História A genética não é rosa - Capítulo 3

EM VOLTA

No dia seguinte, Sakura estava com o vestido novo que ganhara de Sasuke. O azul ficou bonito nela, os sapatos novos ficaram perfeitos. A mulher estava completamente envergonhada, havia ganhado roupas e sapatos do seu próprio chefe. Não havia pedido, mas ganhou mesmo assim, tudo para que não deixasse de vestir suas saias e não permitisse que outros a influenciassem a respeito de sua vestimenta, pelo menos era o que entendia.

Gravou em sua mente que não iria esconder seu corpo devido a homens estúpidos, nem daria atenção, pois homens como Sasuke existiam e ele a apoiava e respeitava como era. Homens como Naruto existiam e lhe dariam proteção caso algum engraçadinho tentasse falar merda.

A porta do elevador se abriu e Sasuke saiu, seu rosto não expressava nenhuma reação, mas seu coração batia feliz ao ver os cabelos castanhos de Sakura solto caindo como cascata por suas costas. Ela estava linda vestindo a roupa que comprara no dia anterior, porém devido a um passado traumático não conseguia expressar seus sentimentos, sua secretária deveria entender nas entrelinhas sua felicidade.

Mais um dia. Sakura estava aguentando mais um dia e não parecia querer desistir.

Ambos se cumprimentaram, Sasuke seguiu para sua sala, com tantas coisas para resolver, o dia seria cheio. No decorrer do dia, sua secretária lhe avisou sobre os e-mails enviados, duas empresas haviam confirmado mandar novos representantes, porém, a Zabuza Corporation ainda se manteve em silêncio, teria até o fim do expediente para avisar.

A Zabuza, assim como todas as outras empresas terceirizadas, tinham uma sala com vários funcionários em um dos andares do prédio, ter que mandar todos embora seria doloroso, contudo não faltavam firmas querendo se associar ao nome Uchiha.

Sakura olhava impaciente o relógio, já era quase fim do expediente, tantas coisas para serem feitas, mas não daria tempo e teria de concluir na manhã seguinte. Ela também não via a hora de chegar em sua kitnet e descansar, colocaria seus pés em uma bacia com água quente e dormiria logo em seguida.

Checou mais uma vez os e-mail e nada, não havia uma informação de Zabuza, não bastavam outros problemas, teria mais um à sua frente.

A porta do elevador se abriu e de lá saiu um homem esguio em cima de um par de saltos, cabelos pretos longos até o meio das costas e uma maquiagem perfeita com batom vermelho, seu charme ficava melhor ainda com a blusa branca feminina decotada em V, a calça social preta fazia um contraste perfeito com o blazer. Haku não era difícil de ser reconhecido, principalmente quando Sakura o admirava tanto.

Haku é um dos funcionários de Zabuza, amigável e com uma língua afiada, todos no prédio o conheciam e respeitavam, passar no andar que ele trabalhava e não vê-lo, era o mesmo que ir a Disney e não ver as princesas, era impossível, tanto por ele estar sempre em movimento, tanto por ser quem resolvia a maioria dos problemas, ninguém sabia ao certo, mas Haku e Zabuza conversavam bastante.

Ele seguiu desfilando em direção a mesa de Sakura, a cumprimentando com dois beijinhos.

— Olha só quem está aqui ainda. — brincou, diferente do que sua aparência mostrava, ele não afinava tanto a voz para conversar. — Achei que já tinha dado um pé no Sr. Polo Norte.

Sakura gargalhou baixo, não queria que o chefe escutasse do outro lado, Sr. Polo Norte era um dos inúmeros apelidos que Sasuke ganhara por todo o prédio.

— Infelizmente, essa Máquina de Lavar onze quilos, paga meu salário, não posso fazer isso. — ela lhe lançou um sorriso malicioso — E se fosse embora, como veria você? Mas, me diga, o que veio fazer aqui?

