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História A Garota E O Cantor - Pressentimentos


Escrita por: MissGarciaHotch

Capítulo 5 - Pressentimentos


Casa de Sally Castro...

Entrando em sua casa, Sally odiou o fato que agora ela estava desempregada de novo. Seu antigo emprego antes da lanchonete de Patty foi uma loja de eletrônicos. Ela era a melhor, mas um dos clientes reclamou que ela o empurrou para a parede e passou a mão nele.

Ela foi despedida. E agora, Bruno Mars decidiu que seu emprego era menos importante que a idiota de Ellie.

Então ele gostava de mulheres menos atraentes? Ela pegou um amarrador de cabelo e amarrou seus fios de cabelo em um coque apertado.

Ela até mesmo colocou uma roupa maltratada esquecida no fundo do armário.... Ela estava indo com tudo e se não desse certo para ela, então, o plano B entraria em ação.

Casa de Ellie...

Ellie acordou em sua cama, ao lado de um Bruno Mars muito pelado. Ela deu uma risadinha antes de se levantar e vestir a blusa que ele usou na noite anterior. Mais um clichê das novelas que ela assistia, mas foda-se. Ela havia quebrado muito mais que um simples clichê na noite anterior.

Quando Bruno acordou, ele se virou para puxar Ellie para seu lado, mas percebeu que ela não estava na cama e seu lugar estava gelado.

Ele sentiu o cheiro de café e se levantou, do mesmo jeito que veio ao mundo e entrou na cozinha dela.

- Bom dia. – Bruno sorriu percebendo que era a blusa dela. – Você está linda.

- Você é bajulador a essa hora da manhã, Bruno? – Ellie sorriu. – Porque tudo o que eu quero essa hora é deitar na cama e dormir.

- Dormir? – Ele a puxou para ele e a beijou. – Merda, estou com bafo.

- Bem, eu sempre tenho pastilhas para esse problema. – Ela puxou uma gata e mostrou todas as caixas de Halls que guardava. – Tire esse olhar sujo, Bruno. Eu uso elas para um lanche no meio da manhã.

- Hmm. – Ele chupou uma bala e sorriu. – Se vou ficar na sua casa, é melhor irmos para o mercado comprar uma pasta e uma escova de dentes.

- Sério? – Ellie se levantou. – Achei que fosse algo de momento.

- Você não é uma coisa de momento, Ellie. – Bruno a beijou. – E é totalmente sério. Tão sério que eu acho que devemos comprar algumas roupas para você e para mim.

- Você realmente se apaixonou por uma professora, não foi, Sr Mars? – Ellie o provocou.

- Eu realmente me apaixonei por uma professora sensual. – Bruno a beijou. – Agora, vamos colocar roupas descentes. Apesar de preferir ficar assim, eu não acho que sua vizinha vai gostar de ver meu brinquedo de fora.

- Não sei, talvez eu queira você deitado na minha cama todo o dia. – Ellie sentiu que esse novo lado dela podia ser explorado em algum momento.

- Ellie, eu preciso de roupas, géis de cabeça, talvez uma escova de dentes e um óleo lubrificante para brincadeiras. – Bruno sorriu. – E eu tenho meu cartão. Vou comprar um belo vestido para você, sapatos, joias e vamos jantar em um lugar maravilhoso.

- Quero que fique claro que não estou com você pelo dinheiro. – Ellie o viu sorrir. – É pela sua beleza mesmo.

Bruno sorriu quando Ellie colocou um vestido de verão azul e o puxou para fora do apartamento.

Sally colocou os óculos escuros e ajustou o retrovisor quando Ellie e Bruno apareceram no lado de fora. Ela tinha uma peruca ruiva e estava bem pronta para jogar os responsáveis por sua demissão para escanteio.

Ellie colocou o cinto, sentindo uma pequena tensão em seu estomago. Ele sempre vibrava quando algo de ruim estava para dar errado.

- Está tudo bem, querida? – Bruno perguntou do volante. – Você está pálida.

- Eu pensei ter sentido algo. – Ellie sentiu de novo. – Não quer caminhar? Está um dia lindo.

- Certo. – Bruno viu Ellie quase fugir do carro parecendo ter medo. – Querida?

Ele chegou a tempo de amortecer a queda dela, segurando o corpo dela.

- Ellie, acorde! – Bruno estava ficando com medo. – Pelo amor de Deus.

Ele pegou o celular e discou para o 911 em busca de ajuda. Tirando o paletó, Bruno colocou o casaco debaixo da cabeça dela.

Logo uma ambulância parou na rua e Bruno não saiu do lado de sua namorada.

Sally bateu no volante evitando por centímetros bater na buzina. Patty falou sobre as premonições que Ellie geralmente tinha. Ela ligou o carro e saiu dali.

- Eu estou indo com ela. – Bruno afirmou e o paramédico o deixou entrar. – Qual é o problema dela?

- Pressão muito baixa. – O paramédico começou um IV na moça. – Sabe se ela tem algum problema?

- Começamos a namorar há um dia. – Bruno tentou se lembrar de algo. – Ela estava comigo no carro e de repente ela se levantou e saiu como se algo estivesse errado.

- Algumas pessoas tem o dom de prever coisas. – O enfermeiro falou. – Talvez seja algo muito ruim e o corpo dela estava protegendo ela de uma coisa muito ruim.

- Não se preocupe. – O paramédico deu a Ellie um estabilizador. – Ela vai ficar bem.

- Espero que sim. – Bruno afastou alguns fios de cabelo da moça e segurou a mão dela.

Enquanto isso, Anderson estava relando em sua casa quando recebeu a mensagem de Bruno de que ele estava indo para um hospital.

- Cara, o que aconteceu? – Anderson se levantou. – Você está bem?

- Estou, mas Ellie está internada. – Bruno saiu para uma área mais reservada. – Ela desmaiou no meio da rua quando estávamos saindo.

- Quer que eu venha até aí? – Ele pegou a chave.

- Você não se importa? – Bruno estava pirando e com razão.

- Não, cara. – Anderson suspirou. – Escute, eu quero que você relaxe. Ellie precisa de todo o apoio.

- É que eu nunca senti tanto medo, amigo. – Bruno viu o médico de Ellie se aproximar. – Eu tenho que ir. Estou te esperando.

Desligando o telefone, ele foi até o médico, quase com medo.

- Ellie está bem. – O médico disse tentando acalmar o cantor. – A pressão dela estava baixa demais e mais alguns minutos, a história seria outra.

- Então, qual o próximo passo? – Ele perguntou, quase preocupado.

- Vou ver como ela reage ao remédio e se tudo estiver bem, ela pode deixar o hospital em um ou dois dias. – O médico sabia que era chato. – É para o bem dela.

- Não estou objetando, doutor. – Bruno suspirou. – Posso ver Ellie?

- Claro, mas ela ainda não recobrou os sentidos. – Ele levou o cantor para o quarto da mulher que ele amava.

- Obrigado. – Bruno se sentou na cama dela, tentando ser forte, mas ele abaixou a cabeça e começou a chorar.

Anderson chegou ao quarto e logo que entrou viu o amigo em um estado choroso. A única coisa que ele podia fazer era colocar uma mão protetora no ombro dele e rezar para que Ellie ficasse bem. 



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