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História A Fuga do Príncipe L.S - Acte Trois - Le Jonction Des mes


Escrita por: mmithwx

Notas do Autor


Oioi gente boa noite, aqui estamos com o terceiro capítulo dessa shortfic e vou avisar que só faltam mais dois para acabar :( Lembrando que as partes em itálico são recordações ok?? Boa leitura gente!

Capítulo 3 - Acte Trois - Le Jonction Des mes


Fanfic / Fanfiction A Fuga do Príncipe L.S - Acte Trois - Le Jonction Des mes

A junção das almas

 

A constatação de que Harry voltaria para a França querendo ou não ainda era amarga para o doce bailarino, parte sua desejava protestar porque não queria arriscar sua liberdade e a outra parte, mais madura e consciente, entendia que sim, aquela era a hora certa de voltar para a casa.

Ele não sabia o que esperar de seu pai e nunca pensou que realmente chegaria um dia que o temeria, mas a verdade era que se não estivesse dormindo todas as noites que se seguiram após o evento no Japão nos braços de Louis, Harry com certeza entraria em colapso.

Teve muita sorte por Madame Clarisse continuar lhe acolhendo após explicar toda a sua história e tê-la concordando com a presença de Louis no navio, como garantia da segurança de Harry, era muito mais do que ele esperava merecer.

Liam voltaria com o outro navio enquanto Louis embarcaria com Harry, assim caso a história corresse pelos reinos sobre onde o Príncipe estava, todos pensariam que ele seguiria com o navio oficial da França e não com a Cia.

Seus companheiros de dança ficaram mais animados do que o recomendado quando descobriram que Harry era um príncipe e isso com certeza ajudou a render muitas risadas para descontrair a tensão que se apossava pelo corpo do jovem. Era bom poder rir e se divertir como uma pessoa normal, mas sua mente nunca se desligava do fato de que, a cada dia que passava, ele estava desgostosamente mais perto de casa.

A melancolia começou a fazer parte do seu dia-a-dia, mesmo tendo Louis junto de si o tempo todo. Harry se sentia com a péssima sensação de que estava rumando para um trágico fim e isso lhe assustava como quando ele era criança e percebeu que tudo o que achava inofensivo poderia se tornar perigoso para si.

 

Harry realmente tinha achado que era uma boa ideia escalar uma das macieiras do imenso jardim do castelo, mas, infelizmente, via que sua ideia havia sido absurda e leviana.

Foi ótimo escalar os galhos até o topo para comer a maçã mais bonita que havia visto na vida, ele só não refletiu que teria que descer de lá eventualmente e descer não era tão simples quanto subir.

A paisagem que antes impressionava positivamente seus lindos olhinhos curiosos estava assustando-o naquele momento, o chão firme estava longe demais de seus jovens pezinhos e o pânico começou a correr por todo o seu corpo.

Como ele iria descer? Como sairia daquela situação sem se quebrar por inteiro? Nas aulas de etiqueta diziam que príncipes não deveriam agir de forma selvagem, como por exemplo, subir em árvores e Harry na hora achou muito idiota aquela ordem mascarada de recomendação, mas se vendo preso no topo de uma, antes simpática, mas atualmente assustadora macieira ele tinha decidido que se saísse daquela situação ileso nunca mais bateria de frente com nenhuma norma que lhe fosse ensinada.

Estava prestes a sucumbir às lágrimas e gritar por socorro quando escutou uma voz que conhecia muito bem chamando por seu nome com uma entonação preocupada, sentindo alívio assim que olhou para baixo e viu Louis o encarando sério.

— Hazz, o que você está fazendo aí em cima? Você pode se machucar! — Louis chamou sua atenção, sentindo o peito doer de preocupação quando percebeu o semblante assustado do Príncipe.

— Lou, me tira daqui! Eu não consigo descer! — Ele choramingou em resposta, agarrado em um dos galhos como se sua vida dependesse disso.

— Oh, bebê, espere um segundo!

Louis, de forma ágil e determinada, começou a escalar a árvore com segurança, mantendo os olhos atentos em Harry a cada segundo que se aproximava dele.

Sua diferença de idade para a dele era pequena, Louis tinha acabado de fazer doze anos enquanto Harry estava com quase dez, mas seu senso de proteção e cuidado com o jovem Príncipe sempre falou muito alto desde cedo.

Quando chegou no mesmo galho em que Harry estava empoleirado, sorriu ao ter seu tronco agarrado por ele, beijando o topo da cabeça cacheada para tranquilizá-lo. — Está tudo bem Hazz, eu estou aqui com você.

