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História A Guardiã (Blackpink) (Chaennie) - Ossos Do Ofício


Escrita por: Thirteen13

Notas do Autor


Eu espero que vocês estejam gostando, boa leitura.

Capítulo 2 - Ossos Do Ofício


Fanfic / Fanfiction A Guardiã (Blackpink) (Chaennie) - Ossos Do Ofício

Era manhã, Rosé se encontrava em frente ao espelho, enquanto terminava de passar um pouco de maquiagem, sobre o seu rosto. Jennie observava a garota de perto, acompanhando cada movimento do pincel, sobre as bochechas coradas da loira. A mais velha não entendia porque os humanos faziam aquilo, mas achava fascinante, o modo como eles se pintavam. Ao concluir a maquiagem, Rosé colocou a sua mochila nas costas, pegando o seu violão. A jovem tomou uma caneca de café, saindo de casa as pressas, pois se encontrava atrasada, para a sua aula de música. A figura vestida de preto, acompanhava a garota, como se fosse a sua sombra. Jennie se encontrava vigilante, observando tudo e todos, ao redor da mais nova. Rosé mexia em seu celular, enquanto caminhava distraída.

- Preste atenção enquanto anda, você vai acabar caindo? - Disse Jennie, preocupada com a garota.

Rosé se aproximou do sinal, esperando impaciente que ele fechasse. Nesse exato momento, um cãozinho de pelos espetados, se aproximou da jovem.

- Owonn, que fofinho! - Disse a jovem, se agachando para fazer carinho no cãozinho.

- Não toque nesse quadrúpede, ele pode morder, ou passar doenças... - Disse Jennie, nervosa.

- Onde está o seu dono? - Perguntou Rosé, observando que o animal não tinha coleira.

O cãozinho balançava a calda com alegria, como se pedisse para que a jovem o levasse com ela.

- Nem pense nisso, eu sei oque você quer. Ela não vai levar um animal selvagem para casa. - Disse Jennie, encarando o cachorro.

O cãozinho olhou para a morena, começando a latir para ela. Os animais eram uma das poucas criaturas na terra, sensíveis o bastante para enxergar, figuras iguais a mais velha.

- Oque foi? - Perguntou Rosé, vendo o cãozinho latir para o nada.

O animal parecia encarar algo, que ela não via. Aquilo deixou a garota um pouco assustada, a fazendo sentir um leve arrepio. Naquele exato momento, o sinal fechou, o cãozinho então correu, aproveitando para ir embora dalí.

- Ei, espera... - Disse Rosé, atravessando a rua.

A loira tentou seguir o animal, mas ele acabou sumindo de vista, assim que virou a esquina. Rosé soltou um longo suspiro, continuando o seu trajeto, rumo ao conservatório. Não demorou muito, para que a jovem chegasse, ao seu destino. A escola de música, ficava em um antigo convento católico, construído décadas atrás, por um padre inglês, que havia se mudando para Seul. Era uma das únicas construções na cidade, que tinha um estilo barroco. Rosé gostava do lugar, apesar dos outros alunos achar o local assustador. Por algum motivo, o conservatório fazia a loira lembra da sua cidade natal a Austrália.

A jovem andava pelos longos, e mal iluminados, corredores do local, quando parou de repente, olhando para trás. Nesse momento, Jennie ficou surpresa ao ver a mais nova, com os olhos fixos em sua direção. A morena então permaneceu imóvel, como uma estátua.

- Por que você está agindo dessa forma? - Disse Jennie, em um sussurro, como se estivesse com medo, de que a outra a ouvisse.

Rosé apenas franziu a testa, voltando a andar normalmente. Jennie sorriu, se sentindo boba por ter cogitado a ideia da humana ter a visto.

- Eles não podem nós ver. - Disse ela, balançando a cabeça.

A figura continuo acompanhando a mais nova, enquanto ela percorria os corredores do conservatório. Rosé caminhava, sentindo uma sensação estranha. A loira podia jurar, que havia alguém a seguindo. A garota parecia imersa em seus pensamentos, quando trombou em alguém.

- Me desculpe... - Disse ela, se recompondo.

Ao levantar a cabeça, a jovem pode avistar um rapaz de cabelos longos, olhando para ela.

- Distraída? - Disse Loren, sorrindo.

- É, parece que sim. - Disse Rosé, sem graça.

