— Hã? Foi um sonho? Maldição será que fiquei preso num loop temporal? — perguntei despertando na penúltima carteira do fundo da sala de aula.
Toc! Toc!
— Com licença Gakuya-Sensei eu posso entrar? — perguntou Pessoa do tom de voz grave feminina abrindo a porta pelo lado de fora.
— Claro — respondeu Gakuya.
— É a Capitã Saya! — exclamou Yasumin.
— Aquele traje dizem que representa o espírito da força e da igualdade — citou Garoto da carteira da frente.
“Saya Mai é considerada a chefe de operações da Elite Real dos espadachins daqui do Japão. Durante os tempos que comandou as tropas dando ordens e estratégias a comandante confrontou inúmeras batalhas contra os Strangers¹.”
— Escutem! A razão de eu estar aqui é para comunicar a todos que o 22º Festival das Rosas Brancas e Vermelhas, será organizado dentro do Seven Star Stadium², sendo avaliado pelos oficiais subalternos e graduados — anunciou Saya.
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¹Strangers: Estranhos.
²Seven Star Stadium :Significa do inglês para o português estádio sete estrelas.
“Hum… estou surpreso de saber essa notícia. Bom o que presidente e o concelho estudantil estão planejando fazer a respeito dessa mudança repentina.”
— Isso quer dizer que o festival deste ano não ocorrerá mais no ginásio Light e agora passará a ser visto pelos olhos dos oficiais de brigada? — perguntou Yasumin levantando o braço.
— Sim — respondeu Saya.
— Pergunta! Fora estas mudanças que foram feitas as outras que a senhora não chegou a mencionar, tiveram alguma alteração? — perguntou Cara de sombreiro erguendo a mão.
— Você pode me chamar de Saya. E respondendo à pergunta se eu não cheguei a comentar das outras elas continuam ainda valendo — respondeu Saya.
— Muchas gracias¹ — disse Cara de sombreiro.
Logo em seguida a capitã aproximou perto das carteiras dos estudantes passando por entre eles.
Ela prosseguiu até chegar o local a onde eu estava sentado.
— O garoto diga qual o seu nome? — perguntou Saya.
— Kai Sato — respondi.
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¹Muchas gracias: Muito obrigado do espanhol.
Assim que apresentei; Saya segurou o meu queixo.
— Gosto desse olhar. Poderia ser interessante ter você na tropa.
— O quê? — perguntou Pessoal da sala.
— Aquele plebeu só causaria desgraça estando efetivado aos membros da Elite Real — anunciou colega.
A pessoa que tinha feito este comentário era ninguém mais ninguém menos do que o próprio Chu Matsu, esse cara vivia sempre intimidando eu provocando. Desde quando entrei aqui.
Pisando neste recinto.
Após Saya citar aquelas palavras ela virou-se de costas movendo os seus longos cabelos escuros caminhando pela sala.
— Depois falam que querem ser espadachins tratando um estudante igual a vocês dessa maneira! Os que abandonam
o companheiro são considerados uns lixos — expressou Yasumin da carteira estando de pé.
Naquele momento que direcionei a atenção a Yasumin a expressão dela chegava a demonstrar um certo nervosismo ao ter escutado alguns estudantes fazendo comentários a respeito de mim, enquanto ignorava eles.
“Yasumin.”
Nesse instante que a Saya parou de caminhar proclamou:
— Aqueles que ainda pensam feitos pirralhos não estarão preparados para cair como uma flor de cerejeira! Eu vou indo e espero que todos deem o melhor no Festival das Rosas Brancas e Vermelhas deste ano.
“Bom vejo que este festival não será só mais por uma simples questão de poder ajudar nas notas ou de querer ganhar o Cálice Divino, mas sim para algo muito maior, já que agora todos nós seremos observados pela tropa da Elite Real.”
— Aí o rank M1! Tem tempo de desistir. Porque a vaga do festival é minha! — exclamou Chu olhando para mim.
— Eu darei o melhor que puder amanhã.
