Essa é a primeira maldição que me sinto verdadeiramente triste por todos os polos, seja a pessoa amaldiçoada ou as pessoas em sua volta.
Acho que a mulher que fez essa maldição só queria ser amada, como um dia eu quis. Porém, o amor destrói as pessoas e os priva de verem o certo e o errado.
Entretanto, o amor é estúpido e é por isso que nunca vou me apaixonar, nunca!
Mesmo sabendo que não matei verdadeiramente a Astoria, tenho a consciência de fazer isso, já que todos que me amam, morrem, mato ou rejeito.
Às vezes me pergunto se sou uma aberração ou sou incapaz de ser feliz.
_ O que houve?
_ Nada, apenas que sou uma pessoa com QE um pouco baixo da média. - Ri. _ Pensar que o via como irmão e ele ali, me dando todos os tipos de ações e palavras que me queria. - Soquei o livro. _ Pelo menos não fui burra o bastante para não perceber que Salazar gosta de mim, mas o que adianta? - Funguei.
_ Leesa...
_ Tenho essa coisa estúpida de juramento e não posso... - Meu peito doía, era algo suportável, mas era uma sensação que não gostava de sentir. _ Sou estúpida e não sei o motivo dessas pessoas gostarem de mim, o que fiz? Só fui amigável.
_ Não sei quem é a segunda pessoa, mas, Leesa. Você é uma mulher incrível, qualquer um iria amá-la, tenha mais confiança em si, no seu charme.
_ Quero que esse charme vá se foder, destruí uma família, Melissa. E destruí o coração de Salazar.
_ Salazar escolheu continuar a amando, não é a sua culpa.
_ Mas. - Respirei fundo. _ Tudo bem, não quero brigar ou pensar nessas coisas, não hoje. - Concordou e li as últimas palavras.
“Se seu cônjuge se apaixonar por outro, isso fará você enfraquecer até morrer e não terá salvação.”
Agora tem. O livro passou as folhas e ali estava o contrafeitiço.
“Reditus Amoris”
Era um feitiço bem simples, era um feitiço que quebrava a maldição em segundos, mas a recuperação era um pouco demorada.
Mas se o estado da maldição for elevado; em um ano a pessoa amaldiçoada poderá voltar a se sentir bem, mas se for uma maldição que está nos estágios iniciais, em uma semana poderá ter novamente a sua vida.
Não tinha tempo para testar esse feitiço ou esperar semanas, ou meses para ter uma resposta positiva. Então iria arriscar.
Poderia esperar até que os presentes que pedi o duende ficassem prontos, depois disso não poderia.
Mas tudo bem, se não funcionar, poderia fazer funcionar quando estivesse em 1935. Tudo daria certo.
Fecho o livro e vou para a passagem que me levaria até Greengrass, enquanto minha cabeça tentava organizar as novas informações que recebi nessas poucas horas, mas ela não queria fazer isso.
Ela queria que eu parasse a minha vida para ficar remoendo o passado e tentando burlar o futuro.
Faria isso, se ligasse para isso.
A única coisa que quero pensar com calma é se deveria ver as memórias do Dragon. Mas se for falar sobre as minhas duas vidas, meu pai e outras coisas.
Só quero pegar essas coisas e enterrar bem fundo em algum lugar que eu possa esquecer que exista.
Claro, lembrar das minhas outras vidas seria muito bom e iria me ajudar, mas não quero me lembrar de pessoas e do meu ex/futuro marido.
Talvez nem o queira e já que coloquei na minha cabeça que deveria me apaixonar por outro, então deveria fazer isso...
Porém, não quero me apaixonar por ninguém. Não vim para o passado para me apaixonar, vim aqui atrás de vingança e realizar o juramento que a "burra" fez.
Então, não, não lerei aquele maldito diário.
Saio da passagem e todos me olharam.
_ Demorei? - Negaram. _ Bom, vamos? - Greengrass concordou e vejo que tinha mais duas pessoas na sala.
_ Esse é meu filho mais novo. - Apontou para o garoto com bochechas rosadas.
