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História A Hot And Gloomy Night. - Park Jimin. - Chapter- Thirty- Four


Escrita por: Claimim3855

Notas do Autor


Olá, amores! Desculpem a demora, estava muito ocupada.

Espero que gostem desse capítulo.

Muito obrigada pelos favoritos! Vocês são maravilhosos! ❤️🤧

Boa leitura.❤️💕

Capítulo 34 - Chapter- Thirty- Four


Fanfic / Fanfiction A Hot And Gloomy Night. - Park Jimin. - Chapter- Thirty- Four



S/n-On 


Havia se passado 3 anos... Desde o dia em que "acordei do pesadelo." 

Eu nunca o esqueci... 

Não vivia mais como antes. Bebia todos os dias, passava à noite em baladas ou em claro, sentada na ponta da cama. Esperando o sono chegar, o que nunca acontecia. 

Trocava o dia pela noite... 

Não me alimentava direito, mal bebia água... Tive alguns problemas de saúde por causa disso, mas nada grave como eu queria e desejava. 

Eu queria morrer...

 Decidi dar um tempo no trabalho, não tinha mais cabeça para isso. 

Na verdade, não tinha coragem de entrar naquela sala de novo e lembrar dele.  Porque era isso que acontecia sempre, que ia lá. 

Dor... Solidão... Tristeza... Saudade... Carência... Era o que eu  mais sentia todos os dias. Esse mix de emoções, só  aumentava cada vez mais, de forma descontrolada. À medida em que o tempo passava. 

Por que Deus...? Por que estou passando por isso? O senhor pode por favor... Me levar...? Eu não quero... Não desejo mais viver assim. Não sinto e nem aprecio o gosto da vida.

Implorava todos os dias para Deus ouvir os meus pedidos...

"Afogava" tudo na bebida... Descontava toda a raiva, frustração e estresse nela. 

Desmoronava... 

Toda vez que lembrava das palavras da minha melhor amiga. 

"Foram apenas pesadelos..." 

"Nunca existiu um Jimin na sua vida..." 

"Esqueça isso de vez, e viva!" 

"Você está se matando, S/n...  Por uma coisa que não é real!" 

Eu não acreditava... Eu não queria acreditar. Simplesmente, não aceitava.

Não entrava em minha cabeça, que tudo aquilo não passou de um sonho.

 Podia lembrar de todos os nossos momentos juntos... Seus toques, carícias, o seu amor... 

Parecia tão real...

"Eu era amada. Todos os dias, mas não fui capaz de retribuir na mesma intensidade..."

A frase que sempre me acompanhava... Não importa onde eu fosse, ela sempre estava em minha cabeça. 

Minha raiva? Era mais por mim mesma. Mesmo que isso tenha sido um sonho, desejaria loucamente voltar e poder fazer diferente. Dizer que o amo todos os dias, abraçá-lo forte e sentir o seu cheiro... 

A verdade é que sem ele, não tenho motivos e nem significado para viver. 

Essas ilusões e sonhos que tenho durante o dia, só me deixa ainda pior. 

Mas, são os únicos momentos felizes da minha vida. Quando estou dormindo e o vejo... 

Meio contraditório? Com certeza. 

Às vezes, sou chamada de louca pelas pessoas na rua. Porque quando saio, sempre o vejo lá... Em todas as ruas e esquinas. Onde eu vou... Ele está lá. 

 "Falo" com ele,  mesmo sabendo que são apenas ilusões... Eu quero continuar fazendo isso, quero acreditar que ele está ali de verdade. Me ouvindo atentamente, mesmo não me respondendo e desaparecendo em seguida, ao me aproximar. 

"Pelo menos, ele estava lá."

Era o que eu acreditava, até o mês passado. 

Eu não o vi, nenhuma vez. Não sonhava mais com ele, não o sentia comigo. 

Eu sei que já se passaram 3 anos... Minha psicóloga disse que seria normal ter ilusões, sonhos, "sentir a presença" mas, que isso tudo desapareceria com um tempo.

Isso, já estava acontecendo. 

E, eu tinha medo... Medo de enlouquecer de vez, por não vê-lo mais. Por finalmente cair na real, que isso tudo não passou de algo inventado e desejado por mim.

Estava deitada na cama, olhando para cima enquanto pensava no quê  fazer hoje à noite. 

