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História A Fúria de um Guerreiro. - O Cavaleiro de Hades - o Maior dos Maiores


Escrita por: Blank_Dragneel

Notas do Autor


A capa é o Natsu
Feito pelo Coxas e eu, até alguma outra hora


[Capítulo Editado por @Luke-Dragneel]

Capítulo 1 - O Cavaleiro de Hades - o Maior dos Maiores


Fanfic / Fanfiction A Fúria de um Guerreiro. - O Cavaleiro de Hades - o Maior dos Maiores

—|Natsu

 

Cheguei onde nenhum outro humano ousou chegar... a glória dos Deuses... Um mero mortal como eu, que somente tinha admiração aos Deuses do Olímpio. Agora... eu estava entre eles, junto a eles...

Eu tinha capacidade para isso!

Zeus, Hades, Poseidon, Ares... Todos os grandes Deuses tinham admiração por mim. Tudo isso graças à minha lealdade e devoção, assim como minhas habilidades em guerrilha — foi assim que trouxe uma grande honra para mim, honra para meu clã e semelhantes.

Em todas as guerras em que participei, todas eu saí vitorioso e com o sangue de meus inimigos em mãos... E todas as vitórias que adquiri em minha vida — todas as batalhas que lutei —, dediquei ao grande Deus da Guerra, Ares.

Eu sabia que era apenas questão de tempo, para eu ter a honra que nenhum outro mortal teve, a honra que me esperava... o momento de jurar lealdade a um dos grandes Deuses, o momento em que traria uma honra eterna a um simples mortal como eu, servindo a um grande Deus!

Mas de todos eles, nunca passou por minha cabeça que fosse o grande e temido, Deus do Submundo... Hades. O Senhor dos Mortos, àquele que se tornaria, meu senhor.

Em uma de minhas grandiosas batalhas, enquanto massacrava meus inimigos de todas as formas possíveis, algo estranho aconteceu... uma voz grossa e assustadora, sussurrou em meus ouvidos as seguintes palavras...

“Chegou a hora... espartano”.

E sem nem mesmo eu ter a chance de falar, o chão começara a estremecer, fazendo a guerra ser interrompido naquele instante... Assustando tanto os inimigos assim como os meus aliados. E, em um piscar de olhos, as almas atormentadas do inferno saíram do chão e começaram atacar meus inimigos... Que não tiveram nem mesmo a chance de entender o que estava acontecendo, e morreram perante o Deus do Submundo e seu ataque.

E novamente, escutei aquela majestosa voz em meus ouvidos.

“Mostre o seu valor... Guerreiro dos Deuses”

Após tais palavras serem ditas em meus ouvidos, uma das feras mais temidas pelo homem, surgiu em minha frente... Cérbero, o Guardião dos Portões do Inferno. Um cão negro e flamejante, pingando saliva corrosiva entre seus dentes pontiagudos e de coloração roxa pesada.

Sua simples presença impõe medo nos corações dos homens.

Mas eu não tive medo... Lutei contra aquela criatura, e diante dos meus aliados... A matei... Provando a Hades e aos Deuses minhas habilidades e, principalmente, minha Lealdade.

Hoje eu sou o Guerreiro leal de Hades. Lidero o vasto exército do submundo (Demônios, almas, o Cérberos original e assim por diante), mas não é apenas isso — também ganhei alguns poderes... Como por exemplo; invocar as chamas do inferno e tirar as almas das pessoas... Juntamente de duas espadas matadoras de titãs capazes de perfurarem tudo em seu caminho.

Tenho a admiração dos Deuses. Um deles, obviamente, é do Deus da Guerra — Ares — que até hoje me elogia por meus feitos honrados em meios a guerra e a minha forma impetuosa que mato meus inimigos.

E como eu dizia... Cheguei onde nenhum outro mortal ousou colocar o pé... Ao Olímpio.

 

Estava caminhando pelo longo corredor do castelo de Hades. Que, ao contrário do que muitos pensam, não é tão assustador assim. A decoração é estupendamente linda, e o tom negro misturado ao vermelho caí bem pelos tecidos e mármores.

Um de meus diversos trabalhos é garantir a segurança do castelo e de quem mora nele. Hades, Perséfone e a princesa. Sim, além de líder do exército do submundo, também sou chefe-geral da guarda e da segurança, tomando de conta de qualquer assunto “inconveniente” a Sua Majestades, Hades.

Estava tão distraído, andando por aí, que quando acordei de meus pensamentos, já me encontrava em outro corredor. Só que esse corredor era diferente. Ele era aberto, sustentado por enormes pilastras de pedra vermelha e com lindas flores incrustadas no ambiente, dando um “ar” charmoso a todo o lugar.

Graças a enorme abertura, eu tinha plena vista daquela flor, daquela “linda” vista do inferno...

Natsu — Quem diria... Estou vivendo no inferno... O lugar onde fiz meus inimigos queimarem. — falei com um sorriso de canto — E eu pensando que só pisaria nesses campos mortos quando morresse. — Falei cruzando os braços.

— Poucos têm essa sorte... — Disse uma doce voz, ao meu lado. Rapidamente olhei para minha esquerda, e vi uma linda garota de longos cabelos brancos com algumas mexas negras com olhos azuis tão cristalinos e reluzentes quantos os rios celestiais do Olimpo, trajando um lindo vestido preto, com alguns detalhes em vermelhos... Era Mirajane, a princesa do Submundo, a flor mais linda daquele Reino dos Mortos. — Ou azar, é claro. — completou com um sorriso.

Rapidamente me recompus, e reverenciei a princesa.

