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História A Ilha de Greco - A união


Escrita por: KingRivers

Notas do Autor


Para aproveitar o feriado, decidi revisar mais um capítulo.
Falta pouco para a parte I da fic acabar, com a batalha entre os sulistas e o grupo de Lorenzo. Dois mundos prestes a se encontrar. Aguardem!

Músicas dos personagens:
- Larissa: Triste, Louca Ou Má - Francisco, El Hombre
- Daiana: Did You Hear The Rain - George Ezra

Capítulo 20 - A união


Fanfic / Fanfiction A Ilha de Greco - A união

Pov Amanda

 

— Qual’é o problema de vocês, bando de filhos da puta!? – gritou Lorenzo, com o rosto vermelho de raiva enquanto os homens se espalhavam pelo acampamento e a floresta em busca dos fugitivos.

Minha mente não estava muito preocupada com isso, na verdade tudo o que conseguia pensar era no corpo de Isabele. Tinha ido para lá assim que amanheceu, ver se conseguia arrastá-lo até um ponto mais distante e tudo o que encontrei foi uma poça de sangue. Nada de corpo.

A dúvida me corroía. Se ela sobreviveu às pancadas e vagou pela floresta? Se Lorenzo entendeu o que eu tinha feito e escondeu o assassinato para usar aquilo mais tarde contra mim? De qualquer forma, a essa altura Isabele estava morta e era isso o que importava. Não havia como ela resistir ao que fiz.

— Vamos! Vamos! Vamos! Encontrem a prisioneira e matem aquele traidor! Precisamos dela para passar por aquele muro! Quem a perder de vista ficará sem os dois olhos!!!

A forma como ele amedrontava os subalternos me deixava arrepiada. A maneira dele liderar não podia ser a melhor, porém era eficaz. Todos davam o máximo de si nas buscar.

— Vem comigo – disse ele, me pegando pela mão e me levando até a tenda.

No caminho chutou pedaços de madeira que atrapalhavam o trajeto e ao chegar jogou o corpo no colchão, pondo as mãos na cabeça e fechando os olhos para pensar.

— Esses idiotas – falou, indignado. – Não posso confiar, não posso deixá-los com uma tarefa simples como vigiar os prisioneiros que conseguem FODER com tudo! Pqp!

— Esse estresse não ajuda em nada – afirmei, ainda com o pensamento longe – Acha que os fugitivos conseguem sobreviver na mata?

— A garota, não. Ela é sulista, não espero muito dessa gente, mas Ed viveu durante meses no meio da mata com a namorada – e suspirou. – Se depender dele não vamos encontrar nem pegadas.

Aquilo era uma droga. Lembrei do treinamento com meu pai, ele dizia que mesmo se as coisas correm bem, deveríamos ter um plano b.

Se o corpo de Isabele estava longe, o melhor era levantar acampamento e ir embora de uma vez. Pensei como poderia levar Lorenzo a fazer isso. Tive que refletir um pouco antes de dialogar.

— Temos que ir – falei, firme – É melhor mandarmos os homens e as amazonas seguirem logo para o muro, estamos a tempo demais parados.

— Ir embora? – ele quase gargalhou. – Olha japinha, casei com você porque te achava inteligente. Espero não ter me enganado, porque mulher burra é um saco. Não podemos seguir viagem sem a Larissa.

— O comentário foi machista, mas vou ignorar por hora – avisei. – O que quero dizer é que a Ilha é pequena e os boatos se espalham rápido, principalmente com os prisioneiros prestes a se aliarem aos inimigos.

— Acha que eles vão buscar abrigo no Sul?

— Bem, no momento é o lugar mais seguro da Ilha – constatei. – E com as notícias da nossa união circulando, óbvio que muitas pessoas já devem saber disso, não vai demorar para os sulistas saberem que estamos a caminho. Estarão preparados para a batalha.

— Larissa era nossa arma secreta. Com ela poderíamos obriga-los a abrir os portões.

— Esqueça ela – falei, me aproximando e me sentando ao seu lado. – Agora é com a gente. Vamos vencer à força.

Ele coçou a barba rala e tirou do bolso um cigarro. Me afastei um pouco quando ele acendeu aquilo e esperei. Pelo visto a nicotina o ajudava a raciocinar.

— Pode ter razão quanto a isso – ele disse – Acha que as amazonas estão prontas para marchar ao nosso lado?

— Com Riskis de cama elas vão fazer tudo o que eu mandar – “ou quase tudo”, pensei.

Claro que se o corpo de Isabele aparecesse do nada, seria impossível coloca-las do meu lado. Haveria uma revolta grande. Me sentia tentando fugir novamente, me embrenhando pelos becos da favela e tentando não ser pega pelas balas dos policiais e traficantes do morro. Qualquer passo em falso poderia ser fatal.

— Tudo bem – ele apagou o cigarro e devolveu ao bolso para mais tarde. – É melhor mesmo, porque esse nosso acordo – e o casamento – não valem nada se você não for útil para o time.

— Não é assim que se fala com uma esposa.

— Bem, uma esposa de verdade dá para marido quando ele pede.

