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História A Garota de Tom Riddle -Tom Riddle- - Capítulo cinco


Escrita por: pandinhakk

Capítulo 7 - Capítulo cinco


Fanfic / Fanfiction A Garota de Tom Riddle -Tom Riddle- - Capítulo cinco

_ Terei que te virar para que você tome as poções para os ossos.

Antes que me virasse, ficou pensativo.

_ Não quero transfigurar meu paletó em uma blusa para você. - Estranhei. _ Quero dizer, se eu fizer isso, a roupa pode te machucar ou grudar em sua pele, já que algumas feridas não estão curadas.

_ Tudo bem, mas quantos meses vai demorar para voltar ao normal? Estou falando das minhas pernas. - Concordou e disse:

_ Alguns dias, fiz essa poção para que fosse rápido para que você pudesse dar um chute nas partes íntimas daquele idiota. - Ri. _ Tenho que estar aqui para ver isso. - Mudei de assunto.

_ Você acha que eles conseguirão o que eles querem?

_ Muito difícil. - Suspirou. _ Fiquei sabendo que eles estão aumentando a sua dose, pedi uma pessoa que viesse aqui para te dar uma poção para tirar os efeitos da poção da verdade, já que não posso vir todos os dias, mesmo querendo muito.

Então ele sabia... Todos sabiam. Mas não posso culpá-lo, ele tem sua vida, a sua família.

_ Você sabe fazer a sua própria varinha? - Fiquei confusa, não sabia o porquê disso.

_ O que você...

_ Nada importante, só queria saber se você sabe fazer a sua varinha, nunca encontrei ninguém que saiba. Bom, além do Olívaras, não encontrei ninguém.

Provavelmente alguém contou ou a pasta da minha mãe tinha coisas sobre mim, além do meu nome

_ Mas respondendo, eu sei, apenas não encontrei os materiais que a minha magia requer. - Mais uma vez ficou pensativo.

_ Posso levar esse pano para uma pesquisa? - Mostrou o pano cheio de sangue.

_ O sangue vai secar.

_ Isso não é problema, posso tirar o sangue seco do pano sem o destruir. - Doido.

_ Bom, se você conseguir algo com ele, então faça bom uso. - Não me importava. _ Às vezes ele queima coisas mágicas, como pergaminhos e essas coisas.

_ Pensei que não tivesse feito nenhum experimento.

_ E não fiz, mas às vezes me cortava com o pergaminho e ele pegava fogo. Por isso que descobri esse detalhe.

_ Não se preocupe, não usarei isso para fins científicos, é apenas para uma pesquisa que pode te beneficiar. - Levantou-se, guardando o pano na maleta e veio até mim. _ Vou virá-la de lado.

_ Ok. - Fez sua magia me virar e escondi meus seios com os braços, mas ele nem mesmo os olhou. _ Deixarei o paletó com você. - Fez um feitiço de limpeza nele, mesmo que fosse sujar novamente.

Entretanto, isso não aconteceu, já que fez mais dois feitiços de limpeza, um pelo meu corpo e outro na cama.

O vejo pegar mais algumas poções e me ajudou a beber, mesmo que um pouco vazasse pela minha boca.

_ Você pediu alguém para me dar poções? Aquelas que você me fez tomar. - Franziu a testa e negou. _ Já tem dois dias que um inominável vem aqui e me faz beber poções.

_ Como falei, pedi uma pessoa para vir e te dar uma poção para o Veritaserum, que é apenas uma poção.

_ Mas...

_ Provavelmente ele a faz beber na sala de audiência e não aqui, e as poções que dei a você naquele dia, duram uma semana no seu corpo. Então não, não pedi a ninguém para te entregar poções, mas primeiro vamos tomar essas e depois vou te diagnosticar novamente, ok?

_ Ok.

Sinto minhas pernas formigando e a sensação era parecida com a da pomada, minha costela também tinha essa sensação, mas não era igual à da perna.

Meus pulsos, que estavam em carne viva, começaram a cicatrizar e voltaram ao normal.

Quando terminou de me dar todas as poções, ele apontou sua varinha para mim e fez um feitiço.

E no mesmo instante, um pergaminho apareceu contendo coisas nele.

_ Bom, a poção que ele está entregando é para desfazer as barreiras de sua cabeça. - Já tinha minhas suspeitas. _ Cada dia ele está aumentando um pouco a dosagem, mas as barreiras são muito fortes.

_ Isso vai me fazer mal?

_ Qualquer poção ou medicamento fazem mal, se forem dados uma superdosagem. Não sei como posso te ajudar nisso e se eu começar a te dar poções demais, isso vai acabar com seu estômago. - Meu estômago roncou bem na hora, o fazendo olhar para minha barriga. _ Está com fome?

_ Sim. - Observei as paredes.

_ Pedirei a um elfo da minha família que faça um pouco de comida para você.