^^^
Durante outro dia a minha luta amistosa começava contra oponente Chu. Que permanecia parado, bem próximo naquela hora.
O local onde permanecia nesse instante seria dentro do ginásio Light¹.
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¹Light: Significado do termo inglês sete estrelas.
Observando o número pequeno de pessoas, reparei que a maioria da parte da minha classe estava lá me assistindo sobre arquibancada.
O painel eletrônico digital que exibia no meio do campo acima.
Mostrava nossas fotos, contendo nossos nomes e rankings dos treze primeiros da Lista da Classificação do Nexos.
Nessa localidade, também marcava a presença do organizador responsável dessa última batalha amistosa.
Considerado a autoridade.
Desta academia concedida pelo representante-chefe daqui, presidente Carlos Atsushi.
— Quero o duelo limpo entendeu vocês dois — proclamou Carlos.
Dado recado o Carlos se retirou nos deixando.
Materializando a espada a estendi ficando em posição.
Transmitindo: Ready¹, Let’s Go²! Da tela anunciando o combate.
O Chu iniciou a tentativa de começar atacando primeiro materializando o arco e a flecha de gelo.
Confiante ele tomou á ofensiva vindo afrontar, acertando uma flecha de gelo que acabou congelando uma parte da superfície da quadra.
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¹Ready: Pode ser traduzido como pronto.
²Let’s Go: Do inglês para linguagem português vamos lá.
Fazendo a área afetada congelar numa simples fração de segundos.
— Sato eu não ligo se as nossas famílias sejam brigadas. O que importa mesmo é acabar com você! — exclamou Chu.
Esta pessoa tinha um olhar impetuoso vindo através dos seus olhos escuros que chegavam a incomodar-me. Conseguido desviar do primeiro ataque da sua flecha de gelo congelante que disparou.
O Chu voltou a disparar novamente as suas flechas de gelo congelantes que só apareciam, quando ele puxava a corda do seu arco.
Aquele momento eu continuei a desviar dos ataques do Chu à distância, percorrendo pela quadra.
— Hehe! Vai continuar a correr — disse Chu.
“Droga! Preciso fazer alguma coisa.
— A brincadeira está muito boa, mas vamos acabar logo com isto. One hundred freezing arrows¹! — exclamou Chu disparando as suas flechas de gelo para o alto.
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¹One hundred freezing arrows: Significado inglês para o inglês cem flechas congelantes.
Nesta hora eu esquivei-me das suas flechas utilizando o meu passo dash¹ saltando de um lugar para outro indo até a sua direção.
— Ah! — exclamou Chu.
— Death Ray²! — exclamei.
Depois de erguer a espada sobre o queixo a balancei desferindo um raio de energia que saltou do meu corpo golpeando o Chu instantaneamente.
— Impossível — falou Chu caindo de costas.
— O vencedor deste último amistoso que conseguiu classificar no Festival das Rosas Brancas e Vermelhas. Foi o estudante Kai Sato! — exclamou Carlos.
Nessa hora que eu desmaterializei a espada da mão direcionei os meus olhos a onde Yasumin estava sentada e mandei um joinha para ela sorrindo.
— Porque você não usou todo o seu poder negro em mim? Diga, diga! — exclamou Chu.
— Por que queria vencê-lo sem depender dele e igualmente também não tenho menor orgulho de obter este poder aleguei.
— Mas que bosta você pensar assim desse jeito — disse Chu desmaiando.
"Ah? Argh! Essas vozes sinistras vieram atormentar de novo
quietos, quietos”.
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¹Dash: Significa traço.
²Death Ray: Raio da Morte.
— Calem a boca! — exclamei segurando a minha cabeça.
— Hã? Algum problema Sato? — perguntou Carlos.
Após ter soltado estas palavras alto de raiva algumas pessoas que assistiam à luta e inclusive o presidente começou a encarar-me esquisito. Nesse segundo que fiquei meio sem o que dizer o Gakuya-sensei e outra colega da minha classe chamada Sayuri Nara, apareceram até a quadra acompanhada junto de um médico e dois enfermeiros segurando a marca.
