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História A história de nós dois - Adultos


Escrita por: UranoZanette

Notas do Autor


Isso mesmo que vocês estão vendo, eu escrevi quase 4k de palavras de puro nsfw.

Boa leitura :)

Capítulo 55 - Adultos


Era uma noite relativamente quente para a época do ano, e mesmo assim os dois rapazes se escondiam atrás de roupas para poderem estar juntos. Com um gesto breve, Shoto puxou o capuz do casaco do outro para que ninguém visse seus rostos quando o beijou novamente no meio da multidão, sob as luzes de natal. Sabia que ficar ali assim por muito tempo era arriscado, mas os braços de Izuku lhe envolvendo os quadris dava uma sensação de proteção contra todo o resto do mundo. Aquela noite parecia ser só deles. Assim que se separaram, Izuku encostou novamente a cabeça em seu ombro.

— Nós deveríamos ir. — Shoto acariciava o ombro do garoto enquanto falava. — Nossa reserva está marcada para daqui a 20 minutos.

— Já? — Izuku pegou o celular do bolso para olhar a hora. — Oh, é verdade, está tarde… como a hora passou tão rápido?

— Se preferir, podemos esperar mais um pouco para fazer isso…

— Não. — Izuku levantou a cabeça para encará-lo, com o rosto completamente vermelho, que pegou Shoto de surpresa. — E-eu q-quero ir… hoje… ainda...

— Certo. — Respondeu, sentindo as bochechas queimarem com a antecipação do que estavam ali para fazer. 

Concordaram, então, de seguir para o destino final de seu encontro. Shoto já tinha visto a localização do hotel no mapa, por isso guiou-o pelas ruas a pé, até o prédio alto com fachada de vidro a poucas quadras da estação. Ajeitou o óculos falsos quando entrou na recepção e foi falar com a moça atrás do balcão para pegar a chave. Ela os indicou o elevador à direita, onde apenas os dois rapazes entraram juntos em silêncio.

— Esse lugar… — Izuku olhava para o chão, mexendo nos próprios dedos. — Não é um pouco exagerado? Qual quarto você reservou?

— A suíte master. — Respondeu pensativo. Quando Izuku soltou uma pequena exclamação, franziu as sobrancelhas e perguntou em voz baixa. — Eu fiz alguma coisa errada?

— N-não… não é isso! — Izuku levantou os olhos e ensaiou um pequeno sorriso enquanto coçava a nuca. — Acho que nunca passei perto de um lugar tão caro e…

Qualquer coisa que o menino estava falando ficou presa em sua garganta quando a porta do elevador se abriu direto para uma pequena ante-sala, onde ficariam os sapatos, precedendo o quarto. Aparentemente o andar inteiro era deles, tão alto que podiam ver as luzes da cidade pequenas através da fachada de vidro. Talvez os dois tivessem parado para apreciar a paisagem ou mesmo a decoração que misturava tradicional e moderno, mas naquela ocasião a única coisa em que conseguiam prestar atenção era a cama de casal bem no meio do cômodo, com uma colcha vermelha embaixo de vários travesseiros brancos.

Ficaram um tempo imóveis, num instante em que Shoto podia escutar as batidas do próprio coração como se estivesse em sua cabeça. Não era como se não estivessem familiarizados com atos sexuais, mas era a primeira vez que haviam combinado um encontro com essa finalidade. Em suma, não tinha ideia de por onde começar, por isso respirou fundo e perguntou:

— E agora?

— A g-gente d-d-deveria tirar a roupa. — Izuku sugeriu, parecendo tão desconcertado quanto o outro, por conta da situação.

Shoto concordou com a cabeça e mais um curto "hum", antes de tirar o blazer e começar a desabotoar os botões da camisa, enquanto o namorado fazia o mesmo. Assim que tirou aquela peça de roupa, não pode deixar de olhar para Izuku, que parecia estar lutando contra o botão da própria calça. A vista do torso nu, de músculos acentuados e cravejado de cicatrizes aleatórias, prendeu instantaneamente sua atenção, principalmente a linha de pelos da barriga, que convergiam para onde as mãos do rapaz se embolavam com o fecho. Imediatamente, Shoto deu um passo na direção dele e, sem pensar, tirou o botão da casa e abriu o zíper do namorado, buscando ver o conteúdo de sua calça. Izuku pareceu um pouco sem jeito no começo, mas logo espelhou os movimentos do outro e, por fim, os dois se entreolharam, totalmente sem roupas enfim.

