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História A Happy Start For Us - Você é especial


Escrita por: Julihlaufey

Notas do Autor


N1: Turma, alguns de vocês me perguntam quando vou atualizar, eu só atualizo ou nas sextas ou sábados a partir das 17horas. É meu tempo livre, sabe? Então quem gosta da fanfic, já tem data pra ler 😉
N2: GENTE! PRECISAMOS CONVERSAR! Vocês são os melhores leitores que existem! Batemos 120 visualizações em menos de um dia! Coisa que minhas fanfics NUNCA pegaram! Sim, "BATEMOS" pois sem vocês eu não seria absolutamente NADA, sem vocês eu não teria pra quem escrever. Aliás, muito obrigada por todos os comentários que vocês deixaram ❤
Boa leitura ❤

Capítulo 12 - Você é especial


Fanfic / Fanfiction A Happy Start For Us - Você é especial

Quando estou com medo e desanimada;

Você vem para salvar meu dia;

Você me faz acreditar;

Que tudo está bem;

E aqui com você é onde eu vou ficar;

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Ao escrever a próxima mensagem, faz a prefeita gargalhar enquanto colocava o celular na cômoda e se virava pra dormir.

(02:21) Boa noite minha majestade.

 Regina pega sua coberta se cobrindo e olhando para o lado ainda com um sorriso bobo no rosto pela ousadia de Emma.

 A companhia da loira a estava fazendo tão bem naqueles dias. Não entendia o porquê, mas queria sempre tê-la por perto. Na verdade, sim, entendia muito bem o por que. Estava sentindo algo a mais por Emma.

 Ela não sentia isso com ninguém. Mesmo não tendo nenhuma amiga a sua vida toda, –além de Sininho que havia simplesmente descartado e jogado no lixo por medo- sabia muito bem que aquilo não era apenas mais uma amizade.

 Estaria Regina Mills se apaixonando pela Salvadora? Paralisa com essa ideia.

Não. Isso é impossível. Eu não posso gostar da Emma. Ela é... A Emma! E acima de tudo, é uma mulher. E a minha vida toda, desde que me conheço por gente, sou hetero.”

 Ela sabia muito bem onde o amor a havia levado uma vez. Talvez, essas negações todas em sua cabeça, era apenas seu coração mandando mensagens de socorro tentando-a fazer não amar alguém de novo. Até hoje na vida da rainha, amor era igual à dor. Ela tentava ser boa e o mundo caía sobre si de novo e de novo mostrando-a que uma ex-Rainha Má não poderia seguir o caminho do bem, que em seu coração escuro, não havia mais lugar para a luz.

 O único romance que teve em sua vida – fora Robin - foi a mais de vinte e oito anos atrás e ele acabou com o coração arrancado de seu peito.

 Ao pensar nisso, algumas memórias veem a sua cabeça.

- Então essa é a sua decisão? Isso vai fazê-la feliz? – Cora perguntava a Regina que estava parada à frente de Daniel. Seus pensamentos voavam soltos naquele momento. Dentro de alguns segundos, uma coragem interna aparece deixando-a responder a pergunta feita pela mãe com um sorriso nervoso no rosto- Já faz.

- Então quem sou para impedi-la. – Ao ouvir isso, seu coração se enche de alegria. Teria MESMO ouvido isso de sua mãe?! Ela tinha MESMO a deixado ter uma vida ao lado de Daniel? Corre até Cora dando-lhe um abraço. – Obrigada mamãe.

 A mulher mais velha apenas a olha e segue para o homem que ainda estava parado atrás das duas- Daniel. – Fala o puxando para o canto. – Se querem ter uma vida juntos, uma família, então há uma importante lição que eu posso partilhar com você. É o que significa ser um pai. Sempre terá que fazer o que é melhor para os seus filhos. – Um sorriso surge no rosto de Cora e logo um desaparece no de Regina com o gesto mais frio que já presenciou em sua curta vida. Ver sua mãe arrancando o coração de seu amado bem na frente dos seus olhos. Estava intacta. Não conseguia falar nada, não conseguia se mexer para impedi-la. Mais uma vez sua mãe a provou como a magia e o poder poderia destruir o coração alguém. Não o de Daniel, mas de Cora. – Mamãe! – Foi só o que conseguiu dizer entre as lágrimas que caíam de seu rosto vendo-o cair no chão quando seu coração ia sendo esmagado. – NÃO! Não!

Ao pensar novamente naquilo, limpa uma lágrima que se atreveu a cair. A luz do celular apaga e ela fecha os olhos logo caindo no sono.

