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História A Future Of An Uncertain Past - Imagine - K-I-S-S


Escrita por: _Unknown__

Capítulo 10 - K-I-S-S


Fanfic / Fanfiction A Future Of An Uncertain Past - Imagine - K-I-S-S

- para de resmungar tanto, _____! Dá até pra sentir sua dor! - Max reclamou. Esse menino reclama até quando quem está sentindo dor enquanto passa creme na pele sou eu.

Nem sei se valia mais a pena passar aquele creme para evitar minha pele torrada, estava ardendo demais. Uma pequena tortura, huh.
Claro, eu tinha que passar. Se Jimin me visse toda vermelha, ia achar que eu tomei banho em um molho de macarrão! E aliás, por que estou me importando?

- Max, traz um copo d'água pra mim e uns petiscos do churrasco lá em baixo? - pedi, concentrada em encontrar um meio de passar o creme sem doer tanto.

Ouvi um resmungo preguiçoso em resposta, e então levantei meu olhar a ele:

- vai logo.

- nossa - ele revirou os olhos - não precisava agredir, maninha.

Revirei os olhos e acabei rindo. Ele saiu do quarto. Quando voltou, se sentou na cama da qual eu estava, com um prato cheio de petiscos e pedacinhos de carne. Delícia.

- achei aquele seu amigo lá embaixo - ele comentou pegando um pedaço de carne.

Quase engasguei, e olha que eu não tinha nada na boca. O olhei, e ele me olhava desconfiado:

- a-ah é? - soltei um pigarro, tenho mania quando fico nervosa.

- é - sua voz e seu olhar eram desconfiados - algo errado com ele? Vocês tem algo?

Admiro a capacidade desse guri de acertar bem na mosca. Vou usar ele quando apostar em algo.

- não, e-eu só vejo ele n-na faculdade - peloamor, eu não convenço nem uma mosca.

Ele levantou uma sobrancelha, com uma cara de tédio. É, eu não consigo mentir para o Max:

- tá - suspirei - promete não contar para ninguém?

Ele assentiu, e depois de uma boa suspirada, contei à ele a minha dramática -e digna de novela- história com Jimin.
No final, percebi que ele sorria, aquele típico sorriso que você dá quando está se segurando para não cair na risada. Fala sério, Max é um irmão nada compreensivo às vezes.

O encarei com uma cara de tédio, esperando ele parar de rir. Mas pensa que parou aí? Ele só faltava cair da cama de tanto rir. Foi tanto o deboche, que precisei lhe dar um tapa no joelho, tentando resgatar -inutilmente- minha dignidade.

- ai, desculpa - ele ria baixo ainda - você tinha que ver sua cara!

- minha cara?! - franzi o cenho.

- é - ele caiu na risada denovo - parecia aquelas velhas que perderam o marido na guerra!

- credo, Maxwell! - bufei, revirando os olhos - respeite meus sentimentos!

Ele assentiu ainda com um sorriso tosco no rosto.

- sério, nunca mais falo contigo sobre minha vida amorosa. - murmurei.

- me poupe disso!

~ quebra de tempo ~

Tédio, isso me definia.
Quando eu disse para meus pais que iríamos conhecer a natureza do Canadá, houve uma pequena falha na interpretação da parte deles.
"Conhecer a natureza" NÃO é andar por trilhas e mais trilhas seguindo um instrutor chato que tem voz de locutor de rádio e cara de abelha!

Falando em abelha, eu com certeza já havia sido picada, sentia meu corpo todo derretido.

Quando finalmente terminamos a trilha pro inferno, digo, a trilha, voltamos para o resort.
Mas eu provavelmente estava com uma crise alérgica, me sentia quente e meu pescoço ardia.

Falei para minha família que iria para a enfermaria, para passar algo, e eles aceitaram de bom grado. Principalmente quando souberam que estava tendo bufê de frutos do mar... e de graça.

Depois de procurar o local, finalmente achei a sala na recepção do hotel. Bati na porta e entrei, mas tudo que vi foi Jimin. Ah, ótimo.
Ele usava um shorts, e cobria o peitoral com uma toalha. O cabelo molhado e a pele levemente bronzeada. É, o sol faz maravilhas na pele dele, na minha nem se fala.
Nicole estava em seu colo dormindo, com um biquini rosa de peixinhos e uma toalha envolta dela, grudada ao peitoral do pai... Nunca quis tanto ser Nicole... ah, para com isso!

Ele me olhou, e gelei. Abriu um sorriso fofo:

- oi, parece que nos encontramos, não é - falava divertido. Não vejo graça.

- é - sorri de leve - algo errado com ela?

- acabou escorregando e torcendo o tornozelo - falou simples - a médica ainda vai chegar, mas ela aguenta. E você?

- ah... - me sentei a seu lado - acho que algum bicho me picou.

- concordo - ele riu baixo olhando meu pescoço - tem um círculo inchado e vermelho no seu pescoço.

Levei minha mão ao local, suspirando. Me levantei, e ousei abrir o armário de madeira da médica. Jimin me observava em silêncio, e sorri quando achei uma pomada anti-alérgica. Me virei para ele, segurando a pomada como o Santo Graal.

- prontinho - me sentei denovo - agora é só passar.

- deixa que eu passo - ele sugeriu - consigo ver melhor onde está.

Muito simples, Jimin. Realmente, você quer ferrar minha vida.
Assenti, lhe dando a pomada. Ele colocou um pingo sobre o dedo, e seu olhar foi para meu pescoço. Arrepiei ao sentir uma de suas mãos em meu ombro, e o ouvi rir baixo e rouco com isso:

- vai logo - murmurei, nervosa.

Senti um negócio gelado em meu pescoço e quase pulei. Mas em comparação ao calor que eu sentir por Park Jimin, era refrescante.
Ele estava próximo demais, próximo mais que o suficiente para o que seria apenas passar a porcaria de uma pomada!

- prontinho - ele murmurou, sua voz perto de meu ouvido...baixa...

Assenti, e virei meu rosto para olhar seus olhos. Perto demais. Próximos demais. Perigoso demais.

Sua mão ainda estava em meu ombro, e meu olhar foi para aqueles lábios cheios e vermelhos.

Mas então, Jimin se separou bruscamente assim que ouviu uma voz atrás de nós:

- o que é isso?!



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