Haku entendeu o apelido sexual, ela sempre falava coisas do tipo sobre o chefe, assim como era um sonho uma máquina de lavar roupas de onze quilos, Sasuke também era um sonho, ele era lindo e irresistível, apesar de ser um homem sem expressão, desde que pediu divórcio o único que o fazia sorrir era Naruto, vez ou outra ele sorria por puro deboche, ou ironia.

— Você é uma besta e safada, — falou rindo — vim resolver problemas para o Zabuza… Bom, vim informar, que sou o novo representante.

— Jura?! Parabéns! — comemorou abraçando o homem — As reuniões agora serão bem melhores, não consigo acreditar.

— Nem eu, estou tão feliz, muito obrigado. — retribuiu o abraço, porém quando se afastou seu semblante se tornou franco — Agora falando sério, quero saber quem foi a mulher que o incompetente do meu ex-colega assediou. Infelizmente essa fofoca não chegou aos meus ouvidos.

Era um pouco constrangedor para Sakura lembrar do momento, antes ela sentia ódio, mas no agora se sentia incomodada lembrando da situação.

— Eu... Foi eu. — respondeu cabisbaixa.

— Ah! Querida, sinto muito.

Haku tornou abraçá-la, não sabia como consolá-la com palavras, mas faria seu abraço acolhedor o suficiente para que toda dor passasse.

Ele a soltou no mesmo instante em que Sasuke abriu a porta, não esperava ver Haku ali. Caminhou na direção dos dois. 

Assim como todas as outras pessoas no prédio, Sasuke também admirava Haku, gostava principalmente de seu humor contagiante dentre outras diversas qualidades em sua personalidade.

— Olá, Haku. O que faz aqui? — perguntou, pela primeira vez no dia foi gentil.

— Vim dar as notícias para Sakura. — fez uma pausa para dar suspense — Serei o novo representante do Zabuza.

— Meus parabéns, fico contente por você. — parabenizou sorrindo.

Eles viam a sinceridade no CEO, mas era difícil de acreditar, estavam tão acostumados com suas respostas secas e superficiais, que ver aquilo era realmente inusitado, assim como foi para Sakura ver seu comportamento no dia anterior, ela conseguira arrancar uma gargalhada sincera do homem, ganhou roupas e ainda conseguiu dirigir seu carro.

Era informação demais para digerir.

Sasuke parabenizou novamente e disse que sexta-feira iria ter reunião, precisava se encontrar com os novos representantes e discutir suas ideias, após isso ele foi embora, dizendo que Sakura estava dispensada.

Haku partiu logo após discutir sobre a atitude do CEO. Quando ela ficou sozinha, enviou e-mails alertando a todos sobre a reunião que haveria e partiu rumo sua casa.

Quinta-feira passou sem nada emocionante, apenas mais pressão com o trabalho.

Na sexta-feira, Sakura já se encontrava na sala de reuniões ajudando Sasuke, em alguns minutos começaria e faltavam alguns retoques nos slides.

Quando deu o horário e alguém bateu na porta, ela se dirigiu ao seu lugar na parede, onde ficava em pé até a reunião começar.

A primeira representante entrou. Pelos seus traços asiáticos, aquela era Tenten, representante de uma empresa sul-coreana, ela segurava um buquê de flores de jacintos azuis e margaridas.

— Sakura? — perguntou com seu forte sotaque, a mulher apenas assentiu. Tenten disse algo em coreano, curvou e estendeu as flores e uma sacola.

A secretária ficou sem reação, o que diabos ela falou? Nunca estudou outro idioma, não tinha ideia do que Tenten acabara de dizer, do outro lado Sasuke se divertia com a cena, observou ela pegar as flores e a sacola com os olhos esbugalhados.

Logo após entrou uma loira de olhos verdes, aquela era Temari, não tinha erro, ela também carregava flores em suas mãos e uma sacola, diferente da coreana, a loira falou em seu idioma, disse honestos pedidos de desculpas. 

Um homem de óculos de sol redondo entrou, Sakura segurou a risada, pois ele lembrava o Neo de Matrix, outro que repetia o ato das mulheres. Haku veio em seguida, sua bela maquiagem e saltos, mais flor e presente, antes de sair ele cochichou algo em seu ouvido: "Aprecie com moderação.", Sakura piscou de volta para ele em cumplicidade.

