O impacto foi forte e com o tiro, Cascuda foi lançada para a janela, quebrando a vidraça e caindo num canteiro de flores que havia atrás da casa.
Quando os Androids viraram para o lado de fora, a turma já não estava mais lá.
Cascão, Cebola e Magali se escondiam no meio das flores que haviam no jardim de Cascuda e procuravam por ela depois de a verem ser lançada pela janela.
Cascão - Ela ta ali!!
Cascuda - AAAAAIIII, eu.. eu não consigo me mexer! AHHHH - A loira gritava de dor, estava cheia de arranhões causadas pelos vidros, haviam cacos grossos rasgando todo seu corpo, mas o mais impressionante foi seu ombro em carne viva causada pelo tiro que apesar de ter sido de raspão, não deixou de fazer aquele estrago. Imagine se fosse certeiro. Era uma arma altamente poderosa.
Magali - Ela precisa ir ao hospital. Urgente!!
- Filha!! Meu amor!!! - Mãe de Cascuda aparece correndo, não parava de chorar junto de seu esposo, desde que acordaram com a explosão estavam desesperados pela filha.
Cebola - O hospital agora não é um lugar muito seguro! Vamos para o esconderijo do Franja! Talvez ele possa ajudar nos ferimentos dela! E... - Antes que ele terminasse de falar...
Os Androids finalmente os acharam e começaram a atirar...
Todos tentam se proteger em meio ao jardim.
Cebola - Vão indo vocês!!! - Ele grita aos pais de Cascuda - A Cascuda precisa de mais ajuda!! Os robôs querem a gente! Se ficarmos juntos vamos acabar colocando vocês em perigo! Vão indo na frente!
Pai de Cascuda - Mas não sabemos onde fica esse tal Franja...
Cascuda - Eu sei papai, vou ditando a vocês... - Esclareceu, Tentando suportar as dores.
Cascão - Vão!! Rápido!!
O pai de Cascuda a pega no colo e vão em direção ao laboratório de Franja.
Os Androids continuavam com os tiros e procuravam pela turma pelo grande jardim onde tinham vários canteiros e arbustos.
Magali - E agora?? Como vamos despistar eles!!!
Cascão - Temos que achar um jeito de sair daqui!! - Disse, se abaixando quase sendo atingido
(Ai, já está me dando arrepios esse lugar, coitada dessas pessoas sendo dominadas pela tecnologia e... Espera.. É ela!! Tenho certeza que é ela!! Eu a encontrei!!) - Nikki pensava voando pelo bairro e viu Magali abaixada num arbusto junto com outros dois garotos. (Vixi Santa magia! Ela tá em apuros… E agora??) - A fada via de longe os Androids se aproximando cada vez mais de Magali - (Não estou tão forte aqui, minhas magias vão durar pouco mas tenho que tentar... Primeiro, vamos causar uma pequena falha na tecnologia...)
Fuuuu- Com apenas um sopro de fada as armas começaram a falhar.
Android - Hum?? - Os Androids imediatamente estranharam. - Defeito detectado! Defeito detectado!
Cebola - É nossa chance galera!!
A turma sai em disparada sendo seguidos pelos 3 Androids, que não ficaram nada satisfeitos com isso... Embora fossem máquinas, corriam perfeitamente bem, feito um atleta, e pareciam ainda mais furiosos com os olhos intensamente vermelhos.
Com uma das armas em defeito, ainda podiam usar uma de suas outras funções: Como a arma laser, que não era tão poderosa mas machucava, e poderia muito bem pará-los.
Cascão - Ah, fala sério! Estão dando tiros de laser agora? Será que esses caras nunca cansam? - Reclamava enquanto corria.
Cebola - Eles são robôs, ô tapado! Óbvio que não sentem cansaço e eitaa...- Cebola chamava a atenção do amigo desviando de um laser que passou rente a sua cabeça.
Magali - Gente se concentra, precisamos chegar logo no laboratório!!
Cascão - Mas chegando lá eles ainda vão estar seguindo a gente e....
Um tiro de laser pega a panturrilha de Cascão em cheio o fazendo cair pra frente.
