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História A Indomada - Estranho Jeito de Amar


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Hey Pipow!
Voltei como prometido com dois capítulos essa semana.
Vou tentar atualizar na quarta também. Eu ouvi um amém! rs.
Estou mega feliz com mais de 180 favoritos, e mais de 20 comentários assim que puder irei responder à todas, vcs são f**a!!😘
Vamos ao que interessa.

Capítulo 30 - Estranho Jeito de Amar


Fanfic / Fanfiction A Indomada - Estranho Jeito de Amar

                              No Capítulo Anterior

Os olhos verdes dela percorreram-na lenta e insolentemente, como línguas de prata lambendo os seios fartos, que pressionavam o tecido branco, e as dobras amplas da saia à volta dos quadris. Ela sentiu-se tonta com um calor abrasador subindo rapidamente pelo seu centro ante o impacto sensual daquele olhar.

- Veio dar-me as boas vindas Regina? - perguntou Emma, com a voz rouca e carregada cheia de sensualidade.

- Emma! Não... não sabia que tinha voltado!  

Merda! Por que estava gaguejando como uma adolescente virgem boba? Ela a desconcertava, sem dúvida, mas era preciso demonstrá-lo assim tão claramente? Emma Swan era um pedaço de mal caminho! 

- Voltei faz uns vinte minutos.

Fechou a porta do quarto e continuou a fitá-la, com os olhos a percorrendo todo o seu corpo da cabeça aos pés.

- Estava dentro de casa. Não a vi chegando.

O ventilador estava sobre a pia da cozinha, às costas de Emma. "Meu Deus", pensou Regina, posso sentir o cheiro dela, o sabonete corporal, o perfume amadeirado e o creme hidratante. Um calor envolveu-a, subindo-lhe  dos pés à cabeça, como se ela tivesse tomado um vinho forte.

Emma lançou um olhar significativo de cobiça.

- Veio fazer uma visita de inspeção pelos alojamentos? - perguntou Swan curiosa.

- Vou até a cidade com Roland. Devia encontrá-lo dentro de uma hora.

Subitamente a temperatura do quarto pareceu cair abaixo de zero. As feições dela moldaram-se numa máscara de bronze distante. As mensagens silenciosas que a perturbaram foram interrompidas.

- Então o quê que você, está fazendo aqui no meu quarto? - perguntou Emma, numa voz fria e seca.

Confusa, Regina achou que o motivo para sua presença era óbvio, porém, mesmo assim explicou-a:

- Não vi Roland lá fora. Ele disse que ia se lavar, por isso vim para cá.

- Veio atrás de seu namoradinho? - disse seca. - Não está aqui, não está vendo?

- É evidente que não está! - respondeu aborrecida. - E ele não é meu namoradinho.

- Quero dizer.. - Emma interrompeu a resposta risonha e defensiva dela, com modos severos e bruscos - que ele não mora mais aqui!

Regina ficou espantada demais com aquela declaração, para reagir imediatamente.

- Onde...? Por quê..?

Saiu de seu silêncio atônita, gaguejando.

- Acha mesmo que ele moraria debaixo do mesmo teto que eu, considerando que me odeia? - retrucou.

Regina recuou, ante a revelação de que era no fundo a grande culpada dessa briga entre mãe e filho.

- Não imaginei. Quando... - Não conseguiu completar a pergunta.

- Ele dormiu no celeiro naquela noite em que voltamos. No dia seguinte  se mudou  com suas coisas para o último alojamento da fazenda o de número dez. Admira-me que ele não tenha lhe contado.Agora ele tem a privacidade do alojamento próprio, para se divertir à noitinha. - disse Swan com uma pontada de ciúmes em suas palavras que não passou despercebido por Regina.

- Mal tenho visto Roland, desde que voltamos, quanto mais falar com ele! - explodiu ela.

- Quando ele era pequeno vivia no seu pé te chateando. - comentou Emma. - E ele queria um amor de mãe, apenas isso, pois eu ele me via como a mãe errada, que abandonou-os e o amor por você de mãe agora se modificou.

- Acha que não sei como o tratei no passado? Acha que não estou arrependida agora? - protestou ela, numa súplica apaixonada por compreensão.

- Agora está tentando compensar o que fez? É isso que está querendo dizer? - desafiou Emma. Depois disso recuou, imediatamente, murmurando. - Porra Regina e o que que isso tem a ver? Você o tirou do meu alcance. Não há nada que eu possa fazer. Ele é seu... para brincar ou destruir.