_ Olá, me chamo Dabrian, é um prazer conhecê-la, senhorita. - Educado, a educação dessa família deve ser rigorosa.
_ Me chamo Leesa, um prazer conhecê-lo, Dabrian. - Sorriu.
_ E essa é a minha esposa. - Vejo uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis.
_ Como vai? Me chamo Nicolleys, mas pode me chamar Nelly. - Ela parecia uma mulher bondosa e destemida.
_ E eu você já sabe.
_ Sim, senhor Castle. - Godric abriu as alas de aparatação para nós. _ Vejo vocês mais tarde.
_ Tenha cuidado. - Salazar comentou.
_ Ok. - Peguei a mão de Dabrian e sumimos daquele lugar.
Aparecendo em uma sala confortável da família Greengrass que entrava com abundância luz solar, mas não era nada modesta. Porém, não era feita de pedras e sim, de madeira.
_ Minha casa não é esplendorosa como o castelo, mas, sinta-se à vontade. - Nelly sorria.
_ Obrigada, a sua casa é linda. - Continuou sorrindo. _ Poderia...
_ Deixarei com a minha esposa, estarei no escritório. - Concordei e observei sua saída para o lado direito.
_ Vamos, mostrarei o caminho. - Vejo Dabrian dar tchau e ir na direção oposta do seu pai. _ Dabrian gosta de ficar na biblioteca, ele diz que é o único lugar que ele se sente feliz. - Devo contar sobre a sala para ele?
_ Pessoas encontram em livros mundos que não podem viver. Elas encontram conforto e carinho nas páginas que os acariciam com o poder da imaginação.
_ Belas palavras, senhorita. - Subimos a escadaria lateral. _ Não tem sobrenome?
_ Ainda não. - Ela não continuou perguntando e chegamos a um corredor sem cortinas. _ Aqui tem muita luz, acho isso agradável.
_ Julian tem medo do escuro. - Ficou triste. _ Algumas coisas aconteceram e...
_ Não precisa falar, também tenho medo do escuro. - Nelly ficou me observando.
_ É casada?
_ Não e não pretendo. - O corredor era bem extenso e parecia um corredor de um castelo, mas um castelo pequeno.
Não tinha tanta coisa nele, mas o tapete me dava a sensação de ter muita coisa nesse lugar.
_ Entendo, isso é algo que pode ser inovador para a nossa sociedade, fui obrigada a me casar e tive três filhos.
Ainda não sei como consigo tirar informações que não queria das pessoas, acho que podemos dizer que tenho um rostinho que faz as pessoas falarem sem pensar.
_ Dabrian, que você já conheceu. - Voltei para a realidade. _ Julian, o do meio e Caron, o mais velho. Caron já se casou e tomará conta da família quando Castle passar o posto para ele.
_ Julian e Dabrian irão ter uma vida feliz. - Suspirou.
_ Acho que deveria ser a escolha dos três, talvez Julian queira tomar conta da família e Caron queira ter uma vida fora dos papéis. Ou pode ser Dabrian, mas Castle não quer isso, ele quer seguir a educação que teve.
_ Isso deve ser horrível, talvez tenha até uma briga por causa disso. - Espera, se Caron é o mais velho e tomou conta da família. Como Julian passou a sua maldição para a família principal?
Traição? Incesto? Ou Nelly conseguiu fazer isso que ela está me dizendo? Não quero me meter nessa família, já basta ter me metido na vida dos fundadores, mas isso era interessante.
_ Odeio brigas. - Bateu à porta de carvalho e observei o jardim ao lado de fora, era bem cuidado. _ Julian? Sou eu, querido.
_ Entre. - Uma voz sedosa e dominadora falou de trás da porta.
A mulher abriu a porta e entrou no quarto, me fazendo segui-la. O quarto era bastante espaçoso, tinha uma lareira em uma das paredes, janelas enormes e velas em alguns cantos que estavam apagadas.
Uma mesa, mesas de cabeceira e livros espalhados em alguns cantos, e em cima da cama de casal tinha um homem sentado lendo um livro.
