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História A garota da Harley Davidson - Sem Rumo


Escrita por: SimoMaxwell

Notas do Autor


Me desculpe para você que está acompanhando e fiquei um bom tempo sem postar mas...

Espero que gostem!

Capítulo 10 - Sem Rumo


Fanfic / Fanfiction A garota da Harley Davidson - Sem Rumo

Brian

Depois daquele show part 2 na escola feita pela Keira, até pensei que todos deveriam tretar com ela pra ela deixar as pessoas no devido lugar (já que muitos aqui na escola não conhecem o seu devido lugar). Todo mundo sabe da minha fama então nem mexem comigo. Mas com ela? Ficam provocando, levam uma na fuça da Garota Prodígio e abaixam a bola.

Sinceramente ainda não sei porque não pararam de mexer com ela, depois de ela ter transformado o Adam como um boneco de bancada ambulante que jorra sangue.... Esse pessoal gosta de sofrer.

Depois desse dia louco fui para o boxe. E não acredito quem eu vejo sair de lá. Ela, a garota prodígio...Aproveitei que ela saiu e fui perguntar o que ela veio fazer pro cara que estava no caixa.

- Ow, aquela garota que cabo de sair, - cumprimentei o Frank, Frank, o cara do caixa - ela tava fazendo o que aqui?

- Nossa Brian perguntando por uma garota? – Ele dá uma risadinha - Ela tava vendo pra fazer boxe.

- Hmm.... - Respondi pensativo

 - Pq Brian? Seu namoro ta chato?

- Oi? Ah não cara, é que ela, hoje, bateu em umas pessoas, tipo ela faz isso com quem provoca ela e tudo mais lá na escola...e enfim, se ela vai começar a fazer boxe vai ser mais perigoso ficar perto dela - e ri alto.

- Mano, com mulher que sabe lutar precisa tomar cuidado - e o Frank ri também.

Comecei meu treino com uma certa empolgação. Meu treino é pesado e preciso manter a forma já que as brigas de rua me “obrigam”. Porém ultimamente dei uma maneirada…precisava me dedicar pro vestibular da faculdade, queria e precisava passar em Harvard...não sei como e o que ia fazer mas precisava.

Sou meio vagabundo mas eu comecei a pensar mais no meu futuro, Lia me fez ficar assim. No começo ela era mais de boa porém começou a pegar mais no meu pé e convenceu meu pai a me encher o saco e realmente vi que estava vadiando muito. Queria um futuro com a Lia, e se continuar como um vagal, nunca que ia conseguir proporcionar algo bom para Lia, dar um futuro para meu Anjo junto a mim.

Um dia me peguei procurando involuntariamente a procura dela...a Garota Prodígio. O horário que eu entrava era o horário que ela saia. Mas mesmo assim meus olhos buscava ela por ela para apenas confirmar se ela não estava lá mesmo.

Mas um dia ela ficou mais tempo, permanecendo no horário que entro para treinar. Nesse dia vi como ela luta bem, claro que não é profissional ou algo pra ser levado mais a sério mas ela fazia muito bem, melhor do que os movimentos que vi nas brigas na escola... mas como sempre seus movimentos transparecia seu sentimento, de raiva.
E claro não pude deixar de reparar em seu corpo, emagreceu e estava com um corpo definido...

Eu estava observando-a mas sem perceber que estava vidrado nela quando, minha namorada apareceu, pulando nas minhas costas.

-MEU Deus! Você tá muito suado! - Eu ri - vem cá!

E me beijou.

Nos separamos com olhos fechados.

- Então é só não encostar em mim – senti um ar saindo pelo nariz e logo em seguida um sorriso. E abri meus l olhos para admira-la.

- Nunca! Eu vi que você tava vendo a garota prodígio, preciso tomar cuidado.

- Quê isso, você é a minha gata, e eu não consigo imaginar minha vida sem você por perto.

- Que isso seja para sempre... – ela ri e voltamos a nos beijar. – Vou indo! Só vim deixar esse lanchinho para você. Vou sair com as meninas, amanhã vamos procurar vestido para o baile.

- Claro gata você só esqueceu de uma coisa... vem cá! – chamei ela fazendo sinal com a mão, quando ela chegou perto, peguei-a com força mas sem machuca-la e agarrei ela deslizando minhas duas mãos na bunda dela apertando e ao mesmo tempo beijando a boca dela profundamente. Provavelmente pela repentina puxada e susto ela se afastou bem ofegante.