Com um gesto curto, Izuku indicou para que fossem até a cama e Shoto se viu deitado de lado, virado para ele, ambos com as bochechas coradas. Era impossível não desejá-lo tanto quando Izuku mordia o lábio de baixo para disfarçar a vergonha que também sentia. Inclinou-se para frente, puxando-o pelo rosto para um beijo demorado. Enquanto seus corpos se tocavam por inteiro, o toque era quente e suave ao mesmo tempo. Izuku o puxou pelos quadris, apertando-o em um abraço conforme suas pernas se enroscavam sobre o lençol. Quando pararam para respirar, Shoto sentiu a ereção do rapaz já roçando na sua e abaixou os olhos para ver o jeito que o pau dele se espremia contra o seu próprio, devido ao aperto do abraço do menino. Mexeu um pouco os quadris enquanto voltou sua atenção ao pescoço e ombro, com beijos e chupões, que provocavam alguns gemidos baixos. 

Era como se seu corpo quisesse pegar fogo sozinho, conforme seus lábios desciam pelo corpo de Izuku até um dos peitos, arrancando reações mais exasperadas do rapaz. Por sua vez, uma das mãos de Izuku foi direto até o meio das pernas de Shoto, esfregando-o da forma gostosa que ele sabia fazer. 

— Você trouxe as coisas? — Izuku perguntou com voz manhosa quando Shoto tinha acabado de lhe deixar uma mancha roxa perto do braço. Assim que o outro concordou com um barulho curto entre beijos, ele continuou. — Eu vou botar a camisinha em você então.

— Em mim? — Shoto parou o que fazia para encará-lo de baixo. — Pensei que seria o oposto...

— Oposto? — Izuku soltou os quadris do namorado, parecendo um tanto quanto confuso. — Q-quer dizer eu… em você?

— Você não quer? 

De repente, os dois estavam se olhando inexpressivos, ao notar que aquilo havia ficado sem um acordo prévio.

— Não... Q-quer dizer, quero! — Izuku coçou a nuca, perto de onde as manchas roxas já apareciam bastante. — Na verdade eu quero bastante, mas… Mas você é mais alto que eu!

— E daí? — Shoto franziu o cenho na direção do par de olhos verdes acima de bochechas coradas pelo teor da conversa e situação.

— Não é um p-pouco estranho?

— Por que seria estranho? Você sabe o que fazer melhor do que eu, não sabe?

— Bom, — Izuku olhou para algum lugar entre eles. — Agora que Shoto-kun falou eu também não sei por quê… acho que deve ter a ver com alguma convenção social ou então talvez a anatomia fique melhor, mas isso também poderia ser...

— Izuku. — Shoto interrompeu a onda de murmúrios do outro e apoiou um dos cotovelos sobre a colcha para se inclinar quase para cima dele. Podia chupá-lo agora mesmo, mas apenas se virou para o rosto do rapaz, que parecia indeciso sobre chegar para trás ou terminar com a distância com um beijo. Shoto, porém, foi mais rápido e direto com as palavras: — Eu quero fazer de tudo contigo, e quero que faça de tudo comigo também. Desde que seja com você, que se danem as convenções ou o que seja, só importa se você também quer isso.

— Sim. — Izuku balançou a cabeça afirmativamente, de modo mecânico, e então pareceu um pouco pensativo. Shoto estava prestes a perguntar qual era o problema, quando ele terminou: — Nesse caso, você pode deitar de bruços? Eu queria… tentar fazer uma coisa…

Sem pensar muito, Shoto puxou a coberta para baixo e se deitou sobre o lençol branco, com os dois braços perto da cabeça. Não saber o que iria acontecer dava um certo frio na barriga, mas já confiava bastante no namorado naquele ponto. Além do mais, toda vez que ele queria "tentar fazer uma coisa" o resultado costumava ser muito bom. Viu-o se levantar e ir até sua bolsa para pegar as coisas, mas permaneceu imóvel até quando escutou o barulho da tampa do lubrificante se abrir e apenas apertou os olhos, no momento em que o líquido gelado foi derramado em suas costas, causando um calafrio. 