Harry fungou baixinho enquanto concordava com a cabeça, sentindo que a solução de seus problemas estava bem ali, nos braços de Louis. — Eu fugi da aula de política e andando por aqui vi uma maçã muito bonita e subi para comê-la. — Ele começou a se explicar, conseguindo respirar com mais calma por se sentir seguro. — Mas aí...

— Não conseguiu descer, certo? — Louis completou pacientemente, limpando com uma mão o rostinho molhado pelas lágrimas de Harry. — Eu vou te ajudar a descer, segure-se nas minhas costas.

Louis soltou Harry para abraçar o tronco maior que originava o galho em que ambos estavam sentados e concentrou-se em descer pela árvore quando sentiu Harry grudado em si como um macaquinho.

Em menos de um minuto o chão era sentido pelos pés de Harry e ele se deitou nele sem se importar em sujar suas roupas finas. — Eu nunca mais vou me afastar de você, querido chão! — Ele cantarolou alegremente, as bochechas ficando sujas de terra quando roçou seu rosto ali.

Não tinha como Louis não rir da cena fofinha, sentando-se encostado no tronco da árvore e não se surpreendendo quando Harry se arrastou para entre suas pernas, tirando algumas folhas e gravetos dos cachos rebeldes.

— Como você sabia onde me achar? — Harry perguntou curioso, olhando Louis grato e muito confortável por estar nos braços do garotinho mais velho.

— Eu sempre sei onde te achar, Príncipe. — Louis respondeu com simplicidade, concentrado em livrar os cachos bonitos de qualquer coisa que havia grudado neles.

— Isso é coisa de almas gêmeas. — Harry deduziu pensativo e Louis o encarou com curiosidade para incentivá-lo a falar mais sobre aquilo. — Eu li no livro da Gemma que almas gêmeas sempre se encontram porque são destinadas a isso. — Ele fez um biquinho como se tentasse lembrar de algo antes de prosseguir. — E também li que destinado é quando algo está no nosso caminho para acontecer de qualquer jeito!

Louis apertou Harry carinhosamente nos braços, orgulhoso de toda a explicação do garotinho sorridente que lhe encarava sem piscar. — Muito bem Hazz, meu bebê esperto! — Deixou um beijo na testa dele, não sabendo explicar porquê amava tanto ter aqueles lindos olhos verdes sobre si. — E no que implica sermos almas gêmeas?

— Em casamento, é claro! — A resposta escapou dos lábios gordinhos como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, e para Harry era mesmo. — Nós vamos nos casar porque almas gêmeas só podem se casar com os seus pares.

Louis riu da resposta direta do cacheado e concordou com a cabeça, passando os dedos pela bochecha manchada de terra. — Então pra isso eu terei que me tornar um príncipe?

Harry apenas revirou os olhos, bufando enquanto abraçava Louis com toda a determinação que existia no alto dos seus nove anos de vida, empenhado em demonstrar naquele gesto que suas palavras eram reais. — Você já é um príncipe, seu bobo. É o meu príncipe!

***

— Você realmente não quer sair com o restante do pessoal, bebê? — Louis perguntou quando encontrou Harry no convés do navio observando o luar.

Eles encontravam-se na Coreia do Sul para abastecer o navio antes de seguir viagem para Paris e Louis estava fazendo o possível para tirar a melancolia do bailarino.

Conseguiu fazer Harry sair pela manhã e eles passearam por alguns pontos turísticos do local, a cultura oriental havia conquistado Harry de vez e ele amava a arquitetura, costumes e, claro, a comida.

Isso serviu para mantê-lo mais animadinho no decorrer do dia, mas ao anoitecer a tristeza e preocupação voltaram ao semblante do garoto.

Todos do navio haviam descido para aproveitar a noite quente que fazia, mas Harry decidiu ficar e, como o esperado, Louis ficou com ele.

— Não consigo me sentir seguro andando de noite, Lou... Tenho medo de alguém me agarrar como Afons fez.

Louis suspirou compadecido do receio de Harry e, mesmo sabendo que nunca mais deixaria alguém ameaçá-lo novamente, apenas concordou com ele, massageando as costas firmes do garoto visivelmente fragilizado enquanto desejava apenas ter o poder de tirar aquele mal estar dele.

— Tudo bem, meu amor, podemos ficar aqui aproveitando a noite, inclusive, tive uma ideia para deixar as coisas mais confortáveis, me espere aqui!

Harry, confuso, observou Louis descer rumo ao dormitório do navio sem imaginar o que ele estava pensando em fazer, pronto para ir atrás dele quando os minutos se estenderam demais para a sua ansiedade.