O homem vestia uma camisa branca que estava com alguns botões abertos, seus cabelos negros estavam presos em duas tranças laterais e quando me olhou, não consegui tirar os olhos dele.
Não pela sua beleza, mas pela cicatriz que atravessava o seu rosto. Seus olhos azuis vibrantes estavam me olhando com uma certa curiosidade, mas suas sobrancelhas franziram e seus lábios crisparam.
_ Mamãe? Essa é a minha noiva? - A mulher riu.
_ Por Magic, Julian. A senhorita Leesa é apenas uma bruxa que ajudará com a sua condição.
_ Ah. - Vejo suas bochechas ganharem um pouco de cor. _ Perdoe-me, não quis ser deselegante com a senhorita. - Olhou para baixo por alguns segundos. _ Me chamo Julian, é um prazer conhecê-la, senhorita Leesa.
_ Igualmente.
_ O quarto do Julian é essa bagunça mesmo, mas, às vezes ele consegue deixar arrumado. - Ficou constrangido. _ Bom, fique à vontade, verei como anda a cozinha.
_ Ficará para o almoço? - Julian me perguntou.
_ Isso, fique, será uma forma de agradecimento. - Não tinha nada para fazer no castelo.
_ Claro.
_ A senhorita come de tudo? Ou tem uma preferência?
_ Gosto de comer de tudo, não sou exigente. - Não para comida.
_ Ok, estou no andar de baixo, qualquer coisa é só me gritar. - Concordamos e ela se foi fechando a porta.
_ Sua mãe parece que gosta de constrangê-lo. - O olhei sorrindo e ele concordou.
_ Ela gosta, mas sei que ela não faz por maldade e ela está certa. Não consigo deixar o meu quarto arrumado, não por muito tempo. - Olhei para algo que não reparei.
_ O senhor desenha? - Olhou para os papéis e o pedaço de carvão em cima do desenho.
_ Sim, nas horas que não me sinto tão indisposto, é relaxante e me faz sentir bem.
_ Também desenho. - Vou até os desenhos e o vejo mais de perto. _ São lindos, o senhor desenha muito bem.
_ Obrigado, a senhorita desenha o quê?
_ Coisas, pessoas, objetos e essas coisas, mas não sou tão boa assim como o senhor. - Vou até a sua cama, me sentando nela. _ O seu pai me disse sobre a sua condição, poderia me explicar como a ganhou?
_ Isso é meio constrangedor. - Olhou para a página do livro e o fechou. _ Comecei a conversar com uma bruxa e ela parecia me entender, mas tudo que eu gostava, ela me dizia que também gostava. Até o dia que conheci a irmã dela, uma bruxa linda, cabelos loiros e olhos tão verdes... - Olhou-me. _ Como os seus olhos.
_ O senhor parece ainda gostar dessa bruxa.
_ Sim, ela é muito bonita e inteligente, suas respostas são sagazes e... - Não parava de sorrir.
_ Se o senhor ainda gosta dela, por que pensou que eu fosse sua noiva?
_ Bom, o papai disse que iria arrumar uma para mim e pensei que ele já tivesse encontrado. Fiz um acordo com ele. - Olhou para fora. _ Pedi que ele arrumasse uma noiva para mim e deixasse o matrimônio de Dabrian de lado. O meu irmão merece conhecer uma pessoa que ele realmente queira se casar.
_ Uma ação nobre de sua parte.
_ Não acho, só quero que pelo menos um de nós tenha um casamento com a pessoa que a gente gosta. Já que não terei com aquela pessoa, já que se casou com outro e estou neste estado.
_ O senhor não é impotente, mas tudo bem. - Mudou de assunto.
_ A Vanessa queria que eu fosse apaixonado por ela, mas não sentia esse amor. Eu só a achava uma boa amiga, mas quando falei isso a ela, que não gostava dela e sim, de sua irmã. Ela me jogou um feitiço que não deu para entender e fiquei fraco.
_ E o senhor vem sofrendo disso há muito tempo?
