu lado na cama e me abraça, eu não queria chorar de novo, mas não consegui segurar as lágrimas.

— Eu fui até o Forte Hashirama.

— O que? Você é louca? — Ino me encara — todos falam que lá é um lugar horrível, como você conseguiu entrar?

— Um homem, não lembro o nome dele, acho que ele ficou com pena de mim e por isso me deixou entrar para ver meu pai.

— Ai Sakura você é louca, foi lá que se machucou não é?

— Foi, mas isso não é tudo, tem mais.

— Mais? Deixa eu me preparar psicologicamente, porque eu tenho até medo do que você andou fazendo por aí.

— Eu fui falar com o Sasuke Uchiha

— Quê??????

Ino mais gritou do que falou, ela foi até a porta e a fechou para ninguém ouvir nossa conversa, sentou novamente ao meu lado, segurou minhas mãos, respirou fundo e finalmente falou.

— Você é doida? Com certeza é doida e mais doida do que eu.

— O que você queria que eu fizesse?

— Sakura Haruno pelo amor de Deus, você foi até a empresa dos Uchiha, sendo que o seu pai foi acusado de matar um deles, você perdeu a noção do perigo?!

— Eu sei que eu errei, mas é o meu pai que está naquele lugar sozinho e no frio, eu não pensei em nada eu só fui até lá.

— O que o Sasuke falou? 

— Que não podia fazer nada…

— Ah Saky! Eu queria tanto te ajudar.

Ela olha para o moletom que está na minha cadeira e vai até ele.

— Eu conheço este moletom, ele é do Naruto.

— Não… ele é meu

— Não, ele é do Naruto, ele sempre o usa para andar pela vila, Sakura Haruno explica isso.

— Outra hora Ino, agora não!

Ino percebeu que naquele momento eu precisava de silêncio, eu passei o dia todo pensando no meu pai, ontem tudo foi tão lindo com o Naruto e agora estou neste pesadelo, não tenho ânimo e nem disposição para falar o que aconteceu ontem a noite para a Ino, ela me entendeu e apenas sentou ao meu lado e me abraçou.

                              ***

A noite foi longa e eu não consegui dormir, eu só pensava no meu pai e em como ele deve está naquele lugar, a manhã passou rápido, mamãe ficou o dia arrumando algumas coisas para ficar livre durante a tarde, ela foi falar com um advogado para conseguir uma autorização para ver meu pai, eu quis ir junto, mas ela não deixou, Lee a acompanhou e eu sou muito grata por ele está nos ajudando.

Ino voltou para a casa dela, mas prometeu voltar a noite e TenTen que sempre implicou comigo está sendo uma grande amiga ajudando minha mãe e nos dando apoio no momento em que muitos estão virando as costas, eu não consegui comer direito, então resolvi fazer um chá de camomila, meus pensamentos foram até meu pai e até o Naruto, queria ele aqui comigo, mas sei que ele está longe.

Ouço a porta bater e vou até ela, abro e levo um susto ao ver quem é.

— Sasuke? Senhor Uchiha?

— Posso entrar Sakura?

—  Não sei!

— Não sabe?

— O que você está fazendo aqui…desculpa, o que o SENHOR está fazendo aqui? — falo olhando diretamente em seus olhos que me encaram, às vezes parece que os olhos negros dele conseguem enxergar minha alma.

— Preciso falar com você sobre seu pai, talvez eu  possa ajudá-lo.

Ouvir que um Uchiha pode ajudar meu pai a sair de todo aquele inferno, não me fez pensar nem um segundo, deixei que Sasuke entrasse na minha casa e fechei a porta.

— O senhor pode sentar se quiser… Quer um chá ou água… suco talvez?

— Não quero nada, obrigado! - ele fala friamente, enquanto se senta no sofá.

— Como pode ajudar meu pai?

— Sakura, seu pai será condenado em quinze dias e tenho certeza que você sabe qual será a pena.

— Eu sei, é uma pena injusta, a minha mãe já foi falar com um advogado.

— Nenhum advogado vai aceitar este caso.

— Então como o senhor pode ajudá-lo?

— Seu pai é um plebeu, mas se ele fosse parente de um nobre ou alguém que se tornou um nobre antes da pena ser oficializada pelo juíz ele seria exilado e não morto.

— Mas meu pai não é culpado para ser exilado, ainda seria uma grande injustiça.