Sua confusão se intensificou quando viu Louis surgir com travesseiros e um lençol, estreitando o olhar quando ele estendeu o lençol no chão antes de jogar os travesseiros ali. — Venha Hazz, vamos nos deitar.

Harry acabou por imitar Louis em tirar os sapatos e logo se deitou junto dele no chão do convés, ignorando o travesseiro que era para si e repousando sua cabeça sobre o peito do outro.

— Eu ainda não consigo acreditar que você realmente me achou. — O Príncipe confidenciou num sussurro, os olhos encarando o céu estrelado que era palco de uma lua cheia magnífica, deixando as batidas do coração de Louis ditarem o ritmo de seu próprio coração.

— Eu já te disse que sempre sei onde te achar, bebê. — Louis respondeu com simplicidade, a segurança em sua voz acalentando o corpo de Harry.

— Almas gêmeas, certo?

Louis riu baixo com a constatação de Harry, brincando com os cachos curtos em seus dedos. — Exatamente, sem a parte do casamento, mas sim, almas gêmeas.

Um curto silêncio surgiu após as palavras de Louis, sendo rompido por um Harry nada satisfeito com o que ele havia dito.

— Por que sem a parte do casamento? Você por acaso n-não me quer?

O pânico instalado nos belos olhos verdes de Harry surpreendeu Louis, principalmente por ver o seu garoto acreditar que existia a hipótese de Louis não querê-lo.

— Não existe um mundo onde eu não queira você, Harry, você vem sendo tudo para mim desde quando éramos pequenos. — Louis confessou, traçando a bochecha macia de Harry com a ponta dos dedos. — Mas você não pode se casar com alguém que não seja príncipe e sabe disso.

Harry inclinou-se mais sobre o corpo de Louis enquanto negava com a cabeça, mordendo o próprio lábio rapidamente antes de falar. — Eu não posso me casar com alguém que não seja príncipe se eu for herdar o trono, o que não vai ser o caso. Não importa para mim se meu pai quer me passar a coroa, eu não serei rei independente das consequências.

— Bebê… — Louis suspirou, temendo o que poderia acontecer com Harry por conta de sua postura, vendo apenas determinação nos olhos bonitos.

— Não, Lou, é sério, eu estou mais do que decidido quanto a isso. — O bailarino declarou firme antes de se acomodar sobre o corpo de Louis, deixando seus joelhos contra o chão de madeira enquanto tinha o quadril do mais velho aninhado entre eles. — Eu quero ficar com você e vou assumir qualquer risco para ter você comigo.

Louis engoliu em seco com aquela visão esplêndida que estava tendo. Suas mãos foram guiadas para a cintura marcada do garoto antes de deslizar o toque pela lateral do corpo dele, sentindo a pele quente mesmo sob o tecido que a cobria.

Viu Harry fechar os olhos diante do carinho que recebia e não conteve-se em subir a camisa para tocá-lo diretamente, sentindo o corpo flexível se arrepiar apenas por ter a palma firme lhe tocando o abdômen e baixo ventre.

— L-Lou… — Harry o chamou ainda de olhos fechados, segurando a barra da camisa para retirá-la de seu corpo, não sentindo vergonha alguma de se expor para o outro. — Toque-me mais, por favor.

De imediato, Louis deixou suas mãos subirem por todo o peitoral de Harry, tocando a pele macia em pura devoção, amando senti-la cada vez mais arrepiada e sensível aos seus toques.

Harry deixava suspiros escaparem de seus lábios, respirando ofegante e entregue ao ato, reagindo com movimentos bem suaves de seu quadril. Respirar tornava-se cada vez mais difícil e, quando teve o polegar um tanto rude de Louis esfregando seu mamilo, não pôde conter um gemido sôfrego que rompeu por seus lábios, suspirando em deleite antes de ver Louis sentar-se e segurar com firmeza sua nuca para por fim atacar seus lábios. 

Era o céu para ambos, o gosto, a necessidade, o desejo que aquele beijo desleixado trazia para seus corpos parecia alimentar um fogo existente entre os dois desde sempre, dando vazão para algo que já deveria ter acontecido há muito tempo.

Eles nunca haviam se beijado antes, não daquela forma pelo menos e, no primeiro instante que suas bocas se provaram, Harry e Louis se viram viciados um no outro.

Dentes se batiam às vezes junto de línguas famintas que buscavam esfregar-se assim como o mamilo de Harry era tocado por Louis e ambos sentiam que poderiam derreter na boca do outro a qualquer momento.

— Lou… — Harry gemeu quando suas bocas se separaram, afagando os fios lisos com necessidade enquanto tinha consciência dos movimentos erráticos que seu quadril fazia contra o do outro homem.

