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História A Herdeira dos Black II - Sereianos


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 52 - Sereianos


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black II - Sereianos

— Su… Susana!

— Quê?

Como gritei mais do que deveria, isso me custou uma cara furiosa da Madame Pince, provavelmente ela também me xingou como brinde.

Rony foi quem me chamou. 

— O que foi? — voltei a perguntar.

— Estava dormindo de olhos abertos? — brincou o ruivo. 

Rolei os olhos.

— Que seja, a onde estávamos mesmo?

A resposta é até simples se a pergunta for referente ao local, pois o local que me encontro é na biblioteca. Agora o motivo era também óbvio: procurar alguma resposta para a sobrevivência de Harry. A situação era bem crítica, não havíamos encontrado absolutamente nada, e a tarefa já iria acontecer amanhã. Nem sequer fomos jantar. Apenas nos grudamos em uma mesa, lotamos ela de livros e ficamos folheando um por um as páginas de feitiços. 

— Não adianta — digo irritada, coçando os olhos de sono — tudo que a gente encontra é “Meça um litro de água, duzentos e cinquenta gramas de folhas de mandrágora picadas e pegue um tritão…”.

Confesso que não tinha saído do segundo livro dos vários outros que pegamos. Sei que Harry precisa do máximo de ajuda para a tarefa, mas a minha cabeça estava tão a mil que comecei a ficar preocupada com meu estado mental quando li Draco no lugar de broto. Desde ontem não parava de pensar nele, ainda teve o sonho que não foi completo, pois Hermione me acordou.

— Acho que vou concordar com a Su — comentou Rony sentado ao meu lado. — Não tem nada. Nadinha. O mais próximo que chegamos foi aquela coisa para secar poças e poços, aquele Feitiço Secante, mas nem de longe teria potência para secar o lago. 

— Tem que haver alguma coisa — murmurou Mione, trazendo uma vela para mais perto. Minha amiga deveria estar tão cansada, os olhos delas deveriam estar tão cansados que ela estava lendo as letrinhas miúdas de Feitiços e encantos caídos no olvido com o nariz a dois centímetros da página. — Nunca teria proposto uma tarefa que fosse inviável. 

— É, mas pelo jeito propuseram — digo. 

Soltei um longo bocejo.

— Harry, amanhã vá até o lago, meta a cabeça dentro dele e grite para os sereianos devolverem o que afanaram, e vê se eles mandam a coisa de volta. É o melhor que você tem a fazer, companheiro.

— Existe uma maneira de fazer! — disse Hermione zangada. — Simplesmente tem que existir!

Do jeito que a conheço, imaginei que pelo fato de a biblioteca não ter informações úteis sobre o assunto, Hermione estava chegando ao ponto de tomar como ofensa pessoal; a biblioteca jamais lhe falhara antes. 

— Eu sei o que deveria ter feito — disse Harry, descansando a cabeça sobre o livro Truques marotos para marotos de truz. — Eu deveria ter aprendido a virar um animago como Sirius. 

— É, você poderia se transformar num peixinho dourado sempre que quisesse! — exclamou Rony. 

— Ou num sapo — bocejou Harry. 

— Eu sugiro em um leão-marinho — fiz o meu palpite. E fiz um gesto com a mão assim como eles faziam junto com o som. Sorri ao ver Harry rindo.

— Leva anos para alguém virar um animago, depois ele tem que se registrar e tudo o mais — disse Hermione vagamente, agora espremendo os olhos para ler o índice de Estranhos dilemas da magia e suas soluções. — A Profª McGonagall falou para a gente, lembra… a pessoa tem que se registrar na Seção de Prevenção do Uso Indevido da Magia… dizer em que animal se transforma, quais a marca características, por isso pode abusar… 

— Você sabe que isso não é uma verdadeira barreira, não sabe? — disse a ela.

— Diz isso por causa do seu pai e dos outros Marotos.

— Claro, eles são a prova que isso não é tão necessário — e realmente não era.