— E você tem como provar isso?

— Não, eu não tenho como provar a inocência dele e ele não tem parente nobre, somos um clã pequeno e de plebeus.

— Se você casar com um nobre o seu pai será salvo, porque sendo assim você seria uma nobre por casamento.

— Casar?

Levanto do sofá assustada, como assim casar? Eu nunca pensei em me casar com um nobre, na verdade isso nem estava nos meus planos.

— Sakura eu não sei se você sabe, mas meus pais querem me ver casado e escolheram a Hinata Hyūga, eu não quero me casar com ela, os Hyūga há muito tempo querem ter mais controle em Konohagakure, meus pais não conseguem ver que este casamento não beneficiará os Uchiha. — ele fala levantando do sofá sem nenhuma expressão no rosto.

— Espera… espera… eu acho que não estou entendendo.

— Você parece ser muito sagaz, com certeza já entendeu, Sakura Haruno você aceita se casar comigo?

— Ca.. casar? Com você?

Ouço um barulho na porta, vejo minha mãe e Lee entrar, quando eles olham o Sasuke, minha mãe leva um susto e Lee fica irritado.

— O que você faz aqui?

— Vejo que seus amigos não tem respeito.

— Vai embora, ninguém aqui gosta de Uchiha.

— Lee! Tente se acalmar! — minha mãe fala ficando na frente dele.

— O senhor Uchiha já está de saída — falo sem dar explicação — não é mesmo senhor Uchiha? 

— Aguardo sua resposta e não demore.

É tudo que Sasuke falar antes de sair e Lee bater a porta com força, mamãe o repreende e eu apenas me sento no sofá, eu ainda não acredito no que acabei de ouvir, foi tudo tão rápido, mas o suficiente para causar uma bagunça na minha cabeça.

— Mãe eu vou até a casa da Ino

— Sakura não acho bom que você vá sozinha, além disso explique o que um Uchiha fazia em nossa casa?

— Depois eu explico, agora eu preciso ir.

— OKay, mas o Lee vai lhe acompanhar.

— Não precisa, eu vou ficar bem.

— Sakura espera! SAKURA!!!!

Ignoro o chamado da minha mãe e saio, vou a passos rápidos, Lee consegue me alcançar e segura meu braço me impedindo de continuar.

— Sakura espera!

— Eu quero ir sozinha Lee, entenda por favor.

— E você vai a pé? A casa da Ino é longe.

— Nem pensei nisso…

— Lá vem um táxi.

— Não, eu vou de ônibus… não precisa.

— Você vai de táxi e vai voltar de táxi também, é perigoso você ir de ônibus as pessoas estão falando do seu pai e isso fica perigoso para você.

— Lee, não precisa ter todo este cuidado comigo.

— Relaxa Sakura, eu só quero poder te ajudar.

Entro no táxi e vou pelo caminho pensando em tudo que o Sasuke falou, o táxi me deixa em frente a uma casa grande e toda branca com um lindo jardim na frente, o portão é grande e de ferro, o porteiro me conhece e me deixa entrar, eu sempre gostei da casa da Ino por causa do jardim, sempre cheio de variedades de plantas e flores, quando eu chego até a escada eu vejo o senhor Yamanaka na porta, parece está de saída.

— Bom dia senhor Yamanaka!

— Bom dia Sakura, eu sinto muito pelo que está acontecendo com o seu pai.

— Ele é inocente, o que estão falando sobre ele... É tudo mentira! 

— Sim, saiba que tem nosso apoio, creio que veio ver a Ino, ela está lá no quarto dela, pode entrar e fique a vontade.

— Obrigada!

Eu senti que ele me olhou com pena, pelo menos não me tratou como um lixo de pessoa, aliás é assim que as pessoas tem me tratado quando descobrem de quem sou filha, como se eu fosse uma pessoa com uma doença contagiosa.

Entro na casa que tem um grande salão e duas escadas longas, além de um lustre brilhante e enorme no teto, o chão é tão branco, quando eu era pequena eu brincava que aqui era um palácio.

— Saky? Amigaaaaa!

Ino corre em minha direção e me abraça, eu a abraço e ela me olha com uma expressão preocupada e curiosa.

— Aconteceu alguma coisa? Você está parecendo aflita, aconteceu alguma coisa ao tio Kizashi naquele lugar?

