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História A Força Desse Amor - Desta Vez... Não Vou Conseguir...


Escrita por: MandyYSz

Notas do Autor


Oiii como vão? Eu vou bem!!
Quero agradecer deeeeemaiiiissss DEMAISSS, MUIIITO MESMOOO.. tipo.. DEMAISS!! Aliás nem sei como posso agradecer a altura 😍...

O-B-R-I-G-A-D-A aos que comentaram no capítulo anterior.
Se pudessem ver o gigante sorriso que eu dava ao ler cada comentário... e podem acreditar que respondi cada um com muiiita satisfação e alegria <3... 😍 Se eu pudesse agradeceria cada um com um megaaa abraço!!


MuItO ObRiGaDa!!!! 💙❤💚💗

Espero que gostem do cap...

Capítulo 51 - Desta Vez... Não Vou Conseguir...


Fanfic / Fanfiction A Força Desse Amor - Desta Vez... Não Vou Conseguir...

Penha - MAS VOCÊS SÃO UM BANDO DE IMPRESTÁVEIS!!! Será que eu que tenho que fazer tudo sozinha?? - Os Androids haviam retornado para onde Penha estava para noticiarem que não tinham conseguido pegá-los e que pra completar, tinham detectado defeitos no armamento. - TINHA MESMO QUE SER CRIAÇÃO DO FEIOSO AÍ! Mal começamos e já temos que resolver defeitos!

Poeira Negra - Ou... Pra quê magoar? Fiz o negócio tão bem, com tanto carinho! Foi só uma falha, isso acontece...

Penha - Ah, conserta isso logo e para de falar!! Como que aqueles idiotas escaparam, hein?? Espero que Toni segure aquela nojentinha muito bem!! Temos que encontrar os amiguinhos dela, matá-los e por último acabar com ela!! Tudo nessa ordem pra que ela saiba o quanto é doloroso perder alguém e... - Penha notou que Poeira Negra consertava os Androids num ritmo lento, já que ele estava cansado de ter ficado a madrugada toda de pé. Dominar o mundo realmente o cansava. - PARA DE LERDEZA! CONSERTA ISSO LOGO, INÚTIL!!!!!!

Poeira Negra - Já tô indo!! - O mesmo acelera o ritmo. - Pronto, estressada!

Penha - Voltem a procurar os pestes, vão!! - Ela ordena aos Androids já consertados que rapidamente acataram.


---- No Laboratório -----

Cascuda - Então... O que aconteceu com ela? - Perguntou sobre Mônica.

Cebola - O canalha do Toni... Ele.. - Cebola sempre ficava irado ao ter que falar sobre tal assunto. O fogo do ódio lhe consumia por dentro ao saber que Toni a tirou a força de casa, e mais irado ainda por não ter impedido - Ele a sequestrou, levou ela pra algum lugar que não sabemos onde é. Apenas acreditamos que o provável local fica atrás do Monte dos desafios, mas certeza mesmo... Não temos certeza de nada.

Magali - E o pior que nem sabemos se ela está bem... - Disse com tristeza.

Após um momento de silêncio, Magali sente seu Celular vibrar, o atendendo em seguida. - Alô?

D.Lili - Oi, meu amor! Finalmente você atendeu esse celular, seu pai e eu estamos morrendo de preocupação! Tentamos o telefone de casa e nada! Os pais dos seus amigos tentaram ligar em casa e ninguém atende, ainda bem que Antenor e seu Cebola conseguiram falar com os filhos por mensagem hoje um pouco mais cedo, mas eu e Dona Luísa estamos aqui no desespero!...Magali, tá tudo bem? O que aconteceu?

Magali - Oi mãe, er... To bem... É meio complicado... Os pais do Cascão, Mônica e Cebola estão ai? Vocês estão bem? Não notaram nada de estranho nos noticiários sobre o Brasil?

D. Lili - Não meu amor, quer dizer... Fizemos um pouso de emergência no Texas, disseram que o aeroporto de Nova York, que era nosso destino, foi interditado, por causa de Androids ou máquinas, sei lá, não entendemos direito. O pouso foi um pouco estressante mas todos estão bem, estamos num hotel aqui sem TV nem nada, o local parece até um deserto mas pelo menos tem telefone e um pouco de sinal, por enquanto é onde podemos ficar. Fora isso não percebemos nada estranho... Mas por que a pergunta? Tá tudo bem mesmo? Você parece aflita minha filha.

