1. Spirit Fanfics >
  2. A Grande Aposta (em revisão) >
  3. Primeira tentativa.

História A Grande Aposta (em revisão) - Primeira tentativa.


Escrita por: Nepturna

Notas do Autor


OULLAAAAAAAAAA PESSSSOOOAAASS

Bem gente, eu decidi que vou atualizar essa fic todos os domingos e quintas!
Bom, mais um capitulo dessa fic.
Espero que gostem!!!


Boa leitura <3

Capítulo 2 - Primeira tentativa.


 

Lista de como fazer um idiota loiro gostar de você:

 

1:Você é o Sasuke caralho, chega nele como você chega em todo mundo e pronto! Problema resolvido!

 

2:Caso não dê certo, sai correndo... ou dá o sorriso de canto já que ninguém resiste a isso mesmo...

 

3:Deus eu sou gostoso, viu? Jesus!

 

 

Uzumaki Naruto.

 

Acordei ouvindo o som chato do despertador soando do lado do meu ouvido. Fiquei tentado a dar um bicudo no mesmo, mas mudei de ideia ao lembrar de que eu não tô com grana de sobra pra ficar gastando com algo tão simples...

Ignorando a voizinha que dizia que não era uma boa ideia eu ir pra escola hoje, me levantei.

Tenho que honrar minha bolsa de estudos se eu não quiser passar o resto da minha vida trabalhando em um café...

Mesmo que isso signifique ter que encarar a cara daqueles mimados idiotas da minha escola. É uma droga estudar em um lugar onde a maioria dos alunos são milionários que se acham as pessoas mais fodas do mundo só porque nasceram em berço de ouro.

A imagem de um certo moreno idiota passou rapidamente pela minha cabeça, tratei de tirar esses pensamentos de perto de mim.

-Uhrg, Uchiha!

Caminhei até o meu banheiro ainda meio zonzo, parei em frente a pia pegando a minha escova de dentes olhando meu reflexo no espelho.

-Tudo bem, Naruto! Só aguenta aqueles caras por mais alguns meses e você vai estar finalmente formado!

Apesar de tudo eu estava até que determinado a terminar de vez o ensino médio! Kakashi-sensei disse que eu tenho chances de conseguir uma bolsa de estudos para a faculdade de administração que eu tanto quero cursar.

Quero criar a minha própria empresa. Sei que é um sonho muito bobo, levando em conta as concorrências, mas eu não ligo.

Irei começar trabalhando como secretário em alguma empresa qualquer. Economizar bastante dinheiro e investir em ações. Aos poucos, iriei erguer um pequeno negócio a qual eu poderei comandar.

Pelo menos, lá ninguém poderá me desprezar tanto quanto me desprezam hoje.

Talvez, se eu viver com algo que eu mesmo ergui. Eu consiga finalmente ser aceito por eles...

Dei um sorriso vazio quando a imagem de três certas pessoas passaram pela minha cabeça.

Não pude evitar de lembrar de minha “Família”.

A 16 anos atrás, meu pai dormiu com um prostituta depois de ter brigado com a sua amada esposa, Kushina. Claro que os dois reataram no dia seguinte e tal ruiva não ficou sabendo do ocorrido.

Isso até, 9 meses depois eu aparecer na porta deles com o atestado de óbito e uma carta da mulher que eu nunca conheci em cima do cobertor velho em que eu estava enrolado.

Na carta dizia que a mulher tinha certeza de que Minato era o pai da criança. Meu progenitor até tentou negar no início, porém, não adiantou muito. Se qualquer pessoa do mundo olhar para mim, pode ver que, infelizmente eu sou uma réplica idêntica daquele homem.

Na carta também dizia que a mulher estava doente e que não aguentaria a dor do parto, ela morreria caso seguisse em frente com a gravidez, mas, minha kaa-san queria me ter mesmo assim. Acho que foi a única pessoa que realmente me amou...

E eu nunca a conheci...

Foram obrigados a cuidar de mim. Fingiram que Kushina tinha tido mais um filho. (Sim, mais) eu te... tinha um nii-san.

Nagato é o único naquela família que não me torturava.

Kushina-san sempre me desprezou. Eu, quando era menor fazia de tudo para tentar mudar a opinião nem um pouco agradável que ela tinha sobre mim, porém, o olhar de ódio e desgosto que eu recebia sempre que me aproximava dela me diz que isso nunca vai mudar...

