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História A guerra entre mundos - Quero terminar


Escrita por: Douglastha007

Capítulo 18 - Quero terminar


Fanfic / Fanfiction A guerra entre mundos - Quero terminar

Mônica

-Em nome do rei, saiam de perto da princesa, seus sequestradores, se não iremos atacar para matar. Ouço um dos soldados de meu pai, gritar para nós.

O que ??

-Vocês não ouviram seus bastardos, saiam de perto da princesa. Disse o mesmo soldado, nós cercando. -Rendam-se. Disse, descendo do seu cavalo, e tirando sua espada da bainha, e apontando para os garotos.

-A gente não sequestrou ninguém não. Gritou Cascão, com raiva.

-Calados. Disse o soldado, dando um soco no rosto, do meu amigo, o fazendo cair.

-Cascãooo. Gritou Magali, indo em sua direção, mais foi impedida, por outro soldado.

-Seu desgraçado. Ouço o Cê, gritar com raiva, e avançar contra o soldado, que bateu no Cascão, mas antes que pudesse alcançar, também foi impedido por outros soldados, que o jogaram no chão, e começaram á baterem nele.

-Eiii, parem imediatamente. Gritei, indo em direção aos soldados que batiam no Cê, não estava aguentando ver aquela situação.

-Fique calma princesa Mônica, agora você está a salva. Disse o soldado, que bateu no Cascão, segurando o meu braço.

-Me solta, seu idiota. Disse com raiva, puxando o meu braço do seu agarro. -Eu não vou ficar calma, vocês estão machucando os meus amigos, seus bandos de trogloditas. Disse indo até o grupo de soldados, e fazendo eles pararem.

-Princesa Mônica, me desculpe, mas é assim que devemos tratar, aqueles que planejam o mal, para a casa real. Disse um soldado, dos que bateram no Cê.

-Vocês são surdos ?? Perguntei totalmente nervosa. -Vocês ouviram o que eu disse ?? Perguntei, levantando o Cê. -Eles. Disse, apontando para o Cê e o Cascão, que agora era acudido pela a Magali, que pelo jeito, conseguiu fugir do seu opressor. -São os meus amigos. Falei.

-Se eles são seus amigos, então o porque deles estarem sumidos, junto com você, princesa Mônica ??

Perguntou, o soldado que bateu no Cascão.

-Anh...

Droga eu estava sem resposta, não tinha pensado em nenhuma.

-Por minha culpa. Ouço a Magali falar.

-Magali. Falei, a questionando com os olhos. 

O que será que ela ia fazer ??


-Deixa Mônica. Ouço o Cê sussurrando ao meu ouvido, me dando um sorriso ladino.

 -Eu e a Mônica, hoje de manhã, combinamos de dar uma volta a cavalo, após andarmos muito, cansamos da cavalgada, e assim decidimos andar um pouco a pé, até que, infelizmente encontramos com um animal feroz, fazendo com que, eu e a Mônica no separassemos uma da outra, e bom nisso eu achei o Casc...o Sr. Maylock e o Sr. Mondergart, que também estavam cavalgando, e bom, como eu não sabia aonde estava a Mônica, eles me ajudaram a encontrar ela. Ouço a estória da Magali. Ouvindo ela mentir tão confiante assim, nem parecia a minha amiga, porque primeiro ela não era de mentir, e eu nunca a vi tão confiante assim, sentir um grande orgulho da minha amiga.

-Isso é verdade, princesa Mônica ??

Perguntou novamente o soldado.

-Sim, se a minha amiga está dizendo é porque é verdade, soldado. Disse confirmando as palavras da minha amiga.

-Então me responda uma coisa ??

Me perguntou.

-Sim.

-Porque então achamos os quatros cavalos juntos ?? -Bom, como sua amiga disse, um cavalo era o seu princesa Mônica, o outro pela sela, é da sua amiga, e julgando pela história, os outros cavalos devem ser dos dois, não é ??

-Sim. 

-E então porque estavam juntos ??

-Eu respondo. Ouço o Cê falar, saindo do meu apoio.

-Diga. Falou o soldado, indicando para que o Cê, continuasse.

-Bom, com a Sra. Fallow disse, ela nos encontrou durante a sua fuga e nos pediu ajuda, e assim fizemos, voltamos ao local aonde tinha acontecido o ocorrido, e como era mais fácil seguir as pegadas a pé, decidimos deixar os nossos cavalos, junto com os delas, soldado. O cê, respondeu a ele, ironizando quando falou a palavra soldado.