Logo, as mãos de Izuku o alcançaram vagarosas, numa espécie de massagem em que o alisava com uma leve pressão nas pontas dos dedos. Em cada ponto que ele apertava, era como se estivesse mandando um estímulo ardente para o corpo todo de Shoto, ao mesmo tempo em que dava uma sensação única de relaxamento. Sentiu-o percorrer desde os seus ombros até a lombar, e subir pela lateral, onde fazia um pouco de cócegas, então descer novamente, dessa vez passando pelos quadris para apertar sua bunda. Shoto se contorceu um pouco de conforme as mãos do rapaz o apalpavam com certa força ao descer até quase a altura do joelho, onde ele segurou para abrir-lhe as pernas.

— Uau! — a voz de Izuku ecoou mais alta que a respiração descompassada do outro — Shoto-kun é tão lindo desse ângulo. Eu poderia tirar uma foto agora...

Imediatamente o coração de Shoto disparou com aquelas palavras. Sabia que Izuku gostava de tirar fotos dele, mas aquela situação era vergonhosa só por estar sendo observado assim. Antes que pudesse protestar, porém, os lábios do rapaz tocaram o interior de sua perna, em um chupão que lhe arrancou um gemido involuntário entre os dentes. Não teve tempo de se recuperar, pois a língua molhada dele era pressionada em sua pele entre mais chupões e mordidas, fazendo-o se contorcer ao agarrar o travesseiro. Então, com firmeza as duas mãos de Izuku voltaram a lhe apalpar a bunda de modo que os polegares afastavam as duas nádegas, expondo a pequena entrada.

— Lindo. — Izuku disse tão de perto que podia sentir seu hálito sobre a pele. — Você é muito lindo.

Shoto engoliu em seco conforme sentia o olhar dele sobre aquele lugar. A sensação era de estar completamente exposto e indefeso, era assustador e excitante ao mesmo tempo. Escondeu o rosto no travesseiro, logo antes de sentir o toque molhado da língua dele bem ali no meio. Shoto soltou uma exclamação abafada, enquanto contraiu os dedos dos pés, devido à sensação de prazer e cócegas ao mesmo tempo. O outro rapaz pareceu entender o quanto o que fazia era gostoso, pois acelerou o movimento, fazendo o namorado morder a fronha enquanto soltava gemidos longos. 

Não muito tempo depois, Shoto ouviu a tampa do lubrificante novamente, assim que a respiração de Izuku se afastou e sentiu sua entrada ser massageada com a ponta de um dos dedos, o qual foi sendo lentamente inserido até onde foi possível. Sensação estranha, um pouco desconfortável. Shoto rangeu os dentes e grunhiu baixinho, conforme o outro o tocava por dentro, como se o estivesse analisando entre murmúrios, até que ouviu-o murmurar um "achei", quase em tom de pergunta. 

Não teve tempo para perguntar o que ele havia achado, pois um calor se espalhou desde seus quadris por todo o corpo quando o rapaz começou a mexer de forma rítmica em seu interior. Shoto abafou a respiração descompassada no travesseiro, já sem entender direito o que estava acontecendo.

— É gostoso? — Shoto escutou a pergunta, mas não conseguiu esboçar uma resposta enquanto seus músculos se contraiam alheios à sua vontade, por excitação e também vergonha. Izuku então diminuiu o ritmo, dando tempo para que finalmente pudesse respirar, e repetiu: — Assim é gostoso, Shoto-kun?

— Izuku… — Shoto se virou um pouco para vê-lo, deixando que seus instintos falassem. — Mais… mais…

— Mais? 

