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História A Indomada - Coração em Desalinho


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Hi Pipows!
Como prometido estou de volta com mais um capítulo dessa fic cheia de aventura!
Obrigada a todas que comentaram, aos poucos vou respondendo todos os comentários.
Esse Roland é um muito chato né meninas? 😂
E obrigada também por todos os fav. ❤
Vamos à leitura!

Capítulo 31 - Coração em Desalinho


Fanfic / Fanfiction A Indomada - Coração em Desalinho

    No Capítulo Anterior

 

- Não fale! - Roland chegou mais perto dela, envolvendo-lhe seus ombros com o braço.

Regina tinha duas opções: Ou submeter-se ao seu abraço ou dá um chega para lá nele e falar a verdade nua e crua de seu caso com Emma Swan!

Escolheu a primeira, colocando com cuidado um braço entre os dois, tentando mantê-lo à distância. - Roland estendeu a mão, enroscando uma mecha no dedo e acariciando a sua maciez com o polegar.

- Você é tão linda, Regina! Sei que já disse isso antes, mas é verdade.

- Roland por favor! Pare com isso! 

Regina tentava ser paciente com ele, firme sem ser áspera.

- Estou falando sério, não é da boca para fora. - insistia ele. - Seus cabelos são como cetim, preto como a meia-noite e brilhante como as estrelas. - Roland levou a mão ao rosto dela, acompanhando a curva de seus cílios. Sem se alterar, Roland tentou levar a mão aos lábios dela acompanhando a cicatiz.

Regina tentou deter-lhe os dedos exploratórios, segurando-lhe os pulso. Afastou com firmeza a mão do seu rosto.

- Eu adoro sua boca! Não me diga não outra vez Regina! - implorou ele. - começou a tentar tocar-lhe a pele.

Regina afastou-se enfaticamente do beijo de Roland, mas ele pareceu não se importar, transferiu a atenção para o pescoço dela. A sua tentativa de mordiscá-la deixou Regina aborrecida. A boca do rapaz não largava a pele dela, e seus lábios se moviam contra ela, enquanto falava.

- Roland pare com isso....

Mas ele não parecia disposto a deixá-la falar, até que tivesse acabado.

- Amo sua beleza, sua pele seu corpo. - sua voz estava áspera de desejo. - Eu quero você!

- Não!! - exclamou ela finalmente, erguendo o rosto dele, tentando afastá-lo do objeto do seu desejo. A respiração dela era soluçante.

Roland parecia destinado a tê-la naquele momento, porém quando tentou-lhe buscar-lhe os lábios da moça. Regina evitou a boca do rapaz, e  ele tocou-lhe a face da moça ele  recuou, franzindo o cenho ante as lágrima, no rosto dela.

- Regina o que foi? Por que está chorando? - perguntou ofegante de paixão.

Regina olhou para ele, sabendo que chorava por Emma tanto quanto por si mesma. Desviou os olhos, enxugando as lágrima com raiva de si mesma pela sua covardia que não conseguia dá um basta nisso.

- Quero que pare com isso de uma vez por todas Roland. Não está certo. Eu não te amo! Não deixe as coisas mais piores que estão.

Regina evitou o olhar dele, não querendo ver a sua reação. Sentir pena não  era justificativa para continuar cedendo aos seus desejos. Tampouco o sentimento de culpa por falhas passadas.

- Me desculpe. - Roland estava com as mãos grudadas ao volante, de cabeça baixa. - Eu a amo muito. -gemeu. - Fiquei descontrolado.

- Podia esperar uns minutinhos para verificar se a garota está disposta. - Regina fez uma tentativa falha de ser engraçada para amenizar o clima tenso.

Virou o retrovisor em sua direção para verificar sua maquiagem.  O vestígio de rímel borrado pareciam realçar mais seus olhos negros.Aquele reflexo no espelho era ela? Agora tão serena e controlada. Nada revelava o quanto estava abalada e aborrecida com a armadilha em que se metera por si mesma.

- Toda vez que chego perto de você eu me descontrolo. Nunca mais esqueci aquele nosso beijo. Eu fico louco quando estou com você. Você parece que me enfeitiçou. - disse triste.

Regina de repente sentiu-se nauseada. - pegou sua lata de cerveja e jogou fora.

- Você se arrependeu de ter me beijado?

- Não.

Não naquele momento. A amargura do arrependimento veio depois que ficou com Emma pela primeira vez. Sai da camionete e largou as latas de cerveja na lixeira. 

- Então por que não quis o meu beijo agora? Sei que disse que não queria se envolver seriamente com ninguém, ainda não posso acreditar que seja esse motivo. É outra coisa não é?

- Roland eu gos... - Regina foi  cortada por Roland com a possível resposta que poría fim a  toda  confusão.