Louis encarou Harry com o desejo estampado em seu rosto, pousando suas duas mãos no quadril do garoto para induzi-lo a se mover mais rápido, coberto pela luxúria que o momento inspirava. — Sim Hazz, está perfeito assim, tão bom… 

Deixou sua boca se colar no pescoço exposto para si e provou a pele de Harry com devoção, sentindo-o tremer e gemer perdido enquanto buscava alívio para seu membro duro no abdômen de Louis, sem descanso algum.

O corpo sensível reagia a cada novo toque de Louis e o homem não resistiu em provar os mamilos de Harry quando deparou-se com eles duros e prontos para serem devorados.

— Oh m-meu Deus n-não… — Harry chiou sem saber o que fazer com o prazer alucinante que arrematou todo o seu corpo quando a língua quente forçou a ponta sensível antes de sugá-lo, jogando sua cabeça para trás e encarando a lua maravilhosa que os iluminava enquanto seus olhos lacrimejavam em resposta a todo o desejo que estava sendo exposto, não sabendo o que fazer com o próprio corpo.

Louis apenas conseguiu constatar que havia nascido para causar todas essas sensações em Harry, o tempo todo se fosse possível.

Revezou entre os mamilos enquanto se deleitava com Harry trêmulo em seus braços, os movimentos erráticos que ele fazia com o quadril em resposta aos estímulos que estava sendo exposto causava um atrito delicioso entre seus corpos e Louis nunca se viu tão rendido pelo desejo como naquele momento.

Harry parecia perdido, atordoado com tudo aquilo e Louis se sentiu obrigado a parar apenas para se certificar de que estava tudo bem antes de continuarem com o que estavam prestes a fazer, se arrepiando com a forma que foi encarado pelo bailarino. — Você está bem, certo? — Louis perguntou num tom rouco, perdido nos olhos escuros pelo prazer de Harry.

— Me sinto incrível, Lou. — O garoto confessou enquanto segurava o rosto de Louis entre suas palmas, aproximando sua boca da dele. — Isso é tão bom... Me faça sentir mais, Louis, por favor.

Um beijo faminto engoliu qualquer possível resposta de Louis, Harry parecia querer desbravar cada canto da boca dele com sua língua sedenta, não poupando nenhum gemido de satisfação cada vez que sentia o outro batalhar contra ela em busca de dominância.

Louis não resistiu em descer suas mãos para a bunda firme e redonda de Harry, apertando a carne farta em seus dígitos e perdendo o raciocínio por conta do gemido lascivo que o garoto soltou, se impressionando com o jeito que ele tremeu e rebolou em resposta.

— Podemos tirar nossas roupas, não podemos? — Harry perguntou afoito enquanto tentava soltar o laço que prendia sua calça ao mesmo tempo em que estava relutante para afastar seu corpo do outro.

— Sim, por Deus, sim! — Louis rosnou em resposta, sendo firme ao tirar Harry de seu colo para despi-lo da calça junto da roupa de baixo, dando-se conta finalmente do que estavam prestes a fazer ao ver o corpo do bailarino completamente nu, deitado diante de si. — Harry...

O sussurro mal foi ouvido por Harry porque sua mente, definitivamente estava em outra dimensão. Enquanto Louis lhe admirava e tocava seu corpo com as pontas dos dedos, completamente vidrado em cada curva sua, Harry apenas pulsava e desejava qualquer coisa que poderia vir daquele homem, tendo mais certeza ainda de que havia nascido para ele.

A luz da lua banhava o corpo esbelto e Louis se viu sem fôlego quando o garoto ficou sobre os joelhos, levando os dedos longos diretamente para o fecho de sua calça. — Você precisa tirar também, não acha?

Sem palavras, Louis apenas acenou com a cabeça, tirando a camisa enquanto deixava Harry soltar o laço de sua calça. Ficou de pé para se livrar de vez de suas roupas e sentiu-se zonzo com a visão de Harry ajoelhado bem diante de si, os olhos verdes brilhando enquanto contemplava cada parte do corpo nu do mais velho.

— Tão lindo… — Ouviu Harry sussurrar em pura apreciação, sentindo os dedos longos dele acariciarem seu abdômen e coxas ao mesmo tempo que tinha a impressão de que o garoto estava decorando o formato de cada parte sua. — Tão grande...

A respiração de Louis travou quando viu a atenção do cacheado direto em seu membro, enrolando os cachos nos dedos quando o viu aproximar a boca de seu corpo.

Beijos foram deixados pelo baixo ventre, próximo de onde o pênis de Louis apontava para cima e ele podia sentir sua pele pegar fogo a cada novo selar molhado que Harry deixava por sua pele.