Magali - CASCÃO! - Gritou, tentando levantá-lo.
Cascão - AAARGG.. Cara, como isso dói - O sujinho, ainda no chão gemia de dor.
Cebola - Vambora cara, você consegue! Levanta!
(Magali chegou a sua hora de mostrar um pouquinho do seu poder, você tem que começar a se acostumar, fofa...) - A fadinha repousava numa flor vendo tudo acontecer e com apenas um movimento das mãos destravou parte dos poderes de Magali.
Magali - Levanta meu amor! A gente precisa correr e...
Os Androids já estavam bem perto apontando para os 3, quando num ato de desespero, tentando proteger Cascão, Magali tenta pará-los com as mãos.
Magali - FICA LONGE DELE!!!!!
Algo surpreendente acontece... Uma grande carga de energia, de coloração amarela, sai das mãos de Magali
Os Robôs são lançados alguns metros longe, até caírem em cima de um carro.
(Yes!!!) - A fadinha vibrava e pulava de felicidade. - (Os poderes estão sendo destravados aos poucos e com sucesso)
Magali - O que... Meu Deus.. Vocês viram isso? O que eu fiz? O que aconteceu? - Assustada, ela olhava para suas próprias mãos, enquanto Cascão e Cebola se olhavam confusos. Ninguém ali havia dito a frase chave.
Os robôs ainda funcionavam e estavam se recompondo para voltarem a persegui-los, mas essa queda deu tempo suficiente para que pudessem correr.
Cebola - Não importa, com isso ganhamos tempo! Temos que correr! - Cebola ajuda Cascão a se levantar. Devido ao ferimento, ele não conseguia andar tão bem. Enquanto Cebola o ajudava, Magali ainda estava paralisada olhando pra si mesma.
Cebola - Vem, Magali!! - O rapaz a puxa pela mão e correm o mais rápido em direção ao laboratório que já estava próximo.
Chegando la, Cebola toca o interfone.
Franja - Quem é?
Cebola - Sou eu!! O Cebola!!
Franja - Qual a palavra chave?
Cebola - VA SE CATAR, FRANJA! CASCÃO TÁ MACHUCADO AQUI E ESTÃO ATRÁS DE NÓS!!
Franja abre imediatamente e os 3 entram correndo. Felizmente os Robôs chegaram até a porta de Franja mas não detectaram nenhum alvo. Decidiram descer a rua novamente para continuar procurando.
Por enquanto, estavam salvos... E finalmente respiraram aliviados.
Franja - Venham... Por aqui! - Franja os chama para que o sigam até seu laboratório de casa.
Cascão - Ué, cadê o povo? - Perguntou, se apoiando no amigo. Devido ao corte na panturrilha estava difícil andar.
Franja - Eu não disse que ficaríamos exatamente no meu laboratório, eu disse que o esconderijo fica por aqui… No laboratório em si, ainda estamos vulneráveis se caso entrarem em minha casa ou destruí-la. - Franja digita um código na parede e o chão se abre - Vamos ficar abaixo de meu laboratório e da minha casa.
O esconderijo era bem grande, como se fosse uma casa subterrânea, e as paredes eram bem fortes a prova de som. Havia uma pequena cozinha, e claro, um laboratório para Franja fazer suas pesquisas e experiências. E um mini quarto de hospital com kits de primeiros socorros caso alguém passasse mal ou se cortasse.
Todos já instalados no lugar, estavam mais calmos.
Tinha um corredor com 3 quartos para que as famílias pudessem ficar.
Tudo bem feito para a sobrevivência de qualquer catástrofe.
A turma preferiu ficar reunida no laboratório subterrâneo de Franja e estavam conversando juntos.
Denise - Caramba, achei que tinham batido as botas! - Disse, vendo Cascão, Cebola e Magali chegarem.
Marina - Que bom que estão bem! - Feliz, ela abraça Magali.
Cascão - Nossa Franja, aqui até que é grande por ser algo subterrâneo.
Franja - É praticamente do tamanho da minha casa, não foi difícil construir isso tudo... E pensei em construir justamente como fuga de catástrofes naturais caso algo acontecesse com minha casa.