Magali - Não é nada... Eu tô bem sim... É que estou com saudades de vocês. - Sem querer preocupa-los, ela mente.

D.Lili - Não se preocupe, logo logo vamos voltar. Que bom que está bem. Sei que é cedo pra ligar mas ficamos preocupados por não terem atendido. Bem, Dona Luísa está tentando falar com a Mônica desde mais cedo, está desesperada aqui... - Vendo a ansiedade da amiga, Lili passa o telefone.

D.Luisa - Oi Magali, aqui é a dona Luísa, preciso muito falar com a Mônica mas ela não atende, se for possível pode passar pra ela? Ela está ai com você, não está?

Magali - Oi D.Luisa... A Mo.. Mônica? Er... Ai me desculpe D. Luisa mas aconteceu uma coisa que...

Cebola imediatamente pega o Celular de Magali antes que ela completasse.

Cebola - Oi Dona Luísa, aqui é o Cebola, então.. Er.. A Mônica, ela não pode atender agora, ela está er.. n-no banheiro.

D.Luisa - Mas por que ela não me atendeu antes? Ela perdeu o Celular?

Cebola - Er... Quebrou... Sabe, foi um acidente, mas não se preocupe. Qualquer coisa é só ligar pra gente que a gente te fala.

D.Luisa - Tem certeza? Eu posso esperar ela sair do banheiro. Não tem problema.

Cebola - Não!! Não... Ela vai demorar, está tomando banho e depois vamos todos sair... Prometemos que vamos ligar mais tarde...

D.Luisa - Hum okay, estranho vocês acordarem assim tão cedo, as 8 da manhã para saírem, mas não vou incomodar vocês, depois quero que ela me ligue, okay? Só queria saber se ela estava bem e avisar que tivemos contratempos no vôo mas estamos bem. Sei que ela já é crescidinha mas não descanso enquanto não falo com minha flor, sabe como é coração de mãe, né. Quando estamos longe sempre dá aquele aperto, mas sei que ela tá bem perto de vocês... - Quando Cebola ouviu aquilo, engoliu a seco, não queria mentir, mas era necessário. - Obrigada Cebola, precisamos desligar, mande um beijo pra minha menininha.

Cebola - M-mando sim... Tchau D. Luisa. - Cebola desliga o celular e volta a se sentar, preocupado, levando as mãos a cabeça.

Magali - Cê, por que você não contou a verdade? - Perguntou, pegando o celular de volta.

Cebola - A mãe dela tá lá do outro lado do mundo, Magali. E se ela resolve voltar nesse caos todo? Seria perigoso pra eles, é melhor ficarem seguros onde estão.

Marina - Mas é mãe dela Cebola, ela tem direito de saber! - Opinou.

Cebola - Agora não é o momento, só ia piorar as coisas... Eles estão melhores lá.

Magali - Eu não ficaria tão tranquilo.

Cebola - Como assim?

Magali - Minha mãe disse que não pousaram em Nova York porque o aeroporto de lá tava interditado por causa de... Androids...

Cebola - Ah não... Por isso que D.Luisa havia me dito que tiveram contratempos no vôo, com certeza foi por isso. - Cebola leva as mãos ao rosto. Sabia que Penha era capaz de muita coisa, mas levar esse ataque pra outros países, parecia mesmo uma loucura!

Magali - Segundo ela, eles não entenderam direito o que aconteceu... Mas a gente sabe muito bem o que isso quer dizer. Porém para sorte deles, eles estão num lugar deserto, vamos torcer para que fiquem seguros.

Cebola - Espero que sim... E estou determinado a achar Mônica antes deles voltarem...

Franja - ACHEI!! achei! Cara! Olha só, essa é uma empresa secreta do pai da Penha! - Eufórico, ele atrai a atenção da turma. Observando a tela de seu computador de última geração, chamou por Cebola que se aproximou ansioso.

Cebola - Okay, empresa do pai da Penha, e daí?