Não tinha reação para a cena perfeita que acontecia diante de si, coçando o couro cabeludo de Harry enquanto registrava o momento com total atenção, completamente sensível a proximidade do rosto de Harry de suas partes íntimas.

— Você é tão bom, tão bom… — Harry balbuciou enquanto sua boca marcava as coxas de Louis, beijos molhados e mais necessitados demonstrando o quanto o cacheado desejava aquela situação e nada poderia preparar Louis para a sensação de prazer descomunal que rompeu por seu corpo quando a boca bonita e inchada do garoto tomou seu pênis.

— H-Harry! — Louis chamou por ele num gemido frágil, não sabendo processar a imagem dos lábios gordos e vermelhos achatados por seu membro duro, atordoado com a sensação da cavidade quente alojando tão bem a cabeça de seu pau e puxando um tanto firme os cachos rebeldes quando a língua molhada e inquieta dançou por sua glande. — Oh céus...

Harry sentia-se poderoso chupando o membro de Tomlinson, cada segundo mais viciado no gosto agridoce do homem, totalmente entregue ao momento perfeito que estava vivendo.

Sentir a mão firme de Louis puxando seus cachos enquanto ele era tomado por sua boca faminta era como o céu e Harry só percebeu o quanto estava sendo guloso quando engasgou ao tentar levar mais do que aguentava do comprimento em sua boca.

— Shhh bebê, está tudo bem, você é perfeito. — Louis sussurrou enquanto acalmava Harry do engasgo, aproveitando para se ajoelhar diante dele para retomar o controle da situação.

Seu membro formigava e doía por consequência da ausência da boca bonita de Harry lhe cuidando, mas Louis se via mais do que motivado a tomar Harry para si de uma vez por todas e sabia que valia a pena conter sua grande excitação.

Tomou os lábios inchados num beijo sedento, sem dar tempo para Harry dizer nada e usou seu poder dominante para deitá-lo novamente no chão, tendo as mãos decididas do garoto firmes em suas costas como meio de levá-lo junto consigo

Pousado sobre o corpo de Harry, Louis gemeu quando teve a cintura enlaçada pelas pernas longas do Príncipe, movendo por puro instinto seu quadril contra o dele para assim sentir seus membros se chocarem um no outro.

Harry acabou afogando-se no próprio gemido com a intensidade do prazer que aquele ato lhe trouxe, desviando sua boca da de Louis para tentar respirar enquanto lançava seu quadril para cima em busca de mais atrito, tremendo responsivamente quando teve o pescoço sugado pelo outro.

— Oh meu Deus Lou, sim… — Ele choramingou sem nem mesmo perceber, arranhando as costas de Louis para tentar descontar um pouco do desejo que sentia, percebendo que cada parte de seu corpo incendiava de dentro para fora.

Louis puxou o quadril de Harry um pouco mais para cima em meio aos movimentos erráticos e se surpreendeu com a forma que o garoto tremeu quando seu membro escorregou por entre a bunda dele, claramente satisfeito com o ato repentino.

— S-Sim, é bom… — Ouviu Harry sussurrar enquanto buscava se esfregar mais em Louis, os olhos verdes encaravam os corpos unidos com atenção, causando satisfação total no mais velho.

Harry parecia gostar quando via Louis se mover para frente e para trás sobre ele, moendo seu quadril contra o do outro com plena consciência de como estava exposto para o amado.

Os lábios cheios entreabriam-se para gemer enquanto as unhas marcavam a pele de Louis em puro deleite, gostando de como seu membro batia contra o corpo de Louis, desejando cada vez mais atrito ao sentir o pênis quente dele esfregar-se firme entre sua bunda arredondada.

O desejo latente estava entorpecendo Louis e foi quando ele viu escorrer pré gozo pela fenda de Harry que decidiu avançar a situação.

Soltou-se do corpo bonito relutantemente, encarando de forma mais consciente a bagunça que Harry se tornara.

A respiração não tinha ritmo e o corpo ainda tremia pelas ondas de prazer, esperando pelo o que quer que fosse acontecer.

— Vire-se para mim, Hazz. Deixe-me cuidar de você. — Louis proferiu num tom firme, sentindo seu coração e pau palpitarem com a imagem de um Harry trêmulo deitando-se de bruços antes de apenas empinar sua bunda para o alto.

O lado esquerdo do rosto bonito estava pressionado contra o travesseiro, que era abraçado pelos braços longos enquanto os joelhos ficaram espaçados para que assim estivesse completamente exposto para Louis.