Nesse momento, pôde ouvir certo divertimento na voz do rapaz, que imediatamente lhe inseriu outro dedo, voltando ao ritmo anterior de carícias. Quando o terceiro dedo o esticou mais um pouco, foi um tanto quanto dolorido, por isso apertou os olhos e respirou fundo para suportar. Assim que estava começando a se acostumar com aquela a presença de outra pessoa dentro de si, porém, Izuku tirou a mão de uma vez só, deixando uma sensação fria. 

Estava prestes a se virar para protestar, mas ouviu o barulho do pacote de preservativos sendo aberto. Suspirou um pouco assustado. Sabia o que viria a seguir. Mesmo assim, a voz do rapaz ecoou mansa pelo quarto:

— Shoto-kun… eu posso?

— Pode. — respondeu de forma segura, mesmo que aquela pergunta tenha feito seu coração acelerar ainda mais. Torceu um pouco o corpo no intuito de olhar para ele. Izuku tinha as bochechas coradas, apesar de sua habitual expressão de quem estava prestes a fazer algo sério. Com o mesmo tom, Shoto concluiu. — Eu confio em você.

Uma pequena confirmação com a cabeça e as mãos dele seguraram o quadril do rapaz, puxando-o um pouco para cima de forma que precisou apoiar os joelhos. Não teve tempo de pensar no quão embaraçosa era essa pose, pois logo sentiu o frio do latex com lubrificante se esfregando na sua bunda, antes de ser puxado rapidamente para cima e o pau dele lhe entrou quente. Dor. Soltou um grunhido rouco enquanto agarrou o lençol com lágrimas nos olhos. Rapidamente, Izuku notou seu desconforto e o soltou, saindo de dentro dele de uma só vez.

— P-perdão! — Izuku praticamente gritou. — Eu não queria te machucar, eu… talvez seja melhor parar...

— Não. — Shoto se virou um pouco de lado, sem encará-lo, com as bochechas coradas pelo que ia dizer. — Eu... quero continuar a sentir você dentro de mim. Por favor não pare…

— A-ah… — Izuku soou surpreso por um momento de silêncio, mas depois esticou o braço para pegar o travesseiro ao lado e colocá-lo embaixo da barriga de Shoto. — Vamos fazer assim então, eu p-preciso que respire fundo e relaxe bem...

Eram instruções dadas com uma voz incerta, mas a almofada tinha realmente deixado a posição mais confortável. Shoto sentiu o corpo do outro se deitar inteiro sobre si, até que a respiração de Izuku soou quente em sua nuca e os dois deram as mãos sobre a cama. Os beijos suaves atrás da orelha eram bastante carinhosos, intercalados com a voz mansa dele lhe pedindo para relaxar o corpo. Shoto fechou os olhos e respirou no ritmo que o garoto foi lhe ditando, prestando atenção no calor de onde se tocavam enquanto, vagarosamente, Izuku tentou penetrá-lo de novo. Não era como se o desconforto não estivesse lá, mas dessa vez não era uma dor insuportável. Assim que estava completamente dentro, ele parou e perguntou baixinho:

— Tudo bem, Shoto-kun? Se sente bem?

— Sim. — Shoto concordou com a cabeça, sentindo o arrepio da voz dele em seu cangote. — Tudo bem... É só um pouco estranho…

— Eu vou mexer, ta?

Assim que concordou, sentiu o movimento de quadril bem curto e lento de Izuku. Era como a massagem anterior, porém um pouco mais intenso e lhe aquecia de dentro para fora. Enquanto ele beijava suas costas, apertaram as mãos um do outro, concentrados nas próprias respirações. Conforme o ritmo foi acelerando e o movimento ficou maior, Shoto começou a sentir as pernas dormentes e fechou os olhos, concentrando-se nelas para tentar aliviar a ardência. Podia sentir a fricção contra o lençol abaixo de si ao passo que a cama balançava, produzindo um rangido junto ao barulho molhado de cada investida. Em algum momento, seus próprios gemidos foram acrescentados ao som que ecoava pelo quarto. 

A sensação era como perder o controle de si mesmo e se deixar nas mãos de outra pessoa. Por isso tinha que ser Izuku, o único em quem confiava de forma tão crua e intensa. Sua primeira paixão.