Denise - Então Além de ter o seu laboratório oficial, tem um laboratório em casa e o laboratório subterrâneo? Tá cheio da grana, hein amigo.
Franja - Apenas investi nas minhas criações desde novo, nada demais.
Cebola - E caiu como uma luva numa hora dessas. Salvou a gente.
Cascão - Aiii - Cascão se sentou numa das cadeiras para descansar sua perna que ardia devido o corte feito pelo laser. - Esse corte ta doendo pra caramba
Magali - Franja, não tem algo aí pra ajudar ele? Perguntou, sentada ao lado de seu amado.
Franja - Não se preocupe, tenho um robô que pode cuidar disso... - Franja faz um sinal e rapidamente um robô vestindo um jaleco, aparece com um kit de primeiros socorros. - Esse é o RD3.000 é como um robô enfermeiro.
RD3.000 - Bom dia senhor! Aqui estou pronto para o atendimento! Identifiquei que foi um corte seguido de uma leve queimadura - O robô escaneia a panturrilha de Cascão - Mas não há problema, com um curativo e o medicamento correto, podemos resolver! - O curativo é feito rapidamente - Não seja irresponsável! Não se machuque novamente! Obrigado.
Cascão - Irresponsável é a vó!!... Experimenta correr de robôs enquanto seu mundo ta acabando, ô robozinho... Seus parente tão tudo destruindo aí fora, viu!!
Magali - Gente e a Cascuda? Ela chegou? Ela ta bem?
Franja - Sim, ela e os pais chegaram e estão bem. Ela se cortou feio, teve que ser toda enfaixada devido tantos cortes, e seu ombro estava em carne viva mas minha robô especialista em curativos deu um jeito, fora as dores e a dificuldade de locomoção, ela está bem.
Magali - Ufa... Que bom.. - Suspirou aliviada.
Cebola - Franja, como que os robôs não destruíram o portão da sua casa pra entrarem atrás bda gente?
Franja - Provavelmente alguma onda emitida pelo Interfone deve ter confundido as programações deles na hora. - Respondeu, observando seus monitores do laboratório - Gente, a Ramona chegou! - Disse, vendo ela e seu pai na tela de seu computador, ele sabia tudo que ocorria em sua casa até do lado de fora com as câmeras de segurança.
Cebola - Se consegue ver por aí quem vem, não precisa de senha não é, gênio?
Franja - Desculpa é que eu estava ligando e iniciando a aparelhagem de segurança quando você chegou. Nunca havia usado nada daqui de baixo já que nunca precisei. Então eu só precisava confirmar se era você mesmo. - Franja rapidamente sai para o portão de sua casa, para mostrar à Ramona qual era o caminho do laboratório subterrâneo.
Nimbus - Ramona!! Que bom que você está bem! Eu quase morri de preocupação! - Assim que a moça chega acompanhada de Franja, Nimbus corre para abraçá-la forte.
Ramona - É que eu.. Tive uns probleminhas com minha mãe... - Esclareceu, retribuindo o abraço cheio de saudade.
Denise - Ué, achei que você ia pro seu mundo mágico loco lá! - Disse, lixando as unhas
Licurgo - EU NÃO SOU LOUCO - O professor passa pela porta, enquanto comia uma maçã, indo em direção aos quartos.
Ramona - Eu ia pro mundo mágico mas meu pai é humano e ele não ia se encaixar bem lá, ainda mais sem minha mãe, e eu não gosto muito do mundo mágico, prefiro ser mais normal...
Marina - Ué, mas sua mãe não vai pra lá por que?
Ramona - Uma longa história... Enfim... Gente, foi ela mesma que deu aquela poção ao Toni, ela está nisso desde o começo! Eu ouvi tudo!!
Cebola - Tudo? Como assim tudo? Ela disse onde a Mônica está? - Cebola se aproxima de Ramona ansioso pela resposta.
Ramona - Não... Ela sabe, mas ela não quis falar...