- Brian! Estamos em público! – disse com respiração desesperada por ar...

- Deixa eles verem, não importa. – Sorri para ela.

- Okay Brian...- ela expande mais seu lindo sorriso - preciso ir, se alimenta direito! Bom resto de treino e bons estudos! Tchau! – Me deu um selinho e foi saindo da academia.

Quando ia voltar a treinar novamente meus olhos foram involuntariamente e diretamente para Garota Prodígio e nossos olhos se encontraram, ela estava sentada no ring com uma garrafa d’água na mão, logo desviou o olhar se levantando e dando as costas e desceu do ring.

Sem querer dei uma risada de canto vitorioso….
Mas vitorioso por que? Não entendi a razão que estava dando o sorriso mas enfim.

Após o treino voltava para casa tranquilamente e ansioso pra comer o lanche que Lia deixou para mim, ela cozinha e muito bem. Ela sabe que tô me esforçando para entrar na faculdade. Logo lembrei da Keira que estava olhando para mim. Me perguntei se ela viu tudo...engraçado como ela me faz ter um sentimento....estranho...mas sempre ignoro.

Cheguei em casa e cumprimentando o porteiro e o mesmo abriu a porta para mim, eu moro com o meu pai em um apartamento de classe média. Ele tem uma empresa de engenharia civil, não é daquelas grande mas ela é bastante conhecida e reconhecida, em parceria com uma arquiteta, ele gosta de trabalhar para construir casas, comercio enfim esse tipo mais “light” do que pegar prédios e essas coisas grande demais. Já foi chamado várias vezes e recebeu várias propostas para fazer algumas construções que até mesmo a prefeitura procurou mas ele recusou.

- Paaaaai! Ta em casa? – gritei e esperei a resposta logo quando abri a porta do apartamento.

- Oi! Filho, tô no banheiro!

- ah.... – respondi fraco para ele pois foi bem desnecessário saber onde ele tava após ouvir o “banheiro”. Sentei no sofá cansado. E sem perceber acabei adormecendo lá.

Os dias eram assim, escola, treinava, voltava para casa, tomava banho, estudava e dormia para o dia seguinte. Quando era sexta eu nem estudava e sábado acordava tarde por conta do cansaço, porém sábado à tarde eu mandava pau e estudava e domingo também.

Acabei acordando e vi o horário...era uma da manhã e senti uma puta fome e lembrei do lanche que a Lia fez para mim, ela estava tentando novas comidas e vi algum tipo de...não faço ideia o que seja mas comi, era muito mas muito bom.

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Chegou o “grande dia”...A Lia decidiu se arrumar com as amigas e me avisou que iam demorar...então eu iria buscar ela depois com o carro do Dustin. Nisso o Dustin estava esperando a “irmãzinha” dele. Engraçado que o Dustin é o correto-errado. Faz coisas que é de contra regras mas até que é santo...pelo menos mais do que eu.

- Dustiiiin!! Oiii!!! Nossa Brian você está aqui? E a Lia? – Eu e Dustin observava Zara sair de uma moto e entregar o capacete para a piloto da moto.

Ela vinha correndo até a gente. Caralho quem é essa pessoa que trouxe ela? Mas quando a pessoa da moto tirou o capacete vi... A Garota Prodígio...admito que me chocou bastante, era como se ela fosse mesmo uma “motoqueira”.

Fiquei pensando desde quando começou a dirigir? Ela é mais nova do que eu…e ainda é uma moto majestosa...não e possível que seja uma Harley...

Ela ficou olhando em direção para cá e eu claro alternava entre cumprimentar a Zara e dar uma olhada pra ela. Claro que ela notou que eu olhava para ela então colocou o capacete de volta.

- Keiraaaa!! Você não quer entrar? Você pode ir como convidada do Dustin ou do Brian sabe uma amiga convidada – Ela recusa com a mão - Okay então! Se cuida Keira! Toma cuidado com a polícia! – A Zara começa a rir e A Garota Pródígio faz um aceno de tchau com mão

E logo que ela vai embora recebo uma ligação da minha namorada para ir busca-la.