Franja - Como e daí? Fica bem atrás do monte dos desafios, só pode ser ali que eles se reúnem! Não foi fácil, mas achei o endereço certinho, parece que nesse local o pai dela desviava dinheiro, era uma empresa ultra moderna! Só que era totalmente ilegal, por isso está tão escondida. Isso saiu em todos os jornais do ano em que ele fez isso, e com o dinheiro ele subornou os jornalistas pedindo que sumissem com a notícia. Aconteceu antes mesmo de nascermos, por isso foi difícil achar informações concretas sobre esse lugar. Com o tempo ele foi renovando a tecnologia e a notícia do crime ficou por baixo do tapete. Ele nunca pagou pelo o que fez. Agora que ele foi pra outro país, a empresa está largada ou então, ao que tudo indica, agora está com a Penha, provavelmente ela está usando o lugar de base para realizar seus planos.
Parece que ela fica abaixo de uma pequena cabana abandonada.

Marina - Nossa, com o pai que essa Penha tem, não me admira ela estar fazendo isso tudo.

Denise - Ih fofa!! você não sabe dos podres babadérrimos que eu sei! A família dela deve dinheiro pra um monte de gente aqui no Brasil, empresas famosíssimas que foram vítimas de falcatrua por conta do pai dela! Por isso os pais dela voltaram para França e deixaram a filha aí com um pouco da grana. Que na verdade são rios e rios de dinheiro pra nós que somos pobres de marré desci!

Carmem - Fale por você né, meu amor! - Respondeu, passando batom e se olhando no seu pequeno espelho de bolso.

Denise - Carmem, ela pode comprar umas 10 mansões que você tem! E ainda sobra dinheiro pra comprar caixas e caixas de KinderOvo.

Carmem - Ah é? Pois eu dúvido!! - Disse ela levantando cheia de pose.

Titi - Mansão essa que nem deve existir mais. Os Androids devem ter destruído tudo já hahaha- Disse, dando risada.

Carmem - Ai meu Deus! Será que destruíram minha mansão com piscina?!! Eu vou lá perguntar! - A moça corre até a porta.

Marina - Carmem, sossega o facho!!! Tá querendo morrer!? - Gritou, a fazendo voltar e sentar, emburrada. - Onde já se viu perguntar alguma coisa pra um robô? Ele vai é te matar, isso sim.

DC - É, fica ai Carmem, - Sorrindo, ele se levanta - ...pode deixar que eu vou lá e pergunto...

Denise - Senta aí garoto! Para de palhaçada! - A ruiva o puxa pela camisa, fazendo-o se sentar.

Carmem - Ai.. Mas porque tinham que dominar o mundo com Androids? Não dava pra ser com gatinhos fofinhos pela rua? Assim eu não teria medo! Eu hein!

Marina - Ai, Carmem... - Levando a mão ao rosto, se indignou com a imaturidade da amiga.

Enquanto a turma conversava, Cebola pega o endereço e os pontos de referência do local.

Cebola - Espero que você esteja certo, Franja.

Franja - É meu palpite, se não for ali, voltamos ao zero.

Magali - Cê, você vai lá agora? A gente vai com você... - Sugeriu, se levantando junto de Cascão.

Cebola - Tem certeza que você quer ir, Magali?

Cascão - É meu amor, pode ser perigoso é melhor você ficar... - Ele a acariciava no rosto, preocupado.

Magali - Não, de jeito nenhum!! Eu tenho que ir, é minha melhor amiga, estamos nessa juntos. Eu quero ajudar!

Cebola - E você, cara? Sua perna ta melhor? Dá pra correr?

Cascão - De boas careca, a dor foi só na hora, agora já estou bem melhor, tamo junto nessa...

Cebola - Então bora. Não quero deixar ela com aquele covarde nem mais um segundo! - (Aguenta mais um pouco meu amor... Eu tô chegando) - Ele pensou pra si mesmo, querendo mais que tudo que Mônica voltasse pra casa.


POV MÔNICA

Aquele lugar parecia um labirinto, cheio de corredores e portas, mas todas fechadas, e eu não queria arriscar abri-las para ver se o Toni ou algum Android horripilante estava lá dentro.

Cada vez que eu virava pra um lado, dava em outro corredor totalmente parecido! Já estava me sentindo perdida, e cansada de ver as mesmas paredes surgindo e nada de ver a saída, mas não podia desistir!! Alguma hora eu ia achar...

Quando fui virar mais um dos corredores vi dois robôs parados em posição de guarda. Imediatamente dei meia volta pra tentar por outro caminho, antes que percebessem minha presença.