— Calma Ino, não aconteceu nada, eu preciso da sua ajuda.

— Vem comigo.

Subimos e vamos até o quarto da Ino, que é grande e tem um desenho bem grande na parede de flores, a mãe da Ino amava desenhar e com certeza fez este desenho no quarto da filha.

— Fala Saky.

— O Sasuke Uchiha foi até a minha casa.

— O que? O que ele foi fazer lá?

— Ainda bem que você está sentada, mas primeiro encosta aqui na cabeceira da sua cama para não cair para trás.

— Ai credo Sakura, Fala logo!!!

— Ele foi me pedir em casamento.

Ino não tinha uma expressão facial definida, ela parecia chocada e confusa, ela abriu a boca umas duas vezes e não falou nada e depois olhou para uma parede e levantou da cama, deu uma volta rápida e olhou para mim falando a única coisa que conseguiu pensar em falar

— O quê?

— Isso mesmo o Sasuke Uchiha me pediu em casamento.

— Explica melhor, porque eu estou bem confusa.

— Ele não quer casar com a Hyūga ele disse que eles querem se infiltrar no clã dele e isso não é bom e que esse casamento também ajudaria meu pai a não receber a pena mais pesada.

— Uau!

— Ino para de ficar olhando para mim com essa cara de abobada.

— Saky eu estou chocada, amiga você vai ser uma nobre.

— Dane-se ser uma nobre, eu quero salvar o meu pai e tem que haver outra maneira de fazer isso sem eu precisar me casar e além disso essa história de clãs do Sasuke está muito mal contada.

— Sakura o que o advogado falou para sua mãe?

— Não sei, eu saí de casa como uma louca, eu precisava desabafar sobre tudo isso, o Sasuke me falou que nenhum advogado aceitaria o caso.

— Eu concordo com ele, quem vai querer enfrentar um clã tão poderoso como os Uchiha?

— Eu vou para casa, eu preciso pensar e falar com a minha mãe, eu só queria te falar isso e sair um pouco da presença do Lee e mamãe que ficaram muito curiosos ao ver o Sasuke lá em casa.

— Você vai falar para eles sobre a proposta do Sasuke?

— Ainda não!

— Amiga não esquece que eu estou aqui e sempre que precisar eu vou te ajudar.

— Eu sei, mas agora tenho que ir.

Saí da casa da Ino e caminhei um pouco antes de pegar um táxi, casar com o Sasuke é algo tão insano para mim, eu nunca tive o casamento como um objetivo na minha vida e ainda mais com um nobre e um nobre do clã Uchiha, cujo sempre odiei por eles maltratarem os plebeus, e no meio disso tudo tem o Naruto, como eu queria vê-lo, mas no momento ele está tão longe e a cada dia que passa aquela noite fica mais distante e parece apenas uma ilusão que meu cérebro criou, casar com o Uchiha significa esquecer o que em algum momento eu cheguei a sonhar ter com o Naruto e isso machuca meu coração.

Chego em casa e não vejo nem minha mãe e nem o Lee, olho em cima da mesa e vejo um bilhete dela falando sobre ter conseguido o direito de visitar meu pai, eu fico feliz por ela e por ele, mas muito triste por não ter ido junto.

Vou para o meu quarto e pego o moletom do Naruto e o abraço, sinto uma lágrima cair dos meus olhos, ouço batidas na porta que me tiram de minhas lembranças.

Vou até a sala e abro a porta, vejo a TenTen que entra sem nem pedir licença.

— Ei, você não tem educação?

— Olha Sakura eu ouvi tudo!

— Ouviu? Ouviu o que?

— O que o Uchiha falou.

— Oi? Você além de abusada é enxerida? Você ficou ouvindo minha conversa, olha aqui você não falou para…

— Sakura me ouve, eu não falei para ninguém, e acho que é melhor você aceitar a proposta dele, você vai salvar seu pai e no meio disso tudo vai ter uma boa vida.

— Não é tão simples, eu vou ficar longe deles e ainda tem outras coisas.

— Seu pai e sua mãe vão ter que sair daqui, mas estarão juntos e no futuro se você conseguir provar a inocência do seu pai eles vão poder voltar.

— Minha cabeça está confusa demais.

— Sakura, eu sei que você não gosta muito de mim e nem eu de você, mas ouvi o que eu te falo, essa é a hora de pensar com a cabeça e não com o coração. — TenTen me encara com firmeza — é a vida do seu pai que está em jogo. 

