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História A Garota e o Jogador - Rivais 2


Escrita por: GiMoura

Capítulo 2 - Rivais 2


Fanfic / Fanfiction A Garota e o Jogador - Rivais 2

   Passaram-se sete anos desde o ocorrido, Felipe, Ryan e eu já tínhamos crescidos.

Felipe e eu estávamos namorando há dois anos, o único que não aceitava era o Ryan.

Apesar de Felipe ser frio e nunca ter dito que me amava, nós estávamos planejando noivar quando eu completasse 17 anos, e nos casar quando eu fizesse a maior idade. Eu estava realmente feliz.

– Ryan.

–Felipe.

–Preciso te dizer uma coisa.

–O que foi Felipe?

– Eu e a Eliza...

...O que tem?

– Nós vamos ficar noivos daqui a alguns meses. Responde Felipe meio sem graça

–Você sabe minha opinião. Ryan responde frustrado.

– Eu não estou pedindo sua aprovação..,

...Então o que é? Mesmo se eu negasse como eu sempre fiz ela continuaria com você.

–Então.

– Eu preciso te dizer algo também.

– O que foi?

– Eu vou participar de um teste para um time da cidade.

–Quando?

–Amanhã de manhã.

–Que bom, mas como conseguiu?

–Você se lembra do Nicolas o treinador?

– Sim, me lembro!

– Ele é oleiro, e me viu jogando contra o time da faculdade.

– Parabéns Ryan, eu fico feliz por você!

Os dois amigos se despediram mesmo não concordando com o nosso noivado. No dia seguinte, por ironia do destino Ryan torceu os dois pés assim quando se levantou da cama.

- Eliza me ajude.

- Por favor, me ajudem. Ryan gritava desesperado.

Nesse momento chega uma visita que eu não esperava. Novamente aquele homem destruidor de belos dias, mas dessa vez como sempre oferecendo as mãos.

– Ryan o que ouve?

– Não foi nada Nicolas.

– Você é o mesmo daquela vez? Eu perguntei para ter certeza que era aquele infeliz.

– Sim ainda me lembro de vocês. O seu irmão vai recuperar, tenha certeza.

– Você tem como nos levar para a emergência? – perguntei desesperada quase que implorando por ajuda.

– Vamos leva-lo para a cidade? Perguntou Felipe preocupado.

– Sim Felipe, este e o seu nome, não é mesmo? Nossa como você cresceu!

Aquele homem nos ajudou, pagou todas as despesas do meu irmão, mas também acabou com os sonhos de Ryan.

­–Ryan eu sinto muito. Nicolas trouxe a triste mensagem de que ele seria substituído.

   Aqueles dias foram muito difíceis para Ryan, e eu fiquei uma boa parte do meu tempo ao seu lado consolando meu irmão.

Naquela manhã o relógio de nosso quarto que estava parado era um lindo relógio de parede, e todo em madeira trabalhado com detalhes em ouro.

Eu desci as escadas da casa e procurei por Felipe, ele ainda não estava acordado, olhei para o relógio da cozinha e lá marcava 10 minutos para as 6 horas, e nada do Felipe se levantar.

– Felipe sempre foi muito responsável e pontual. Murmurei baixinho.

Peguei a minha xícara branquinha de porcelana, era a minha favorita. Ela era pequena e tinha algumas margaridas desenhadas na lateral, eu fui subindo as escadas cuidadosamente para não acordar os pais de Felipe.

   Os quartos dos senhores ficavam na parte da frente da casa e o de Felipe para os fundos, e os nossos no final do corredor.

Mesmo com tanto cuidado, a minha xicara havia se partido ao meio e queimado meus dedos fazendo assim eu derramar café no carpete do corredor.

Após limpar o carpete, eu bati na porta do quarto de Felipe, porém ele não respondia.

Foi então que empurrei a porta e percebi que ela estava aberta quando me aproximei. Lá estava uma carta que ele havia deixado para mim.

–Querida Eliza viajei para a capital, estou treinando com Nicolas Cuide de Ryan e espere eu voltar para te buscar com amor, atenciosamente Felipe.

Meu coração se despedaçou, nesse momento eu chorava e soluçava sem conseguir respirar.

Ryan tentou me acalmar percebendo que era em vão. Ele sabia que Felipe era meu mundo, e o quanto eu estava sofrendo, foi então que eu peguei minha estrela de Davi e apertei-a entre os dedos.