Pelo pouco que li e ouvi do padrinho precisa de paciência e determinação, pensando bem agora… até que tenho os dois. Sorri mais para mim mesma quando fiquei observando o pingente de gato da minha pulseira. 

— Mione, eu estava brincando — falou Harry exausto. — Eu sei que não tenho a menor chance de me transformar em um leão-marinho até amanhã de manhã…

— Ah, isto aqui não adianta nada — exclamou Hermione, fechando o livro com violência. — Quem é que vai querer que os pelos do nariz cresçam em cachinhos?

— Eu não me importaria — disse a voz de Fred. — Seria um grande tópico para estimular conversar, não acham não?

Levantei a cabeça. Fred e Jorge tinham acabado de sair de trás de umas estantes. 

— Que é que vocês dois estão fazendo aqui? — perguntou Rony. 

— Procurando vocês — disse Jorge. — McGonagall quer ver você, Rony. E vocês duas.

— Por quê? — perguntou a minha amiga, parecendo surpresa.

— Sei lá… mas estava com a cara meio fechada — informou Fred.

— Disse que era para levarmos vocês à sala dela — disse Jorge.

Naquela hora tentei vasculhar bem o cérebro para tentar lembrar se fiz alguma coisa errada. Só o que fiz de errado nesses últimos dias foi ter levado os gatinhos para o corredor e eles acabarem feito o número dois, mas como o Filch estava vindo deixe lá para ele limpar. Será que foi isso?

— Ok, eu realmente não lembro de ter feito algo grave — comentei ainda pensativa. 

— Encontramos você na sala comunal — disse Hermione a Harry, ao se levantar comigo e Rony. — Leva o maior número de livros que puder, OK?

— Ok — disse Harry inquieto.

Durante o caminho Fred e Jorge começaram a me questionar o que tinha aprontado, mas respondia o que pensava: não lembro de ter aprontado nada grave para ela me chamar. 

Chegando na sala da professora, pedimos licença, Fred e Jorge informaram que chegamos e em seguida a professora agradeceu, e pediu para ambos se retirarem. Quando Hermione, Rony e eu entramos estavam a professora obviamente junto de Dumbledore, Madame Maxime com uma menininha que me lembrava muito Fleur, Karkaroff e o Prof. Moody.

— Se aproximem sem medo — pediu o diretor de forma gentil. — Se aproximem, senhor e senhoritas. 

Aquilo estava muito estranho.

Parecia ser algo sobre o torneio, mas a pergunta é: porque estamos aqui?

— O motivo dos quatro estarem aqui é muito simples, caso estejam se perguntando é sim sobre a tarefa de amanhã — diz Dumbledore. — Como alguns de vocês já devem saber — e o mesmo lançou um olhar para Hermione, Rony e eu — a tarefa de amanhã será realizada no lago enegrecido. Lá nossos campeões terão uma hora apenas para resgatar aquilo que lhe faz mais falta. Nesse caso são vocês.

— Como? — indaguei surpresa.

Claro que minha atitude repentina não foi aprovada por alguns, Madame Maxime por exemplo me olhava com reprovação, só que nem liguei para grandalhona.

— Me desculpe, diretor, mas poderia repetir melhor essa história que somos nós a serem resgatados pelos campeões? 

— O que quero dizer, senhorita Black é que você, a srta. Granger, o sr. Weasley e a pequena Delacour vão ser reféns dos sereianos até serem resgatados pelos campeões. Cada um de vocês será destinado a cada um deles. 

Troquei olhares assustados com meus amigos, eles deveriam estar pensando o mesmo, que isso era uma verdadeira loucura.

— A pequena Delacour ficará responsável pela senhorita Delacour — Dumbledore começou a dizer, olhou para menina que era realmente a miniatura de Fleur. — E quanto a vocês três — e agora ele olhava para gente —, senhor Weasley é responsabilidade de Harry e as senhoritas são do Sr. Diggory e do Sr. Krum.  