 Com Emma não estava sendo diferente. Vários pensamentos vinham em sua cabeça. Há algum tempo atrás, odiava Regina e mesmo tendo negado isso várias vezes pra prefeita, sempre quis tirar Henry dela, pois a seu ver, a prefeita não era uma pessoa muito confiável. Não era boa influência. E hoje, estava simplesmente aceitando estar apaixonada por Mills.

  Entre tudo, se lembra da noite em que se beijaram. Dentro de si sabia que aquele, foi o melhor beijo de sua vida. Os toques que trocavam no Restaurante da vovó, as caricias... Era tudo tão bom, tão sincero.

 Quando estava com Regina, seu corpo era quem falava. O coração mandava no cérebro, tanto que deu no que deu. A frustração de terem que parar por ali.

 Lembra também de como se sentiu atraída pelos seios de Regina. Como ficou ainda mais molhada entre suas pernas quando os viu ali. Com os botões da blusa abertos e apenas um sutiã preto de renda cobrindo aqueles seios fartos que por ela, já teria os tocado.

 Naquele dia, pensou realmente na possibilidade de levá-la pra cama e corou com isso assim como cora agora ao se lembrar de tudo. Estava mesmo tendo pensamentos eróticos com Regina Mills?!

MEU DEUS EMMA! Para com isso mulher!”

Diz para si mesma envergonhada de seus pensamentos e se virando para o canto, pois até agora, olhava para o teto de barriga pra cima. Logo estava com os olhos cerrados em sono pesado.

- Dia seguinte- 7horas- Casa dos Charming, Storybrooke. –

- Bom dia vó, bom dia vô. – Henry fala com voz de sono descendo as escadas ainda de pijama.

- Olha só quem está vivo! Bom dia Henry! Demorou pra acordar em?! – David ri sentando no balcão passando geleia na torrada.

- Não exagera David! Ainda são sete da manhã e ainda é domingo! Bom dia Henry, está com fome? Eu fiz o café, fique a vontade. – Fala terminando de passar o café enquanto abria o armário de cima pegando duas xícaras.

- Obrigado. Vocês têm notícias das minhas mães? – Pergunta se sentando ao lado do avô.

- Ainda nada, mas Emma deve ligar em breve trazendo notícias. Se acalma, vai dar tudo certo, sempre dá.

- É... Você tem razão vô...

- Nova York- Hotel, quarto de Emma. –

 Emma dormia esticada na cama ocupando-a por inteiro quando é acordada por batidas em sua porta. Não sabendo se havia realmente ouvido aquilo, espera mais uma vez e ouve uma voz vinda do lado de fora do quarto- Emma?! Já está acordada?!

- TÔ! JÁ VOU! – Grita abrindo os olhos com dificuldade pela claridade. Abre a porta e se apoia na parede ainda meio tonta por ter se levantando rápido demais. –Bom dia pra você também... Pronto... Tô aqui... Que horas são?!

- Sete da manhã Emma. Precisamos sair cedo se quisermos encontrá-lo.

 Ao ouvir a voz de Regina perto dela, ao conseguir finalmente ter consciência que estava realmente acordada, enrubesce na hora ao se tocar que a mesma pessoa que estava batendo a sua porta naquele momento, era a mesma pessoa que algumas horas atrás antes de dormir, havia imaginado se era boa de cama.

- É... C-claro... Vamos sim. – Fala dando passagem a Regina que adentra o quarto parando na parede meio desconfiada. Emma nunca que aceitaria sair a essa hora da manhã em busca do autor ao invés de dormir.

 A loira vai até a cômoda pegando seu celular e as chaves. – Já tem tudo aí? Não esqueceu nada?

- Bom, o livro está comigo, celular... Tudo certo. Vamos logo.

 Em pouco tempo, as duas já haviam descido e estavam andando por Nova York. – Como vamos saber onde ele está?

- Mesmo sendo pouco, ainda há magia nessa terra... O feitiço localizador ainda funciona... – Fala se virando pro banco de trás a procura do livro- Você precisa arrumar um pouco mais esse seu chiqueirinho!

- Chiqueirinh... Regina!

- Que foi?! – Pergunta voltando à posição normal com o livro na mão soltando-o e deixando ele flutuar até o local ainda dentro do carro para não causar nada. Afinal, não seria nada normal ver um livro encantado voando pelas ruas de Nova York. – Disse alguma bobagem?! Isso realmente está uma bagunça Emma!

- O que você tem contra o meu carro?!

 Regina ia responder, mas logo o livro para. Haviam chego ao local. A biblioteca. Olham-se e descem do carro apressadas. – Por que o autor viria aqui?! – A loira pergunta fechando sua porta.