_ Pensei que os elfos fossem livres. - Riu um pouco e colocou o dedo indicador na boca.

_ Segredo. - Concordei. _ Mas não maltratamos os elfos, acho que devido a isso eles podem até se colocar entre um Avada por nós. - Falou pensativo.

_ Aconteceu algo assim?

_ Talvez. - Deu de ombros. _ Não por um Avada, mas aconteceu.

_ Está falando do Dobby? - Ficou surpreso. _ Escutei isso da mamãe, mas ela nunca me disse a causa da morte.

_ Tia Bella.

Parou de falar e chamou um elfo chamado Poppy, fazendo seu pedido logo em seguida.

_ Elfos podem entrar em qualquer lugar, mesmo tendo barreiras, sabe o motivo disso?

_ Porque as barreiras são feitas para impedir bruxos e não criaturas mágicas, mas se eles quiserem que não entre uma criatura mágica em sua casa ou aqui, tem que mudar o feitiço e incluir criaturas. Mas as barreiras do ministério impedem que o elfo entre e retire uma pessoa trancada em suas celas.

_ Certa resposta, 10 pontos para Sonserina. - Ele era interessante. _ Acha que eu deveria mudar de profissão e virar um professor?

_ Não, aí não teria ninguém para me curar.

_ Verdade, posso ser professor em outra realidade, talvez eu seja até ministro em algum mundo. - Isso era interessante de se pensar, será que existem outras Leesa?

_ Acho que você combina com sua profissão. - Agradeceu e me ajudou a sentar na cama com o paletó em minha frente que não iria cair por nada.

A elfa voltou e um prato de comida foi entregue a mim pela a elfa, que sorria e colocava um copo de suco flutuante ao meu lado.

_ Obrigada.

_ Espero que a senhorita goste. - Sumiu e não perdi tempo, comecei a comer em uma velocidade alarmante.

_ Coma devagar, se comer correndo entrará ar e você vai se sentir cheia, mesmo não estando. - Parei de comer. _ Não estou dizendo para parar, coma devagar.

Continuei comendo, mas dessa vez devagar.

_ A única pessoa que teve um túmulo foi o seu pai... - Parecia triste, não pela notícia, mas por mim. Era estranho, ele estava fingindo?

_ E o que tem? - Franziu a testa.

_ Você quer que eu dê um enterro digno a sua mãe?

_ Não, se quiser colocar ela em uma cova sem nome ou dá-la para os porcos, que dê.

_ Pensei que a amasse. - Olhei para a comida e continuei comendo.

_ Amar é uma palavra muito forte, você deve amar os seus pais, mas não sei se sinto isso, não senti nada perdendo-os e foi por causa deles que estou aqui. - Falei de boca cheia. _ Você colocaria seu filho aqui? Espero que não, aqui é horrível.

_ Poderia me explicar?

_ Não.

_ Você acha que sou uma pessoa que vai contar tudo que você me disser para o ministro?

_ Já fui traída pela pessoa que eu mais confiava, não quero fazer exatamente o que fiz naquele dia. - Confiei na mamãe e ela me prendeu nessas cordas.

_ Quer que eu jure pela magia?

_ Não, isso é apenas um peso para a vida de uma pessoa, as pessoas mudam, Draco, e uma promessa pode acabar se tornando um tormento.

_ Você falando assim nem parece que é apenas uma adolescente, parece que viveu várias vidas. - Sentou-se ao meu lado. _ Mas não estaria sendo atormentado por esse juramento.

_ Então, agradeço, mas não quero que você faça isso. - Ficou me olhando, mas não disse nada.

_ O que você queria ser?

_ Professora? - Fiz uma pergunta. _ Não sei, não tenho vocação para nada. - Riu.

_ Você sabe fazer varinhas, sabe explicar coisas difíceis apenas em algumas frases. Leesa, você precisa ter mais credibilidade em você.

_ Mesmo você me elogiando, não consigo realmente acreditar em nenhuma de suas palavras.

_ Você não tem autoestima? Vou te ensinar a ser narcisista e ter autoestima elevada. Segue o primo Draco que você vai longe. - Ri e minha barriga doeu por isso. _ Você tem um sorriso muito bonito, deveria sorrir mais, bom, para as pessoas que merecem vê-lo.

_ Você é um?

_ Sou. - Piscou e balancei a cabeça. _ Vou te ensinar coisas que você nunca imaginou aprender. - Estendeu a mão e coloquei o prato no colo para apertar sua mão. _ Você fez um contrato vitalício com o Rei da Sonserina. - Apertou minha mão.

_ Estou com muito medo disso. - Sorrimos.

Ele me mostrou o seu dedo mindinho e mostrei o meu para juntá-lo, fazendo seu dedão beijar o meu.

_ Uma promessa sem ser pela magia, já que você não gosta de juramentos e promessas feitas por magia, mon petit. - Uma promessa sem magia... Gostei disso.


Notas Finais


Revisado


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