Depois de um tempo, Shoto já não conseguia pensar direito e não sentia mais nada da cintura para baixo, enquanto olhava para as luzes da cidade lá fora ficando embaçadas pela umidade em seus olhos. Era como se sua mente estivesse mais e mais em branco toda vez que o rapaz o atingia naquele ponto específico, de onde o prazer irradiava. Em algum momento, ele estava tão rápido que Shoto arqueou as costas, virando os olhos ao ouvi-lo gemer seu nome várias vezes, bem ao lado do seu ouvido. Sem nenhum aviso, o pau de Izuku pareceu ficar ainda maior quando ele o enterrou completamente, pulsando dentro de Shoto, que contraiu os dedos das mãos e dos pés, grunhindo entre os dentes. Podia sentir os espasmos do rapaz gozando dentro de si. Pelo segundo seguinte, tudo que escutou foi a respiração pesada e exausta dos dois enquanto uma lágrima lhe escapou dos olhos.

Quando Izuku sentou de volta na cama e retirou o preservativo, o outro se virou para vê-lo, sorridente. Contudo, o semblante do namorado lhe pareceu meio perturbado, o que não condizia bem com a euforia que Shoto sentia no momento.

— P-perdão eu… Não consegui me segurar e acabei gozando rápido...

— Tudo bem. — Shoto comentou, sem entender onde estava o problema. — Foi bem gostoso.

— M-mas você não gozou…

— Oh! — Shoto olhou para o meio das próprias pernas. Conhecendo o rapaz, ele provavelmente estava agonizando mentalmente sobre ter chegado ao clímax sozinho. O modo de pensar nos outros primeiro de Izuku sempre lhe pareceu encantador, apesar de um pouco bobo às vezes. Se pôs sentado no meio da cama, com uma mão no ombro dele. — A gente tem o resto da noite para isso acontecer…

— Você quer mais? — Izuku levantou as sobrancelhas e, quando o namorado fez que sim, abaixou os olhos com um sorriso. O ar de pensativo dessa expressão foi um tanto quanto curioso. 

— O que está na sua cabeça agora? — Shoto perguntou enquanto tocou o rosto dele com a ponta dos dedos.

— É que a gente acabou de se formar… e agora estamos aqui, fazendo esse t-tipo de c-coisa de adulto com tanta… naturalidade… mas eu não me sinto tão adulto assim ainda…

— Acho que é normal se sentir assim. — Shoto puxou o namorado para deitar de costas na cama e apoiou a mão do lado da cabeça dele de forma que seus fios de cabelo fizeram uma cortina de duas cores, separando os rostos deles do resto do mundo. — Adultos ou não, eu quero me acostumar a ter intimidade com você. Sentir prazer, te dar prazer, quero fazer tanto essas coisas até que elas se tornem naturais para a gente.

— Hoje? — Izuku usou um tom assustado e olhou para o próprio corpo nu. — Não sei se dou conta.

— Hoje… — Shoto fechou a distância entre eles com um selinho e depois continuou falando entre beijos — amanhã… no fim de semana que vem… nós podemos... voltar aqui quando quiser.

— Então… que tal… — Izuku estava sorrindo enquanto continuou o método de conversa intercalada, enrolando os braços em volta do pescoço do outro. — se a gente… trocasse… de posição… agora… e… tentasse… de novo? 

Com um movimento rápido, Shoto foi abraçado pelas pernas do rapaz, que o puxou para colar os corpos um no outro e tornar o beijo mais profundo. Encaixado entre as pernas dele, beijou-o no pescoço e então em um dos peitos, onde sugou um mamilo com força suficiente para deixá-lo vermelho. Era fácil arrancar gemidos de Izuku, de forma que aquela proposta o fez pensar até que ponto eles chegariam. Desceu os beijos pela barriga dele até a virilha, onde o cheiro de porra e látex ainda estavam presentes, e correu a mão pelo interior da perna, sentindo as estrias dos músculos fortes daquela região. Sabia o quão intensas eram as sensações ali, mas a resposta de Izuku de abrir e levantar as pernas, expondo a própria bunda foi além do que estava esperando.