-Não estou acreditando nessa história. Respondeu.

-Você é muito burro então, se a gente fosse mesmo sequestradores, você acha que a gente ainda estaria nas regiões do reino ??

Cascão falou, perdendo a paciência.

-Olha como fala comigo, seu bastardo. Gritou o soldado, novamente desferindo outro soco, no rosto do Cascão.

-Seu merda. Ouço o Cê gritar, e avançar na direção do soldado, se jogando em cima dele, o fazendo cair. -Eu vou te matar. Gritou de novo, enquanto socava várias vezes o rosto do soldado.

-Cê, para com isso. Gritei com ele, tentando o fazer parar, mas foi inútil, ele não me ouvia, parecia que ele estava possuído, pelo jeito que ele batia no soldado, só iria parar, quando o mesmo desse o seu último suspiro. Enquanto eu pensava um jeito de separar os dois, vejo o Cê pegar a espada, que tinha caído na hora em que ele derrubou o soldado, e então ele erguendo a espada, foi em direção ao soldado, dar o golpe fatal. 

-Paraaa. Gritei novamente, mas de novo fui ignorada, o Cê continuava indo em direção ao soldado, e então, no último segundo fiz, a única coisa que me passou pela cabeça, entre na frente do soldado ( Arriscado ?? Sim, mas era o único jeito de parar, o Cê). -Cê, para por favor, não faz isso. Implorei para ele, mas não adiantou nada, ele continuou o seu movimento, que agora o seu objetivo não era o soldado, mas sim eu quem o impedia de concluir sua ação, no instante em que ele levantou a espada, para ter que fazer o golpe, eu olhei em seus olhos e vi aquelas orbes marrons claras, escurecidas pela raiva que o dominava, e então em movimento rápido, ele desferer o golpe de espada em direção ao meu pescoço. -Por favor, Cê. Gritei, fechando os meus olhos, e esperando ser atingida pela lâmina da espada, que não veio, demorei mais algum tempo, para finalmente abrir os meus olhos, quando o fiz, vejo o metal reluzente parado a centímetros do meu pescoço.

-Mônica ??

Ouço ele falar o meu nome, ofegante.

-Me desculpa. Disse soltando a espada.

-Não, tudo bem, vem cá. Disse, indo o abraçar. Naquele momento eu só queria abraçar ele, além de tentar acalma-lo e o confortar, e ao mesmo tempo, impedindo ele de fazer qualquer coisa, eu queria me sentir protegida, estava muito assustada, não só por ter quase morrido, mas também pelas ações que o Cê fez, eu sei que talvez o abraço não resolveria, mas era o que eu podia dar para ele no momento.


-Tenente, você está bem ??

Perguntou um soldado, chegando perto do que ainda estava caído.

-Grey, olha para ele, se não fosse o peito dele se mexendo, eu o daria como morto. Disse outro soldado se aproximando do soldado caído. Quando ele falou do estado em que se encontrava o tenente, eu me virei para ver como ele estava, por um pouco não vomitei o meu café da manhã, o rosto dele estava completamente deformado, eu nem conseguia distinguir, o que era nariz ou olho, o rosto dele estava tomado de sangue, e então percebi o massacre que eu impedi de acontecer. Se o Cê, matasse esse soldado, com certeza ele seria tratado como um assassino e traidor, e seria punido severamente, com a morte.


-Então vamos levar-lo de volta imediatamente. Disse o soldado, chamado Grey.

-E eles ?? 

Perguntou apontando para gente.

-Vão também, esqueceu que ela é a filha do rei. O soldado Grey respondeu.

Então assim vemos eles fazer uma maca  para colocar o tenente, assim que terminaram de fazer a maca, colocaram ferido sobre ela, e depois falaram para mim e para Magali subirmos  nos cavalos, para que a gente não pudesse se cansar da viagem, falamos para os meninos subir junto com a gente, mas eles recusaram e foram andando junto com o soldado Grey e o outro soldado, que cedeu o cavalo para Magali.

Depois de algumas horas de cavalgada chegamos ao meu castelo, passamos pelo jardim principal e avistamos uma reunião de várias pessoas na frente do castelo, eu estranhei pois ainda estava de noite, provavelmente já era madrugada, de primeira achei que poderia ser  uma recepção para nossa chegada, mas na verdade era mais uma comitiva que meu pai estava reunindo, para ir para irem me procurar.