Cebola - Aquela bruxa ... filha da..... - O rapaz bufafa de raiva tentando se controlar, passando a mão pelo rosto e pelos cabelos - Me desculpa Ramona, sei que é sua mãe mas...
Ramona - Você não tem que se desculpar de nada, eu mesma estou com raiva dela por tudo isso!
Isa - E ela disse mais alguma coisa?
Ramona - Que ia dominar o mundo mágico junto com um cara lá... - A moça suspira e já não contendo mais as lágrimas, começa a chorar sendo abraçada por Nimbus - Eu...eu não queria que ela fosse assim... Me sinto tão culpada por ter uma mãe dessa... por favor… me perdoem! Eu não queria nada disso.
Cebola - Não esquenta, Ramona. Vamos dar um jeito em tudo isso. Sabemos que você não tem culpa alguma. - O rapaz tentava tranquilizá-la.
Denise - Deixa disso, gata. Aqui estamos seguros e juntos na farofa, isso que importa, não adianta ficar aí desaguando e desidratando. Vem, vou lixar sua unha pra você ficar maaaara pro fim do mundo, vem - Denise a puxa pra sentar ao seu lado e começa a lixar a unha, na intenção de distrai-la.
Magali - Er... Franja, eu posso falar com a Cascuda? - Perguntou, se levantando de uma das cadeiras do laboratório.
Franja - Claro, ela está descansando no quarto de hospital, fica aqui do lado, é a porta da esquerda.
Magali - Obrigada. - A moça sai do local.
Cebola - E aí Franja? Achou alguma informação sobre a Mônica no celular do Toni? - Perguntou num tom preocupado.
Franja - Não muita coisa... Desconfio que esse cara tenha vários celulares, viu... E o pior que se ele estiver com algum nesse momento, nem podemos rastreá-lo, já que não sabemos o número de contato
Cebola - Do jeito que esse babaca é delinquente, não dúvido nada.
Franja - Fiz uma limpa, vi todas as conversas e mensagens, não achei nada demais, além de umas conversas bem sinistras com gang's e até traficantes barra pesada!
Cebola passava a mão pelo rosto não escondendo sua preocupação ao saber daquelas coisas, nunca esteve tão apavorado por saber que Mônica estava nas mão de um cara tão perigoso.
Franja - Mas isso não vem ao caso... Apenas uma conversa me chamou a atenção.
WHATSAPP ON
Toni: Eae onde é esse lugar?
55 XX XXXX-XXXX: Atrás do monte dos desafios.
Toni: Pô mano.. Vou ter que passar por lá?
55 XX XXXX-XXXX: Não idiota, burro! Eu disse atrás do monte dos desafios, não exatamente nele! Não se preocupe estarei lá quando chegar!
Toni: Olha o respeito garota, tá achando que eu sou quem?
55 XX XXXX-XXXX: Ah me poupe chérie, para de draminha, esteja lá pra nossa primeira reunião..
Toni: Blz!
55 XX XXXX-XXXX: E não seja idiota de salvar meu nome no seu celular por favor! Não quero investigações pro meu lado.
Toni: Já disse que não sou idiota!!!
WHATSAPP OFF
Franja - Sei que não tem a Mônica no meio disso, mas já é um começo.. Nesse lugar que estiveram fazendo reunião, pode ter alguma outra pista!
Cebola - E sei muito bem de quem é esse "chérie"... Provavelmente essa conversa, pela data, é lá bem no início, quando ele e Penha estavam planejando tudo. Agora tenho certeza que os dois estão juntos nessa, Mônica ser sequestrada e horas depois Penha vir com tudo isso é impossivel ser coincidência!
Franja - Você acha que a Mônica possa estar nesse lugar onde fizeram as reuniões?
Cebola - Se não estiver lá, vai ser lá que vou encontrar alguma outra pista...
Franja - Vou tentar encontrar mais informações sobre o local. - Imediatamente, ele começa a digitar às pressas em seu computador.
Cebola - Valeu Franja… Só sei que não vou descansar enquanto não encontrar ela, e é melhor que Toni tenha a tratado bem, porque se ela estiver com um arranhão se quer... Eu não vou ter piedade nenhuma dele!!!
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