Quando a TenTen vai embora, meu cérebro entra em ebulição, como tudo ficou assim? Minha vida era simples, mas era muito boa e agora tudo virou de cabeça para baixo e eu não consigo fazer tudo voltar a ser como era.

                              ***

Logo depois que a TenTen saiu minha mãe chegou acompanhada do Lee, ela me explicou que conseguiu ver meu pai, porque um advogado teve pena e a acompanhou até o Forte Hashirama, mas ele não aceitou defender meu pai assim como vários outros com quem ela falou.

Passei a noite acordada e quando amanheceu eu ainda estava pensativa, porém determinada.

— Bom dia minha filha.

— Bom dia mãe a senhora vai precisar de mim? Eu vou ter que sair.

— Sair? Para onde você vai?

— Vou resolver algumas coisas.

— Sakura, toma seu café da manhã e espera o Lee para ir com você …ai ai ai o que você está aprontando?

— Não estou aprontando e eu vou sozinha, não precisa incomodar o Lee.

— Sakura o Lee é um bom rapaz, ele está no ajudando tanto.

— Mãe — pego em suas mãos e olho em seus olhos — eu não vou voltar para o Lee, ele é só um amigo e nada mais, agora eu tenho que ir.

— Sakura espera…

Quando abro a porta eu vejo a TenTen.

— TenTen por favor faz companhia para minha mãe?

— Claro Sakura pode ir tranquila — antes que eu saia, ela segura minha mão — espero que tenha tomado a melhor decisão.

— Eu tomei...

Saio de casa decidida e triste, por saber que minha decisão significa deixar muita coisa para trás.

Quando cheguei até a empresa dos Uchiha, eu entrei e claro que fui hostilizada pelos seguranças, dessa vez a segurança estava muito mais reforçada e não passei despercebida como da última vez.

— Você não pode entrar aqui.

— Eu vim falar com o Sasuke Uchiha.

— Que falta de respeito! Para você é Senhor Sasuke Uchiha!

— Senhorita Sakura Haruno?

Um homem alto de cabelos brancos que vi outro dia na sala do Sasuke fala meu nome e todos o olham com respeito, ele se aproxima de mim e me cumprimenta.

— O Sasuke quer muito falar com você, ele vai ficar feliz em vê-la só não fala para ele que eu disse isso para você.

— Senhor Hatake essa garota é a filha daquele assassino.

— Limpa a sua boca antes de falar do meu pai, ele não é assassino. — falo apontando o dedo para cara do segurança.

— Fiquem calmos! Vocês podem voltar ao trabalho e você senhorita venha comigo.

Caminhamos até o elevador, entramos e ficamos em silêncio, quando saímos ele me olhou e deu um sorriso no momento em que paramos em frente a sala do Uchiha.

— Sasuke está muito ansioso e hoje está insuportável por causa disso.

— Você é secretário dele ou algo do tipo?

— Não, eu sou quase um tio dele e também advogado do clã.

— Entendo!

— Pode entrar senhorita Sakura Haruno.

Ele me fala apontando para a porta, eu dou uma batida, entro na sala e vejo o Uchiha com os cabelos bagunçados olhando vários papéis, quando meu vê ele arruma os cabelos e se levanta e me aponta a cadeira.

— Eu não quero sentar o que eu vou falar será rápido.

— Então fale.

— Eu aceito me casar com você, mas eu quero garantias de que minha família ficará bem.

— Garantias? — ele dá um leve sorriso — E se eu não der essas garantias?

— Eu não caso, você terá que arrumar outra pessoa para se livrar da Hyūga.

Ele sorri e caminha até mim isso faz com que eu dê um passo para trás.

— Seu pai morrerá se não aceitar o casamento, pensas que está em condição de negociar? Não há muitos nobres querendo casar com uma plebéia.

— Eu não vou me casar sabendo que meus pais irão sofrer por aí, eu repito se não aceitar minha condição eu não me caso.

Não vejo raiva nos rosto do Sasuke, na verdade ele parece surpreso e até feliz, seu sorriso continua em seu rosto.

— Você não precisava impor esta condição Sakura Haruno, eu não deixaria que seus pais passassem fome e frio por aí.

— Que bom!

— Já que aceitou o casamento amanhã Kakashi e a minha cunhada irão até a sua casa.

