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História A herdeira dos Black - O primeiro ano


Escrita por: BecaMartin15

Capítulo 5 - O primeiro ano


Adelaide Blackburry não aceitava muito bem ser uma sonserina, na verdade, buscava entender como poderia ser selecionada para uma casa em que os piores bruxos de todas espécies haviam vindo e, principalmente, o seu pai. Adelaide não gostava de ter essa semelhança com os seu pai, os dois eram sonserinos, pois ele foi um homem medroso e sem lealdade que abandonou a sua mãe quando mais necessitava do seu suporte. Os gêmeos Weasley tinham pouco contato com ela, mas sempre que a via pelos os corredores da escola, conversavam e brincavam com a jovem bruxa e ela adorava não esconder o fato de que era próxima dos traidores de sangue. A relação dela com os alunos da sonserina não era as melhores, a principio, o grupo de Draco tentaram fazer uma aproximação, mas devido as crenças e desavenças da moça com as famílias puro sangues dos alunos o ambiente não era os dos melhores. A pessoa com que ela acabou fazendo amizade de forma inesperada foi com o jovem lufano Cedric Diggory devido ao rapaz proteger a jovem de uma das brincadeiras sem graças dos amigos de Drago e, a partir disso, surgiu um forte laço de fraternidade entre os dois.

O professor Alvo vendo a infelicidade e reclamações do diretor da Sonserina, devido as implicâncias da bruxa com o grupo estudantil da casa, decidiu chamar ela para uma conversa, mas também, para entregar o livro que pertencia a mãe dela e estava sobre a posse de Sirus, mas esse decidiu deixar com o professor por questões de segurança. Depois do jantar a moça foi levada pela a professora Minerva até a sala do direto e ao chegar na sala encontrou aparentemente vazia. A sala era grande e possuía vários retratos que encaravam e cochichavam um para o outro, mas o que havia lhe chamado mais atenção, foi uma fênix que encontrava-se repousando próximo a mesa do professor. Ao ver a ave os olhos da menina brilharam e aos poucos ela estava se aproximando do magnifico animal. 

- Oi, você é muito linda !- disse a jovem bruxa para o animal. E a fênix olhava para a menina, então, abaixou a cabeça e a jovem percebeu que ela estava permitindo que pudesse tocar nela. Então Adelaide passou as sua mão pela a bela penas que o animal possuía e sorria devido a aproximação. Então ela foi surpreendida pela a voz do professor.

- Vejo que Fawkes  gostou de você, senhorita Blackburry ! - disse de forma bondosa e sorrindo e descendo as escadas começou a falar- Trouxe a senhorita essa noite por dois motivos: primeiro o diretor da sua casa disse que você tem tido problemas com alguns alunos pertencentes da mesma casa que a sua e que você não está aceitando muito bem em pertencer a casa da Sonserina, - Adelaide olhava atentamente cada palavra que o bruxo falava e ao finalizar abaixou a sua cabeça- Ah, sim, perdoe pela minha falta de educação, sente-se ! - então a menina atendeu o seu pedido.

- Eu simplesmente não concordo com que os alunos de lá falam ! - disse ela com os olhos baixos - A fala preconceituosa e a forma com que eles são maléficos com algumas pessoas, principalmente com nascidos trouxas! - Adelaide fitava as suas mãos - Estava atrás da senhor para lhe perguntar se tinha como o chapéu fazer uma nova seleção ou até mesmo se possível a minha transferência para a grifinória, ja que, foi a segunda opção do chapéu - dessa vez ela olhou para o velho bruxo e esse sorriu. 

- Infelizmente, não pode fazer isso e além do mais ele nunca erra! - disse Alvo

- Eu não sou uma bruxa das trevas como ele!- disse a menina interrompendo o diretor e Alvo percebeu o problema. Não era por conta do seu avô, Magnos, mas ela não queria ser igual ao pai!

- Adelaide, nem todos os Sonserinos são bruxos das trevas ! - disse o bruxo - Claro, que tiveram bruxos dessa casa que fizeram muitas maldades a nossa comunidade, mas não significa que todos seriam assim ! - continuo- Sabe, a sua casa teve Merlim como uns dos seus estudantes - Aquele fato havia pego Adelaide de surpresa- E ele é conhecido pela sua grandiosidade, mas nunca pelo o lado das trevas! - então o direto continuo- Adelaide, eu sei que para você essa casa significa aproximação com alguém que você não quer, mas isso não indica que você é parecida com ele. Permita o meu comentário, a senhora não possui nenhum traço físico ou de personalidade com ele, pelo o contrário ! - então a jovem bruxa sorriu - Espero que a senhorita pesquise mais sobre a sua casa e verá que tem muito o que se orgulhar ! Nesse pequeno momento pude perceber que você é um sonserina - então a moça olhou com duvida- Essa sua lealdade em defender aquilo que você acredita, mesmo estando cercado por pessoas que não acreditam ! - continuo o bruxo.