Por último, um homem com corte de cabelo tigelinha, ombros largos, sobrancelhas grossas e uma mandíbula perfeita, diferente do que parecia aquele corte combinava com ele, ele era simplesmente lindo! Ele lhe entregou um buquê, os jacintos azuis continuavam como em todos os outros, mas esse ao invés de margaridas, tulipas e lírios, o dele tinha rosas-vermelhas.

Sakura o encarava encantada, quando ele fez o mesmo que os outros representantes, mas antes de sair segurou sua mão e a beijou.

Sasuke encarou aflito, coração bombeando de raiva, acabava de mandar cinco homens embora por assédio e esse chegava, ficaria de olhos atentos.

Sakura admirou os presentes que ganhou, xingava em sua cabeça diversos palavrões em felicidade, nunca havia ganhado tantas coisas, nos outros trabalhos apenas recebia desgosto e humilhação. Do outro lado o chefe observava a secretária, notava como seus olhos estavam brilhando para as coisas que recebera, "Ela merece" pensou.

A reunião iniciou, diferente dos antigos representantes, esses novos tinham ideias diferentes e inovadoras, queriam propor coisas realmente interessantes.

Quando a reunião se encerrou, todos voltaram aos seus andares, Sasuke se sentia melhor com uma equipe, Sakura tentava digerir o quão bem foi tratada, após tanto tempo vivendo uma vida ruim ser valorizada parecia mentira, parecia que a qualquer hora alguém lhe passaria a perna.

Na sua mesa, arrumou vasos para colocar as flores, depois ficou parada admirando, estava boba com aquilo e o sorriso não se desfazia.

Sasuke saiu de sua sala, pronto para dar um anúncio, mas parou quando a viu encantada olhando a mesa, os buquês deram um ar novo ao lugar, porém não sabia ao certo se era a decoração, ou o sorriso bobo no rosto da secretária, que realmente deixava o ambiente mais agradável.

— Ficaram lindas. Gostou delas?

— Hã? — encarou o CEO curiosa, não havia percebido sua presença ali, logo voltou a sorrir — Sim, eu amei, nunca recebi flores antes, estou apaixonada. — afirmou soltando uma risada tímida.

Sasuke guardaria aquela informação, ela era uma boa pessoa, não era aceitável que não recebesse flores, talvez ele comprasse algumas para ela, se aquilo a fazia feliz, Sakura o ajudava tanto, ele só pensava em retribuir a ajuda com sorrisos, algo que a fizesse feliz ou sorrir de forma sincera, como fazia agora.

— Não vai levá-las para casa? — perguntou curioso.

— Não tem como levar no ônibus, também, elas ficaram lindas aqui, mesmo que não possa cuidar delas amanhã, na minha kitnet não teria espaço.

— Hm, é sobre isso que vim falar com você, preciso de você aqui amanhã, tudo bem?

"Claro que não." pensou Sakura, mas ao invés disso apenas colocou um sorriso no rosto, jamais demonstraria que não está bem, principalmente quando colocaria em risco seu emprego.

— Sim, está tudo bem, chegarei cedo amanhã. — ele apenas acenou com a cabeça, ele se virou para ir embora — Maldito cosplay de João sem braço. — resmungou baixo.

— O que disse? 

O coração da secretária disparou, como ele poderia ter escutado? Ela falou em voz alta? Sim, ela sempre fazia isso, seus pensamentos às vezes eram tão elevados e acabava falando em voz alta, não o suficiente para alguém escutar, mas suficiente o bastante para os ouvidos de Sasuke.

Seus olhos apreensivos encaravam os estreitos do chefe, diversos xingamentos passavam por sua cabeça, como ela deixara isso acontecer?

— Na-nada, eu não disse nada. — engoliu seco.

— Eu sei o que disse, não me importo, apenas não me chame assim na frente dos outros, não quero apelidos desse tipo circulando na boca dos meus funcionários.

— Ah! Para, eles te chamam de coisa pior. — disse soltando um sorriso de escárnio.