Meu pai me tratava como se eu fosse um simples erro. Eu não era importante e não mudava em nada na sua vida perfeita. Caso eu tentasse me aproximar deles de algum jeito, Minato sempre achava uma forma de me dizer que eu não era digno de estar ali, que eu era um maldito erro e que seria bem melhor para vida deles se eu simplesmente desaparecesse.

Eles amavam tanto Nagato, sentia tanta inveja quando via o meu aniki ganhando o amor deles sem fazer nada. Achava tão injusto...

Eu queria aquilo pra mim também.

Por que era tão difícil para eles me aceitarem?

O que tinha de errado comigo?

Eu tentava de todos os jeitos possíveis agrada-los, mas... nunca era o bastante.

Eu queria uma família, eu queria que eles me amassem, eu queria... queria...

Queria não ter vontade de chorar todas as noites.

E vivi assim, sem saber o porquê de eles me odiarem tanto, até os meus 11 anos. Quando finalmente encontrei a carta da minha verdadeira kaa-san fuçando no sótão enquanto todos tinham saído para ir em um parque e haviam me deixado em casa, sozinho. Nagato até tentava convencer os dois a me levarem nesses passeios, mas nunca conseguia.

A partir daquele dia, eu parei de tentar entrar em uma família a qual eu não pertencia.

Eu não tenho pai, Minato só é um cara que não gosta de usar camisinha quando vai trair a esposa. Eu não tenho uma mãe, a minha de verdade, infelizmente, não está mais aqui para me fazer companhia. Eu não tenho um nii-san, tenho um amigo de cabelos vermelhos que adora jogar xadrez.

Eu não tenho uma família. Tenho gente que me odeia.

Com 12 anos, consegui um emprego as escondidas e comecei a guardar dinheiro. Eu ia fugir deles, ia livrar as pessoas que me suportam desse fardo.

Com 13, bem...

Mexi inconscientemente no meu bracelete, escondendo o resultado de uma noite meio... melhor eu esquecer isso por enquanto...

Com 14, um professor da minha escola que gostava de mim conseguiu uma bolsa de estudos na escola em que eu curso hoje.

Com 15, consegui dinheiro o suficiente para comprar esse apartamento. Abandonei a mansão que eu vivia so deixando pra trás uma carta de agradecimento a Nagato.

E agora, com 16, cá estou eu. Ouvi dizer que eles ainda me procuram, acho que não pega bem para a grande e famosa família Namikaze perder um “filho” da noite pro dia.

Consegui uma identidade falsa no segundo dia em que cheguei aqui. Graças a um carinha lá, hoje sou registrado no sistema com o sobrenome de minha mãe. Meu nome não é nem nunca foi Namikaze Naruto...

Meu nome é Uzumaki Naruto!

Entrei para a grande escola de Konoha com uma identidade nova e com a certeza de uma única coisa:

Nunca confiar em ninguém...

Se nem o meu próprio pai conseguiu me amar, porque alguém conseguiria?

Um sorriso quase irônico nasceu em meus lábios quando notei que estava chorando.

Quando é que vai parar de doer, mesmo?

 

[.....]

 

Cheguei no meu inferno pessoal recebendo os mesmos olhares de desgosto de sempre, tirei o livro que havia pego na biblioteca da cidade de minha mochila e comecei a ler, ignorando todo mundo.

Caminhei até o meu armário em busca do meu livro de química, estava tentando abrir a porta do mesmo que estava emperrada até ouvir uma enxurrada de suspiros dirigidos a entrada.

Meio que inconscientemente, virei-me em direção aonde todo mundo estava olhando me arrependendo logo em seguida.

Uchiha Sasuke pode ser muitas coisas.

Um filha da puta.

Um desgraçado.

Um teme.

Um idiota.

Um cretino.

Um digníssimo retardado arrogante que acha que pode mandar em todo mundo.

Porém, se tem uma coisa que eu me recuso a achar que ele é.

É bonito!

Sei que o povo dessa escola tem uns parafusos a menos, mais achar esse emo com cabelo de pato bonito é o cúmulo.

E daí se ele parece ter luxuria emanando daqueles orbes negros?

Para mim, Uchiha Sasuke só é um idiota de 1,80 que sabe jogar basquete.

Então, não vejo um único motivo para todo mundo estar quase babando em cima do cara só porque o desgraçado ta quase brilhando mais que o sol.

Seria até bonito, se o maldito não fosse um arrogante do caralho.

Desviei o olhar e tentei me concentrar em fazer aquela porta abrir.

Estava quase ligando para os bombeiros quando uma braço surgiu do além e desemperrou a droga do armário.