Swan deu-lhe as costas triste.

- Emma eu não o quero. - Interrompeu-se, fitando as cicratizes leves que cruzavam as costas dela. Seus dedos se reordaram das saliências que havia sentido, ao lhe acariciarem a pele. A memória voltou àquele momento passado distante a primeira vez que a vira num verão e Regina repetiu a pergunta que fizera então:

- As cicatrizes nas suas costas... como as conseguiu? 

Viu as feições de Swan se modificarem, enquanto ela se enrijecera a pergunta. Ela não gostava de lembrar do passado no orfanato. Com as passadas duras, ela se dirigiu-se até a pia da cozinha e tirou um copo do armário.

- Vá atrás de Roland para seu passeio romântico. -disse irônica mudando de assunto.

Emma ignorou deliberadamente a pergunta.

Abrindo a geladeira Emma encheu seu copo de água gelada. Atraída por um impulso irreprimível, Regina seguiu-a. Um passo atrás dela, parou com a atenção fixa na débeis marcas douradas, na pele toda queimada de sol.

- Alguém... chicoteou você? - murmurou. Regina estendeu a mão e tocou nas linhas brancas, demarcadas. - Quem te fez isso? Por quê?

Ao toque dos seus dedos, o copo se espatifou no chão, quando Emma rodopiou, agarrando a mão dela num aperto. Uma fúria sensual ardia nos seus olhos esverdeados quase esmeraldas.

A cabeça de Regina estava jogada para trás, deixando a cortina ondulante de cabelos negros como carvão afastada do pescoço esperando os beijos ardentes de Swan. Num esforço para se soltar do aperto do pulso, ela oscilou para mais perto dela. Regina podia sentir as coxas solidamente musculosas atrás das dobras da saia fina. O contato físico inevitável fez desaparecer subitamente toda a sua raiva. Seus olhos castanhos brilhantes ardiam com a ansiedade que sentia, o desejo de ser de novo possuída por ela.

Os desejos de Regina eram inconfundíveis.Sentiu Emma prender a respiração e viu  o seu olhar focalizar-lhe os lábios carnudos, úmidos e convidativos. A pressão do seu aperto diminuiu um pouco, enquanto ela levava a outra mão ao seu ombro. A compreensão instintiva de que dali a um segundo estaria no seu abraço esmagador latejou-lhe pelo centro já úmido. E que o que seguiu foi um beijo esmagador entre elas. O beijo era exigente e excitante. Emma pressionou Regina na mesa da cozinha e sua toalha foi ao chão com virada brusca. Regina já sentindo  sua ereção por cima da saia. Aquilo a fez mais desejá-la, tanto que já fomos indo em direção ao seu quarto sem se desgrudar uma dos lábios da outra.

Estavam já dentro do quarto de Swan quando cessou o beijo e precisaram respirar. Quando Regina já estava deitada em sua cama ouve uma voz ao longe a chamando-a:

- Regina?

Vinda do lado de fora, a voz de Roland chamava seu nome.

Tão velozmente quando deitara se levantara da cama, com o desejo sumindo entre elas. Parte dela queria apertar mais o corpo contra de Emma, torná-lo consciente de como as suas formas curvilíneas se ajustavam aos contornos fortes dela e fazê-la esquecer que Roland estava lá fora, procurando-a. Se tivesse sentindo que estava sendo correspondida, Regina teria abandonado o orgulho e o amor-próprio, tornando-se tão ousada e devassa quanto qualquer criatura apaixonada. Mas Swan já estava rejeitando seus avanços iniciais e hesitantes, afastado-a dela enfaticamente por motivos desconhecidos por ela.

Nem uma palavra fora dita. Finalmente, ela baixou os olhos e se levantou e se foi andando calmamente até a porta de tela, abrindo-a.Um sorriso curvou-lhe automaticamente os lábios, quando Roland se virou ao escutar o barulho da porta se abrindo.

- Estava te procurando. - disse Regina, numa voz surpreendentemente firme.

Roland olhou para a porta de tela que se fechava. Será que sabia que Swan estava de volta?- perguntava-se Regina. Nenhum ruído de movimento vinha lá de dentro. Ele estendeu a mão para pegar o braço dela e conduzi-la até a camionete da Fazenda Enchanted parada a curta distância.

- Não moro mais aí. - disse Roland. - Me mudei.

- Não me falou nada. - disse Regina, fingindo ignorância, disfarçando-a com uma meia verdade.