— Como?

Novamente Sakura havia atirado no próprio pé, não bastava ter entregado a si, mas entregou os colegas, maldito momento que abriu sua boca, deveria ter ficado calada e guardado toda sua sinceridade para ela.

Entretanto, o que podia fazer? Seu chefe era um verdadeiro pé no saco, sempre de cara fechada, parecia ranzinza, dava respostas secas e nada fazia para mudar sua reputação.

— Como o que? — se fingiu de sonsa, aquilo poderia funcionar.

— Como assim eles me chamam de coisa pior? Não se faça de sonsa. — sua voz era dura, mas por dentro se corroía, não entendia o motivo de ser chamado por coisa pior, não se considerava um chefe ruim.

— Se eu contar, vai me deixar em casa amanhã? 

— Se contar, não vou te demitir por justa causa.

Ela o xingou mentalmente, ele jogava muito baixo, sabia o quanto precisava e queria o emprego, porém a verdade é que ele não sabia, apenas brincava e tinha medo dela realmente ir embora. Sakura resmungou baixo.

— Eles te chamam de coisa pior, é isso, se você quer a verdade, então aí está a verdade, você é chato e mal-humorado. — ela não tinha certeza, mas ele parecia cabisbaixo, era difícil decifrar com aquele rosto sem expressão de sempre — Hã! Digo, talvez eles gostariam mais de você, se conversasse mais, fosse mais amigável, sorrisse, sabe? Gentileza.

— Hm, vou tentar, obrigado pelo conselho.

De volta a sua sala, Sasuke pensava nas palavras da secretária, ele era mesmo chato? Como poderia ser, dando tantos benefícios aos funcionários? Não cobrava tanto… Ou cobrava? Pensaria nisso o dia inteiro, na ideia de Sakura, sorrir… Ele pode sorrir, era isso, tentaria sorrir mais para os funcionários.

Do outro lado da porta, Sakura respirava aliviada pelo CEO ter aceitado sua resposta, e não ter feito mais perguntas, vacilara demais, pensou em quantos pensamentos soltou em voz alta, ele poderia ter escutado todos… Merda! Se ele escutou, então ela estaria com o pé na berlinda.

Durante o trabalho ela admirava as flores na mesa, elas eram as únicas coisas que a distraía, às vezes se pegava sorrindo de forma boba as olhando.

Com o expediente quase no fim, os pés doíam em cima dos saltos, mal podia ver a hora de chegar em casa e descansar, apenas para começar mais um dia cheio.

Depois de muitos relatórios, papéis e e-mail, estava na hora de ir embora, alguns minutos passaram e ela continuava lá, entretida, não importava se era sexta-feira, ou qualquer outro dia da semana, sua rotina de ir para casa era a mesma, nada mudava se não fosse pela sua roupa, que ainda assim era repetida.

Vendo-a ainda trabalhando, o CEO a ordenou que fosse embora, ela teria todo o tempo para fazer no outro dia, sem questionar foi embora, levando seus presentes que recebeu dos representantes, os cinco eram vinhos de marca e safra diferente, pareciam deliciosos, Sakura refletia sobre quando seria o momento certo para abrir algum daqueles vinhos, sua vida estava sem emoções, nada valiam aquelas maravilhosas bebidas.

Enquanto caminhava pelas ruas até o ponto de ônibus, a secretária passou em frente a um bar, o lugar era bonito, a iluminação por dentro amarela dava um ar moderno ao lugar, parecia ter saído de um filme, ela parou por uns segundos e analisou em volta, outros bares a frente, mesas nas calçadas e pessoas bebendo e rindo, ela queria isso para si, como queria beber e rir com amigos, sair em uma sexta sem se preocupar em trabalhar no sábado, porém a realidade estava longe disso acontecer.

— Ei! Você! — ela procurou em volta, parecia que alguém te chamava — Sakura, aqui! — agora tinha certeza, alguém te chamava.