Um sorriso involuntário invadiu meu rosto e eu já ia agradecer quando uma cabeleira negra entrou na minha visão periférica. O ser mais idiota que habita essa escola abriu um sorriso de canto encostando-se no armário do lado do meu.

Meu sorriso se desmanchou rapidamente.

-E ai, loirinho?

Estreitei meus olhos para o mesmo. O que diabos tá acontecendo?

O Uchiha viu que eu fiquei em silencio e decidiu continuar.

-Como você tá? –Disse simpático

-Estava bem, até você chegar! –Respondi seco, sei que ele tá armando alguma. Não é normal o cara que me deu uma surra da noite pro dia tentar ser legal comigo.

Não confio nele.

Não confio em ninguém.

-Nossa, isso é jeito de falar com quem acabou de te ajudar tão simpaticamente com seu problema do armário!

-Desculpa, e que não estou acostumado a ficar perto de você sem estar banhado de cerveja! –Voltei a fuçar no meu armário atrás do livro de química.

-Oh, ainda está zangado com isso? Qual é! São magoas passadas pequeno loiro...

-Eu e o meu roxo nas costelas acreditamos que é um fato bem recente, Uchiha. –Finalmente achei o meu livro de química.

Sasuke ficou meio desnorteado por um momento. Parece que sou a primeira pessoa que não derreteu com ele sendo tão gentil.

Estava preparado parar sair dali, quando o ser amaldiçoado fez algo que me desarmou por alguns minutos.

O Uchiha estava acariciando a minha bochecha.

-A algo que eu possa fazer para me desculpar? –Um brilho estranho rondou a única parte bonita daquele maldito. Aquelas duas lindas pedras de ônix...

-Claro que sim, Sasuke-kun –Disse com uma voz doce, fazendo um olhar quase vitorioso tomar conta de suas orbes. –Pode começar, ficando bem longe de mim! –Dei um sorriso inocente antes de fechar com todas as minhas forças a porta do armário.

Sasuke tem sorte de ter um reflexo bom, senão estaria sem uma mão agora.

O Uchiha me encarou em choque antes de uma fúria sem tamanho tomar conta de seu rosto, a falsa expressão gentil que ele tentava carregar foi para famosa casa do caralho.

Ta ai o teme que eu conheço.

Sai andando pelo corredor com uma pulga atrás da orelha. O que esse cara ta tramando?

Cheguei a sala da primeira aula me sentando no fundão de sempre, tentando me concentrar no livro que eu estava lendo.

Isso até braços fortes me rodearem por trás e um sorriso cheio de presas aparecer em minha visão periférica.

Ok, não confiar em ninguém.

Mais tudo sempre tem uma exceção, não é?

A minha exceção tem nome, sobrenome e um par de caninos enormes.

-Oi Kiba! –Falei meio animado.

Esse maldito e o único em quem eu confio.

Só porque eu gosto de cachorro mesmo.

-Olha só se não é o meu loiro preferido! –Kiba se sentou na cadeira ao meu lado com os caninos a mostra em um sorriso brilhante.

Desisti de ler meu livro quando Kiba insistiu em começar uma conversa animada, contei ao mesmo sobre a cena estranha que aconteceu com o Uchiha.

Estávamos falando sobre o mesmo quando Asuma-sensei entrou na sala e deu início a aula de geografia.

Tudo seguia normalmente até o professor se levantar e começar a falar sobre o trabalho do bimestre.

Parei de escrever e prestei atenção as palavras do professor.

-Bom, como vocês já sabem, o trabalho desse bimestre valerá metade da nota. Eu quero que vocês trabalhem em dupla para fazer um relatório completo sobre a guerra na Síria, quero fatos, história, relatos e a situação atual dos habitantes do país. Eu irei chamar os alunos por fila, quero que o aluno diga o nome do colega com quem desejam fazer dupla...

-Vamos fazer juntos ne, Kiba? –Indaguei em um sussurro.

-Claro! Na minha casa ou na sua?

Já ia responder quando ouvi algo que me fez temer pela minha nota esse bimestre.

-Começando com... Uchiha Sasuke? Quem será a sua dupla? –Perguntou o professor.

O desgraçado se virou e olhou no fundo dos meus olhos antes de responder.

-Uzumaki Naruto...

 

Continuas!


Notas Finais


Bom gente, foi isso.
São 1,26 da manhã. Ou seja, tecnicamente, é domingo!
Tô com um sono desgraçado então é bem possivel que tenha um erro gigantesco no capitulo que eu só vou consertar amanhã!
Espero que o capitulo não tenha ficado tão ruim quanto eu acho que ficou...


Boa Noite Minna!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...