_ Não, apenas três semanas. Nos primeiros dias não conseguia sair da cama e depois fiquei apenas indisposto. - Estranho.
Isso quer dizer muitas coisas, talvez a maldição não tenha se fortalecido com o tempo e apenas está no estágio inicial de ficar fraco apenas com o amor romântico, e não com parentes.
_ O senhor ama a irmã da Vanessa? - Riu.
_ Não, apenas gosto dela e pensei que poderia desenvolver um amor, mas não consegui e ela se casou. Então...
_ Melhor assim, pensei que já teria que dizer adeus para o senhor. - Ele me olhou e comecei a rir. _ Desculpe, é que essa maldição faz você morrer se estiver amando loucamente a pessoa e seu pai não explicou muito bem, apenas me disse que uma bruxa te pediu em casamento e você não aceitou.
_ Vanessa nunca me pediu em casamento, não que me lembre.
_ Bom. - Estalei os dedos e uma luz dourada surgiu no corpo de Julian. _ Acho que deve ter funcionado.
_ A senhorita acha? - Ficou pasmo, mas riu de lado.
_ Acabei de aprender esse feitiço, você não vai morrer. - Eu acho.
_ A senhorita já fez, e se eu morrer a culpa será sua. - Não parecia estar falando sério, já que estava sorrindo. _ Ainda não sei o seu sobrenome.
_ Ainda não tenho um.
_ Seus pais morreram antes...
_ Sim, mas não ligo muito, mas o senhor pode me chamar de Leesa, esse negócio de senhorita e senhora é algo estressante. - Ficou surpreso e riu.
_ Acho o mesmo. - Ele era uma pessoa legal e interessante. _ Então, por favor, me chame de Julian.
_ Ok, Julian. - Balançou a cabeça e alguns fios de seu cabelo caíram em seu rosto.
A porta foi aberta e uma pessoa entrou, na verdade, era Dabrian.
_ Irmão, você está um pouco melhor? - O garoto de dez anos subiu na cama e foi até o seu irmão. _ Papai e mamãe disseram que a senhorita Leesa iria curá-lo. - Alisou o rosto de seu irmão.
Ainda continha gordura de bebê. Fofo.
Os cabelos loiros e olhos azuis eram algo que poderia chamar atenção de todos, ainda mais por tê-los amarrados em uma fita vermelha.
_ Estou, sim, a Leesa me ajudou e me sinto bem melhor que alguns minutos atrás. - O garotinho franziu a testa.
_ Leesa? Irmão, cadê a educação? - O garoto ficou emburrado e rimos.
_ O deixei me chamar assim, mas se quiser, também pode me chamar assim. - O garoto me olhou animado.
_ Bom, você já me chama de Dabrian, então não preciso de cordialidades, não é?
_ Claro. - Começou a falar:
_ Hogwarts é muito grande e acabarei me perdendo, mas não sei que casa deveria ir. E se a casa que eu for, a minha família não gostar? - Ficou me olhando.
_ Bom, também me perco naquela escola, ainda mais quando estávamos construindo aquele castelo.
_ Você também o construiu? - Julian me perguntou.
_ Talvez. - Sorri enigmática. _ E aposto que você irá para Sonserina ou Corvinal. - Dou de ombros.
_ São as casas dos ambiciosos e dos inteligentes. - Concordei. _ E se não for?
_ As outras duas casas são ótimas também, mas não sinta medo, Dabrian. - O senhor Seletor sempre sabe onde colocar as pessoas.
_ Ok, não sentirei medo, sou corajoso. - Ele era uma criança que me fazia confiar nele, mesmo não o conhecendo muito bem.
Será que era essa sensação que as pessoas se sentiam comigo?
_ Isso, e quando estiver em Hogwarts, vá até o sétimo andar e encontre o corredor da parede vazia. - Ainda não tem a tapeçaria. _ Mas vá sozinho.
_ Por quê?
_ Você descobrirá, e quando estiver de frente para aquela parede diga: Melissa, abra para mim, Leesa me deixou entrar.
_ Entrar onde?
