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História A Impossible Dream - Precipício


Escrita por: Diamondwhit

Capítulo 70 - Precipício


Fanfic / Fanfiction A Impossible Dream - Precipício

P.O.V Jozer 

Eu me debatia em seus braços, mas de nada adiantava, a cada tentativa de libertação seus músculos ficavam cada vez mais rígidos 

relaxe

veja do que ele é capaz 

apenas deixe

lutar contra sua força é perda de energia 

se poupe do esforço 

Elas falavam aleatoriamente me acalmando aos poucos, meus movimentos foram ficando mais leves e fracos, tudo ao meu redor foi perdendo o som deixando no fundo apenas a minha respiração que ao poucos foi se acalmando

Em um único movimento a figura que antes me  perseguia me pega em seu colo, deixando minha cabeça inclinada para trás, começo a sintir a movimentação de seu corpo e as paredes e portas passando por meus olhos lentamente em uma visão invertida. 

As mãos dele era como pequenas almofadas que acomodavam meu corpo, junto ao cansaço que tomava meus olhos e meu corpo, deixei meu corpo leve, como se eu estivesse dormindo, por um momento eu pensei que nada de ruim iria acontecer, que por algum motivo eu estava segura, mas tudo não passara de uma mera ilusão 

Sinto meu corpo ser jogado com força contra uma maca dura e suja de sangue seco, a minha volta facas, correntes, alicates e outros utensílios eram encontrados jogados no chão ou pendurado nas paredes pintadas de um verde musgo coberto por bolor

Meus olhos apenas rodavam na minha cavidade ocular buscando pelo reconhecimento do local em quanto fitas de couro eram prensadas no meu corpo me prendendo na maca

— Está com medo querida ? - escuto a voz do coringa e seus fios verdes brilhando pela luz que batia em meu rosto 

— Não, muito pelo ao contrario, estou bem relaxada - digo piscando meus olhos lentamente me acostumando com a forte luz em meus olhos 

— O que você prefere...esse ? - ele levanta uma afiada faca em suas mãos 

— Ou esse - levanta com a outra mão uma tesoura de ferro 

— Prefiro a faca - digo apontando com o olhar a pequena faca 

— Então eu vou usar a tesoura - ele diz soltando a faca no chão e manuseando a tesoura em suas mãos 

— Sabe... eu sempre quis cortar um labio bonito, o que acha de ter a honra de ser a primeira? - ele fala acareciando meus lábios com as pontas de seus dedos 

— Vai para o inferno Coringa - digo em uma tentativa falha de morder seus dedos, que foram retirados com rapidez deixando meus dentes morderem o ar 

— Eu vivo no inferno - ele diz colocando uma de suas mãos em meu rosto 

Em seu toque eu apenas fechei meu olhos já sabendo que apartir daquele momento eu veria o sangue escorrer por meu corpo 

Senti o metal frio encostar em meu labio inferior, a pele sendo dividida dificilmente e o sangue vivo adentrar minha boca e escorrer por meu queixo, no fundo da minha cabeça podia se ouvir as altas gargalhadas do coringa sobre minha sofrencia, mas ainda assim as lágrimas eram contidas com força dentro dos meus olhos 

Sua figura se afasta por um momento e volta com um soco inglês envolvido em seus dedos, abre um sorriso mas sem mostrar seus dentes e soca fortemente meu olho, dava para se ouvir o ranger dos meus ossos ao manterem contato com o soco, e foram se mais outros por toda a minha face enquanto coringa ria histericamente 

Seu rosto pálido foi se aproximando o suficiente para eu sentir sua respiração bater em minha pele machucada, seu labio vermelho foi manchado pelo líquido escuro ao selar levemente os seus lábios aos meus, senti seu labio ali por alguns segundos incomodando o corte feito pelo mesmo 

— O seu gosto foi um dos melhores que eu já provei - ele diz passando seu dedo polegar em meu labio retirando uma grande quantidade de sangue acumulada no local 

— Por que vez isso ? - pergunto não compreendo seu beijo inesperado 

Ele apenas me olhou e voltou a mecher em outro utensílios me ignorando, ele volta com uma outra tesoura posicionando a mesma em minha barriga, fechei meus olhos e me contrai contra a maca, mas relaxei ao sentir a tesoura passar levemente por meu peito e barrrriga cortando a minha regata ao meio 

— O que está fazendo? - eu pergunto um pouco alterada pela situação 

ele vai de estuprar 

vai te machucar a força 

vai te usar 

você não pode deixar 

seja a Jozer 

seja você 

Em meio aos desvaneios sinto o mesmo retirar  o meu sutiã deixando meus seios a mostra, um desespero passa por mim forçando as cintas que me prendiam a maca 

— NÃO!!!!! PARA COM ISSO - eu gritava desesperada sendo que ele nem tinha feito nada, paro repentinamente ao perceber o mesmo me olhando como se aquilo fosse ridículo 

não mostre fraqueza 

seja forte 

seja você 

seja a Jozer

a que colocará cãos em Gotham 

Parei de gritar e de me movimentar vendo a espressão do Coringa mudar para confuso e ao mesmo tempo desenteresado, ele anda até a maca e sobe em cima de mim, desce seu tronco até ficar com o rosto encostado em meu peito, seu olhar para em meu rosto e o mesmo abre um sorriso diabólico, a leveza dos seus lábios e a dor do metal se juntaram ao sentir seus dentes perfurarem meu seio esquerdo enquanto com a outra mão apertava o seio direito com  muita força, um grito de dor se acumulou em minha garganta não deixando o som se soltar 

Ele se levanta com a boca encharcada do meu sangue e pega em mãos um espada que antes se encontrava pendurada na parede 

— Eu quero  ver suas lágrimas, quero ouvir seu pedido por MORTE !!!!! - ele grita a última palavra junto ao som da espada perfurando meu braço 

O sangue desceu pelo metal e caiu no chão junto a água salgada que rolou por meus olhos, a lágrima traçoeira caia do meu rosto junto a vida que que escorria por meu braço até chegar na ponta de meus dedos caindo no precipício. 

deixe as lágrimas rolarem 

deixe o sangue escorrer 

deixe o grito sair 

deixe o sorriso surgir 

deixe a vida surtir 

A dor aos poucos foi se misturando as altas gargalhadas que saiam da minha boca sangrenta que só aumentava cada vez mais ao ver o meu corpo machucado. 

A insanidade foi consumindo por completo o meu corpo junto à minha mente e a minhas ações, minha alma foi jogada no precipício sem volta, na escuridão sem chances de voltar à luz, a minha parte humana havia ido embora junto a dor e o sangue que percorria meu corpo 

 

 

 



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