Como estava entre Hermione e Rony, senti o meu amigo se mexer de nervosismo ao ouvir o nome de Krum, suas orelhas estavam vermelhas e no caso da Hermione, suas bochechas coradas. Já eu, me senti pior do que já estava depois de ter sonhado e ficado o dia todo olhando o Malfoy. Então a preciosidade do Cedrico sou eu? Isso foi o básico para me sentir a pior pessoa desse mundo. Mais uma vez estava me dando conta que Cedrico merecia alguém que realmente lhe desse valor. 

— Dúvidas?

Eu olhei o professor e tinha sim uma dúvida, e não se tratava de eu ser o regaste de Cedrico. 

— Eu tenho — disse levantando um pouco a mão, Dumbledore me olhou, e assentiu com a cabeça para que continuasse. — Diretor, só tem um problema diante a tudo isso.

— Tem? E qual seria, srta. Black?

— Eu não sei nadar.

 

...

 

Point of View: DRACO MALFOY

— Nunca menti para você — digo com a voz firme, olhando apenas seus olhos azuis que sempre me sentia estar na margem de um lago, mar, em que água cristalina a ponto de conseguir o fundo. Essa era a sensação que tinha quando os olhos de Susana Black se encontravam com os meus que era um céu nublado. 

Ela não me respondeu. 

Como também não queria continuar com aquilo só lhe disse duas palavras:

— Boa noite.

Naquela noite eu simplesmente encontrei a coragem de jogar a verdade para ela.

Era claro que todos os nossos desentendimentos tinham um motivo e culpa. Eu já tinha pensando em desistir de falar algo, de explicar tudo, mas justo quando ia conversar com ela, presenciei a pior cena que já vi até hoje. Vê-la com o Diggory era uma verdadeira tortura. Por isso que decidi me distrair com outras coisas, agora de uma forma certa e o certo se chama Tracy Davis.

Minha convivência com a Tracy nunca foi ruim, sempre nos demos muito bem, desde a primeira vez que entrei para Hogwarts. É uma verdadeira amiga. Nesses dias que decidi dar uma virada de página, ela ficou me acompanhando em cada linha, conversamos sobre várias coisas e o nosso encontro em Hogsmeade também não foi nada ruim. Só se complicou um pouco quando a Pansy veio implicar com Tracy, o que me irritou e logo a tirei daquele ninho sendo criado pela Pansy e Daphne que não ficou de fora.

Jessica foi me contando que o clima no dormitório estava cada vez pior, pois Pansy decidiu infernizar a vida de Tracy por causa da aproximação dela comigo. Daphne uma vez ou outra — o que era quase sempre — jogava alguma provocação para Tracy, como chamá-la de cachorrinha que antes corria atrás de Theodore agora estava atrás de mim. Uma vez acabei pegando ela chorando por conta disso tudo. Não estava aguentando tanta pressão, mas lhe disse para não dar ouvidos e a conhecia muito para saber o tipo de pessoa que ela era. 

Tracy tinha um coração muito bondoso. E é por causa disso que me aproximava dela.

Quando disse a Susana que não havia nada entre Tracy e eu — era a mais pura verdade. Mesmo que a ideia de tentar iniciar um relacionamento fosse real e tivesse mesmo passado pela minha cabeça. Eu não consegui colocá-lo em prática. Não havíamos trocado um único beijo até a noite que antecede a segunda tarefa.

Estávamos sozinhos na comunal, ela foi me contando sobre os presentes que não curtia que a mãe dela mandava, como uma sacola com doces de caramelos.

— Pelo menos o Crabbe e Goyle gostam — ela finalizou risonha. 

— Disso pode ter certeza — digo. Realmente, Crabbe e Goyle adoravam esses presentes que a Tracy ganhava, pois no final tudo ficava para eles. 

Sorri enquanto a via rindo.

O sorriso dela só se desfez quando ela reparou a distância dos nossos rostos. Antes de entrar na comunal, Jessica veio nos acompanhando, e por causa disso Tracy se sentou ao meu lado no sofá; mesmo depois da saída de minha prima, continuamos ao lado um do outro. Juro que naquela hora que ela me olhou não sei o que deu em mim para não afastá-la e nem nada. Só sei que tudo foi muito automático quando fomos nos aproximando um do outro; de repente, estávamos nos beijando. 