- Estou morando no alojamento 10, o último do outro lado da fazenda perto dos tanques de gasolina. - Abriu a porta para ela e ajudou-a a subir na camionete. - Não é grande coisa como a casa de Swan. - fitou-a, e Regina se deu conta de que ele jamais dominara a arte de ocultar ou controlar seus sentimentos. -  Precisa de um toque feminino Regina. - se insinuou para ela.

Ela teve vontade de chorar, ante aquele apelo ardente, mas era muito mais hábil em controlar suas reações.

- Não o meu Roland. - disse rapidamente. - Já me fartei do papel de "dona de casa feliz" por enquanto.Outra pessoa terá que transformá-lo num gostoso ninho de amor para você.

Regina sorriu, tentado aliviar a dor que as suas palavras irônicas haviam causado.

- Gozado.. - A boca do rapaz torceu-se num sorriso doído. - Não tenho vontade de procurar outra pessoa.

Regina deixou cair a máscara para suplicar:

- Não quero que me ame Roland. Não quero magoá-lo.

Ele baixou os olhos, enquanto fechava a porta.

- Não há jeito de você mudar esta situação. - murmurou Roland, e dirigiu-se para o assento de motorista.

Durante os primeiros quilômetros que os afastavam da fazenda, nenhum das dois falou. Roland foi o primeiro a romper o silêncio, com um comentário provocativo sobre os cavalos. Regina respondeu, e a tensão começou a diminuir. Um comentário puxava o outro. Logo estavam conversando com toda a naturalidade e a amizade antigas que haviam estados presentes nos primeiros dias após a volta de Regina na fazenda.

Quando a camionete se acercou de uma área de pique-nique e de descanso à sombra, na auto-estrada, Roland diminuiu a velocidade e lançou um olhar para Regina, com os olhos verdes como o da mãe brilhando.

-O que acha se dermos uma paradinha aqui para descansar? Tenhos água, refrigerantes e cervejas na geladeira aí atrás.

- Trouxe-a por acaso, não é? - implicou ela.

- Faz parte do meu estojo de emergência. - falou rindo. - Então o que resolve?

O jeito dele não indicava haver nada por trás do convite, assim Regina acabou concordando:

- Tudo bem, vamos parar.

Roland girou a camionete atravessando a faixa e entrando no beco sem saída, e foi estacionar à  sombra das árvores.

- O que vai querer, senhorita?

Regina respondeu com a mesma serenidade simulada.

- O que o senhor tem?

Um brilho malicioso dançou-lhe nos olhos, risonho, implicante e sugestivo.

- Já que perguntou...

Suspirando de excitação disfarçada, Roland foi até a parte aberta da camionete e ouviu-se um barulho de latas sendo abertas. Logo ele estava de volta com duas latinhas de cervejas. Regina recostou a cabeça no enosto do banco e se relaxou com uma grande golada.

- Hummmm, que coisa boa! - murmurou.

- Não há nada como uma bebida gelada num dia quente.

Ela olhou distraída pela janela, notando as latas de bebidas no lixo dali.

-Um bocado de gente faz uso desse lugar, não é? - comentou Regina estranhando.

- Sim, é bastante usado- concordou ele. - É um local popular para  pique-nique..é uma espécie de recanto dos namorados.

Regina não se deu conta de nenhum significado especial no comentário dele.

- É a voz da experiência falando? Quantas meninas você trouxe para cá?

Roland tomou um gole de cerveja e depois ficou sério girando o restante dentro da lata. Então colocou a cerveja sobre o painel do furgão e virou-se no assento para encará-la.

- Essa é a primeira vez. Nunca estive aqui com ninguém.

- Então é a primeira vez para nós dois. - disse Regina cheia de animação, fingindo ignorar o que ele insinuara. - Temos que ir logo para a cidade, tome logo antes que fique quente.

- Regina, não me ignore. Não me trate como criança..

- Não estou te ignorando Roland. - deixou de fingir e ficou séria. - Só não quero...

- Não fale. - Chegou mais pra perto, envolvendo-lhe os ombros com abraço. Regina tinha duas opções: Ou submeter-se ao seu abraço ou dá um chega pra lá nele e falar a verdade nua e crua, de seu caso com Emma Swan!!

É agora ou nunca Regina precisa falar a verdade antes que perca o amor da Domadora Dourada para sempre. O que ela fará??

 

 


Notas Finais


Então Swens segurem a raiva. rs.
O que fará Regina??
Essa semana volto com mais um capítulo dessa história cativante.
Comentem muito.
BJo. BJo.


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