Eu finalmente ia virar o próximo corredor que estava vazio, mas sinto alguém me puxar pela cintura para dentro de uma sala.

Toni a pega e a joga no chão de uma sala vazia, sem móveis. Demonstrando claramente toda a sua raiva.

Toni - O que pensa que está fazendo?! Você acha mesmo que pode sair daqui fácil assim, idiota? Por acaso tá tirando a gente?? - Toni se aproximava zangado.

Mônica imediatamente aponta o estilete para o rapaz na intenção de se defender. Ela havia guardado num dos pequenos bolsos da camisola, por precaução.

Mônica - Até que foi bem fácil sair daquela cadeira, sabia?? Vocês deveriam deixar suas gavetas fechadas! - Num ato de coragem, Mônica apontava o estilete, se levantando do chão.

Toni recua um pouco pra trás mas não demonstrou tanto medo. Ainda sentia que tinha o controle da situação.

Toni - Olha só como é espertinha... - Ele sorri - Resolveu reagir com armas, Mônica? Não é muito seu estilo hahaha ... Sei muito bem que você não teria coragem de me machucar, dentuça...

Mônica - Quer apostar?? Experimenta chegar perto! Aliás seria ótimo se você se afastasse da porta pra eu poder fugir... Não tenho a vida toda...

Toni - Ah, mas não tem mesmo, sua vida vai terminar rapidinho, pode ter certeza!! Olha, se eu fosse você, não tentaria me machucar com isso, já complicou bastante seu lado. Estou me segurando há muito tempo pra não te dar uma boa lição. Na verdade já ia te dar, mas só estava esperando a oportunidade correta.

Mônica - Não tenho medo de suas ameaças, ô Barbie!! - A dentucinha, mesmo sem força, se mantinha firme segurando o estilete em sua direção. E obviamente a ansiedade invadia seu corpo. - N-não tenho medo de você!

Toni - Pois deveria ter, na verdade eu sei muito bem que está morrendo de medo! Tá até tremendo segurando essa coisa patética hahaha... - Ele ria ao ver o pânico nítido no rosto de sua inimiga. - E sabe o que mais quero? É te ouvir berrar, gritar e chorar de medo!! Isso será uma bela melodia para meus ouvidos... Saber que me vinguei da melhor forma contra aquele careca nojento! Saber que EU matei a pessoa que ele mais ama na vida! Vai ser incrível! A realização de um sonho!

Mônica - Que eu saiba, Penha não vai gostar nada disso. Sei que ela não tinha planos pra me matar, pelo menos não por enquanto.

Toni - É... Isso é verdade, mas ao contrário do que ela pensa, ela não é minha chefe! Eu faço o que eu quiser!! Só a obedeci até aqui pra chegar ao meu objetivo, e de qualquer jeito você ia morrer mesmo hahaha que diferença faz ser antes ou depois? Penha vai adorar essa surpresa que darei a ela... Falando nisso, ela está encarregada de matar os outros 3 antes de te matar. E uma hora dessa você já deve estar órfã de amigos. - Ele sorria com tranquilidade, como se tudo isso fosse normal.

Mônica - Vo... você tá mentindo... - Ao ouvir tais coisas, Mônica começa a deixar as emoções tomarem conta, em dúvida se aquilo era mesmo verdade. Ela não conseguia raciocinar direito tamanha foi a pressão e a tortura psicólogica que sofreu até ali.

Toni - Felizmente não Moniquinha... Eles já foram muito bem executados por um grupo de Androids. Por isso eu havia saído da sala, precisei resolver uns assuntos sobre isso... E está confirmado ...Eles já eram, você está sozinha e vai morrer sozinha! Ninguém vai vir te ajudar, não existe herói e nem heroina dessa vez. - Toni sabia que a maior fraqueza da Mônica eram suas emoções e a melhor forma de deixá-la apavorada era falar certas coisas para que amolecesse seu coração. E essa era a intenção, desestabiliza-la emocionalmente para aumentar as chances dele vencer. Ela podia ter muita força, mas seu coração sempre foi uma manteiga derretida. Mesmo que tudo isso fosse mentira, ela se sentia mal em ouvir.

Mônica - PARA!! PARA!!! CHEGA!! ISSO É MENTIRA! EU SEI QUE É MENTIRA! - Mônica já deixava as lágrimas caírem, misturados com o ódio que sentia por não conseguir ter feito nada contra ele até ali.