Depois de longo suspiro, Adelaide começou a refletir e percebeu que estava julgando algo sem mesmo conhecer.

- Tudo bem, eu iriei amanhã mesmo a biblioteca pesquisar- disse a moça e essa começou a se levantar para sair então Alvo levantou a sua mão pedindo para  aguardar.

- Adelaide, ao longo desse anos, venho guardando algo que pertencia a você! - disse o professor e então retirou um velho livro de sua gaveta e entregou a menina.

- Os contos de Beedle, o Bardo - leu a moça e ela abriu o livro e encontrou uma dedicatória e leu em voz alta - O primeiro presente para o seu bebê ! Espero que vocês gostem da leitura. Assinado S.B - Então a moça viu que havia um pergaminho dobrado dentro do livro e percebeu que era uma carta e, depois de alguns segundos reconheceu a assinatura, era de sua mãe. Desesperadamente  tentou abrir o pergaminho para ter acesso aquela memória, mas a carta estava enfeitiçada e ao virar viu que estava endereçada para um homem - Quem é Sirus Black ? Vejo que ele pertence a família de minha mãe, mas não conheço.

- Sim, ele era primo de sua mãe ! - disse Alvo- Os dois lutaram juntos na primeira guerra bruxa, na verdade Adelaide, ele ficou ao lado da sua mãe até a morte dela. 

- Ele estava no dia que eu nasci? - perguntou Adelaide

- Sim, ele ficou ao lado de sua mãe durante todo o parto e inclusive garantiu a sua segurança na França ! - disse Alvo- Porém ele encontra-se preso em Azkaban.

- Preso ? - perguntou a moça

- Sim, ele foi acusado de entregar os Potter ao Lord das Trevas- Então Adelaide caiu em sua cadeira - A única forma de abrir essa carta é com a varinha dele e, infelizmente, nunca permitiriam isso na prisão. Só podemos ter acesso a essa informação quando ele morrer e então a varinha dele parar de funcionar e, só assim, esse encanto acaba. Ou ele consiga a sua liberdade e tome posse da varinha e carta.

A cabeça de Adelaide girava e se perguntava como a sua mãe poderia ter errado de novo ! Primeiro com o Lestrange e agora o Black. Após sair da sala do diretor foi para o seu dormitório e ficou pensando nas coisas sobre Sirus Black e de como ela havia conseguido trair a sua mãe. Devido a esses pensamentos, não conseguiu dormi, então pegou o livro de sua mãe começou a ler com o intuito de encontrar algum rastro dela. Depois de algum tempo acabou adormecendo. 

Adelaide tentou seguir normalmente o seu primeiro ano, a sua casa havia perdido a taça das casas ( algo que a deixou levemente satisfeita) visto que achava injusto não reconhecer tudo aquilo que o Harry Potter e seus amigos fizeram para salvar a pedra e a escola. Antes de voltar para a sua casa, o professor Snape havia lhe chamado para fazer uma oferta: ser ajudante dele em um estudo sobre outras funções do sangue de dragões para a comunidade bruxa. Adelaide ficou surpresa com a oferta e acabou aceitado. Não havia aluno ou aluna que mais conhecia sobre dragões naquela escola, na verdade, era a sua grande paixão e, também, devido as suas habilidades em porções. Desde de criança as leituras relacionadas a estudo sobre várias espécies de dragões eram suas favoritas. Tanto que ja tinha em mente em seguir com a profissão de cuidadora de dragões, mesmo com a infelicidade de seu avô e Heloise.

Teve a felicidade na viagem de volta, após terminar o ano letivo, de dividir o lugar com os gêmeos, Jordan e Angelina ( algo que a deixou com um sentimento estranho pois havia uma aproximação grande dela com Fred), mas ela aparecia ser uma pessoa legal.

- Nosso irmão estuda dragões - disse George - na Romênia.

- Bom, Forge- disse Adelaide- Esse é meu plano ! Irei escolher a Romênia pois é a melhor instituição sobre esses animais - continuo- Essa minha participação nos estudos do Professor Snape fará ainda mais rica as minhas possibilidades de entrar lá, claro também, com ajuda das minhas notas !- disse ela pacientemente

- Não sei como você consegue lidar com o Snape ! - disse Fred fazendo uma careta- Aquele seboso...