Jennie observava a cena de perto, parecendo não gostar nada, da presença do rapaz.

- Eu trouxe as suas partituras. - Disse Loren, entregando os papéis para a garota loira.

- Obrigada, eu estava realmente precisando delas. - Disse Rosé, agradecendo.

- Como está indo a sua composição? - Perguntou Loren.

- Para ser sincera, eu ainda nem comecei. - Disse Rosé, arrumando as mechas loiras, que teimavam em cair sobre o seu rosto.

- Se você quiser, eu posso te ajudar. - Disse o rapaz, se oferecendo.

- Ela não irá aceitar a sua ajuda. - Disse Jennie, que encarava o rapaz.

- Okay, eu aceito. - Disse Rosé.

- Oque!? - Disse Jennie, surpresa.

- Isso é ótimo, nós podemos ir aquele barzinho, o qual eu falei. Lá nós podemos tomar alguma coisa, enquanto pensamos na sua melodia. - Disse Loren, aparentando estar muito empolgado.

- Está bem, acho que vai ser bom relaxar um pouco. Talvez isso me faça ter alguma inspiração. - Disse Rosé, que não parava de mexer em seus cabelos.

- Então, está combinado, eu estarei te esperando depois da aula. - Disse Loren, beijando o rosto da garota.

- Até depois. - Disse Rosé, se despedindo.

Jennie se encontrava completamente desconfortável, com tudo aquilo. A morena parecia não saber lidar, com a estranha sensação que estava sentindo.

- Você é realmente irresponsável. Aceitar a ajuda daquele... humano. - Disse a mais velha, praticamente cuspindo as palavras.

A morena não entendia porque, havia um sorriso no rosto de Rosé. Era como se a garota gostasse daquele rapaz estranho, e cabeludo. Jennie continuo acompanhando a mais nova, enquanto ela caminhava para a sua aula de violão.

- Por que você está feliz? Ele não fez nada demais. - Dizia a figura pálida, parecendo estar confusa.

Ela fitava a mais nova, querendo também a fazer sorrir, como o rapaz havia feito.

- Isso não é justo, você nunca sorrir para mim. - Disse Jennie, se sentindo triste.

De repente, uma névoa cinza começou a se formar, sobre a cabeça da morena, pairando sobre ela. A mais velha sentia um amargor em sua garganta, o qual fazia a sua boca travar.

- Por que você está assim? - Disse uma voz grave.

Ao olhar assustada para o lado, Jennie pode avistar Jisoo, que a fitava curiosa.

- Do que você está falando? - Disse a morena.

- Essa sombra sobre a sua cabeça, isso não é um bom sinal. - Disse Jisoo, apontando.

Ao olhar para cima, Jennie se assustou ao ver a névoa densa, se formando sobre ela. A morena fechou os seus olhos, começando a meditar. Não demorou muito, para que aquele estranho fenômeno cesasse.

- Pronto, não há mais névoa. - Disse ela.

- Não é a primeira vez que isso acontece, não é? - Perguntou Jisoo, estreitando os olhos.

- Oque você está fazendo aqui? Por acaso está me vigiando? - Perguntou Jennie, aparentando estar aborrecida.

- Não, eu apenas vim trazer uma mensagem. - Disse Jisoo.

- Seja breve, eu não posso me distrair, enquanto estou cuidando da Rosé. - Disse Jennie, olhando para a loira, que já se encontrava longe dela.

- Você já está chamando a humana pelo nome, isso é...

- Preocupante, eu sei. - Disse Jennie.

- Estou vendo que você se encontra um pouco ocupada, então darei logo a mensagem. Eles querem te ver. - Disse Jisoo, sendo direta.

- Agora?! - Disse Jennie, confusa.

- Sim. - Disse Jisoo.

- Por que? - Perguntou Jennie.

- Isso você terá que perguntar a eles. - Disse Jisoo.

Jennie não gostava muito, quando era convocada daquele jeito repentino. Dá última vez que aquilo havia acontecido, ela acabou se tornando babá de uma humana.

- Você vai vim? Sabe que eles não gostam de esperar. - Disse Jisoo.

- Sim, vamos agora. - Disse Jennie.