Natsu — Desculpe ter parado minha ronda, princesa. Estou de volta de imediato. — disse ainda fazendo a reverência.

Mira — Natsu... — ouvir ela me chamar, e levantei minha cabeça — Você sabe muito bem que, longe de meu pai e da minha mãe, você não precisa ficar fazendo reverência e nem me chamando de princesa — disse rindo. — Vamos, fique de pé — falou levemente séria, batendo palmas.

Rapidamente me levantei e voltei ao normal, solando um leve riso.

Ela era sempre assim.

Natsu — Desculpe, Prince... Quero dizer Mira — Disse com um sorriso nervoso — Já é uma mania, mil perdões. — Falei sorrindo.

Mira — Entendo. — Disse rindo, enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro — Mas então, senhor chefe da guarda real... Por que tão distraído estavas? — Me perguntou, enquanto me olhava com um sorriso de canto.

Natsu — Ah... Nada em particular, apenas dei uma pequena pausa... Andar esse castelo o dia inteiro às vezes cansa. — Disse com um sorriso de canto — E bom, parei pra admirar essa vista. — Falei, voltando a olhar para aquela “linda” vista das almas queimando e gritando.

Mira — Não precisa ser sarcástico. — Disse ela rindo — Pode ser estranho, mas logo você se acostumara com o tártaro incendiando os pecados dessas merecedoras almas. — Disse me olhando. — Até eu me acostumei com esse “céu” vermelho que vemos.

Natsu — Sim, eu sei... E falta pouco pra isso acontecer — Falei ainda olhando para a vista.

Mira — Como é a vista no mundo dos vivos? — Me pergunto, com um olhar curioso.

Natsu — Nunca foi lá? — Perguntei, e apenas a vi negando com a cabeça — Bom... Obviamente, lá é bem diferente daqui... Totalmente diferente. Lindos lagos, pôr do sol, floresta, animais... É incrível — Falei com um sorriso enorme. — De certa forma eu gostava, mas...

Mira — Sente falta? — Pergunto com um olhar sério.

Natsu — Sinceramente? — Perguntei e a vi confirmando — Não... — Respondi sério, e a vi ficar surpresa — Mesmo tendo lindas vistas e blá, blá... Eu cheguei onde nenhum mortal chegou, isso não troca nem nada... Como, se eu fosse comparar, os dois mundos são estritamente semelhantes. — Falei sorrindo.

Mira — Entendo... Quem sabe, um dia você me leve pra conhecer o mundo dos vivos? — Pergunto me olhando, com um singelo sorriso em face.

Natsu — Acho difícil acontecer, no entanto. — Falei rindo — Mas quem sabe... Vossa majestade real. — Falei a olhando. Apenas a vi arqueando a sobrancelha — Mas e você? Como se sente sabendo que, um dia... Tudo isso será seu? — Perguntei cruzando os braços.

Mira — Com medo... Muito medo — Disse sorrindo de canto — Governar o mundo das almas não é tão fácil como pode parecer... — Disse sorrindo.

Natsu — Imagino como é. — Falei a olhando nos olhos.

Mira — Mas... — Ela deu uma pausa, enquanto andava e parava ao meu lado — Pode ser fácil, se eu tiver um rei ao meu lado. — Sussurrou em meu ouvido, e no final sorriu.

Antes que eu pudesse dizer algo, ela foi embora... O que ela quis dizer com isso? Talvez haja alguma trama de relacionamentos e laços matrimoniais por trás de apenas fogo e morte?... Bem, por enquanto não importa. Com isso, sigo minha ronda pelos corredores do grandioso castelo.

Enquanto mantenho a concentração sobre tudo ao meu redor, meu pensamento tende a cair sobre uma nítida evolução que eu tive desde minha infância... De uma tanga rasgada, para uma armadura negra gigantesca, com um círculo de lava negra no centro de meu peito. De uma espada de madeira, para duas espadas gêmeas de fogo ancestral, capaz de até arrancar a impenetrável escama dos dragões imortais. Não só os físicos, mas também a minha magia. Tenho total controle sobre o fogo e almas evanescentes, assim como um tipo de andar sobre as sombras.

... Não deixando o poder subir à cabeça, mas aceitando minha superioridade quanto os outros mortais. Um leve sorriso nasce em meu rosto, quando viro mais um corredor estreito.

O resto do dia no submundo foi monótono — apenas o fogo incandescente, as almas negras queimando no tártaro, pagando pelo que fizeram... E as mesmas paredes avermelhadas com pilastras negras, padrão esse se repetindo de modo quase pornográfico. E é chegada a hora que eu sou liberado de minha ronda, não antes de saudar minhas tropas.

Encima de um palanque de pedra negra, um vasto hall de ossos queimados se fazia como decoração nas paredes. Lá estava eu a frente de quase trezentos soldados do castelo, todos em armaduras semelhantes à minha, porém inferiores. Ao meu lado, dois conselheiros. No momento, eu palestrava sobre a importância e superioridade do nosso grande e insuperável Deus e rei, Hades.

Natsu — Então, homens! Após mais um dia servindo com honra ao nosso senhor supremo, que nos felicita apenas do poder de ver de suas pinturas, eu vós liberais para um descanso merecido... Mas se preparem, pois o dia de amanhã poderá ser sangrento, e não tenham medo de arriscar tudo por nosso grande Deus! Liberados! — terminou o discurso com sua voz rígida, recebendo um coro de gritos sincronizados de seus homens, gritando o nome de Hades e o seu, saudando-os como líderes implacáveis.

 


Notas Finais


Ate o proximo.

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