 Claro que ele estava se referindo a ontem à noite, depois do casamento, quando depois de dançarmos e bebermos ele falou para irmos para a barraca. Aceitei, mesmo zonza, e confesso que fiquei tentada a aceitar outras coisas a mais. Ele quis, chegou a pedir, mas no final eu estava me sentindo tonta demais para que algo rolasse.

Acabamos dormindo abraçados. Lembro de ter colocado a cabeça em seu peito e visto que havia de fato um coração batendo debaixo de todo aquele gelo. Quando acordei ele não estava mais lá.

— Estava bêbada demais ontem à noite – falei. – Não devia ter aceitado dormir com você.

— Sério, japa? Não fode. Sei quando uma mulher quer transar comigo. Seus olhos são pequenos, mas consigo ver neles que você tá louquinha para me mamar.

— Você é nojento, Lorenzo!

Quis me levantar, mas ele segurou minha mão.

— Sabe que se eu quisesse te jogava no chão e fazia o que eu quiser com você.

— Tenta – aticei. – Matei uma pessoa com uma pedra ontem. Quer ver o que consigo fazer só com as mãos?

Ele abriu um sorriso, gostando da ameaça. Ainda segurando minha mão, me puxou devagar para perto e deixou nossos rostos próximos.

— Adoro garotas perigosas – ele disse, com seus lábios quase encostando nos meus. – De alguma forma, assim que te vi percebi que era perfeita para mim.

— Não vem com esse papo meloso – pedi, e levei meu corpo para próximo dele, minhas pernas atravessaram seu corpo e quase me coloquei no colo dele – Quero ver se você também sabe ser mal na cama.

Não sei o que aconteceu comigo, mas aquele garoto despertava meu pior. Quando nossos lábios se encontraram foi como a descoberto do fogo. O calor subiu pelo meu peito e as mãos dele pegando minha cintura se arrastaram para debaixo da minha blusa, fazendo todo meu corpo tremer.

Deixei um sorriso safado escapar e Lorenzo adorou isso. Me puxou forte, tomando o controle e ficando por cima. Ficamos deitado, ele afastou a camisa revelando o peito largo e braços firmes que me pegaram pela nuca e firmaram mais um beijo. Sua língua invadia minha boca com afinco, o beijo tinha um ritmo perfeito e ele mesmo tratou de arrancar minha blusa, depois a parte debaixo da roupa até que eu ficasse totalmente nua. De repente, parou para me olhar de cima abaixo e admirou meu corpo por um momento. Tocou meus seios e ficou deslizando as mãos por eles até descer o corpo e começar a passar a língua.

De alguma forma ele conseguia fazer com que eu tivesse pequenos tremores que nenhum homem já me proporcionou. Mal acreditei quando ele desceu mais, passou a língua pelo meu umbigo e continuou descendo até chegar no onde eu mais queria. E acreditem, ele sabia o que fazia.

Lorenzo não era como aqueles caras que passavam minutos chupando a vagina e nada do clitóris: ele ia direto ao ponto, e com vontade. Não conseguia segurar os gemidos, ele praticamente suspendia minhas pernas para me dar prazer. Como amazona, fazia tempo que não transava.

— Tem mais para você, garota – falou, vendo minha cara de prazer, e desafivelando o cinto – Vamos ver se é apertadinha.

— Ou se seu pau é pequeno – rebati, levando uma palmada na bunda por isso – Ai!

— Para aprender a ser obediente – e piscou.

Aproveitando que eu estava molhada ele me penetrou de uma vez. Esperou que eu me acostumasse antes de meter mais um pouco.

— Aaaaa – arfei.

— Quero você, minha garota.

— Aaaaahhh, ee-eu. Quero maisss. Aaaah.

Ele começou o vai e vem, mais rápido, e senti que ia gozar a qualquer momento. Comecei a rebolar um pouco e aquilo pareceu deixa-lo doido, me pegou pela cintura e em seu colo começou a meter. Ele mesmo soltava grunhidos de prazer enquanto eu gemia alt.

Provavelmente todo mundo lá fora conseguia nos ouvir, mas estávamos nem aí.

O mundo era nosso.

A Ilha era nossa.

O muro seria derrubado e em breve todos os carcereiros eliminados. O próprio Greco não era nada comparado ao que nós dois seríamos capazes de fazer juntos.

[

...

]

O rosto suado de Lorenzo, o corpo dele pelado deitado junto ao meu... quando terminamos parecia que éramos um só. Não era a primeira vez que me apaixonava por um bandido, só tinha que lembrar de dar o primeiro golpe caso ele me traísse. Mas, por hora, podia aproveitar aquele momento. Aquela festa eterna.

— Então, oficialmente você agora é minha – ele disse, contente.

Beijei seu peito, deixando meu corpo por cima do dele e meus cabelos caírem para trás enquanto observava seu rosto. Lorenzo era bonito, reparei em uma pintinha perto da sobrancelha e achei que aquilo lhe dava um charme a mais.

— Acho que não entendeu direito o que houve aqui, querido – falei, segura de mim mesma. – Oficialmente, você agora é meu.

Ele riu, me abraçou e virou nossos corpos para ficar por cima de novo e mostrar estar pronto para um segundo round.


Notas Finais


Hot! Hot! Hot! hahaha
Lembrando que no próximo capítulo teremos a luta entre os desgarrados!

Kissus! Não deixem de acompanhar A Ilha!


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