Em todos os seus anos que passou sozinho, Trevor nunca imaginou que seria pai e formaria uma família novamente. Ele aprendeu a viver sozinho, dês que seus pais e toda sua família foi tirada de si ainda muito novo, ele aprendeu que o mundo não é piedoso e belo como ele mesmo pensava. Viveu muito tempo por aí, em aldeia em aldeia, sem um rumo certo, sem um lugar para chamar de casa ou uma cama para simplesmente chamar de sua. Mas isso muda drasticamente quando viu muralhas de Gretis, banhado em sangue, um destino cruel para a grande capital. Quando ele adentrou por aquela latrina, mal sabia ele que ao conhecer uma Oradora que viajava com outros oradores que estava presa pela magia de um ciclope mudaria tudo que ele tem hoje.
Saiu de seus pensamentos quando ouviu um choro vindo de um dos quartos de sua casa, desde que retornou de sua batalha quase mortal contra a própria morte, as coisas mudaram drasticamente. Alurcad havia abrigado aldeões de uma aldeia aqui perto para os proteger das criaturas noturnas, ele nunca imaginou que aquele meio humano bastardo poderia ser caloroso, talvez sua linhagem humana o tenha amolecido seu coração frio de vampiro e o fato que iria ser pai. Ele sabia que Sypha estava grávida do filho dele e não tinha motivos para ele não estar mais feliz. Quem não queria ter um filho da mulher que amava? Ele desfruta desse sentimento, mesmo sabendo que não merece ele. Chegando ao quarto que estava sendo iluminado pela luz da lua na janela, se aproximou do berço muito bonito, feito de ferro seu material e detalhes com os símbolos dos Belmont na frente do leito, aproximado-se do berço a sua frente, viu um pequeno menino embrulhado em panos azuis claros, seus fios loiros estavam bagunçados um pouco seus olhos azuis oceano assim como o de sua mãe estavam marejados e poucas lágrimas deciam em sua pela sua pele angelical de bebê. Trevor sorriu com a visão que teve, seu pequeno fruto do amor dele e de Sypha.
– Olá pequeno Belmont, o que é que você está tão choroso? – trevor sussurrava baixinho enquanto embalava o pequeno pacote humano contra seu peito, o garotinho de seus braços agora somente soluçava enquanto olhava com seus olhos azuis para o pai que o segurava contra seu peito. O Belmont mais velho riu.
– O que você tanto você me encara? Me achando bonito e forte e? – o homem falava para a criancinha que riu com as palavras engraçadas que saíram da boca do pai. O bebê, na tentativa de dizer algumas palavras, balbuciando fofamente agarrando o tecido da camiseta que o pai vestia. Avistando uma cadeira que ficava perto do berço que estava de frente para a janela que reflitia a luz da lua naquela noite, o homem de assentou naquela cadeira na tentativa de fazer seu pequeno filho dormir, pois parecia que o mesmo não estava com nenhum tipo de sono. O bebê ficou satisfeito com o que o pai fez, e riu com as gengivas a mostra para o homem. Trevor arqueou a sobrancelha com um sorriso de canto para seu filho pequeno. Soltou um arzinho pelo nariz enquanto deixava seu bebê brincar com seu dedo.
– Você sera forte não será? – perguntou baixinho para o bebê que se intrertia com seu dedo –... Mais forte que sua mãe e a mim. – Ele suspirou pesadamente, olhando pra a lua, ele sabia que seu filho seria forte, ele era um Belmont e um Belnades ele seria corajoso para enfrentar o mal que o mundo irá o oferecer quando ficar maior. Voltando seu olhar para a criança em seus braços, sorriu profundamente, um sensação de paz e amor encheu seu peito quando seus olhos olharam para os olhos da criança. – Seja forte, meu filho, o mundo e mais cruel que você possa imaginar...– foi interrompido – mas estaremos aqui para te proteger enquanto você não vira um guerreiro forte e corajoso. – uma voz baixa e feminina falou antes que ele podesse concluir o que falaria para seu filho. Trevor sorriu ao sentir o beijo deixando por sua esposa em sua bochecha – achei que estivesse dormindo, não queria acordar você...– o Belmont mais velho disse enquanto se levantava da cadeira para ficar na frente de Sypha, a mulher ruiva sorriu para seu marido – meus pés estavam gelados demais, senti falta de alguém, e você não e muito silencioso...– disse enquanto se inclinava para lhe dar um casto beijo nos lábios. O homem com a criança nós braços riu, era verdade, ele não sabia ser muito silencioso quando quer. A ruiva pegou a criança de seus braços a embalando em seu peito da mesma forma que Trevor fazia com a mesma, a mulher sorriu ao sentir aquelas pequenas mãozinhas na sua bochecha. – quem é o bebê mais fofo de toda Valáquia? É você meu bebê...– Sypha dizia enquanto o bebê ria, e ria como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.
Trevor olhava olhava para a cena cheio de amor e admiração, seu filho, a mulher que ele amava, sua pequena e simples família que ele amava, morreria e mataria por eles. Ele sorriu e abraçou a cintura de sua mulher beijando sua cabeça enquanto olhava para seu filho que estava já sonolento, ah, ele poderia se acostumar com essa pequena sensação de paz que sentia quando estava junto com aqueles que ele amava.
Sim, ele poderia.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.