Toni - Mônica, Mônica... acha mesmo que eles iam se virar sem você? São seres humanos comuns contra máquinas! - Quanto mais ele falava, mais Mônica chorava - Wonn não chore bebê... Olhe pelo lado bom, eles que morreram juntinhos, como eternos parceiros... Olha como é bonito a amizade que vocês tanto valorizavam. Juntos na vida e na morte! E Pode acreditar que foi da pior forma possível! Sem se despedir! Parece mesmo triste não, é? - ele dizia desdenhando - Engraçado... mesmo sendo algo tão triste, eu não consigo chorar. Hahaha dá mesmo uma vontade de gargalhar hahahhahaha.

Mônica - Você é doente...

Toni - Sabe, a única coisa que realmente me chateia é eu não ter presenciado essa cena. Seria a cena mais incrível e maravilhosa da minha vida: Cebola sendo morto, sem o menor direito a defesa! hahahahahaha deve ter sido tão divertido hahaha.

Mônica - GRRRR...AAAAAHHHHH - Não suportando mais ouvir aqueles absurdos. Ao grirar de ódio e com o estilete em mãos, partiu com raiva em direção ao rosto do rapaz. Mas sua fragilidade emocional lhe traiu... Toni rapidamente segurou sua mão e com força e começou a virar seu pulso para que ela soltasse o objeto. - AARRRGG - Mônica ajoelhou de dor enquanto sua mão se entortava, e mesmo tentando, não conseguiu mais segurar o estilete e deixou o mesmo cair no chão.

Toni rapidamente o pegou - Agora é minha vez!! - O rapaz chuta os ombros da moça a fazendo cair completamente para trás. Se contorcendo de dor.

Toni - Achou mesmo que poderia me ameaçar com um estilete, garota?? Hahahaha, a cada dia sua ingenuidade me faz rir mais! Mas já que você trouxe isso... A gente podia, sei lá... Se divertir quem sabe... - enquanto Mônica tentava se levantar, Toni a pega pelo pescoço e a prensa fortemente contra parede...

Mônica - T-Toni... Por favor chega disso! Por que tem que fazer isso comigo? Por que??!! - Mônica desabafa em meio ao choro. Dessa vez ela havia se entregado ao medo completamente. Saber que nunca mais veria seus amigos e o amor da sua vida, doía mais do que qualquer dor física. Apesar de no fundo ela sentir que Cebola estava bem, Ela também sentia que eles estavam em perigo e que seria apenas questão de tempo pra algo dar errado. Ela sabia que eles eram capazes de vencer muita coisa sem ela, mas tinha medo de que não conseguissem. Seu emocional frágil só conseguia pensar no pior. Era um misto de sentimentos pelo qual ela não estava sabendo lidar. - P-por que? Por que não desiste disso tudo? Se eles já foram mortos, você já conseguiu o que queria! - Chorando excessivamente, ela desabafa novamente.

Toni - Porque nada vai me fazer melhor do que te ver sofrer, garota!! Quero me sentir vingado!!! - Toni sabia que os 3 tinham escapado dos Androids e que mais cedo ou mais tarde, Cebola apareceria pra buscar Mônica, já que ele era tao esperto e destemido. Mas com certeza até ele chegar, ela já estaria morta, e era isso que Toni queria. Queria que o rapaz sofresse ao perder ela pra sempre, esse sempre foi o maior medo do carequinha. - Quero que sofra muito mais do que eu sofri. - Ele aproximava o estilete passando pelas bochechas de Mônica, a ameaçando enquanto ela chorava de olhos fechados. - Mas não se preocupe, de hoje você não passa... Já estou de saco cheio de você!

Mônica - ... SABE MUITO BEM QUE EU NUNCA TE FIZ MAL! Fiz de tudo pra que você fosse um de nós!! Não consigo entender todo esse ódio...

Toni - Você não entende porque sempre teve uma vida perfeita! Não se faça de idiota! Eu já te expliquei muito bem meus motivos e tudo o que passei! Não tente falar essas coisas achando que me toca, que terei pena de você! Entenda de uma vez, garota!!! EU NUNCA. VOU TER PENA. DE VOCÊ - Toni dizia pausadamente enquanto passava o estilete lentamente pelo rosto de Mônica, dessa vez deixando um grande corte.

