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História A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 15


Escrita por: dmfreitas

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 15

CAPÍTULO 15

 

Vegeta pousou em um campo aberto bem distante da capital. “Aqui deve dar.” Tirou a cápsula de carro do bolso e a jogou no gramado. “Se consigo pilotar naves, um carro não deve ser tão complicado.” Mesmo assim, havia passado a manhã na internet assistindo a alguns tutoriais. Ficou sabendo que para conseguir dirigir sem sem importunado, precisava passar por uma prova e ter carteira de motorista. Jamais pediria ajuda a Bulma ou aceitaria aulas de um instrutorzinho barato. Aprenderia por si, faria a tal prova e poderia circular sem ser incomodado.

Os carros realmente não eram complicados, seus comandos eram bem parecidos com os de uma nave, sua lógica de funcionamento também, mas eram muito mais lentos.

Vegeta quase explodiu o carro algumas vezes até entender como o fazia parar de morrer.  Voltou alguns dias seguidos a essa locação para praticar. Em uma semana já se sentiu seguro para a prova.

Já era noite quando chegou em casa naquela sexta. Havia um cara encostado na mureta ao lado da entrada. Ele segurava um buquê de flores. Vegeta torceu o nariz enquanto se dirigia à porta de entrada da casa.  A menos de 3 passos para chegar, a porta se abriu. Era Bulma. Ela saiu pela porta com um largo sorriso que transformou-se em um sorriso tímido ao ver Vegeta à sua frente. Ela estava linda, como sempre, e ao passar, deixou o rastro de seu perfume. Vegeta precisou realmente usar sua força física para evitar de se virar e agarrá-la. Seguiu a passos pesados para dentro de casa e não saiu mais de seu quarto naquela noite, mas também não conseguiu dormir.  Por isso,na manhã seguinte acordou mais tarde do que seu habitual.  Já eram quase 10h quando chegou à mesa de café. Sra. Briefs e Bulma estavam em uma conversa empolgada que cessou assim que Vegeta chegou. “O nome do verme é Sato então.” Sra. Briefs se retirou e fIcaram apenas os dois à mesa. Vegeta aproveitou a deixa.

- Bulma. Preciso fazer a prova de direção.  - disse em tom imperativo

- E ? - Bulma respondeu calmamente, mexendo seu café.

- Preciso que providencie. - Mantendo o tom.

- Ah, entendi. Agora sou sua empregada? Por que não marca você mesmo? - a irritação em sua voz era nítida.

Vegeta ficou mudo.

- Se precisa de ajuda,  por que não pede direito? Quer tentar de novo? - Bulma apoiou o queixo na mão e encarava Vegeta, aguardando.

- Não seja estúpida. Sabe que não sou desse planeta e pouco me importam suas convenções sociais. Só estou fazendo isso para você não infernizar minha vida caso alguém me veja voando por aí.

- E, por acaso, você sabe dirigir?  Achei que a única coisa que soubesse era destruir planetas.-  disse com implicância.

- Que pergunta é essa, mulher? Eu piloto naves desde os 5 anos de idade.

- Naves são diferentes, Vegeta. Carros andam nas ruas tumultuada da capital. Naves tem o céu livre, não correm risco de colisão ou de atropelamento. Você já dirigiu aqui na capital? Foi para isso que me pediu o carro? Tem praticado? - finalizou esboçando um sorriso, pronta para zombar da idéia.

- Argh! Não interessa! Só preciso fazer esse maldito teste. Pode agendar? - bateu firme o punho na mesa.

- Ok… - disse Bulma relutante. - Te aviso a data que conseguir.

Vegeta soltou um gutural - Hum. - levantou-se e já saia da mesa para seguir para seu treinamento.

- Nem um “Obrigado, Bulma! Você é maravilhosa e eu não sei o que faria sem você” ? - reclamou Bulma, mas Vegeta já saia pela porta da varanda.

Mais tarde naquele dia, Bulma entregou a Vegeta sua marcação.

- Vai ser na quarta-feira, às 9h. O endereço está no papel e você tem que levar esse papel no dia. Mas eu vou com você, não se preocupe.