-Meu rei. Gritou o soldado Grey. -Achamos a princesa Mônica. Falou, assim que o meu pai se virou para ver quem o chamava.

Assim que me avistou sobre o cavalo, veio correndo na minha direção, o mais rápido possível, que sua armadura real, deixava.

-Filha o que aconteceu ?? -Aonde você estava ?? -Você está bem ?? 

Meu pai me perguntou, ao se aproximar de mim.

-E então é...

Antes que eu pudesse responder ao meu pai, ouço o pai da Magali me interrompendo a chamando.

-Filha. Chamou o pai da Magali.

-Papai. Magali o respondeu, descendo do seu cavalo, e indo o abraçar.

-Filho. Vejo uma mulher de cabelos pretos, indo em direção ao Cascão e o abraçando.

-Oi mãe. Respondeu Cascão, demostrando estar desconfortável, pelo o abraço da mãe.

-Aonde você estava Cássio ??

Um homem de meia idade, que parecia o Cascão, só que, com a aparência envelhecida e com barba.

-Ah, eu e o Careca, saímos para caçar, e acabamos nós perdendo, pai. Cascão respondeu.

-Hum, certo. Falou o pai do Cascão.

-Você está bem, meu filho ??

A mãe do Cascão perguntou ao Cê, o abraçando também.

-Sim, dona Lurdes. O Cê respondeu, mais receptivo o abraço, do que o Cascão.

-Certeza ??

Perguntou a ele novamente, o olhando por inteiro, como se tivesse certificando, de que não estava faltando nada.

-Sim. Respondeu, soltando um pequeno sorriso. -E ele ??

Perguntou, desmanchando o seu sorriso.

-Sinto muito, mas o seu pai, a sua irmã e madrasta, já voltaram. A mãe do Cascão respondeu, com uma expressão triste no rosto.

-Eu já esperava, e também não faz diferença. O Cê respondeu, forçando um sorriso. Mesmo que ele não quisesse demostrar que não se importava, eu podia ver em seus olhos, que expressavam o contrário, eu podia ver a tristeza estampada neles, ao ver aquela tristeza em seus olhos, eu me senti mal em vê-lo daquele jeito, e algo dentro de mim, dizia para eu ir até ele, e ficar ao seu lado, até ele se sentir bem, como aconteceu ontem a noite. E eu sabia o porque de estar me sentindo mal por ele, só que a dúvida era, se ele também sente o mesmo por mim ?? Bom, talvez eu possa definir que sim, pois as lembranças do que aconteceu hoje de manhã, ainda estavam na minha memória, os beijos, os chupões, cada toque de suas mãos em meu corpo, aquele calor dos nossos corpos colados, a respiração descompassada, o coração totalmente fora de ritmo, se o Licurgo não tivesse aparecido, eu com certeza, neste momento não era mais virgem, mas voltando ao assunto principal disso tudo, eu sei que o Cê, também sentiu tudo aquilo, eu via em seus olhos como me desejava, e além do mais, ele me disse que iria terminar o seu noivado, para poder ficar comigo, isso me deu esperança dos seus sentimentos sobre mim, mas ainda, não tenho certeza.

E então  essa é a dúvida, será que ele sente o mesmo que eu ??

-Ah, mas a sua noiva, decidiu ficar, filho. Ouço a voz da mãe do Cascão, falar.

Não gostei nem um pouco de saber disso.

-Ah, certo, eu vou falar com ela depois. O Cê respondeu.

-Filha. Ouço o meu pai me chamando.

-Oi  ??

-Estou há um tempão te chamando. Falou meu pai.

-Desculpa pai, eu estava distraída. Falei, dando um sorriso sem humor.

-Certo, e então o que aconteceu ??

Perguntou meu pai.

-Ah pai, estou muito cansada, e toda suja, e ainda está de madrugada, tô muito com sono, eu posso te responder quando for  mais tarde. Respondi, não estava com cabeça, para responder os questionários do meu pai.

-Não vou conseguir obter nenhuma resposta com você agora né ??

Perguntou meu pai, com um tom de voz decepcionado.

-Sinto muito pai, não. Respondi.

-Certo, então vamos, à sua mãe está super preocupada com você. Disse meu pai, estendendo a mão, para que pudesse me ajudar, a descer do cavalo.

-Sim. Disse aceitando a sua mão, para descer.

-Ei, o que aconteceu com ele ?? 

Meu pai perguntou, ao notar o tenente ferido na maca

Droga.