— A minha casa? Para quê?

—  Amanhã saberá!

Ele vira de costas e caminha até a sua mesa se senta na cadeira e volta a mexer nos papéis.

— Pode ir Sakura! — fala sem nem me olhar.

— Okay!

Quando saio da sala eu vejo o senhor Hatake em frente a porta esperando.

— E aí qual foi a sua resposta?

— Pensei que havia ouvido atrás da porta.

— Eu tentei, mas as portas são grossas e as paredes também.

Sorrio e ele sorri de volta.

— Um sorriso da senhorita Haruno, você deve sempre sorrir sabia? Fica muito bonita assim. 

— Não tenho motivos no momento, mas respondendo a sua pergunta eu disse sim.

— Hum...Então venha comigo eu vou levá-la até seu pai.

— Meu pai?!

— Sim, eu sou advogado e por ordens do Sasuke de hoje até o dia do casamento você poderá vê-lo sempre que quiser.

Sorrio novamente e uma lágrima de emoção cai dos meus olhos.

— Outro sorriso!

— Sim! Vamos senhor Hatake?!

— Pode me chamar de Kakashi.

Caminhamos até o elevador, ficamos mais uma vez em silêncio, desta vez apensar do nervosismo eu estava levemente feliz, eu agora posso ver meu pai.

Quando chegamos até a porta da saída, o Kakashi parou na frente do segurança que antes não havia deixado eu entrar na empresa.

— Para o seu próprio bem a partir de hoje trate muito bem esta moça.

— Mas senhor ela é filha daquele homem...

— Faça o que estou lhe falando, pois será melhor para você.

— Sim senhor Hatake!

— Vamos senhorita Haruno?!

— Vamos.

Saímos e na frente da empresa já havia um carro cor de vinho muito bonito nos esperando.

— Quando chegarmos lá deixa que eu falo okay?

— Tudo bem senhor Kakashi.

— Ah Sakura! Lembra do que eu falei? Pode me chamar de Kakashi, senhor é tão formal eu nunca gostei disso.

— Está bem, Kakashi! 

Quando chegamos ao Forte Hashirama o Kakashi falou algo nos ouvidos do guarda que nos deixou entrar imediatamente, caminhei pelos corredores sujos e frios muito nervosa até que vi meu pai em uma das celas.

— Pai…

— Sakura minha filha eu falei para você não vir até aqui.

— Guarda tire este homem desta cela.

Olho e vejo o homem que me ajudou a ver meu pai no dia em que ele foi preso.

— Para onde vão levar meu pai?

— Não se preocupe senhorita o seu pai irá para um lugar mais confortável.

O homem de preto fala todo formal e com um olhar gentil, meu pai não entendeu nada, mas eu sabia o porquê disso tudo, Kakashi nos acompanhou assim como o tal homem, já havia um quarto limpo e com uma cama de solteiro confortável, o lugar era pequeno, mas visivelmente melhor para se ficar e por um momento o papai poderia até pensar que não estava no Forte Hashirama.

— Aqui era uma sala que estava vazia, foi limpa e preparada ontem, espero que esteja do seu agrado. — o homem fala.

— Eu não estou entendendo nada — meu pai fala confuso. 

— Sai eu acho melhor deixar que pai e filha fiquem a sós, afinal eles precisam conversar.

— Sim… fiquem a vontade!

Quando os dois saíram, meu pai me olhou confuso, eu respirei fundo e engoli em seco.

— Não há outra forma de falar, então vou ser direta — respirei fundo e falei — Pai eu vou me casar.

— Casar? Com o Lee? Eu pensei que vocês haviam terminado.

— Não é com Lee

— Não estou entendo mais nada, eles me tiraram daquele lugar horroroso e me colocaram aqui e você me diz que vai casar e não é com o Lee.

— Eles estão te tratando bem, porque sou a noiva do Sasuke Uchiha.

— O que?

— Se eu casar com ele passarei a ser nobre, desta forma o senhor não receberá a pena de…

— Não!!!! — meu pai grita e dou um pulo de susto — Minha filha não será vendida assim.

— Pai eu não estou me vendendo.

— Não Sakura, você não vai casar com este homem.

— Mas pai eu…

— Não! Eu não aceito isso!

Continua…


Notas Finais


Mais uma vez desculpa pela demora...


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