- Não vai não.  - respondeu Vegeta, pegando o papel de Bulma

- Vou sim. Não sei como vai reagir se o instrutor te tirar pontos. Preciso estar lá caso você queira explodir o carro, o instrutor ou todo mundo que estiver lá. - disse de forma definitiva.

Vegeta não respondeu.  Apenas rangeu os dentes e se retirou.

~~~~~

Na quarta-feira, no horário e local marcado, Vegeta estava pronto para o teste. Já entrava no carro com o instrutor quando Bulma apareceu esbaforida de correr para chegar a tempo.

- Espeeeeera!  Peraaaaeeeeee!  - vinha correndo pela pista de avalição.

- Quem é você? Posso ajudar? - disse o instrutor à Bulma, que se apoiava nos joelhos para recuperar o fôlego.

- Eu vim acompanhar ele no teste. Só to um pouco atrasada. Se ele tivesse me esperado...

- Tudo bem. Entre logo para não nos atrasarmos. Tenho outros testes a aplicar.

Bulma se apressou e entrou no banco de trás do carro.

- Poxa Vegeta, por que não me esperou? - reclamou fazendo bico.

- Não tem porque você estar aqui.

O instrutor entrou nesse momento no carro.

- Ok. Podemos começar . - o senhor passou as instruções do percurso para Vegeta que o ouviu em silêncio. Bulma apenas observava as reações de Vegeta, à espera de qualquer sinal de irritação que pudesse levar o saiyajin a querer jogar o carro e/ou o instrutor para os ares.  

Assim que autorizado, Vegeta iniciou o percurso e o executou com maestria. Tirou 100% em seu teste. O instrutor terminou de preencher seu formulário de avaliação e concluiu o teste.

- Essa é sua carteira provisória. Em uma semana sua carteira definitiva chegará à sua casa. Meu parabéns. Há tempo que não vejo um 100% nesse teste.

Vegeta colocou sua carteira no bolso enquanto o instrutor se afastava.

- Caramba, Vegeta! To chocada! Quem diria… - disse Bulma com ar brincalhão.

- Você precisa parar de tentar adivinhar quem sou eu. - respondei Vegeta em tom seco. Levantou voo e partiu.

Bulma ficou ali, encarando os céus até Vegeta sumir entre as nuvens.

~~~~~~

A semana passou correndo e o único assunto da casa era o aniversário de Bulma. Sra. Briefs vivia amuada pelos cantos por não lhe deixarem fazer uma festa, mas Bulma combinou com Yuna, Riko e Sato de irem a uma festa que aconteceria no sábado. Também chamou Kuririn, Yamcha, Pual, Oolong, Chichi e Goku mas nenhum deles confirmou presença.Era sempre difícil conseguir reunir todos. Como o aniversário seria domingo, encaixaria perfeitamente com o que Bulma havia planejado. Essa festa aconteceria em um restaurante que ficava na cobertura do prédio mais alto da capital do Leste e teria os melhores DJS do momento.

Na sexta, quando estava com Yuna no telefone discutindo os detalhes sobre a festa, Bulma viu Vegeta surgir na sala todo arrumado e com um buquê de flores nas mãos. Seu coração parou no mesmo instante. Ele estava maravilhoso. Um blazer azul com uma camisa social de um azul mais claro, calça jeans e sapatos pretos. Seus olhos não conseguiam desviar e seu queixo caiu de imediato. Sra. Briefs, que estava na sofá assistindo um filme com Sr. Briefs, estava tão em choque quanto Bulma. Elas se entreolharam e sabiam o que aquilo era. Um encontro. Pela primeira vez tinham certeza de onde Vegeta ia. Bom, não exatamente onde levaria a garota ou quem era ela, mas seu propósito.

Vegeta aguardou o elevador calmamente. Ele estava se sentindo um idiota com aquelas flores, mas pelo que tinha observado, era assim que os terráqueos faziam. Sabia que causaria alvoroço sendo visto daquela forma e fez com essa intenção, caso contrário, teria saído pela sua varanda e já estaria no carro.

Assim que a porta do elevador fechou, Bulma desligou o telefone com um embolado “Já te ligo de volta!” e correndo junto com sua mãe para a varanda, a fim de ver o desfecho dessa história.

- Bulminha, querida, isso só pode ser um encontro.

- Encontro, mamãe? Encontro com quem? Vegeta não conhece ninguém.