Tinha três opções, e todas envolvia bebidas. 

Primeira, sair com Steffany e Minho, para beber. Segunda, ficar em casa para encher a cara sozinha, e terceira, sair sozinha para beber... 

Advinha qual eu escolhi? 

A terceira, com certeza. 

Eu não precisava, eu necessitava ficar sozinha. Estou cansada das pessoas não acreditarem em mim... 

Sempre acham que eu sou louca, que eu preciso de ajuda. Elas nunca me ouvem de verdade. 

Ajuda... 

Talvez, eu precisasse mesmo. 

Decido levantar para tomar banho. Vou para o banheiro, coloco a banheira para encher e encaro o meu reflexo no espelho. 

Pálida, um pouco magra, olheiras, olhos avermelhados... Provocados pelas noites e noites de sono perdidas. 

- Garota... Você está horrível... 

Passo a mão no espelho, tirando o vapor que se formou devido à temperatura da água. Quando vejo que limpou, removo a mão e encaro o reflexo. 

Nada... 

Passo a mão mais uma vez, mas nada acontecia. 

Por que? Isso sempre funcionou... Por que não agora? 

Confesso que estava frustrada, esperando vê-lo pelo reflexo do espelho. Isso acontecia todas às vezes que pensava nele. 

Eu realmente, estou voltando aos sentidos...

- Droga... 

Desligo a torneira da banheira logo, entrando na mesma para tomar o meu banho. 

Deito e relaxo. Eu precisava disso...

Fecho os meus olhos sentindo os meus músculos relaxarem. 

" - Ei, s/n... O quê você quer de presente?" 

Abro os olhos rápido, tocando em meu pescoço. Ele estava ali, como sempre. Nunca o tirei para nada... 

Uma lágrima solitária escorre pelo o meu rosto. 

Steffany disse que era presente da vovó, que nunca ganhei desse tal "Jimin." Mas, eu ainda continuo achando essa história louca demais para ser verdade. 

No fundo, bem no fundo mesmo... Eu tinha esperanças de que esse colar, havia sido presente dele... Já pesquisei em todas as joalherias do mundo todo, e nunca encontrei uma peça como essa. 

Minha amiga acha que deve ser herança de família, mas eu quero acreditar que não. 

Estava toda arrumada. Me olhei uma última vez no espelho e saí do quarto. Ouço um barulho na sala e vou vê o quê era. 

Chego no cômodo, mas não encontro nada e nem ninguém. Sinto um arrepio, e imediatamente sorrio com aquilo. 

- Por favor... - Sussurro implorando. 

Levo um susto ao ver a porta sendo aberta. 

Suspiro pesado e decepcionada. 

Minho- Que cara é essa? Está tão decepcionada em me ver? Pergunta fazendo drama. 

- É exatamente isso. - Sou direta. 

Minho- Nossa! Poderia pelo menos fingir e mentir um pouquinho? Mas, enfim. Está bem? Comeu direitinho? 

Fico calada e ele me olha torto, entendendo. 

Ouço o seu suspiro pesado. Acho que os meus amigos já estavam cansados de tentar cuidar de mim... 

Sou um fardo para todo mundo...

Minho- Antes de irmos para a boate, passamos numa lanchonete e compramos algo para você comer, tudo bem? 

Eu não estava com fome... Fazia dias. Comi apenas duas maçãs hoje. 

- Eu... 

Minho- Tudo bem, tudo bem... Você não precisa comer imediatamente, só quero que você coma antes de dormir, ok? 

Ele não vai parar de fazer perguntas e nem de falar se eu não aceitar. 

- Está bem. 

Minho- Hoje, nós dois vamos sair mocinha, e eu não quero desculpas. Vamos logo. - Diz me puxando. 

- Minho, eu queria s... - Sou interrompida. 

Minho- Nada de desculpas hoje, s/n. Vamos! 

Entro no carro dele resmungando. Eu queria sair sozinha... Queria remoer o "passado" e sofrer muito, enquanto bebia horrores. 

Minho- Vamos nos divertir muito hoje. Não quero saber de coisas tristes e nem de depressão! Wow! - Grita ligando o carro, todo animado. 

Ata... Já estou vendo como a minha noite será. 

Reviro os olhos enquanto o carro da partida. 


[...] 


A música estava alta, muito alta...