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Finalmente a minha formatura, e sim eu passei na faculdade, claro que meu pai mexeu uns pauzinhos…mas eu me esforcei bastante. Infelizmente passei raspando na prova mas quem me botou lá dentro de Harvard foram os contatos do meu pai.

- É nóis galera!!!! Formandos! Faculdade se prepara para nos receber!!!!

O orador da turma terminou de falar e todos nós gritamos e jogamos o capelo para cima. Enquanto nos dispersamos, meu pai e minha namorada veio me cumprimentar. O velhote precisava ir logo pois tinha projetos para resolver eu assenti e eu e Lia nos despedimos dele. Aproveitei que estávamos "sozinhos" e levei a Lia para a quadra. Lá tem o vestuário e bom…já dá pra adivinhar o que queria fazer com ela. Ela era virgem então claro que eu que queria tirar esse "lacre" e fazer dela somente e inteiramente minha.

Brincávamos um com o outro enquanto íamos para quadra e adentramos. Estava aberta e achei que foi uma puta sorte. Enquanto riamos correndo para o meio da quadra minha namorada e eu paramos e vimos a Garota Prodígio sentada na arquibancada. Quando ela nos avista, ela sai deixando a bola de basquete cair. “Ela estava aqui jogando só?” ...pensei.

- Brian...ela já foi vamos! Quero dar um grande presente pra você. - enquanto olhava a porta que ela saiu, minha Lia fala comigo tirando-me do transe olho para ela e ri e dei um selinho.

- Verdade? Que presente seria? Será que é o que to pensando? - Levanto ela no colo fazendo entrelaçar as pernas na minha cintura e vi que ela ia escorregando e segurei ela pela bunda para não cair. Aproveitei e apertei.

E fomos para o vestiário...transar.

 

 

Keira

Meu Deus....sério? Eu tô no meu conforto na quadra e sou expulsa de lá por causa de um casalzinho e é aquele garoto escroto que me olha. Puta que pariu...

Bom eu estava jogando basquete lá, eu gosto de jogar para distrair já que esse dia meu pai foi levado às pressas para o hospital e ficou internado...se ficasse lá no hospital eu ia surtar...Então decidi vir pra cá ficar sozinha. Mas o ruim que não lembrei que hoje tinha a formatura do último ano então torcia para que ninguém aparecesse na quadra. Às vezes, tem classe que se forma e anda pela escola pra tirar foto e colocar no álbum. Tanto que a formatura acontece quase no anoitecer para os alunos saírem com a família ou comemorarem em algum lugar entre eles. Até agora que não apareceu ninguém achava que estava com sorte mas estava errada. Aparece o casalzinho queridinho da escola e me "expulsa", claro que não falaram para eu sair mas entendi que era para sair.

Não tinha mais para onde ir então peguei minha moto e apenas andei…andei...e percebi que não estava enxergando muito bem, estava com a visão embaçada. Eram lágrimas caindo do meu rosto.

- Meu Deus Keira. Para de chorar...você se preparou para isso, você prometeu para si mesma que ia ser forte…papai vai descansar é melhor assim...ele vai parar de sofrer... - eu ficava pensando comigo mesma e tentando me consolar mas nada funciona. Caia e caia lágrimas.... Não tinha o que fazer...era ruim para dirigir assim mas continuei, acabei caindo na estrada e só fui seguindo a pista sem saber para onde estava indo.

Provavelmente era umas 18h, logo a noite caiu e decidi descansar em um hotel de estrada. Eu não sabia o que estava fazendo...parecia que estava no piloto automático.

Quando cheguei lá, estacionei minha moto fui direto para recepção e peguei a chave do quarto. Pedi alguns serviços de quarto.

- Senhorita, são taxas a mais e... - Cortei a recepcionista.

- Não, tudo bem.

- okay vou acrescentar aqui então. – A recepcionista digita no computador – Logo levaremos para a senhorita.

- Obrigada – Agradeci e sai de lá em direção ao meu quarto mas meus olhos fixam em um carro que de dentro dele sai...uma família... Não aguentei e sai correndo para chegar logo no quarto. Abro a porta num estrondo e arranquei a minha roupa…liguei o chuveiro e fiquei lá no chuveiro chorando.

Muito.