Elas então fecharam os olhos, sumindo do local segundos depois, saindo do conservatório, para um jardim imenso. O lugar era cercado por diversas árvores, as quais os seus frutos eram desconhecidos, e por flores, com cores nunca vistas antes. Havia uma imponente construção no centro, feita completamente de mármore. Sua estrutura, lembrava muito os coliseus romanos. Jennie e Jisoo, caminharam até a enorme entrada, adentrando o que aparentava ser um templo. Por dentro o local era decorado todo em ouro, prata, e bronze, e haviam lindas vidraças que cobriam todo o teto. Uma luz forte que não era a do sol, iluminava todo o local. Jennie parecia estar tensa, com o chamado. Ela não gostava, nem um pouco daquilo.

- Não precisa ter medo, você não fez nada de errado, não é? - Disse Jisoo, que parecia estar provocando a outra.

- Não, eu não fiz. - Disse Jennie.

- Então, não precisa se preocupar. - Disse Jisoo.

As duas pararam em frente, a uma enorme porta vermelha, trocando um breve olhar, antes de entrarem. Ao adentrarem o salão, elas puderam avistar duas figuras, que as esperavam. Os dois estavam sentados, em tronos feitos de bronze. Um tinha um olhar doce, e uma expressão amigável, já o outro parecia sério, e intimidador.

- Demoraram. - Disse o mais sério, encarando as visitantes.

- Sinto muito. - Disse Jisoo.

- A culpa foi minha, eu estava ocupada cuidando da humana. - Disse Jennie, tomando a responsabilidade.

- Não liguem para o Sehun, ele está de mau humor. - Disse a figura, de voz calma.

- Você que é muito paciente, Taemin. - Disse o mais sério.

- A paciência é uma virtude. - Disse o menor.

- Quem queríamos já está aqui, então você já pode se retirar mensageira. - Disse Sehun.

- O nome dela é, Jisoo. - Disse Taemin.

- Que seja. - Disse Sehun, revirando os olhos.

Jisoo olhou rapidamente para Jennie, antes de se retirar do salão, deixando a mais nova sozinha, em companhia dos dois anfitriões.

- Você está nervosa? - Perguntou Sehun, encarando a morena.

Jennie não disse nada, apenas negou com a cabeça.

- Vamos parar de falar, e dar logo as boas novas, a nossa irmã. - Disse Taemin, parecendo estar empolgado.

Jennie se sentiu mais aliviada, ao ouvir que se tratava de algo bom. Pelo menos, não séria uma conversa tensa. Sehun então olhou para a morena, começando a contar sobre as novidades.

- Nós acompanhamos o seu trabalho com a humana, e vimos que você se saiu muito bem, durante esses últimos onze meses. Sabemos que ser guardiã não era oque você queria, mas acabou exercendo a profissão de maneira aceitável. Então, o momento pelo o qual você tanto esperou, chegou. Nós iremos a promover, a um cargo maior. - Disse Sehun.

- Isso é ótimo, eu esperei muito tempo por isso. - Disse Jennie, animada.

- Os seus dias como guardiã, finalmente chegaram ao fim. Daqui há algumas semanas, você não irá mais precisar cuidar da humana. - Disse Taemin, batendo palmas animado.

Nesse momento o sorriso que havia no rosto de Jennie sumiu, dando lugar a uma expressão triste.

- Eu não irei mais proteger ela? - Perguntou a morena, franzino a testa.

- Óbvio que não, a humana não irá mais precisar de você. - Disse Taemin, com uma voz calma.

- Entendo. - Disse Jennie, imaginando que colocariam um outro guardião, em seu lugar.

- Ótimo, era só isso. Agora você já pode voltar, lá para baixo. - Disse Sehun, fazendo um sinal, como se apontasse para o chão.

- Qual a dificuldade de dizer "terra"? Você é muito ranzinza. - Disse Taemin, revirando os olhos.

- Não fique me corrigindo. - Disse Sehun, resmungando.

Taemin soltou um longo suspiro, se levantando do seu trono. Ele caminhou em direção a Jennie a abraçando.

- Receba essa notícia com alegria, e volte em paz para a terra. Nós iremos nós ver novamente, daqui há algumas semanas. - Disse ele, com um sorriso no rosto.