Tudo acontecia calmamente, mantive minha mão nas costas do sofá e só mexendo no cabelo de Tracy. Já ela não parecia saber onde deixar a mão porque posou timidamente na minha perna, depois foi para o meu pescoço, em seguida desceu para o meu peitoral e ficou lá. Mas ainda assim sua mão estava trêmula.

— Drac… Draco… — murmurou depois que nos separamos. — Me desculpa…

— Não, tudo bem — falei me mexendo no sofá para me levantar — eu também dei passagem. Então, sem problema.

Um clima pesado e muito desconfortável se formou entre nós dois. 

— Eu vou deitar — ela comunicou. 

Assenti. 

— Boa noite.

— Noite — retribui.

Só a acompanhei se levando rápido do sofá e praticamente correndo até a escada que dava para o dormitório das garotas. 

Era só um beijo.

Sim, era só um beijo que rolou e nada mais. Só que naquele momento me senti um frouxo por não ter gostado nenhum pouco do que rolou. Me senti sujo. Não sujo no sentido que a Tracy fosse uma sangue-ruim, longe disso. O que senti foi nojo de eu mesmo por não ter parado quando estávamos tão próximos. Principalmente, porque talvez eu tenha acendido algo que não deveria.

Beijá-la não me fez sentir a mesma sensação que é beijar a Susana.

Ela é quem eu queria beijar mais uma vez.

E isso é o que me deixa puto só de pensar que quem está usufruindo da boca dela, é a merda do Diggory e não eu.

Fui dormir com a cabeça a mil custando um sonho com a Susana, o que não era novidade sonhar com ela, desde que ficamos naqueles breves dias se tornou uma rotina sonhar com ela. Eram ótimos, mas na maioria precisava ir tomar um banho para esfriar meu corpo. Susana muitas vezes me faz sentir sérias sensações...

Como um breve hábito olhei para a mesa da Grifinória e nada de quem queria ver, nem mesmo os amiguinhos dela estavam lá. 

— Fiquei sabendo que ela nem apareceu na comunal para dormir — comentou Blásio quando seguimos caminho até o lago para a segunda tarefa. Havia comentado com ele que achei estranho esse “desaparecimento” da Susana.

— Como ela está desaparecida desde ontem?

— Não sei direito. Tinha ouvido aquelas maritacas da Grifinória que divide o quarto com ela falando sobre isso; inclusive a sangue-ruim não apareceu.

Um súbito medo me pegou. 

Onde é que ela está?

— Mudando um pouco de assunto — falou Blásio. — O que está rolando entre você e a Tracy?

Agora eu desviei um pouco meus pensamentos em Susana para o que Blásio disse.

— Porque assim eu reparei vocês dois afastados no salão — ele foi dizendo —, inclusive ela nem olhou direito para você. Se sentou até afastada demais da gente.

Contei a ele o que aconteceu na noite anterior, e como o imaginado ele ficou admirado. 

— Estava demorando para vocês ficarem, ein — ele comentou rindo. — Achei que umas bitocas poderia animar mais a Tray.

— Imbecil — ralhei.

— Vai dizer que não ficou animado em ter beijado ela?

— Não — respondi seco. — Eu não fiquei animado.

— Se está zuando… ?

— Olha pra minha cara e vê se estou zuando?!

— É, acho que não.

Revirei os olhos.

— Mas você disse que queria tentar algo com ela. Desistiu?

— Quase isso — soltei um suspiro cansado —, não que ela beije mal, mas é que minha mente só fica na Susana. Foi um beijo sem emoção nenhuma. E mais uma vez no final pensei na Black. 

Nesse momento Longbottom junto com outros garotos que sabia ser da Grifinória passaram e nem mesmo um sinal da Susana. Nem mesmo um sinal do Weasley que poderia até significar uma presença dela.