- Estava levando flores… - completou Sr. Briefs que chegava agora à varanda, também curioso.

- Sim, filhota. Estava tão bonito! Você viu? Se eu tivesse a sua idade, teria chamado ele para ir ao cinema. HOHOHO - brincou Sra. Briefs.

Bulma encarava o carro de Vegeta se afastar, pensativa.

Vegeta seguiu para o endereço anotado. Parou em frente a um grande condomínio de casas na parte mais luxuosa da capital. Era conhecidamente um bairro de ricos e famosos. Entrou com o carro e seguiu por um corredor de casas exuberantes e jardins perfeitamente verdes. Parou na casa indicada com o número 26.  

A porta foi atendida por um mordomo, que muito educado, conduziu Vegeta para a sala de estar. Ele deixou as flores em cima de uma mesa de canto e aguardou perto da lareira, enquanto lia as placas de premiação que ficavam expostas acima dela.

- Gosto de homens pontuais.  - disse Dasha ai entrar no recinto, despertando a atenção de Vegeta.

Ele olhou para as flores na mesa próxima a ela, que acompanhou seu olhar

- São para mim? Que gentileza. - Dasha pegando o buquê. - Por que não vamos para a mesa? O jantar já será servido.

Vegeta nunca tinha visto tanta louça na vida. Vários pratos sobrepostos, muitos copos e ainda mais talheres. Mas jamais transpareceria sua insegurança. Apenas a observava e copiava, discretamente. Ela era uma mulher poderosa e gostava de fazer o primeiro movimento.

O jantar correu tranquilo. Vegeta a ouviu falar sobre sua empresa, sobre essa rixa com a Corporação Cápsula que veio desde seus pais, na época de faculdade, sobre suas viagens e milhões de compromissos. Vegeta basicamente não falou, o que era de se esperar dele. Apenas dava sinais de que a ouvia com acenos de cabeça e murmúrios positivos. Ela não queria saber dele, queria falar dela. Após o jantar seguiram para a biblioteca, para uma bebida.

- Você realmente é uma ótima companhia, Vegeta. Fico feliz que tenha me ligado.

- Fico feliz que tenha me atendido.

Dasha soltou um risinho e se aproximou alguns passos de Vegeta. - Você realmente demorou. Pensei duas vezes antes de atender sua chamada.  

Vegeta apoiou seu copo de whisky no balcão do bar e virou-se totalmente para Dasha, dando total abertura para que ela chegasse mais perto.

Dasha não perdeu tempo. Chegou perto, deslizou as mãos do peito ao pescoço de Vegeta, que por sua vez envolveu sua cintura e a puxou para mais perto. O beijo deles era quente mas seco. Suas mãos eram urgentes um pelo outro mas não havia carinho. Vegeta lembrou-se de Bulma e se afastou do beijo. Dasha o encarou com interrogações nos olhos. Ela esticou sua mão para ele, que a segurou, e guiou o saiyajin para seu quarto.