-Ele foi atacado por um bando de ladrões, quando estava separado da gente, pegaram ele desprevenido, meu rei. Respondeu soldado Grey.

Por quê ele mentiu ??

-Ah certo, que bastardos, então leve-o para enfermaria. Disse o meu pai, acreditando na mentira.

-Sim meu rei. Disse o soldado Grey, dando uma olhada rápida para o Cê, antes de sai junto com o tenente ferido.

Acho que eles combinaram essa mentira, juntos.

-Vamos filha ??

Disse meu pai.

-Sim. Respondi ele o seguindo, mas antes que eu pudesse entrar no castelo, me despedi dos meus amigos, com um breve aceno.

__________________________________

Cebola

Depois que colocaram o idiota do soldado na maca, o soldado Grey e outro soldado, entregaram os seus cavalos para a Mônica e a Magali, para que elas não pudessem se cansar da viagem, até chegar ao castelo, pois seria muita longa.

Enquanto caminhavamos, eu comecei a olhar o que eu tinha feito com aquele idiota, claro não me arrependo nem um pouco, mas eu acabei com ele, olhando agora, nem parecia que aquilo era um rosto, claro que eu não me arrependo do que eu fiz, mas saber que a Mônica me viu daquele jeito, totalmente possuído pela raiva, foi horrível. Odiava quando isso acontecia comigo, claro que antes eu não me importava, mas saber que a Mônica me viu assim, me fez eu me senti um monstro, mas claro só para piorar, eu a quase a matei, se eu não tivesse caído em mim, com certeza, a Mônica estaria ( Argh) morta neste momento. Ver ela com medo , quer dizer, ver o medo dela de mim, estampado no seu rosto, foi a pior visão que eu poderia ter visto, mas eu tenho que agradecer por ela ser uma pessoa tão boa, apesar do medo dela de mim, ela veio até a mim, e me abraçou, como se eu a tivesse a protegido de algum monstro, que na verdade, era eu o monstro.

-Ou, você acabou com ele. Ouço o meu amigo falar, apontando para o moribundo.

-Hum, ele teve sorte que estava com pouca raiva. Respondi, ao ouvir o meu comentário, ouço ele da uma risada anasalada.

-Você sabe que isso vai dá um problemão. Falou.

-Eu sei. Disse, apesar de o idiota merecer, ele ainda era um soldado do rei.

-E então ??

Me perguntou. Não o respondi, estava pensando em algum plano, para saí dessa situação.

-Eu tenho um plano. Respondi ele, quando pensei no plano mais provável, de dar certo.

-Qual ??

Me perguntou. Não o respondi novamente, eu tinha colocar o plano em prática, antes de chegarmos ao castelo.

-Ei, você. Falei ao chegar perto do soldado Grey, pelo jeito ele era o segundo em comando, da expedição. -Seu nome é Grey né ??

Perguntei a ele.

-Sim. Me respondeu.

-Bom, você parece ser um cara legal. Falei, dando início ao meu plano.

-Obrigado. Falou o soldado.

-Certo, então, que tal você ganhar o triplo do seu salário ?? 

Perguntei a ele, falando baixo, para que os outros não me ouvisse.

-Como assim ??

Me perguntou, estranhando a minha fala.

-Bom, se você me ajudar, no final desse dia, um saco com o triplo do seu salário estará na sua mão. Falei a ele, a minha proposta.

-Se-Sério ??

Me perguntou, gaguejando ao saber da minha proposta.

-Aham. Confirmei.

-E como eu posso te ajudar ??

Me perguntou, pelo jeito, ele gostou da minha proposta.

-Não contando ao rei, ou ao seu general que fui que fiz aquilo com o seu tenente, o que me diz ?? 

Falei para ele, sobre a condição para ele ganhar o pagamento. Depois de ouvir, não me respondeu imediatamente, pela sua feição estava pensando sobre o que iria fazer.

-Você jura ??

Falou finalmente.

-Sim. Respondi.

-Então feito. Disse estendendo sua mão, para confirmamos o nosso acordo.