_ Você descobrirá. - Preciso avisar a Melissa que deixei uma pessoa entrar na sala.
_ Você é tão misteriosa. - Jogou-se em seu irmão e ficou deitado em cima dele.
_ Isso é o meu charme. - O charme que mandei se foder. _ Sua mãe me disse que você gosta de ler.
_ Sim, gosto. Julian que me ensinou a ler e me disse que deveria me apoiar na leitura. - Observei o homem que olhava para o seu livro. _ Caron é meio idiota, mas sempre me traz livros novos quando viaja.
_ Isso é bom, encontrará muitos livros em Hogwarts e espero que você goste deles. - Estranharam.
_ Você não estará lá? - Julian me perguntou.
_ Irei embora daqui a alguns dias.
_ Ah, por quê? - O garoto perguntou.
_ Tenho que fazer algo ou posso morrer se não fizer.
_ Que trágico. - Julian sussurrou. _ Se esse feitiço realmente me curou, devo ter tido sorte por você não ter ido embora.
Não falo, apenas me levanto e vou até a sua mesa, escrevendo o nome da maldição e o nome do contrafeitiço.
_ Aqui. - Entreguei a folha. _ Aí está o nome da maldição e o nome do feitiço que te curou. Se algo acontecer novamente, você usa esse feitiço. - Apontei. _ Espero que você fique bem.
_ Também espero. - Sorriu. _ Desculpe a ousadia, mas quantos anos você tem?
_ Vinte e oito e você?
_ Você não parece ter essa idade. - Será que já tenho cabelos brancos e não estou sabendo? _ Você parece ter menos. Bom, tenho trinta anos e o Dabrian...
_ Dez. - O garoto sorria e antes que pudesse falar, alguém bateu à porta, era a Nelly.
_ Vamos almoçar? - Alguns elfos entraram carregando pratos. _ O seu pai e irmão estão conversando no escritório e não sairão de lá tão cedo, então, vamos almoçar aqui. Tem algum problema, senhorita Leesa?
_ De forma alguma. - O seu sorriso não desaparecia.
Talvez seja a forma de mascarar a dor, cada pessoa tem um jeito de esconder os sentimentos e era interessante pensar assim.
Os livros espalhados foram para o seu lugar e uma mesa apareceu no meio, mas para Julian que ficaria na cama, apareceu uma bandeja com pezinhos.
Dabrian sentou-se e esperei a Nelly se sentar.
_ Por favor. - Sentou-se e me sentei. _ A senhorita precisa de alguma coisa para ajudar Julian?
_ Não, e já fiz o feitiço. Ele deve ficar bem melhor daqui a algumas semanas. - Segundo o livro.
Ela me olhou e olhou para o seu filho sem conseguir falar ou expressar alguma reação.
Não me importei, apenas peguei um prato e coloquei as coisas nele. Estava com fome.
_ Ele... - A vejo colocar a mão na boca e tentar secar os olhos lacrimejantes. _ Ele ficará bem novamente?
_ Tudo que indica sim. - Dou de ombros.
_ Mamãe, vou ficar bem e temos que acreditar no feitiço da Leesa.
_ Verdade, isso, temos que acreditar... Julian! Que falta de modos.
_ O deixei falar o meu nome. - Sorriu e começou a comer. _ Espero que vocês fiquem bem.
_ Ficaremos, e espero que você nos visite.
_ Ela não pode, mamãe. Ela vai embora. - Dabrian falou enquanto partia o bife.
_ Mas, por quê?
_ Tenho que fazer algo ou posso morrer. - Ficou meio incerta. _ Mas não é nada que envolva dominação mundial, ou matar pessoas. - Suspirou contente. _ Só preciso ajudar uma pessoa. - Que fará isso tudo por mim.
_ Essa pessoa deve estar muito grata pela sua ajuda.
_ Espero que esteja.
Meu coração batia rapidamente no meu peito, iria encontrá-lo novamente... Isso era ódio acumulado? Deve ser, afinal, o odeio.
Odeio Tom Marvolo Riddle.
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