Por volta das 3 da manhã, Vegeta chegou em casa. Guardou a cápsula de carro no armário do hall de entrada mas não queria chamar a atenção de ninguém na casa,  então saiu novamente para o jardim e entrou pela varanda de seu quarto.

~~~~~~~~~

Bulma acordou cedo no dia seguinte. Seguiu para o salão, onde ela começaria os preparativos para aquela noite. Fez as unhas e passou no shopping para comprar uma roupa nova. Chegou em casa perto da hora do almoço. A mesa já estava posta e Vegeta apenas estava nela. Bulma hesitou por um momento, forçou seu estômago a descer novamente ao seu lugar e sentou-se. Por mais que estivesse se roendo para saber sobre a noite anterior, seu orgulho não a deixaria perguntar.

- Hey, Vegeta, não sei se sabe, mas amanhã é meu aniversário.  - Bulma puxou assunto. Vegeta a encarou sem nada dizer. Ela continuou. - E vou comemorar hoje numa mega festa com alguns amigos. Se quiser ir conosco, está convidado. Vai ser bem divertido. - concluiu Bulma simpaticamente.

Vegeta se limitou a um “Hum” quase inaudível. Sr. e Sra. Briefs se juntaram a eles logo em seguida. Ao contrário do que o saiyajin esperava, sua saída da noite anterior não foi comentada.

Bulma descansou o restante da tarde, precisaria estar muito disposta para aquela noite.  Bulma chamou um maquiador e um cabeleireiro para ajudar na preparação. Yuna e Riko foram mais cedo para se arrumarem junto com Bulma. Seu quarto virou uma verdadeira feira livre. Tinha música, gritos, risadas, muitas vozes emboladas, secador de cabelo e mais risadas. No meio disso, Bulma contou sobre o encontro de Vegeta na noite anterior, Riko atualizou as amigas de que não estava mais com o pai gato de seu pacientinho e Yuna também estava livre, leve e solta.

Já eram quase 22h quando as três saíram poderosíssimas do quarto. Ao passarem pela sala, Bulma teve esperança de que Vegeta estivesse aguardando para ir com elas. Sei olhar se perdeu por uns segundos. “Não acredito que estamos jogando fora essa chance. Bom, pelo que parece você não é nada mesmo para ele. Vida que segue, Bulma Briefs,  /suspiro/ vida que segue.” Colocou seu melhor sorriso no rosto, se despediu dos pais e partiu com as amigas.

Seguiram para a festa e alguns outros amigos as aguardavam na porta, incluindo Sato.

Vegeta estava do outro lado da calçada. Ele analisava a situação de longe e havia ido mais cedo para avaliar se era um evento minimamente frequentável.  Realmente não era uma festa que qualquer pessoa conseguisse entrar, mas já havia voado até a cobertura para checar e concluiu que não seria possível ficar num lugar desse. Luzes que davam dor de cabeça, música tão alta que fazia seus ouvidos clamarem por ajuda e pessoas bêbadas. Viu de longe “aquele tal de Sato” e presenciou também o momento que Bulma e as amigas chegaram. Assim que os viu entrar, voou de volta para casa.

Bulma e os demais tinham ingressos de área VIP. Tinham acesso à área reservada mais próxima ao palco e um camarote no segundo andar com comida e bebida liberada. Sato não saiu de perto de Bulma em nenhum momento, mas não a sufocou. Ela ia e voltava do camarote para a pista várias vezes. Bulma se divertiu horrores, fizeram apostas de shots de saquê, riram vendo bêbados caindo das escadas, dançaram até as pernas doerem e ao final, ela, Yuna e Riko saíram com os saltos nas mãos.  O dia já dava os primeiros sinais de vida quando saíram da festa. Sato levou Bulma até sua casa. Yuna e Riko também, pois elas dormiriam na Corporação Cápsula aquela noite/manhã. Quando ele estacionou na porta, todos desembarcaram e Riko ajudou Yuna, que tropeçava nos próprios pés, a entrar em casa e deixou o casal a sós.

- Antes de ir, queria te entregar seu presente. - disse Sato antes que Bulma entrasse em casa, entregando-lhe uma caixa de veludo preto.

- Presente? Poxa, não precisava. - respondeu sorridente. Abriu a caixa e uma pulseira de diamantes brilhava dentro dela. - Por Kami Sama! Realmente não precisava.

- Eu cuido muito bem de quem está comigo, é melhor se acostumar.

Bulma sorriu em resposta e o beijou.

- Gosto de te ver sorrir. É o sorriso mais lindo que já vi. - Sato completou acariciando o rosto de Bulma, que corou imediatamente. Sato era muito carinhoso e atencioso com Bulma.

- Aaah! Quase me esqueci! Amanhã terá um churrasco pelo meu aniversário. Gostaria que viesse.

- Hum… conhecer seus pais, sua casa, acho que a coisa está ficando séria. - disse Sato em tom de brincadeira.

- Não seja besta.. Não é nada demais,  mas minha mãe não consegue aceitar a ideia de um aniversário sem algum tipo de comemoração. Se não quiser, não se preocupe, vou entender.

- Não seja besta… - disse imitando a voz dela - Eu adoraria! E também adoraria que isso se tornasse sério. - concluiu Sato inclinando-se novamente e beijando Bulma. - Me avisa quando acordar então, que eu venho.

- Ok. Combinado!

Se despediram e Bulma correu para alcançar as amigas que ainda não tinham sequer passado da porta de entrada.

 

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Notas Finais




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