As arquibancadas usadas para os dragões foi usada também aqui, foram postas bem na margem do largo e um pouco ao lado ficou uma base com os juízes e lá já se encontrava Dellacour, Krum, Diggory e mais uma vez algo que de alguma forma tinha ligação com a garota que estava procurando não estava lá. Será que o Potter já se afundou no lago? Não seria má ideia.

— Eu não paro de pensar nela — confessei a Blasio que estava ao meu lado, ficamos bem próximos à grade e não muito alto da base com os campeões, o que nos dava uma boa visão. — Não aguento vê-la com esse Lufano, e a Tracy que me perdoe, mas estou pensando seriamente em voltar a resgatar o que eu quero.

— Vai mesmo tentar reatar com ela? — Blásio arqueou uma sobrancelha. — Mesmo ela estando com o Diggory?

— Vou — respondi decidido. — Quanto a esse merdinha — olhei Diggory com nojo —, ele que leve um chute na bunda.

A ideia de querer que Potter já estivesse no lago não fluiu, pois o mesmo acabou aparecendo no último minuto. Vinha correndo até os outros campeões. E grunhi ao ver que mais um que tem ligação — infelizmente — com a Susana não surgiu nenhum sinal dela. Do nada comecei a sentir uma vontade imensa de sair dessa arquibancada para ir atrás dela, mas essa vontade diminuiu quando ouvi Bagman falando:

— Bem, os nossos campeões estão prontos para a segunda tarefa, que começará quando eu apitar. Eles têm exatamente uma hora para recuperar o que foi tirado deles. Então, quando eu contar três. Um… dois… três!

E soou o apito.

Recuperar o que foi tirado… Weasley desapareceu, Granger também desapareceu e Susana também sumiu.

— Diggory filho de um trasgo… — murmurei furioso ao raciocinar o que tudo aquilo significava. — A Susana é a preciosidade que foi tirada dele. 

Só de pensar nela dentro desse lago gelado com sereianos, e pensar no detalhe que ela não sabe nadar, me faz sentir calafrios. Apertei com força a barra da grade, olhando só para a parte que aquele Lufano desapareceu. É melhor esse imprestável fazer algo útil da merda de vida dele. Uma hora… esse é o tempo deles. E se passar essa hora? Ela vai ficar lá com os sereianos.

Os minutos pareciam uma verdadeira tortura, não conseguia desviar os olhos do lago, e por nervosismos ficava batendo o dedo na madeira da grade. Sempre me vinha uma imagem da situação de Susana dentro daquele lago. Muitas vezes foram imagens horríveis que me faziam ter vontade de entrar na merda desse lago e resgatá-la. Pouco me importaria com a temperatura da água. Naquele momento só o que me importava era ela. Era a segurança da minha Susana.

— Não aguento mais — murmurei irritado. — Eu vou… — Parei de falar assim que vi bolhas nas água em seguida apareceu quem estava esperando junto com o merdinha.

Ela se debatia freneticamente, se segurou no Diggory que a levou até a margem, ela torcia — provavelmente ingeriu uma quantidade a mais de água — e assim que chegou na margem, foi resgatada por Madame Pomfrey e o próprio Diggory. Meu sangue subiu quando o vi erguendo ela até a base e justamente na cintura, o que duvido muito se era mesmo na cintura. 

— Pronto — ouvi Blásio murmurar no meu ouvido — não precisa mais bancar o super herói para resgatar sua donzela em perigo.

Não o respondi, mas o xinguei mentalmente. 

Um moleque apareceu ao meu lado e ficou gritando quando o Diggory apareceu. Aquilo estava me irritando, e meu estopim foi quando vi aquele Lufano abraçando ela e beijando ela. Eles estavam de costas, só que foda-se, sei que ele a beijou na boca. Furioso. Dei um tapa na cabeça daquele moleque que ficou gritando e sai de lá.

— Draco!

Não me virei para olhar quem me chamou. 

Queria ficar sozinho, não estava mais aguentando aquela dor, aquela ânsia que estava sentindo depois daquela cena ridícula do Diggory se aproveitando da minha garota. 

Merlin! Como eu a amava. 


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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