Jennie retribuiu o sorriso, fechando os seus olhos. Logo em seguida, a morena se encontrava, em uma sala. A guardiã estava sentada ao lado de Rosé, em sua aula de música. A garota loira parecia estar muito concentrada, enquanto tocava o seu violão. A mesma apresentava dificuldades, já que uma das suas mãos estava machucada. Com a ponta do dedo, Jennie tocou o ferimento da jovem, a fazendo sentir menos dor. Mais confortável, a mais nova continuou tocando o instrumento musical.

- Vou sentir a sua falta. - Disse Jennie, franzino a testa.

A mais velha achava que iria se sentir aliviada, ao se afastar da garota, mas a notícia havia provocado tristeza, ao invés de felicidade. Jennie havia passado a aula toda, com os seus olhos fixos em Rosé. Em pouco tempo, ela não iria mais poder ver a outra. A morena então, decidiu que aproveitaria cada minuto, ao lado da sua protegida.

As horas se passaram. Ao final da aula de violão, Rosé recolheu os seus pertences, se retirando do local. Ao chegar ao lado de fora do conservatório, a jovem pode avistar Loren, que a esperava.

- Pronta para conhecer o melhor barzinho da cidade? - Disse o rapaz, animado.

- Sim, me leve ao seu refúgio. - Disse Rosé, rindo.

Jennie bufou, mas tentou não se importar, afinal de contas, a loira logo não séria mais a sua obrigação. A guardiã acompanhava o dois jovens, enquanto eles caminhavam. Loren tinha o seu braço, ao redor dos ombros de Rosé, oque deixava Jennie um pouco incomodada. A morena não conseguia entender, a necessidade de contato físico, que os humanos tanto gostavam.

Após algumas quadras, eles finalmente haviam chegado ao tal lugar. O bar tinha um estilo inspirado, nós antigos pubs ingleses. O estabelecimento não era muito grande, mas tinha o seu charme. Pela expressão que Rosé tinha em seu rosto, ela estava encantada com o ambiente. Havia um longo balcão, aonde algumas pessoas se encontravam sentadas, e mesas redondas, espalhadas pelo apertado salão. Loren e Rosé, procuraram um lugar, se sentando em uma mesa, perto de um pequeno palco improvisado.

- Esse lugar é incrível. - Disse Rosé, tirando a mochila das costas, se sentando em seguida. A loira colocou o seu violão, encostado ao lado da mesa.

- Eu sabia que você iria gostar. - Disse Loren, também se sentando.

- O bar tem música ao vivo? - Perguntou Rosé, apontando para o pequeno palco.

- Esse palco serve para cantar, leituras de livros, declamações de poemas. É só você subir, e mostrar oque sabe fazer. - Disse o rapaz, passando a mão sobre os seus cabelos bagunçados.

- Isso é realmente incrível. - Disse Rosé.

Jennie observava como a garota, parecia estar feliz. Ir para aquele lugar, talvez não tivesse sido uma má ideia.

- Quer ir tocar algo? - Perguntou Loren.

- Não, nem pensar. Eu iria ficar muito envergonhada, e provavelmente ficaria travada, em cima do palco. - Disse a jovem.

- Quer me ver tocar? - Perguntou Loren.

- Sim, eu adoraria. - Disse Rosé.

- Com licença... - Disse o rapaz, pegando o violão da garota emprestado.

Loren seguiu em direção ao palco, se sentando em um banquinho de madeira, que havia lá. O rapaz colocou o violão sobre as pernas, começando a tocar uma melodia. Ele aproximou o seu rosto do microfone, liberando uma voz rouca, e calma. Rosé observava a performance do rapaz, que cantava uma música, de sua própria autoria. Dos alunos do conservatório, Loren era quem mais se semelhava a ela. Os dois jovens compartilhavam dos mesmo gostos musicais, e tinham ideias, e pensamentos, parecidos. Rosé achava o rapaz interessante, e atraente também. Apesar de nunca ter namorado antes, a loira tinha ele como o seu tipo ideal.

- Por que o seu rosto, se encontra corado? - Perguntou Jennie, enquanto analisava a garota.

A guardiã não entendia porque a humana, estava agindo daquela forma. Era como se algo de diferente, estivesse acontecendo. De repente, Jennie sentiu um arrepio involuntário. A morena estreitou os seus olhos, sentindo uma presença no local. Ao olhar ao redor, a mais velha pode avistar uma figura conhecida.

- Ah não, você não! - Disse ela, surpresa.


Notas Finais


Até o próximo capítulo.


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