— Está bem pessoal o “show” acabou ou será que algum estudante espadachim quer ver se estou de cueca hoje? — perguntou Gakuya ao pessoal da arquibancada.
— Quê! — exclamou Pessoal.
— Argh! Vou cair fora! — exclamou Garoto na arquibancada.
— Bem muito obrigado “cabeça de alface” quero dizer, Gakuya-Sensei — falei o cumprimentando-o inclinando o meu corpo à frente.
— Já disse para parar de chamar-me assim desse jeito o seu pirralho de cabelo vermelho!
— O que falou palhaço, vamos lá repete!
Este instante nós trocamos algumas caras e bocas discutindo com o outro enquanto o Chu era carregado de maca até a enfermaria.
A Sayuri se aproximou de mim me puxando pelo, o braço abraçando a encostar junto dos seus peitos.
— Eh!? S… Sayuri?
O seu rosto chegava exibir um sorriso. Os seus cabelos
eram loiros e sedosos e ela também chegava a ter um corpo esbelto.
— Ainda bem! Que você se classificou.
— A… ah! — exclamei.
Hah! A onde é que aquela garota de cabelo azul foi?
— Há algo lhe incomodando? — perguntou Sayuri.
— Ah! O que, não — respondi.
Neste instante que o sensei colocou a sua mão sobre o meu ombro a expressão do seu olhar mostrou ficar um pouco
mais sério; e nisso ele perguntou:
— Aquelas coisas ainda o têm perturbado?
— Algumas vezes — respondi.
— Entendo então nestes dois finais de semana eu quero que você apareça de manhã naquele velho local de sempre.
— Pode deixar.
— E Kai, vai preparado.
— Oh? — perguntou Sayuri.
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Prim! Prim!
— Desculpe só esta ligando agora de noite, mãe — expressei.
Aquela hora eu estava deitado na cama sem a presença da Yasumin no dormitório.
— Tudo bem filho. Você, decerto tinha outros compromissos a fazer. Mais então como foi a sua batalha amistosa? Eu fiquei aqui torcendo por você — falou Minha Mãe.
— Bom eu consegui vencer.
— Que ótima notícia filho! — exclamou Mãe.
Após ouvir isso eu coloquei o meu braço esquerdo em cima dos meus olhos que começaram a lacrimejar.
— Sim sniff! — exclamei Eu.
— O que houve aconteceu algo? — perguntou Mãe.
— Imaginei que se o velho ainda estivesse vivo sniff! O que ele falaria hoje mãe? — perguntei.
Nisso que soltei estas palavras à voz dela cessou por alguns segundos na linha do celular logo depois disso, ela voltou a dialogar.
— O seu pai provavelmente falaria “Onde quer que haja trevas, há luz com você. Ilumine o coração solitário.” — respondeu Mãe.
— Verdade o velho sempre costumava falar isso sniff! Obrigado, mãe.
^^^
Na manhã seguinte todos os estudantes da academia repercutiram com a manchete do jornal que saiu sobre a respeito da minha batalha amistosa de ontem a tarde.
Quando todas as aulas terminaram. A Yasumin e eu voltamos a treinar juntos no terreno aberto extenso da Floresta das Sombras.
Aah... ah! Boom! Esse minuto com a sua foice dupla a Yasumin me fez jogar em direção a uma árvore que chegou a ser destruído pelo impacto.
— Caso deseja virar um espadachim, deve utilizar a energia vital do Reiki. Está vendo isso para cada esforço que você faz tem a sua recompensa merecida — disse Yasumin apontando a foice dupla.
“Essas energias vibrantes do roxo, azul-escuro, azul-claro, verde, amarelo, laranja e vermelho que estão envolta da Yasumin, seria seus 7 chacras do Reiki.”
“Então entendi.”
Aquele minuto que fechei os olhos eu imitei o mesmo movimento feito pela Yasumin mirando a espada na sua direção.
A hora que abri meus olhos pude sentir a força dos chacras fluindo comigo de dentro do corpo.
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