Mônica - AAAAARRRGGHH - Ela tentava segurar a dor, não queria ter gritado e demonstrado seu pânico. Mas ela estava com tanto medo, como nunca havia sentido na vida. Sem sua força física, ela perdia um pouco da coragem que sempre teve embora tentasse parecer corajosa muitas vezes. Mas naquele momento, não teve como manter coragem alguma. - T-Toni por favor, para. Me... me deixa ir embora, por favor... - Ela chorava, desesperada.

Toni - Ué, achei que estava querendo morrer para encontrar seus amiguinhos. - Satisfeito, ele sorria, metendo medo mais uma vez.

Mônica - Paraaaa, não me fala isso, por favor!!! Eles estão vivos!! Eu sinto que estão!! Eles precisam de mim!!!! Por favor... Me deixa ir...

Toni - Acabou, Mônica... - Conforme falava cada frase, Toni passava o estilete pelo braço de Mônica a fazendo sangrar, causando dor intensa. - Eles já eram! -... Enquanto ela gritava e chorava de dor - ....E VOCÊ...JÁ ERA!!


POV MÔNICA
Quando vi Toni prestes a fincar o estilete em meu pescoço, não tive tempo pra pensar, não podia deixar ele vencer! Apesar do medo enorme que eu sentia dele, tive que reagir. Num ato rápido lhe dei uma joelhada bem na boca do estômago.

E saí correndo enquanto ele se abaixava, se contorcendo de dor.

Toni - UUGH... MALDITA!!! AGORA VOCÊ VAI ME PAGAR!!

Passei pela porta me deparando com aqueles benditos corredores de novo, mas dessa vez eu não estava sozinha correndo por ali, ele estava atrás de mim com mais ódio do que antes.

Eu tinha que achar a saída!... Ou ao menos me esconder. Eu não podia morrer!! Tenho que voltar pra turma! Mesmo sem força, tenho que ajudá-los! Eu sei que eles me esperam! Eu sinto! Não posso me entregar ao medo e acreditar nele de novo, não posso... Não posso deixar as emoções me vencerem. Não posso acreditar!!!!

Quando percebi que havia o despistado, decidi entrar numa outra sala qualquer, pelo menos pra que eu pudesse me acalmar e arranjar algum outro plano de fuga, algo que não tivesse aqueles corredores que pareciam sem fim!! Esperava que ele não me localizasse fácil, já que lá era um local grande, com muitas portas, mas sei que ele não ia desistir, eu tinha que pensar rápido... mas infelizmente eu não conseguia...

Quando entrei naquela sala, ofegante e cansada de tanto correr, tudo parecia calmo e escuro... Mas apenas parecia...
Eu, como sempre, não estava com sorte, não demorou muito pra que eu me encontrasse com dois Androids que ali estavam...

Mônica - Não.. Não.. Não.. - Com os olhos vermelhos, cada um deles me pegou em um braço, prontos para me levarem para o Toni como lhe haviam ordenado, caso eu fugisse. Não tive forças pra me desprender, por mais que eu tentasse... Como eu odiava ser fraca!

Toni logo chegou na sala às pressas, com aquele ódio no olhar. A raiva era nítida em seu rosto.

Enquanto os robôs me seguravam, ele aproveitou pra se vingar, me devolvendo a joelhada.

... Nunca senti tanta dor. E nunca chorei tanto na vida...

Toni - Vai ficar nessa palhaçada o dia todo??

E cada ponto de cada palavra, ele me agredia mais e mais forte.

Toni - Vai ficar... - POF - Fugindo...POOU - Hein??? - PAAF

Mônica - Che-chega To-ni.. P-or favor, eu prometo que não tento fugir mais...- Eu implorava com a voz fraca, não tinha mais força pra gritar, queria tanto que aquele pesadelo acabasse, cada joelhada fazia com que eu ficasse mais mole, meu corpo já não aguentava mais. Meu coração estava em pedaços...

Toni - Podem soltá-la!! E saiam...- Ele ordena aos robôs que prontamente obedeceram - Vou fazer o que vim pra fazer!!

E assim que me soltaram eu caí no chão, estava com dor, estava fraca, estava sangrando... E com medo, muito medo. Eu queria tanto reagir, mas não conseguia... Queria tanto minha força de volta! Nunca passei por algo assim, sempre venci de tudo!! Venci coisas absurdas, monstro, aliens, seres místicos... E agora estou sendo derrotada por uma pessoa comum.