As luzes piscavam na batida e no ritmo da música. Pessoas se jogavam umas em cima das outras, gritavam, pulavam, dançavam... 

Eu? Estava no balcão como sempre, isolada com a minha bebida. 

Minho? Deve está pegando alguém por aí, não faço mesmo a mínima ideia de onde ele está. Fazem exatamente 4 horas que ele desapareceu do meu campo de visão. 

Não duvido ele está no banheiro feminino com aquela mulher de mais cedo... 

Eu estava bêbada, muito bêbada. Tenho certeza, de que quando eu saí desse balcão, andarei cambaleando de um lado para o outro. 

Olho a hora no celular. 2:30 da manhã... 

Acho que vou para casa. 

Percorro a boate com os meus olhos, a procura de Minho. Mas, não o encontro. 

Não queria esperar ninguém, mas também, não queria ir à pé para casa. 

Que saber? Foda-se. 

Deixo o dinheiro das bebidas no balcão e viro o copo com a tequila. 

Desce rasgando... 

Levanto do banco quase caindo, sorrio de lado e vou em direção à saída. 

O ar lá fora, era incomparável. 

Andar pelas ruas de Seul sem nenhum movimento, sentir essa briza gelada e a paz... Era delicioso. 

Ando mais um pouco, dobrando a esquina e vejo um homem de costas parado. 

Bem no meio da rua... 

Acho meio estranho, e decido andar pela calçada. Passo pelo o homem, e vejo ele me encarar.

Continuo andando, enquanto encarava o homem. 

Ele sorrir de lado, me assustando um pouco. 

Me distancio às pressas, seguindo o meu caminho. Volto a olhar para trás, mas não vejo ninguém. 

Eu estava vendo coisas, ou estava muito bêbada. Uma das duas eram... 

" - S/n..." 

Paro de andar ao ouvir o meu nome. Olho em volta, só via os prédios e as casas com as luzes apagadas. 

" - S/n..." 

Adoraria que isso fosse verdade... Que eu realmente estivesse ouvindo coisas. 

Não dou a mínima e continuo o meu caninho. 

[...] 

Chego em casa, jogando os meus saltos para o lado. Ascendo a luz da sala e... 

- Ah!!! - Grito assustada olhando para o Homem. 

Minho- Precisava gritar? Estava tirando um cochilo bom... 

Levo minha mão ao peito, aliviada. 

- Posso saber o quê faz aqui? Eu te esperei no balcão, e você não apareceu. 

Minho- Eu te liguei horrores s/n, não viu a minha mensagem? - Pergunta franzindo a testa. 

- Mensagem? Ligação? Eu não ouvir nada, no meu celular não tem nada também. - Pego o meu celular na bolsa. 

Descarregado...

Minho- Já sabemos o motivo agora. - Revira os olhos. - É muito perigoso andar por aí sozinha s/n, dá próxima vez, pegue um táxi ou dê um jeito de me ligar. - Fala me dando um abraço e um beijo na bochecha. 

- Não vai ficar? 

Minho- Não. Estou indo me encontrar com uma amiga. Passei aqui só para vê se havia chegado em segurança e se estava bem. Estou indo, beijos. E se alimente senhorita! 

- Tudo bem, eu já entendi! Beijos e cuidado com a amiga... 

O vejo piscar para mim e sair. 

Vou para o meu quarto, tiro minhas roupas indo para o banheiro. Tomo um banho rápido, vestindo apenas uma calcinha e uma blusa pequena. 

Deito na cama, virando para o lado. 

Começo a chorar... 

Sempre era isso, nunca mudava. Era a minha rotina de todos os dias. 

Estava com saudades... Queria está com ele, sentir o seu corpo, o seu cheio, a sua presença, o seu calor... 

Eu te amo tanto... 

Por que fez isso comigo...? 

Fecho os meus olhos, deixando as lágrimas caírem. 

Depois de alguns minutos, sinto um arrepio... Um movimento seguido de um peso na cama. 

Mais lágrimas caem. 

Mais ilusões... 

Sinto mãos me abraçarem por trás, uma respiração em meu pescoço, um calor surreal aquecer o meu corpo. 

Meu coração para... Minha respiração descompassada... 

" - Eu também sentir a sua falta..."

Abro os olhos. 


Notas Finais


Uma ótima notícia, esse não é o último...

Desculpem os erros, será revisada.


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