- Bom, maligno como for, ele é um excelente mestre em porções ! - disse Adelaide- Magno vive falando que ele será o bruxo quem ficará no seu lugar quando morrer - disse Adelaide dando os ombros.

- Enfim - disse Fred- Você vai fazer o que nas férias ? - perguntou 

- As mesmas coisas de sempre - disse ela- Voltar para França, participar de alguns eventos e ler- disse ela- Quero convencer o vovô para uma breve visita na Escócia estou com saudades do Strom- disse ela

- Strom? - perguntou George

- Sim, meu cavalo ! - disse ela 

- Você sabe andar naquele animal ? - perguntou Fred e Adelaide assentiu.

- Não querendo ser convencida, mas sendo, sou uma boa em hipismo ! - disse a moça. 

- Prefiro as vassouras - disse Fred.

- Também gosto de vassouras, mas a sensação de correr pelo o campo da Escócia com Strom não tem comparação ! - disse a bruxa

- Você sabe jogar quadribol ? - perguntou Angelina

- Bom, eu treino sozinha em casa. - disse ela 

- Vai fazer seleção para o time da Sonserina? - Perguntou Angelina

- Nunca- então a moça fez uma careta e começou a falar de outras coisas e isso acabou intrigando Fred. Quando finalmente chegaram na estação Angelina se despediu e saiu do vagão; George deu um abraço de urso na menina.

- Para com isso Forge - disse Adelaide.

- Ainda me pergunto como você conseguiu distinguir nos dois ! - disse George olhando de forma desconfiada - Ainda vou descobrir ! - E ela apenas sorriu e ele saiu. Estranhou pelo motivo de Fred continuar no vagão. Ela se virou e começou a puxar o seu malão que estava preso.

- Deixa eu te ajudar ! - então Fred rapidamente conseguiu tirar o malão da menina e ela pegou e os dois ficaram se olhando - Bom - disse ela calmamente- Eu percebi que você ficou meio abalada com a pergunta sobre o quadribol - Adelaide abaixou os olhos- Eu sei o motivo, na sala dos troféus tem um prêmio dele sendo reconhecido como melhor artilheiro - a bruxa olhou novamente para o ruivo a sua frente- Olha, do pouco que convivi com você, você não é nenhum pouco parecida com ele, mesmo sabendo tão pouco sobre ele - Então Fred repousou a mão dele no ombro de Adelaide e uma corrente elétrica passou pelo o corpo dos dois e ele retirou a mão- Você é uma pessoa incrível ! - e Adelaide via que ele falava com sinceridade- Não deixe que isso atrapalhe você e as suas paixões, pois eu sei que você é louca por Quadribol  ! - ela sorriu

- Obrigada, Fred ! - disse ela- Sério, obrigada mesmo ! - então ela sorriu e ele sorriu de volta.

Os dois bruxos começaram a sair do trem e então Adelaide viu o seu avô e Heloise aguardando no meio da multidão. 

- Eu preciso ir, Fred ! - ela olhou para o bruxo ruivo - Já estão me aguardando ! - disse ela e ele olhou para a pequena família da moça

- Bom, boas férias, baixinha ! - disse ele, então eles se abraçara, mas foi algo bem diferente de George- Podemos mandar carta sobre os nossos novos planos ? - perguntou ele - Assim, você vai logo se preparando para arranjar desculpas e tirar a gente das confusões - Então ela riu.

- Podem sim ! - disse ela - Boa férias, Fred ! E não deixem a sua mãe tão louca assim ! - disse puxando o seu malão e indo em direção a sua família. Fred ficou olhando até ela chega próximo do casal, a mulher deu um abraço rápido e parecia criticar as roupas que ela usava, parece que iria almoçar com um pessoas importante, e o seu avô apenas deu um acenou com a cabeça para a menina. Fred percebeu que ela não vivia em um lar tão harmonioso e amoroso como o seu e que os livros sobre dragões e Quadribol, talvez seriam as coisas que faziam fugir daquele mundo. Então Adelaide olhou para trás, em busca de Fred, e o olhar dos dois se encontrara. Ambos deram um sorriso e aceno um para o outro, Fred percebeu que os olhos dela não tinha mais o brilho que estava quando riam das suas palhaçadas no vagão. E por um momento sentiu pena da jovem bruxa. Ele acompanhou com olhar até a família sumir dentro a multidão

- Fred !- era a voz de sua mãe e foi caminhando até a direção de sua família. A sua mãe deu um daqueles forte abraço que ja estava acostumado.

