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História A grande família dos Kim Do - Capítulo trinta e sete


Escrita por: bearcute

Notas do Autor


Olha quem voltou kkkk

Atualizações agora nas quintas, ok?

Capítulo 37 - Capítulo trinta e sete


 Alguns dias depois.

 

Jihyo estava com seus seis para sete meses, não gostava muito quando as irmãs queriam arrumar o cabelo dela, mas ficava quietinha. Suyun adorava sentar atrás da irmã e ficar penteando os cabelos dela, o maior passatempo de Kyungsoo era ver as gêmeas com a caçula.

 

― Pai ― Taek chamou Kyungsoo que estava sentado no sofá, as gêmeas e Jihyo estavam no chão. JongIn havia levado Hayoung, Yunho e Yeonjun para visitar Sehun ― Eu tô chateado.

 

― Com o que você está chateado? ― Kyungsoo virou para o filho.

 

― Presta atenção ― Taek falou e Kyungsoo assentiu ― Hoje foi um amiguinho pra minha sala, a professora falou que ele só ia ficar lá naquele dia, mas ele é bem legal, eu ensinei ele a fazer boneco de massinha.

 

― Que bom, filho, mas porque você está chateado?

 

― O Yunho demorou pra me pegar na salinha, e eu fiquei por último ― contou e Kyungsoo já fez uma nota mental de falar com o filho ― Mas tudo bem porque eu ajudei a professora, mas aí a outra professora que ajuda a minha professora falou desse meu coleguinha, falou que estava triste por causa dele, porque ele tinha chorado quando voltou pra sala dele.

 

― Por que, filho? ― Kyungsoo sabia que deveria chamar atenção do filho sobre escutar a conversa dos outros, mas estava curioso.

 

― Ela falou que os coleguinhas da sala dele não tratam ele bem, que não gostam de brincar com ele ― suspirou e Kyungsoo ficou tocado com aquilo ― E ele chorou porque não queriam brincar com ele.

 

― Ah meu Deus.

 

― Eu fiquei chateado ― cruzou os braços ― Ele é legal, os coleguinhas da sala dele que são chatos. Eu falei pra professora trazer ele pra nossa sala, ela disse que não dá, porque nossa sala tá cheia, mas eu sei que dá, papai, a gente pode pegar uma cadeira pra ele ― disse como se fosse óbvio ― Eu deixo ele sentar do meu lado.

 

― Ah amor, não é assim ― Kyungsoo sorriu ― Se sua professora disse que não dá, é porque não dá, cada sala tem um número de alunos, não pode passar ― tentou explicar ― Mas eu tenho uma ideia para você não ficar chateado e animar o seu novo amiguinho.

 

― O que papai?

 

― Fazer uma cartinha pra ele, um desenho bem bonito― disse e Taek balançou a cabeça animado ― E amanhã quando estivermos indo pra escola, vamos comprar um chocolate para você entregar a ele, tudo bem?

 

― Tudo bem ― disse animado e saiu do sofá ― Eu não vou deixar ninguém fazer ele chorar de novo porque ele é legal.

 

Taek foi buscar seus lápis e papéis, Kyungsoo voltou sua atenção as meninas e arregalou os olhos levantando;

 

― Seunghee, não deixe ela puxar seu cabelo ― Kyungsoo pegou Jihyo tirando a mãozinha dela de perto dos cabelos da irmã ― Pode falar com ela, filha, não tenha medo.

 

― Mas ela é pequena ― Suyun quem disse.

 

― Mas ela tem que aprender que não pode ― Kyungsoo ajeitou Jihyo no colo ― Você não pode puxar os cabelos das suas irmãs, Jihyo ― disse sério e a menina apenas o encarou ― Não pode.

 

― Ela não entende, papai ― Seunghee disse.

 

― Entende sim ― sorriu ― Não é para gritar e brigar, mas falar sério que ela não pode.

 

― Preciso de ajuda ― Taek disse sentando no chão, as gêmeas ficaram confusas ― Eu ainda não sei ler, me ajudem a escrever uma cartinha.

 

[...]

 

― Ele parece melhor ― Yunho disse sentado na cadeira do passageiro do carro, JongIn assentiu ― Ele disse pra gente fazer o tio Baek voltar a trabalhar.

 

― Ele não vai ― Yeonjun falou do banco de trás, Hayoung olhava para a rua pela janela ― Ele disse pra mim que é pra ajudar o Jongho quando estivermos livres, porque o papai não vai pra lá sem ele, e ele não quer que a gente fique sem comida em casa.