O lubrificante estava do lado deles em cima da cama. Shoto observou a expressão do rapaz ao lhe enfiar um dedo ao mesmo tempo em que lambia uma de suas bolas, tentando imitar os movimentos do que havia recebido antes. Izuku não deixou de encará-lo, mordendo o lábio, enquanto ia relaxando atrás devido à massagem cuidadosa do namorado, mas sem deixar de se contrair a cada novo dedo. Até mesmo naquela situação ele conseguia ser uma gracinha. Quando achou que estava bom, Shoto tirou as mãos de dentro do namorado e buscou a camisinha.

— E-eu quero botar isso em você. — Izuku anunciou, com as bochechas tão vermelhas quanto elas podiam ficar. Shoto entregou-lhe a embalagem e assistiu-o rasgá-la, tirar o conteúdo e apertar a ponta para desenrolar no comprimento do seu pau. Era uma sensação diferente, a primeira vista, mas quando o garoto se deitou de costas na cama de pernas abertas e levantadas, não pensou duas vezes antes de se encaixar no meio delas. Por fora era apertado, mas por dentro era estranhamente macio. Ao finalmente chegar a encostar o quadril no dele, se beijaram com carinho, o que pareceu aliviar o desconforto no semblante de Izuku.

Começaram a se mover lentamente, e Shoto sentiu-se queimando por dentro ao ouvir a voz manhosa do outro chamando-o entre gemidos longos. Beijou-o no pescoço, no rosto, na orelha, nos ombros e algumas vezes na boca. Izuku fechou os olhos quando o ritmo aumentou, agarrando-se à cama, antes de abraçá-lo com as pernas para ajudá-lo a ir ainda mais fundo. 

Não soube dizer por quanto tempo os corpos dos dois moveram-se em sintonia e num ritmo constante, acompanhado pelos gemidos curtos do garoto. Como se fossem ondas, Shoto começou a sentir o fluxo sanguíneo indo para o meio de suas pernas. Era mesmo muito difícil se segurar. Franziu o cenho escutou-se gemer junto quando o prazer jorrava de dentro de si de uma forma que nem ele mesmo sabia que poderia ser tão intensa, depois apoiou a cabeça no tórax do outro, apenas para receber um afago nos cabelos enquanto sua respiração voltava a normalizar.

Conforme levantou para jogar fora a camisinha, com as pernas ainda bambas da atividade anterior, viu Izuku tapar a testa com as costas do braço, com um pequeno sorriso no rosto. Estavam ambos eufóricos e esgotados ao mesmo tempo.

— Se sente adulto agora?

Shoto arriscou uma piada logo que voltou a deitar ao lado dele. Izuku abaixou a mão e levantou as sobrancelhas em sua direção, mas em vez de responder, começou a rir. Shoto olhou para o teto e suspirou. A risada dele era uma das coisas que mais gostava de escutar, enfim, lhe arrancando também um sorriso dos lábios. Com certeza estavam aprendendo a ser adultos juntos, e teriam bastante tempo para isso no futuro.

— Oh, já é meia noite. — Izuku secou uma lágrima, ainda sem ar pela risada, ao olhar para o relógio na parede, depois se virou para o outro com uma expressão amena — Feliz natal.

— Feliz natal. — Shoto respondeu, entrelaçando os dedos nos dele, e suspirou. Não lembrava de quando havia estado tão feliz durante aquela data antes. — Quer tomar banho juntos? Aparentemente tem uma banheira legal aqui.

— S-sim — Izuku concordou, mas seu rosto estava corado. Assim que Shoto expressou dúvida, ele explicou — Finalmente vou poder tomar banho perto de você sem precisar controlar a vontade de te agarrar.

— Oh! — Shoto apoiou a cabeça no braço e se virou na direção do rapaz, para olhá-lo de cima a baixo. — Por favor, me agarre.


Notas Finais


Me pediram TANTO por esse momento e eu botei tanto carinho aqui que vocês estão me devendo uma enxurrada de comentarios visse?
Se não tem nada pra comentar, manda uma carinha safada ( ͡° ͜ʖ ͡°)


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