- Existem vários livros dele soltos por esse mundo. Talvez esteja atrás de um deles. – Regina fala adentrando a biblioteca junto com Emma. As duas vão até a última sala e o encontram lá. O mesmo se assusta ao vê-las. – Achou mesmo que iria fugir da gente? Você não tem escolha. Não há saída agora.

- Direta como sempre majestade. Aliás, prazer, sou Issac!

- Não nos importamos com o seu nome. Só queremos o favor de mudar o final da Regina. Isso seria difícil? – Emma pergunta curta e direta.

- Acredito que não. A tinta de lula que procuro dará apenas para UMA página de apenas UM final feliz. E lamento minha rainha, mas não será o seu. – Fala driblando as duas e correndo para fora da sala. Emma ia atrás dele, mas Regina a puxa pelo braço fazendo-a sentir leves correntes elétricas pelo seu corpo, mas as ignora. – REGINA!

- Emma, não vale a pena. O que precisamos saber agora é ONDE ele poderia pegar tinta de lula por aqui e chegar ANTES dele até lá.

- Ei... Eu sei aonde pode ter um pouco.

- 8horas- Apartamento de Neal –

As duas vão até lá- Está pronta?

A morena respira fundo- Estou.

 Emma bate a porta, mas não é atendida, a abre e olha em volta. Não havia ninguém morando ali a um bom tempo. – Não era para encontrarmos o Robin aqui?!...

- Bom... Era! – Regina concorda com o pensamento da amiga olhando em volta. – Mas podemos saber pra onde ele foi... – Fala quase que como fazendo um pedido a amiga. Ela entende quando vê um espelho do lado de uma estante de livros. - Mas Regina, aqui é uma terra sem magia.

- Nenhuma terra é sem magia, Swan. Por menor que seja essa quantidade, sempre terá alguém acreditando que ela é real. E por mais fraca que seja a magia desse mundo, podemos usá-la.

A loira concorda com a cabeça usando seus poderes e logo o espelho brilha. Viam Robin brincando com Roland em uma praça onde compravam dois cachorros quentes. – Eu conheço esse lugar! Eles estão em Boston...

- Pelo jeito não se adaptaram á aqui. – Regina fala fria e a xerife a olha- Tá tudo bem?

- Sim. Eu não quero mais pensar nisso. Vamos procurar logo onde Neal guardava essa tinta.

 As duas começam a procurar. Emma procura pela estante e um dos livros cai no seu pé- MERDA! – A prefeita se assusta. – Por que ficar tão estressada assim por causa de um livro?!

- Eu não tô estressada. – Fala colocando o livro de volta a prateleira certa.

- Aah, você está sim!

 A loira se senta na cama e a prefeita senta ao seu lado para ouvi-la. – Esses dias não tem sido fáceis pra mim também, Regina. E voltar a Nova York, pensar em Boston, sair de Storybrooke em geral, me faz lembrar da... Órfã que eu era antes. Apenas uma garota perdida que não importava e nunca pensou que importaria. – A esse momento, uma lágrima rolou em seu rosto e um choro silencioso se iniciou.

 Regina já estava com o coração em pedaços. Não estava conseguindo vê-la chorar. Uma mulher tão forte, tão corajosa, assim chorando e entregue a tristeza bem na sua frente. – Mas você não é mais aquela garota Swan. Você é especial!

- Eu não me sinto como uma heroína ou uma Salvadora.

A morena se levanta e ficando a sua frente, coloca a mão em seu queixo enquanto a direita limpava as lágrimas de Emma. – Você é uma heroína. Você derrotou a bruxa má, você derrotou o Pan, você quebrou a minha maldição! E mesmo assim continua fugindo?! Você é a Salvadora, Swan. Você consegue. Você sempre consegue.

 Emma estava paralisada. Impressionada e emocionada pelas palavras da amiga. Fecha os olhos sentido seu toque macio pegando suas lágrimas e sua mão em seu queixo.

- Você precisa se amar Emma. O lado bom e o ruim. Isso é quem você é. Emma, você é a pessoa mais especial que eu já vi em toda a minha vida.

 Ao ouvir aquilo, a xerife não aguenta e a abraça descansando sua cabeça sobre o ombro de Regina que se assusta sendo pega se surpresa, mas retribui o abraço.

“Ok, eu não tenho mais dúvidas. Eu estou apaixonada por Regina Mills.”

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Quando pareço perder minha luz;

Você me devolve minha fé;

E está tudo certo;

Você é meu conto de fadas;



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