Meu coração apertava cada vez mais que as lágrimas caiam e de tão apertado a sensação que ele estava, sentia que ia explodir. Cada sorriso dele que guardei com carinho... Cada abraço que ele me deu “Filhaa! Eu tava tão preocupado...” Esse dia....
Meu Deus esse dia.... Eu poderia ter ficado em casa e ficado com ele...eu deveria ter ficado mais com ele.... O que eu fiz?...MEU DEUS KEIRA VOCÊ É UM LIXO MESMO! VOCÊ NÃO PRESTA! EM VEZ DE CUIDAR DO SEU PAI VOCÊ FICOU VADIANDO! FICOU SE DIVERTINDO E TENTANDO ESQUECER OS PROBLEMAS MAS NA VERDADE VOCÊ TAVA FECHANDO OS OLHOS...

MALDITA.

Você não deveria ter existido....

Só chorava, e chorava, e chorava...
Provavelmente para o dia seguinte meus olhos iam estar tão inchados que nem ia conseguir enxergar direito. Quando finalmente, depois de muito tempo eu me acalmei, sai do banho e fui para a cama, estava lá o serviço de quarto que pedi, comida, toalha...roupão...

Não comi muito...sequei meu corpo e me joguei na cama enrolada na toalha. Fiquei assistindo televisão porque estava com dificuldade em dormir mas quando me dei por conta,

acordei e vi horário no relógio do quarto... era umas 15h. Me troquei rapidamente, fui pagar a conta e sai de novo, peguei a estrada e novamente não sabia para onde ia…apenas pilotava minha máquina...

...a minha única companhia.

 

Percebi o horário quando o sol já estava se pondo. E já que acordei tarde e não comi nada, sentia meu estômago se embrulhar de fome. Andei por mais uns quilômetros e vi um lugar para parar e comer. Já era possível ver que estava próxima de uma cidade.

Depois que dei uma comida ainda sendo uma quantidade pequena que ingeri, continuei minha rota... Quando vejo a placa e estava na cidade de Nova York O pôr-do-sol estava lindo e passava por uma ponte, cheguei em um ilha..... A ilha de Manhattan...Meu Deus....que linda.... Muito mais movimentada do que Boston...com certeza.

Não sei andar lá mas por sorte cai na Time Square....Meu Deus não tinha palavras parece que a agitação, a quantidade de pessoa me preenchia de tal forma...as luzes....era simplesmente lindo.

Tudo lindo.

Enquanto rodava pela cidade eu procurava um hotel....até peguei trânsito dentro da cidade e achei um hotel que não parecia ser tão caro e decidi ir me hospedar.
Estava cansada... Logo quando entrei no quarto após fazer o check-in. Capotei na cama.

A única coisa que veio em mente foi a recepcionista falar que estava com sorte por esse dia, a cidade não estar tão cheia e principalmente o hotel.
Sorte? Pra mim a cidade estava suficientemente cheia!

Tomei banho pedi comida para meu quarto e novamente adormeci enrolada na toalhha.

Sonho

Eu estava em um campo amarelo acho que era trigo? Não sei....era lindo, estava com uma roupa branca....no estilo romano...e caminhava pelo campo, uma parte do caminho ficou um pouco íngreme e quando passei esse pequeno monte. Vi duas pessoas longe por causa do sol se pondo não consegui ver direito mas me aproximando...eram meus pais...não acredito. Eu vi minha mãe, corri para abraça-los.

- Papai...

...Mamãe. – chorava.

-Eu não acredito…não quero ficar só – chorava que nem uma criancinha - Não vá embora de novo mamãe...papai está indo embora.
Por favor....não me deixa só.

Minha mãe e meu pai se afastaram de modo que pudessem olhar em meus olhos sem desfazer o abraço. Nenhuma palavra foi necessário para entender o que eles queriam transmitir com palavras...

Quando fui abraça-los novamente, fechei meus olhos abraçando-os mas desapareceram em meus braços... Me encolhi chorando....

Acordei desesperada.

-Meu Deus...o que tô fazendo aqui - pensei - preciso voltar pro hospital.

Sai correndo do quarto e paguei a conta correndo subi na moto e fui achar o caminho para a estrada.

Eu me perdi um pouco na cidade e acabei passando pela The New York Times....dei uma parada e sorri. Desde pequena tenho o sonho de trabalhar lá. Não sei porque especificamente este lugar mas só sei que jornalismo é minha paixão.
 

Finalmente cai na estrada graças a Deus e fui para casa.


Notas Finais


Obrigada por ler!
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