História A Garota de Tom Riddle -Tom Riddle-

Fechei o livro, pensando na alternativa que estava aqui, mas o que ela falaria se me visse como o homem que era e não um pirralho que não conseguia nem mesmo tocá-la sem pensar o quão errado era?
Isso já estava me deixando louco, precisava acabar com esse corpo e sair daqui o mais rápido possível, não aguentaria ficar mais alguns anos nesse orfanato se tenho poder o suficiente para sair.
Mas para isso, preciso fazer aquela poção e dá-la para a coelhinha, ou tudo que fizer comigo se tornará inútil.
Meus pensamentos se foram com algumas bicadas na janela, o que me fez ficar surpreso e ir até a coruja que continha várias cartas… Coitada.
_ A única pessoa que me mandaria uma coruja seria a coelhinha. - Tirei a carta do seu bico, vendo que a coruja ficou parada na beirada da janela. _ O que meu anjinho me mandou dessa vez?
As palavras rápidas, amorosas e refrescantes me deram o motivo perfeito para se tornar aquele homem de antes, aquele que eu sabia que a faria me desejar e me amar.
_ Espero que goste do meu inferno pessoal, minha coelhinha. - Bati a carta em meus dedos. _ Porque você não sairá dele nunca mais.

Se a Safira não quiser o Charis, eu quero, olha como esse homem é bonito! Pqp, percebi depois de fazer eles (os personagens) no chat Bing que todos são lindos.

Depois de anos, contando a primeira versão e a segunda, consegui que Leesa e Tom fossem shippaveis, tivessem química. Mesmo sabendo que os dois são adultos e apenas fingem ser crianças, gostei das interações dos dois, como eles se deram espaço para justificar suas ações e palavras um para o outro. Ou como o Tom foi carinhoso e amável com a Leesa, sabendo que a garota não mudaria nada devido a sua vingança e ele teve que ser duro, mas, ao mesmo tempo, entender o lado da garota. Também gostei de como a Leesa está percebendo as reações do corpo dela, como ela se sente diferente e mesmo podendo ir até ao pai, ou até mesmo procurar seus amigos, ela foi até a pessoa que ela disse desde o começo que odiava. Gostei de ver essa mudança gradual, pq mesmo escrevendo e lembrando dessas cenas, não lembrava do impacto que tinha. Tom não foi igual ao Salazar que apenas a tocava e dizia palavras amáveis, ele a toca com carinho, diz o que precisa ser entendido e demonstra com gestos, palavras e ações que ama/gosta da Leesa.

O porquê fiz esse capítulo: a Leesa desde que entrou nesse tempo está soberba, sua razão está sendo ofuscada pela sua superioridade. Ela acha que pode fazer tudo sozinha, que não precisa de ajuda e quer tirar todos do seu caminho. Então, fiz ela perceber que ninguém vence sozinho, que todos precisam de ajuda para desabafar ou para qualquer outra coisa. E no capítulo passado, ela simplesmente focou mais no que ganharia com o que a Safira sofreu do que ajudar a menina que precisava de suporte no momento, então, fiz que ela sofresse na mesma medida, pior até. E claro, vocês podem discordar de como fiz esse capítulo, mas conheço a minha protagonista e sei que ela só se preocuparia com suas ações e com os outros se acontecesse consigo algo dessa magnitude.

Sobre esse capítulo, o que posso dizer? Bom, nos avisos estava dizendo sobre isso e revisei para se tornar algo mais humano e coerente. Apenas que a Leesa é a protagonista e deveria ser a "mocinha" , mas não é. Ela é a vilã que está sendo construída camada por camada para que no final, esse tipo de atitude (matar a criança) não pese mais em sua alma.