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História A Garota de Tom Riddle -Tom Riddle- - Capítulo onze


Escrita por: pandinhakk

Capítulo 13 - Capítulo onze


30 de abril de 2008:

Estava alisando as fotos que estavam no álbum azul, sim, a tia Cisa pediu para o Dragon me perguntar a minha cor favorita e ele a contou.

Ele queria que fosse preto, mas apertei sua bochecha até que elas ficassem tão doloridas que tivesse que colocar gelo.

Tinha fotos de todos e até mesmo do meu avô, pensei que ele fosse feio pelas fotos que tinha visto, mas ele era muito bonito.

Cabelos grandes, presos em uma fita preta e exatamente igual a Lucius ou Draco, posso dizer que são irmãos.

Mas se não fosse o bastante, tinha uma foto de uma pessoa que odiava com tanta força que podia sentir o gosto de sangue na minha boca.

Era o Lorde, ou como ele se chamava, Tom Riddle.

O garoto não sorria para foto, apenas olhava para a lente da câmera como se soubesse que eu estava o olhando, como se estivesse rasgando a minha alma apenas pelo olhar.

Ele não era feio, era muito bonito e charmoso, mas essa beleza era um veneno para nós, meros mortais.

Riddle tinha cabelos pretos quase castanhos, as pontas de seus cabelos eram cacheadas, mas talvez passasse gel para que ficassem bem-comportados.

Seus olhos castanhos eram tão lindos e seu comportamento até mesmo para tirar uma foto transmitia poder. Ele era lindo, mas perigoso.

Deveria ficar longe dessa foto e dessa pessoa.

Passei a página e a porta se abriu, hoje não era o dia da minha tortura, então quem era?

Draco disse que não poderia vir nessa semana, estava atarefado, e os meus tios estavam cuidando da Astoria que adoeceu novamente.

Fechei o álbum rapidamente e o coloquei na minha bolsa, ela estava ficando cheia... Já tinha alguns arquivos aqui.

Respirei fundo e parei os meus pensamentos, queria ter uma varinha, pelo menos poderia me defender e mesmo não tendo magia, poderia furar o olho de alguém.

_ Desculpe-me a reunião tardia, senhorita Avery. - Um duende entrou e me levantei.

_ Saudações, senhor, espero que se sinta confortável e que tenha feito uma boa viagem até aqui. - Analisou-me com seus olhos escuros que não enxergava o branco deles e sua boca mostrava seus dentes pontiagudos.

_ Não posso dar a benção se é....

_ Não faço isso para conseguir uma benção, faço isso por respeito e admiração pelos duendes. - Mostro minha cama e ele vai até ela, se sentando.

_ Vim aqui para dizer algumas coisas, espero que não tenha atrapalhado algo importante. - Sentei-me ao seu lado.

_ Não, essa semana Draco não pode vir e minha tortura foi na semana passada.

_ Ainda acontece a sua tortura? - Estranhou.

_ Sim. - Sorri. _ Mas está tudo bem, elas se curam rapidamente. - Um benefício.

_ Se a senhorita está dizendo. - Suspirou. _ Vim aqui por ordem do ministério para dizer que a senhorita está emancipada, e se conseguir sair daqui, poderá usar magia sem ser rastreada pela sua varinha.

_ Nunca aconteceu isso comigo, acho que é porque a varinha que usava era de outra pessoa.

_ Sim, as varinhas do senhor Olívaras tem o rastreador e quando o bruxo faz 17 anos, o rastreador some. - Já sabia. _ Mas se você fizer a varinha na Travessa do Tranco ou se roubar de uma pessoa...

_ O rastreador não vai te achar.

_ Exatamente, vejo que é muito prendada.

_ Tento ser, mas isso não é bom?

_ Bom, é e não é. - Estranhei. _ Como a senhorita é uma Avery e pegando os documentos que o senhor Malfoy veio me pedir, você tem dois sobrenomes ótimos e em um deles, você tem uma herança exorbitante, mas...

_ Se estou presa aqui, o dinheiro vai para o ministério.

_ Sim, infelizmente, e pelas provas, você tem que permanecer aqui, já que matou pessoas e essas pessoas foram identificadas.

_ Deveria ter feito virar cinzas. - Riu.

_ Mesmo assim, a senhorita seria presa por negar informações ao ministério. - O destino me quer aqui.

_ Tem como resolver isso? Passar o meu cofre para uma pessoa de confiança.

_ Ter tem, mas tem certeza? A pessoa nomeada poderá nunca mais te devolver...

_ Não acho que saio daqui, provavelmente só tenho mais alguns anos antes deles me condenarem à morte. - Zombei.

_ Não posso dizer que a senhorita está mentindo, porque não está, mas o senhor Malfoy ficará muito arrasado quando essa decisão for tomada.

_ Espero que ele fique bem. - Concordou. _ Se puder, quero passar...

_ Ele me contou que a senhorita está pensando em ir para o passado, o que planeja mudar?