Depois de algumas horas de caminhada finalmente chegamos ao castelo real, na entrada do castelo avistamos algumas pessoas, o soldado Grey disse, que elas estavam ali por causa das buscas para acharem a Mônica, assim que aproximamos um pouco, o soldado Grey anunciou a nossa chegada, e que tinham achado a Mônica, e então vejo o rei correr de um forma engraçada, com aquela armadura dourada, com o símbolo real estampado no peito da armadura, tive que me segurar para não rir, e vejo também o Cascão fazer o mesmo, depois de algum tempo, vemos um homem meia idade, de cabelos castanhos correr em direção a Magali, era o pai dela, e como um bom amigo para o Cascão, soltei um comentário de que era o sogro dele, pensei que ele ia reclamar, mas o mesmo deu um largo sorriso, que logo se desmanchou ao receber um abraço apertado da dona Lurdes, logo atrás dela, vejo o pai do Cascão chegar, por algum instante pensei que o meu pai apareceria, claro, não para vir me abraçar todo preocupado, mas pelo menos para dar uma bronca, mas como eu já suspeitava, nem sinal dele.

-Você está bem, meu filho ??

Sinto alguém me abraçar,  e quando percebi que era a mãe, dei um sorriso involuntário, pela sua preocupação comigo. Bom, eu não podia contar com o meu pai se precupando comigo, mas eu podia contar com ela. Sempre foi assim, mesmo antes da minha mãe nós deixar, apesar de não compartilharmos o mesmo sangue, a mãe do Cascão sempre me tratou como um filho.

-Sim, dona Lurdes. A respondi, ainda com um sorriso no rosto.

-Certeza ??

Me perguntou, olhando de com a baixo.

-Sim. Respondi ela. Eu sei a resposta, mas eu queria ter certeza, do quão importante eu sou para o meu pai. - E ele ??

Perguntei sobre o meu amado pai.

-Sinto muito, mas seu pai, a sua irmã, e sua madrasta, já voltaram. Me respondeu, com uma feição triste no rosto.

-Eu já esperava, e também não faz diferença. Falei, era verdade, não fazia diferença nenhuma, mas, que que custa me esperar, para depois ir embora.

-Ah, mas a sua noiva decidiu ficar, fiho. Ouço a dona Lurdes falar.

Que legal.

Bom pelo menos, já posso conversar com ela sobre, o término do nosso noivado.

-Ah, certo, eu vou falar com ela depois. Falei, dando uma rápida olhada para Mônica, eu estava decidido, eu tinha que ficar ela. Eu sabia que não era só atração sexual, que eu sentia pela Mônica, era algo a mais, e eu queria sentir isso mais vezes, e como ela disse, para eu tê-la, vou ter que largar a Penha. 

-Ei, o que aconteceu com ele ??

O rei perguntou se aproximando do soldado ferido.

Droga, tomara que o idiota cumpra o acordo.

-Ele foi atacado por um bando de ladrões, quando estava separado da gente, pegaram ele desprevenido.  O soldado Grey, respondeu.

-Ah, certo, que bastardos, então leve-o para a enfermaria. Disse o rei.

-Sim, meu rei. O soldado respondeu, fazendo uma reverência, e indo puxar a maca, mas antes de ir embora, vejo ele me dar uma breve olhada antes de ir embora.

Não poderia esquecer de paga ele.

Depois que o soldado Grey saiu, levando o tenente, Mônica desceu do seu cavalo, e seguiu o seu pai, entrando dentro do castelo, do mesmo jeito, a Magali e seu pai se foram, Cascão e o seus pais também, e como eu não iria ficar ali igual um trouxa, entrei também no castelo, eu iria conversar com a Penha, mas antes tinha que tomar banho.

Após o meu banho, fui até o baú, onde tinha trazido as minhas roupas, para vir passar o final de semana da festa aqui, vesti o meu gibão costumeiro, de veludo verde, coloquei uma calça de couro marrom, e troquei as minhas botas, e assim fui em direção ao quarto da Penha, com certeza ela estaria alí. Assim que cheguei a porta do seu quarto, até pensei em bater, talvez ela estivesse sem roupas, "mas que merda eu tô pensandoeu já a vi sem roupas", então entrei no seu quarto sem bater.

-É, eu devia ter batido. Falei alto demais, fazendo o casal para de se beijarem.

-Ceborritos  ?? 

Falou Penha, se assustando de me ver ali.

-Olá, Penha, então é assim que você se preocupa com o meu desaparecimento ?? 

Falei debochado da cena vergonhosa, dos dois.

-Affe, me desculpa, querrido. Falou, se soltando do rapaz, e indo sentar sua penteadeira.

-Você, saí daqui. Disse para o rapaz que me olhava assustado, eu poderia fazer algo com ele, mas eu tinha que conversar com a Penha urgente, assim que ele saiu do quarto, fui falar com ela. -Penha a gente precisa conversar. 