Procurando em volta finalmente achou, no bar de luzes amarelas, uma loira acenava, nunca a viu antes, seu cenho franziu em curiosidade, todavia logo reconheceu outras pessoas à mesa com a loira, os novos representantes estavam todos ali.

Novamente a mulher desconhecida chamou, todos os outros acenaram e ela foi.

— Oi! O que estão fazendo aqui? — perguntou curiosa.

— Estamos bebendo bobinha, a pergunta certa é: o que você faz aqui? — perguntou Haku.

— Indo pro ponto de ônibus, estou indo para casa.

Analisou todos à mesa, deveriam estar no lugar a bastante tempo, mas quem era a loira? Nunca a viu no prédio, não sabia se era funcionária nova ou antiga, nem de qual empresa era, não usava uniforme, na verdade, suas roupas pareciam ser de uma motoqueira, muito bonita, aquela mulher era realmente muito bonita.

— Não vai, senta com a gente, vem beber um pouco. — chamou Temari.

— Não posso, moro muito longe, tenho que pegar o metrô ainda e…

— Deixa disso, eu posso te dar uma carona, meu marido vem me buscar e te deixa na estação. — solucionou Temari.

— Senta com a gente, chegar uma vez tarde em casa não mata ninguém, vamos, pegue uma cerveja. — foi a vez de Tenten falar. — Ou tem alguém te esperando em casa?

Sakura a encarou surpresa, ela falava sua língua e não coreano, a deixou pensando durante toda a reunião que ela não falava seu idioma, conversava quase perfeitamente, o sotaque parecia nulo se não fosse por poucas palavras.

— Não, não tem ninguém me esperando em casa. — ela não demonstrou, mas as palavras lhe cortaram por dentro, seus pais… era para eles estar esperando, porém, eles estavam longe. — Uma cerveja não vai me matar, né? — disse se sentando à ponta da mesa de madeira, próxima à loira misteriosa.

— É assim que se fala! — comemorou a mulher misteriosa — Aliás, prazer, meu nome é Ino Yamanaka, sou amiga do Haku, estou sempre por aqui no bar, meu namorado é garçom, venho ver meu gatinho trabalhando.

A loira tinha uma energia maior que a de Haku, ela não ficava calada, entretanto, sabia dar a vez do outro falar, sua animação era contagiante e Sakura se viu apegada a mulher, além de extremamente bonita era muito gentil e amigável.

Sakura bebeu com os colegas, durante a noite trocou olhares com o homem do corte tigelinha, Rock Lee foi muito amigável, ele também era bom de papo como todos os outros, a conversa foi confortável, ela nunca se imaginou naquele lugar e estando ali, não queria sair.

Escutou fofocas de Ino e Haku, eles eram bons fofoqueiros, Shino o cosplay de Neo era calado, mas opinava nos momentos certos, ele não só parecia inteligente como era, quando o assunto entrou em política e trabalho, o argumento do homem era tão plausível e irrevogável, ninguém na mesa ousava dizer que estava errado.

Ao longo das horas, vários garçons entregaram cervejas, bebidas e petiscos, a dúvida era cruel, qual deles era o namorado de Ino? Por uns minutos a loira sumiu, Sakura não perguntou a ninguém aonde ela estava, porém, sentiu vontade de ir ao banheiro e foi, quando abriu a porta todas suas dúvidas sobre qual dos funcionários era seu namorado foi sanada. Ino estava transando com o homem no banheiro feminino, em cima da pia, ambos a encararam assustados, aquela cena ficaria em sua mente para sempre.

De volta à mesa traumatizada, Haku a confortou, dizendo que aquilo era super comum, Ino e Sai — seu namorado, faziam aquilo direto, foram pegos por vários clientes, todavia, sortudos demais e nunca por um funcionário.

Mais tarde, gradualmente cada um foi embora, Rock Lee pegou carona com Shino, ele havia só bebido suco durante toda a noite. Tenten foi embora de Táxi, Ino ficou e Haku pegou um ônibus, Sakura foi de carona com o marido de Temari, eles a deixaram na estação, conseguindo pegar o penúltimo metrô, quando chegou em casa tomou um banho demorado e apagou na cama.