– Ryan como dói. Abracei meu irmão.

– Eu sei Elisa, não fique assim!

– Eu quero morrer se eu não ficar com o Lipe. Eu prefiro a morte.

– Foi então que Ryan me deu um tapa no rosto e disse:

– Olhe para mim. – Ryan apontou os dois pés enfaixados.

Eu não disse mais nada durante aquela semana. Felipe havia desaparecido, já havia se passado semanas e foi então que Ryan após receber alta tirou as faixas e disse algo interessante.

– Não quero mais ser jogador de futebol.

Neste mesmo dia Felipe retornou para a fazenda.

– Felipe? Falei assustada.

– Liza eu sinto muito.

Riam se aproxima da porta e parte para cima de Felipe, ele acerta um soco em Felipe.

Em seguida eu me meto na briga tentando separar os dois.

– Paremmmm – Gritei desesperada.

Após Ryan agredí-lo diversas vezes, eles se acalmaram e pararam com as ofensas e agressões.

–Desculpe-me Ryan. Eliza eu vim buscar você assim como eu havia prometido, vem morar comigo na capital? – Felipe responde como se nada tivesse mudado.

Ryan abre os olhos assustado, da mais um soco em Felipe e grita com ele.

– Você não vai levá-la, eu nunca deixarei. Pelo menos não dessa forma, seu idiota.

–Ela é quem decide, ela não é mais criança.

Os dois começam a brigar novamente e Ryan caiu por cima de Felipe, e soca o rosto dele direto até que de tanto eu gritar acabei desmaiando.

– Foi culpa sua, olha o que você fez.

– Foi culpa sua Felipe.

– Olha o que você me fez? – Ryan mostrou os hematomas, obras feitas pelo Felipe.

– Você nunca me aceitou.

–Nunca irei aceitar, mas a decisão é da minha irmã, e ela que resolva com a minha avó.

Eles chamaram o medico da fazenda, o que me acompanhava desde a infância.

Aquele dia eu dormi o dia inteiro,  enquanto o medico fazia alguns exames para serem enviados para a cidade.

Quando acordei, só me lembrei dos dois discutindo de quem era a culpa.

 

– Vocês parem de brigar. Falei ainda meio zonza.

– você está melhor Maninha?

–Sim Ryan.

– Você esta melhor? Felipe se aproximou me beijando.

– Sim meu amor.

– Graças a Deus.

Após conversamos, descobri que eu estava dormindo há dias, e que o meu caso não se passava de um shock emocional. Quando já estava melhor, eu surpreendi os dois com a minha decisão.

–Ryan eu irei com o Felipe, eu não preciso da sua aprovação– Respondi fria e decidida para o meu irmão.

Aquelas palavras machucaram muito Ryan, e eu senti a dor dele em mim, mas mesmo assim ele não disse uma palavra. Ele sabia que eu iria me casar em breve, e por isso não me jugou, e ainda me ajudou a falar com nossa avó.

   Quando chegamos à cidade, Felipe havia alugado um apartamento grande e luxuoso em hotel Resort, todos os eletrodomésticos eram novinhos e na varanda havia uma linda vista para o oceano.

Na nossa primeira semana morando juntos, Felipe me deu uma caixinha vermelha, eu havia realmente criado uma expectativa que seria meu diamante.

Quando fui abrir a caixinha vermelha, eu me surpreendi, lá dentro estava um colar em forma de relógio quando eu o vi, imediatamente eu retirei a estrela de Davi do meu pescoço e coloquei ele no lugar.

Quando abri o relógio, lá estava a nossa foto. Eu estava vivendo um sonho, ele um jogador de futebol recém-descoberto e eu a garota loira do campo.

   Passaram-se duas semanas após eu receber o colar, já estávamos completando quase um mês morando juntos, nós passeávamos pela cidade grande e luminosa, estávamos felizes falando de noivar, chegamos a escolher até as alianças.

Eu sempre acompanhava todos os jogos junto com ele, mas naquele dia em especial eu adoeci.

Eu estava queimando em febre e não pude acompanhar o jogo que estava sendo transmitido ao vivo.

Naquele dia, o meu relógio no colar parou. Felipe fez três gols, após terminar de jogar me pediu para encontrar com ele em uma boate, e que pediria um taxi para me buscar, mas eu ainda estava muito mal e então neguei.

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

  
 
 
 
 
 
 
 

 



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