Mesmo fraca, e com muita dificuldade, eu tentava me levantar.

Toni - E sabe, eu não preciso disso pra acabar com você! - Disse, chutando o estilete pra longe. - Quero que sinta dor de verdade! Que tenha uma morte lenta.

Toni desfere um forte soco no meu rosto, me fazendo cair novamente, chorando de dor.

Minha boca agora começava a sangrar, assim como meus braços devido os cortes.

Toni - Hoje você vai me conhecer de verdade!! - Ele me levanta pelo braço novamente me dando fortes tapas seguidos... - Tentei até ser bom com você, aturei ofensas, humilhações... - A cada vírgula, um tapa era lançado ao meu rosto sem qualquer piedade, repetidamente. Minha visão começara a ficar turva, e minha voz sumia.

Mônica - T- Toni pa-ra, p-por fa-vor, eu p-prometo q-ue nã-o f-fujo, pr-ometo que que f-ico lon-ge do Ce-bola pra sempre, mas ch-ega e-eu tô te implorando p-or f-favor... - Eu Implorava com a voz falha. Sempre fui tão orgulhosa, não me imaginava numa situação assim, da qual tivesse que implorar por minha vida. Mas eu não via outra saída a não ser essa. Não queria morrer, não queria perdê-los... Mas nada fazia aquele monstro mudar de ideia. Eu estava condenada.

Toni - É exatamente isso que eu quero!! Que você morra aos poucos, implorando pela vida!! Já acabou Mônica, perdeu dona da rua! Você é fraca! Eu te avisei pra não me desafiar!!!!!! - Ao ouvi-lo gritar com ódio, recebo mais um tapa forte que me derruba no chão novamente.

Meus olhos já estavam doloridos, não conseguia mais ver direito, respirar direito, muito menos raciocinar direito, meu corpo todo doía e ele mais uma vez me levanta, apertando meu pescoço fazendo eu olhar diretamente pra ele.

Eu não aguentava mais...

Toni - Eu até estava pensando em não fazer nada contra você esses dias... Afinal por mais que você seja durona, ao mesmo tempo é tão ingênua e inocente. - Ele me olhava de cima a baixo com muita raiva e malícia no olhar enquanto segurava meu rosto e pescoço. - Mas sabe qual foi a gota d'água, Moniquinha? Ah aquele Karaokê me deixou bem fulo da vida!! Nunca me senti tão humilhado!! Sempre a minha vida toda aguentei humilhação das pessoas!

Ele cada vez que dizia uma palavra, descontava toda sua raiva apertando ainda mais meu pescoço novamente como já havia feito antes...

Eu que já estava com dificuldade pra respirar, fiquei ainda pior. Com certeza o prazer dele era estar no controle e notar nitidamente meu medo de morrer.

Toni - Humilhação sua Mônica, ah isso eu não aceito mais!!!

Com mais um tapa, vou ao chão outra vez.
E ali permaneci.

Não conseguia mais chorar, por mais que algumas lágrimas ainda rolassem pelo meu rosto, não conseguia gritar, nem reclamar, meu corpo não me respondia mais.

Ele se abaixa apertando forte meu rosto, como sempre na intenção de me causar dor. Ele levanta meu rosto pra que eu olhasse pra ele... Eu mal conseguia abrir meus olhos direito.

Toni - E agora, eu finalmente consegui o que Cebola sempre quis!!!!... - Ele aproximou seu rosto bem perto do meu, e disse entre os dentes, pausadamente ... - EU. TE. DERROTEI!!!!!

Logo depois senti ele me soltar no chão. Só consegui ver sua silhueta saindo pela porta, ouvindo barulho de tranca em seguida.

Meus olhos já pesados, doloridos e cansados começaram a se fechar por completo, involuntariamente...
Tudo começou a escurecer totalmente.


Notas Finais


Confesos a vocês que até ficou complicado falar "Espero que gostem do cap" ali nas notas iniciais...
Esse foi o cap mais difícil de escrever, até agora. Demorei bastante pra escrevê-lo já que eu sempre fui tão coração mole, realmente não foi nada fácil pra mim..
Mas e agora? O que vai acontecer?
Cadê o Cebola??!
Da até vontade de chorar!!! 😭
Bom... Vejo vocês no próximo... 💔


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