_ Certas coisas, talvez o mundo seja um pouco melhor do que esse.

_ Reviverá o Lorde? - Parecia mais interessado nesse tópico.

_ Se não tivesse um juramento, diria não. - Observei o álbum. _ Mas tenho e não posso dizer que não posso.

_ Tempos sombrios irão retornar e a tempestade surgirá com duas pessoas no trono. - Comentou. _ Quando a senhorita for para...

_ Não sei se vou, como falei, posso morrer a qualquer minuto.

_ Tem pessoas que não deixariam isso acontecer, confie neles.

_ Se o senhor está dizendo. - Ele escondia alguma coisa.

_ Se a senhorita for para o passado passe em Gringotts, iremos te ajudar e espero que nos ajude. - Estendeu a mão.

_ Igualmente. - Apertei sua mão e sua unha arranhou minha pele, fazendo que uma gota de sangue negro saísse.

_ Perdoe-me. - Não me importei e sequei o sangue na minha roupa. _ Seu sangue é algo misterioso até mesmo para nós, duendes.

_ É para todos, mas gostei de descobrir que posso curar pessoas.

_ É uma pesquisa que ajudou mais de dez pessoas, porém, ainda estamos monitorando, mas até agora nada deu errado.

_ Espero que continue assim e sobre o cofre, passe para Scorpius Malfoy.

_ Um bebê? - Sorriu sem entender.

_ Sim, a família Malfoy pode ser rica, mas o garoto pode usar esse cofre como troco de bala. - Ficou perplexo. _ Falei algo de errado?

_ A senhorita acabou de dizer que mais 1 bilhão de galeões pode ser troco de bala? - Não sabia que era tanto.

_ Retiro o que disse. - Secou o suor de sua testa franzida e enrugada.

_ A senhorita ainda tem as propriedades, artefatos, livros, joias e outras coisas.

_ Passe tudo para ele, quando ele fizer 11 anos, dê a ele o anel de herdeiro Avery.

_ Como a senhorita desejar, mas saiba que se você realmente voltar, esse cofre será da família Avery e do herdeiro daquela família.

_ Sim, do meu tio-avô, Alucard Avery. - Não o conhecia, já que morreu antes que eu pensasse em nascer.

_ Exatamente, espero que antes que faça essa transferência, pegue alguns galeões para se sustentar durante os anos.

_ O dinheiro não vai sumir? - Ele realmente pensa que sairei desse lugar?

_ Não.

_ Então retire 500 milhões e deixe o resto com Scorpius.

_ Uma casa? - Seu sorriso ficou maior quando falou isso.

_ Posso pegar uma casa também? - Isso não era bom demais para ser verdade?

_ Explicarei como funciona a herança para as pessoas que viajam no tempo.

_ Tudo bem.

_ Você não é a primeira que faz isso e não vai ser a única, você tem o direito aos cofres da família Avery, mas se você voltar ao passado, esse cofre para de existir para você, porém, se você retirar coisas no seu presente, o que estamos fazendo neste exato momento. Essas coisas param de existir no passado se eu fizer elas pararem de existir.

_ Então o senhor vai fazer que esses milhões e essa casa parem de existir para a família Avery, mas para mim eles continuam existindo.

_ Exatamente, vai ser sua propriedade, propriedade da família de Leesa e não dos seus sobrenomes. Agora, me diga a data que você planeja ir.

_ 1935, se realmente for, será em algum mês de 1935. - Não era muito cedo e nem tarde para me adaptar nesse tempo.

_ Excelente. - Bateu as mãos. _ Tirarei os galões e entregarei a chave da casa em algum mês.

_ Obrigada, senhor. - Pensei um pouco. _ Ainda não sei o seu nome.

_ Me chamo Caspra Gringotts.

Ele era alguém importante.

_ É um prazer conhecer a mulher que mudará tudo, até mesmo a si mesma. - Levantou-se e apenas me entregou o papel de emancipação. _ Sua emancipação ainda valerá em 1935, mas não terá Avery e nem Malfoy no sobrenome, apenas... - Calou-se. _ Até algum dia, senhorita Avery.

_ Prefiro Malfoy. - Sorriu e concordou. _ Espera. - Parou. _ Preciso de documentos para estudar em Hogwarts...

_ Em 1935, farei tudo isso, irei aguardá-la ansiosamente.

_ Pensei que esses documentos demorassem para serem feitos.

_ Nada que um pouco de galeões não resolva. - Acenou e se foi.

Espero a porta se fechar novamente e pego o álbum de fotos, o abrindo em uma página qualquer, mas acabei sendo levada para aquela página que não queria abrir.

_ Espero te encontrar, Riddle. - Alisei a foto. _ Mas vou te matar se fizer algo comigo, não sou Bellatrix para aceitar suas ordens e não sou sua Comensal para abaixar a cabeça. - Bati na imagem. _ Você sofrerá comigo. - Passo a página e vejo Draco abraçando minha cintura.


Notas Finais


Revisado


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