O corpo bonito era devorado pelos olhos fixos e encantados do homem mais velho e ele precisou puxar o ar fortemente para os seus pulmões antes de alisar o quadril bonito, hipnotizado pela pequena abertura de Harry que se contraia a cada novo toque suave dado por Louis.

— Tão bonito, meu amor, tão bonito… — O homem balbuciou enquanto se inclinava para beijar a lombar do garoto. — Perfeito demais, perfeito demais… 

Harry empinou-se mais em resposta aos elogios e beijos que estava recebendo como o garoto manhoso que era, buscando mais contato da parte de Louis.

Num lapso, Louis decidiu se posicionar por trás dele apenas para ver como seria se estivesse penetrado em Harry, precisando ter um pouco de alívio para o prazer atormentador que lhe tomava.

Segurou com as duas mãos o quadril bonito e deixou-se colar com sua parte baixa ali, tremendo quando Harry lançou-se para trás em resposta.

— Humm... Sim… — O Príncipe choramingou, indo e vindo contra Louis com os olhos semicerrados, rebolando vez ou outra o quadril de forma gananciosa, querendo sentir todo o comprimento de Louis. — Tão bom… 

Pré gozo vazou de Louis quando ele forçou sua glande contra a entrada imaculada de Harry porque foi simplesmente demais para ele ver o garoto rebolando bem ali, na região mais sensível de seu corpo, choramingando por querer Louis dentro de si de uma vez.

A imagem da entrada molhada de Harry por seu pré gozo deixou Louis no limite de seu controle e ele não pensou direito quando afastou-se um pouco para apertar com as mãos cheias as bochechas gordas da bunda de Harry, espalhando beijos pela carne macia.

— Você é tão perfeito Harry, tão bonito… — Murmurou entre os beijos sedentos, deixando Harry em estado de choque quando sua respiração bateu diretamente com a entrada sensível, antes de lamber suavemente o ponto manchado com seu próprio pré gozo, precisando segurar o quadril bonito com firmeza para Harry não desmoronar.

— M-Meu Deus, Louis, oh! — O cacheado gemeu quando recuperou sua fala, arregalando os olhos quando teve mais da língua quente em sua entrada faminta, apertando forte o travesseiro sem nem se dar conta da quantidade de sons deliciosos escapavam de seus lábios. — Isso isso isso… 

Aquela foi a deixa para Louis se dedicar ao que estava fazendo, espalhando bem as bochechas para lamber e forçar sua língua para dentro do garoto, gemendo por senti-lo cada vez mais flexível às suas investidas.

Levou seu dedo indicador para junto de sua língua e cuspiu nele enquanto começava a tentar abrir passagem para dentro de Harry, atento a qualquer sinal de oposição dele, uma oposição que nunca veio.

Harry recebera o dedo de Louis sem demonstrar incômodo algum, a excitação que rompia por seu corpo falava mais alto do que qualquer ardência que o ato novo, porém, completamente prazeroso, pudesse trazer.

Louis trocou o indicador pelo dedo médio e começou a arrastá-lo pelo espaço apertado enquanto seus olhos se revezavam em encarar o que estava fazendo com Harry e apreciar suas expressões de prazer, vendo-se sem palavras para descrever o quanto aquilo era delicioso para si.

A princípio um dedo parecia o suficiente, mas logo a impaciência de Harry começou a falar mais alto e era claro que ele desejava algo mais dentro de seu canal pela forma inquieta que rebolava e apertava o dígito que invadia seu corpo, resmungando vez ou outra sua insatisfação.

Louis se permitiu sorrir antes de afundar um segundo dedo no garoto, precisando segurá-lo com a mão livre para evitar qualquer movimento brusco que seu corpo poderia fazer.

— Shhh calma Hazz, eu estou cuidando de você, está tudo bem. — Ele murmurou para tentar relaxar Harry da segunda invasão, por um momento pensando que as forma com que Harry tremia era pela dor que sentia e, percebendo poucos segundos depois, que estava errado.

— Por favor.... M-Mais Louis, mais! — Ouviu o Príncipe implorar, os olhos verdes fortemente cerrados enquanto tentava obrigar o próprio quadril a rebolar nos dedos de Louis, odiando não conseguir pela forma que era segurado.

— Por Deus, Harry! — Louis protestou em meio a um gemido embasbacado demais pelo quanto o garoto queria aquilo, botando pressão e velocidade em seus dedos para satisfazer devidamente os desejos de Harry.

Tirava e colocava os dígitos ali com cada vez mais rapidez, tendo como combustível os gemidos entregues de Harry, querendo trazer para ele todo o prazer que pudesse dar.