-Fala, Ceborritos. Penha disse penteando os seus cabelos.

-Eu acho que a gente devia terminar esse noivado. Falei indo direto ao ponto.

-Como é ??

Falou, parando de pentear os cabelos.

-Você ouviu bem Penha, eu não vou repetir. Falei, sem qualquer emoção.

-Você está falando isso, só por causa que meu pegou com o nobrrezinho  ??

Falou com aquele ar de deboche dela.

-Não é só por isso. Falei, eu seria um idiota se falasse que essa era causa do término.

-Então ??

-Isso, entre a gente não vai dá certo, a gente nem se gosta. Respondi.

-Você sabe que isso é um casamento de interresse  ?? 

Me perguntou.

-Eu sei, mas mesmo assim eu quero terminar. Respondi.

-Você tem cerrteza Ceborritos ??  -Se você fiz isso, o plano de golpe do seu pai, irra por água abaixo. Falou para mim.

-Cala boca Penha, se alguém ouvir você fala isso, nós dois já era, sua doida. Falei. Ela só pode tá de brincadeira, de fala isso alto demais.

-Tanto faz, vai continuar com isso mesmo ??

Me perguntou novamente.

-Sim.

-Tem certeza, seu pai não vai ficar feliz. Falou. Eu podia responder na hora que não me importava, mas pensando bem, se eu terminar esse noivado, quem vai sai mais prejudicado, será o meu pai, e logo agora que falta pouco para realizar o seu plano. -Vamos fazer o seguinte. Penha, falou vendo a minha demora para responder.  -Pense primeirro, depois do almoço, você me dá sua resposta. Falou.

-Penha, eu... 

-Depois do almoço. Me interrompeu.

-Tá, isso não muda nada. Falei.

-Agora saía, prreciso descansar. Disse indo deitar na sua cama.

E então assim eu fiz, mesmo eu já tendo a minha resposta em mente, eu não podia negar, que eu precisava pensar um pouco sim, o plano do meu pai para acontecer, faltava pouco, se eu decidisse terminar o noivado com a Penha, faria o plano se atrasar, mas eu ficaria com a Mônica, mas com eu ficando com a Mônica, o plano do meu pai, não vai acontecer.

Que droga.

Penha

-Drroga, por que tinha que acontecer isso logo agorra. Disse totalmente nervosa.     -Se ele não se casar comigo, o plano vai por água abaixo. 

Estava completamente fora de mim, eu não podia falhar nesse plano, Ela me escolheu para estar aqui, para que o plano maior se realizasse sem falhas, se eu falhar com certeza, Ela irá me matar, mesmo que a Agnes tente impedir. Droga, eu tenho que convencer aquele idiota, de se casar comigo. Enquanto eu estava, em meus pensamentos imaginando algo que pudesse fazer-lo desistir de terminar o noivado, ouço a porta do meu quarto se abrir e fechar violentamente, e uma figura aparecer bufando, a frente da minha cama.

- O que foi  ?? 

Perguntei a ele. Pela cara dele, ele viu alguma coisa, que gostou nadinha.

-Eu já pensei. Falou.

-Pensou ??

Perguntei.

-Sim, a gente vai se casar. Falou decidido.

-Sérrio  ??

Só pode estar de brrincadeirra com a minha carra. 

Ele decidiu assim tá rápido, se nem eu prrecisar, mover os meu pauzinhos.

-Sim. Disse tirando o seu gibão, e subindo em minha cama, e retirando o cobertor que me cobria. 

-Eii, o que está fazendo ??

Perguntei a ele, quando o mesmo levantou a minha camisola.


-Sexo  - de  -  reconciliação. Falou pausadamente, colocando sua cabeça entre as minhas pernas, e começando a fazer sexo oral em mim, eu poderia para-lo, ainda estava com raiva, mas eu tinha que admitir, ele sabe fazer um sexo oral, bom, quer dizer, o desgraçado era bom de cama, eu sei que isso tudo é um plano para Ela, e no final, não vou ter ele, para me satisfazer sexualmente, e então é aproveitar, enquanto ele está vivo.

















Notas Finais


Mais um capítulo novo
E esse bem grande
Tivemos algumas revelações nesse capítulo
O que será que aconteceu para o Cebola mudar de ideia
A imagem do capítulo é armadura do Cebola, no próximo vai ser a dos outros três
Comentem o que acharam
Sua participação é importante


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