- Oi, mamãe ! - disse ele, então foi ao seu pai e o cumprimentou - Oi, papai ! - depois de se despedir dos seus amigos, a família Weasley tomou o rumo para a sua casa. Ao chegar lá tiveram uma surpresa encontrando Bill e Carlinhos, esse ficaria apenas uma noite, pois estava fazendo alguma entrega secreta que não podia dar mais detalhes para a infelicidade dos gêmeos. Durante o jantar o assuntou chegou sobre dragões e Fred lembrou de Adelaide

- Temos uma amiga que pretende estudar dragões ! - disse Fred e Carlinhos olhou com mais atenção para o irmão - O nome dela é Adelaide Backburry - disse o menino - Ela sabe tudo sobre dragões ! - então o rapaz percebeu que sua mãe ficou tocada ao ouvir o nome de Adelaide. 

- Sim, é verdade ! - disse George- chega ser irritante as vezes ! - disse ele. 

- É porque vocês não precisam aguentar a Hermione no ouvido de vocês - disse Rony- Ela é insuportável as vezes!

- Vocês são amigos da Adelaide ? - perguntou Molly 

- Sim, fizemos amizade com ela ! - disse Fred e George concordou

- Ela ajuda a gente em muitas das nossas pegadinhas ! - disse o outro gêmeo rindo.

- Mas ela é da Sonserina! - disse Rony.

- Sim, mas ela não é igual aos membros da casa dela !- disse Fred-  Certa vez, ela entrou em uma discussão com a Patsy porque ela chamou Hermione de sangue ruim pela suas costas ! - disse Fred- Se não fosse por mim e George aquela menina havia atacada a Patsy !

- Se bem que ela merecia - disse George, então ele foi repreendido pelo o olhar de sua mãe.

- Bom, eu percebi que ela ficou me olhando no dia do embarque para escola, inclusive, acenei para ela ! - disse Molly contando para o marido.

- Ela conhece a senhora - disse Fred- E sabe sobre os padrinhos dela também ! Inclusive ela guarda uma fotografia deles dentro do livro dela ! - disse Fred- Quase me mata quando eu peguei para olhar ! - Molly sabia que era a fotografia que ela havia dado e sorriu tristemente. 

- A mãe dela era muito próxima aos gêmeos - disse Arthur finalmente- É muita semelhança do destino fazer vocês amigos também !- disse ele rindo- Bom, vocês deveriam convidar ela para passar alguns dias das férias conosco dessa forma- ela tocou na mão da mulher- pode possibilitar uma reaproximação de vocês duas e quem sabe diminuir essa culpa que você sente, Molly - disse o marido - Mesmo sem ter fundamento.

- Eu deveria ter ajudado Adhara - disse Molly quase chorando.

- Não havia como, querida- disse o marido- Você estava grávida de Rony e Adhara vivia mudando de esconderijo e não tinha como fazer algo ! - ele fez uma leve pausa- Você não vê o presente que o destino está enviando a gente? - perguntou o marido - Através dos nossos filhos vamos conseguir ter essa reaproximação e assim você poderá ajudar ela como quiser ! - disse Arthur.

- Você tem razão, querido ! - disse Molly

- Seria bem legal ter Adelaide aqui !- disse Fred e George concordou - Porém, acho difícil ela aceitar algo agora porque o trasgo do avô dela está lançando um livro e ela vai viajar junto com ele ! - disse o menino

Então os meninos ficaram conversando o que poderiam aprontar com Adelaide caso ela estivesse por lá. Depois da janta, todos foram para a cama e os gêmeos ficaram acordados pensando em formas de novas pegadinhas para o próximo ano na escola.

Pela a manhã, a sua mãe acordou os dois com gritos e foi distribuindo ordem para cada integrante da família. O seu pai já estava na mesa terminando o café e os meninos se sentaram em seus respectivos lugares. Arthur saiu e se despediu de todos os integrantes daquela família, Carlinhos já tinha saído de madrugada, e Gui estava descendo as escadas para o café. Fred pegou o jornal e olhou rapidamente, então, seus olhos pararam em uma figura conhecida. Lá estava Adelaide ao lado do avô e Heloise em uma foto. A menina tinha um breve sorriso em seu rosto, mas não mostrava muita felicidade. Fred olhou a fotografia da bela amiga e desejou que ela estivesse com ele nessas férias.



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