 

― Baekhyun é um idiota ― JongIn riu ― Mas ele realmente não vai, não agora, não se passou um mês direito, Sehun não quer sair do hospital até a Nyanni sair, e eu não sei como ele vai ficar ali.

 

― O hospital não deixa? ― Yeonjun perguntou.

 

― A partir do momento em que se leva alta, não tem porque continuar ali, você vai estar tirando o local de uma pessoa ― JongIn explicou ― Mas é particular, não sei se isso muda alguma coisa.

 

― Papai Nini ― Hayoung chamou ― A gente ainda vai ter mais irmãos?

 

― Nem pensar ― JongIn respondeu.

 

― Já deu de crianças, Hayoung ― Yunho disse à irmã ― Eu não aguento nem vocês, imagine mais um.

 

― Fala isso, mas só falta beijar o chão que a Ji baba ― Yeonjun brincou.

 

― Jihyo é diferente, tá bom? A caçula é melhor que vocês, e ela não tem o cabeção da Hayoung.

 

― Cabeçudo é você, olho de peixe! ― gritou irritada ― Papai, eu vou bater no Yunho.

 

― Olha a violência, eu não ensino isso para vocês ― JongIn disse ― E Yunho, pare com isso, peça desculpas a ela.

 

― Mas ela é mais nova que eu, porque eu tenho que pedir?

 

― Porque você começou ― rebateu.

 

― Desculpa, Hayoung.

 

― Tá bom ― ela olhou rápido para o irmão ― Desculpa também.

 

― Olha que beleza, todos desculpados ― JongIn sorriu e olhou para Yunho quando parou o carro no sinal ― Se eu ouvir você chamando ela de cabeçuda de novo, teremos uma conversa ― Yunho assentiu ― E se eu ouvir você chamando o seu irmão de qualquer outra coisa de volta, Hayoung, você vai conversar com o seu pai Soo.

 

― Sim senhor.

 

― Ainda bem que eu sou o mais calmo dessa família ― Yeonjun disse.

 

― Não mentiu ― Yunho murmurou e riu ― Tirando o fato de ter levado um fora.

 

― Yunho! ― JongIn gritou e Yunho resmungou.

 

― Pelo menos eu não sou chamado de cuzão ― Yeonjun sussurrou e JongIn arregalou os olhos ― Pelo corredor todo por ter brigado com Wooyoung na frente de todo mundo.

 

― Yunho, quando você fez isso? ― JongIn perguntou ― Eu não disse para você não rebater as coisas desse menino?

 

― Foi ontem, pai ― Yunho bufou ― Eu só mandei ele ir para aquele lugar e parar de me tratar como o maior errado e falar merda de mim para o Max e pra Krystal.

 

― Aí ouviram e começaram a chamar ele de ... ― Yeonjun murmurou ― Porque ele foi completamente sem noção de gritar na frente de todo mundo, na visão deles o Yunho foi errado, até porque o Wooyoung se finge de coitado.

 

― Eu não quero ser adolescente ― Hayoung soltou ― É muita coisa chata e sem necedade.

 

― Necessidade? ― JongIn perguntou.

 

― Sim, isso aí, papai Soo falou uma vez que sem necedade é quando não é preciso, então é isso ― disse e JongIn riu ― Não quero ser, é muita sem necedade.

 

― Necessidade, filha ― JongIn corrigiu ― Fala comigo. Necessidade.

 

― Necessidade ― repetiu ― Acertei?

 

― Acertou.

 

Necessadidade ― falou e Yeonjun riu com Yunho ― Ai não consigo.

 

― Vamos treinando, vai ― JongIn riu ― Necessidade.

 

Nessadade.

 

― Necessidade.

 

E foi assim até chegarem em casa, e Hayoung não conseguiu falar 'necessidade'. 




Notas Finais


sobre o amigo do Taek, aconteceu algo onde eu trabalho e quem me segue no twitter, leu o que eu falei, eu não vou entrar em muita coisa, mas... Assim, não precisamos gostar das pessoas, mas temos que aprender e conviver, socializar, crianças não precisam gostar de todos os amigos de sala, mas isso não lhes da o direito se serem malvados, maldosos e arrogantes e até mesmo agressivos.


A parte da Hayoung falando "necessidade" kkkk onde eu trabalho estamos ensaiando para a feira cultural, e eu tenho um aluno que demorou duas semanas pra falar "comunicação", ele ainda erra, mas tá bem melhor.

Até mais.


Twitter: xiubyune

Wattpad: xbearcute ( aconselho a irem pra lá hein kkk) fics novas só lá agora.


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