Sua vontade pareceu ser ouvida quando tocou diretamente uma terminação nervosa dentro de Harry que causou um solavanco no corpo magro do Príncipe, que parecia sem ter como manifestar a onda forte e inescrupulosas de prazer que correu por seu corpo com aquele simples toque.

— Louis por favor por favor de n-novo!

Aquilo foi a gota d'água para a sanidade de Louis, Harry estava flexível e macio em seus dedos desejando aquilo tanto quanto ele, totalmente desesperado e era lindo de ver, impossível de ignorar.

Tirou seus dedos sob protestos chorosos do Príncipe e posicionou-se melhor atrás dele, levando a glande sensível diretamente no ponto recém esticado, a forçando ali. Talvez dois dedos não fossem o bastante para preparar Harry para àquilo, mas tanto ele quanto o cacheado estavam ansiosos demais para consumar algo que seus corpos estavam implorando para acontecer.

Cuspiu em sua mão para espalhar a saliva por seu comprimento pulsante antes de começar a se forçar para dentro de Harry, obrigando-se a encarar o garoto para avaliar suas expressões.

— Eu posso parar, é só você dizer, bebê. — Louis o alertou num fio de voz, marcando a cintura de Harry por conta da força que usava para se manter firme.

A resposta do garoto foi apenas um concordar com a cabeça enquanto choramingos escapavam dos lábios vermelhos pelo tanto que eram mordidos, choramingos que aumentavam de tom a medida que o membro de Louis tomava espaço dentro do corpo sensível.

Era apenas incrível demais ver-se sumir dentro do corpo bonito, a entrada de Harry se abria para ele um tanto relutante, mas aquilo parecia tão certo, estava acontecendo tão bem que, mesmo se Harry estivesse sentindo muita dor, sabia que o garoto não pediria para parar e sua constatação foi confirmada quando levou sua destra até o membro de Harry e se deu conta do quanto ele estava vazando por puro prazer.

— Isso é tão bom Harry, você é tão bom… — Louis balbuciou enquanto usava sua mão esquerda para esfregar as costas de Harry, acalmando o garoto enquanto tentava manter-se parado por finalmente ter todo o seu pau alojado dentro de Harry, tremendo com a sensação sufocante de ser apertado o tempo todo pelo canal macio do garoto.

— T-tô tão cheio, t-tão cheio… —Harry sussurrou num fio de voz, quase se engasgando com as próprias palavras quando teve o polegar rude de Louis esfregando sua glande molhada. — Oh Louis... Oh...

Era possível ver lágrimas escorrendo para o travesseiro que confortava a cabeça de Harry e Louis precisou mover só um pouco seu quadril, necessitando de um respiro por toda a situação sufocante e não esperando que seu simples ato fosse fazer o garoto soluçar e jogar seu quadril contra o corpo do homem em resposta. 

— Porfavorporfavorporfavor… — Harry implorou numa entonação desesperada e Louis não precisou de mais nada para dar o que o garoto precisava.

Começou a se mover indo e vindo dentro de Harry enquanto deixava gemidos escaparem de sua boca por cada novo movimento, não sabendo por quanto tempo poderia segurar o rompante de prazer que era ter seu pau em atrito com o canal quente e acolhedor de Harry.

Pela quantidade de pré gozo que escorria pela fenda de Harry, Louis podia imaginar que o garoto não estava tão diferente de si, mas ele queria que aquilo durasse para sempre.

Era tão bonito ver os solavancos do corpo cacheado por conta das estocadas, o corpo chocando-se para trás por não querer se sentir vazio por nem se quer um segundo, alheio a saliva que molhava o travesseiro por escorrer de sua boca aberta que só sabia gemer.

Harry sentia-se entregue e atordoado ao prazer inescrupuloso que recebia ao ter o membro de Louis preenchendo cada espaço de seu canal necessitado, nunca pensou que aquele ato poderia lhe dar tanto prazer em toda a sua vida.

Recebia cada estocada de bom grado e aliviado, apenas conseguindo desejar mais e mais a cada segundo. A massagem que recebia de Louis em seu membro lhe cegava e ele não conseguia mensurar o tamanho da satisfação que sentia por estar se entregando ao homem que amava desde sempre.

Queria poder abraçá-lo e rebolar em todo o seu comprimento ao mesmo tempo, necessitado por cada pedaço do corpo de Louis. 

Conseguiu apenas agradecer a conexão maravilhosa que compartilhavam quando sentiu Louis sair de dentro de si para virá-lo de barriga para cima e se deitar sobre seu corpo, buscando a boca vermelha e inchada para um beijo faminto antes de se acomodar entre as pernas compridas.

— Preciso da sua boca, preciso de você. — Louis murmurou enquanto voltava a encaixar seu membro em Harry, o invadindo de uma vez e gemendo quando voltou a castigar o buraco do garoto com seus movimentos rápidos. — Tão bom pra mim, tão gostoso...

Harry apenas gemeu em resposta aos elogios que recebia, beijando desleixado a boca do homem enquanto marcava as costas dele com suas unhas.

Prendeu firmemente a cintura de Louis com suas pernas, querendo sempre a cabeça do pau dele alojada bem no fundo de seu canal para ficar rebolando nele enquanto era lançado em pequenos trancos pelos movimentos precisos do outro, amando ser tomado daquela forma tão crua.

Não pensou quando usou sua força para induzir Louis a sentar, acomodando-se no colo dele e dobrando os joelhos para subir e descer com velocidade na extensão pulsante, segurando Louis pela nuca enquanto lhe usava para se satisfazer sem pudor algum.

Louis tentava reagir a aquela ação, mas conseguia apenas gemer e contemplar Harry movendo-se sobre si de forma majestosa, adorando cada sensação que estava sendo agraciado por conta daquele impulso.

Abraçou a cintura delicada para lançar-se contra os movimentos de Harry, precisando cavar seu orgasmo ali porque, a cada novo impacto, se via pronto para derreter de prazer.

Harry parecia igual a ele, os olhos fixos nos seus, escurecidos pelo desejo compartilhado enquanto, de seus lábios, saíam apenas gemidos, movendo-se cada vez mais rápido e tendo consciência da corrente de pré gozo que continuava vazando incessantemente de seu membro.

O ângulo novo favoreceu para que as estocadas fossem diretamente no ponto gostoso que fazia as pernas de Harry vacilarem e o puxão de cabelo que Louis recebeu quando os movimentos de Harry tornaram-se cada vez mais erráticos evidenciou o orgasmo pronto para romper pelo corpo sensível.

Harry tentou avisar, mas nem precisou. Envolveu a cintura de Louis com suas coxas grossas e enterrou o membro dele dentro de si enquanto lhe sufocava num aperto matador, alheio aos jatos fortes de gozo que sujaram ambos os corpos por ter sua mente apagada pelo ápice do prazer fulminante que dominou seu corpo num orgasmo espetacular.

Não conseguia enxergar nada, mas sentiu um líquido quente se derramar em seu interior sem saber se quem tremia era ele ou Louis, começando a voltar a si somente quando beijos foram espalhados por seu pescoço suado.

— Eu te amo tanto Harry, tanto! — Louis declarou num abraço forte e apaixonado, querendo ter o garoto em seus braços para sempre. — Você é perfeito, totalmente perfeito!

Harry apenas sorriu, percebendo que mal conseguia abrir os olhos por estar completamente relaxado e esfregou seu rosto no de Louis como um gatinho, querendo apenas sucumbir a toda a felicidade que era exposto.

— Eu amo você Lou, eu sou seu. — Ele pôde declarar após um tempo em silêncio, não movendo um músculo sequer por estar completamente confortável no colo do outro.

Louis esfregou as costas bonitas de Harry como resposta e deixou um beijo na clavícula dele, buscando coragem para sair da posição mais que satisfatória. Queria poder ficar assim com Harry por tempo indeterminado, mas sabia que em breve as pessoas voltariam para o navio e ficar ali naquele estado era arriscado demais.

— Vamos pra cama? — Perguntou baixinho e riu quando Harry negou infantilmente com a cabeça, lhe abraçando mais forte.

— Vamos ficar assim pra sempre! — A frase foi dita acompanhada de um bocejo preguiçoso e Louis sabia que o Príncipe não demoraria muito para dormir.

— Na cama vamos poder ficar mais confortáveis sem o risco de sermos flagrados nus, amor. — Ele ponderou com carinho e seu argumento serviu para Harry concordar e sair com preguiça de seu colo.

Juntos, vestiram apenas suas calças e levaram todos os seus pertences para a cabine que dividiam enquanto compartilhavam um sorriso cúmplice e apaixonado.

Louis os limpou superficialmente com uma toalha molhada porque Harry quase pegou no sono assim que deitou em sua cama, esperando apenas pelo calor do corpo dele lhe abraçando para entregar-se de vez ao sono.

Estar nos braços do homem que amava era tudo o que Harry precisava para se sentir em casa e, depois daquilo tudo que fizeram, ele com toda a certeza do mundo poderia dizer que estava definitivamente em seu lar, pronto para encarar o futuro sem medo de algo dar errado porque, enquanto Louis estivesse com ele, Harry sabia que ficaria seguro.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado desse smut e até o próximo cap!! <3


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