- É porque Swan estuprou você, não é? Foi ela que fez você ficar fria comigo? Eu deveria tê-la matado!

- Não! Quer parar de me enxergar como uma santa incapaz de me defender. Não foi estupro! Eu queria tanto quanto ela.

Um ar incrédulo espalhou-se pelo rosto irado dele.

- Você queria que ela te possuísse? Sempre a odiou tanto quanto eu. Você não é lésbica que eu saiba. Não acredito que você quisesse que...

- Realmente no início não queria.. no começo.- Buscou desesperadamente um meio de explicar as coisas com a qual não estava completamente certa. - Como posso te fazer compreender? Sexo e amor não andam necessariamente de mão dadas, nem mesmo para uma mulher. Nem eu sabia que gostava de mulher até acontecer com ela. - Regina desviou o olhar envergonhada em dizer que caíra nos braços de uma mulher.

- Está arrependida?

- Não sei dizer o que estou sentindo.

A resposta foi acompanhada de uma risada curta e amarga. Roland recusava-se a acreditar no pior em Regina.

- Isso não altera o fato de que Swan te forçou a fazer amor contra sua vontade. Nada o que você disser me fará pensar o contrário. Eu a odeio.

O coração dela gritava: " Meu Deus, não acha que ela já sofreu o suficiente sem o seu amor?" A garganta de Regina doía. Ela duvidava que simples palavras pudessem penetrar naquele muro de ódio que ele construiu contra sua própria mãe.

- Tente esquecer, Roland. Não está na hora de irmos para a cidade? - tentou mudar de assunto.

Ele concordou de mau agrado. Regina ficou sentada bem distante dele junto à porta. Enquanto voltavam para a auto-estrada o vento soprou pela janela aberta, emaranhando os seu cabelos em cachos negros revoltos. Durante vários quilômetros, ouviram-se apenas o ranger dos pneus.

Desta feita, foi Regina quem falou primeiro:

- Já perguntou a Swan como foi que ela arranjou aquelas cicatrizes?

Houve uma pausa, porém Roland não desviou os olhos da estrada.

- Sim já. - respondeu com secura.

- E o que ela respondeu?

- Ela nunca me respondeu como.

Muito pouco se foi dito até chegarem aos arredores da cidade. Roland parou no cruzamento e perguntou:

- Onde quer que a deixe?

- No centro, em qualquer lugar está bem. Só vou dá uma olhada nas vitrines.

Roland lançou um olhar ao relógio, preso no pulso.

- Já é quase meio-dia. Poderíamos almoçar juntos antes de voltarmos para a fazendas se quiser.

- Encontro você no restaurante do hotel de Storybrooke lá pelo meio-dia então.- concordou Regina.

- Ainda está zangada comigo? - perguntou ele.

Regina tranquilizou-o.

- Nunca estive zangada com você, Roland.

Como poderia estar zangada com ele, quando tudo do que acontecera fora culpa dela? Ela que se metera naquela confusão emocional de um triângulo amoroso entre mãe e filho. 

Regina entrou e saiu de algumas lojas, mas sem vontade ou objetivo, sua cabeça estava a mil por hora, com o que acabara de acontecer com ela. Estava olhando as vitrines porque dissera que era o que ia fazer.

Vinte minutos antes da hora marcada Regina entrou no restaurante. Os fregueses da hora do almoço já estavam começando a lotar o restaurante. Regina olhou ao redor, procurando uma mesa vazia para esperar Roland. Uma mão que acenava chamou a sua atenção.

- Venha sentar com a gente, Regina. - chamava Mary Margareth.

- Quanto tempo Mary. Adoraria mais estou esperando Roland para almoçar. - dirigiu-se para a mesa deles. - Não esperava encontrá-los aqui. Onde estão as crianças? 

- Sente-se tome um chá gelado enquanto espera o Roland. - insistiu Mary. - Deixamos as dois pequenos com a Elsa que já está uma moça com 16 anos, ela ficou tomando conta de Ana e Neal. Isso nos dá um pouco mais de tempo de curtimos um pouco. - olhou para o seu marido sentado ao seu lado. - David concluiu que eu precisava de um descanso. Assim me trouxe para fazer umas compras. Ele não é um amor? - disse.

Era evidente que o passeio era um prazer raro para Mary devido à a alegria da amiga. Mary estava sentada ao lado dele quase radiate de felicidade.

- Sente-se Regina conosco.-  David Nolan confirmou o convite da mulher. - O que vai querer? Café? Vinho? Cerveja?

- Acho que chá gelado está ótimo.

Enquanto David chamava uma garçonete, Regina sentou na cadeira que estava em frente ao casal e deixando uma vazia ao lado. O de perguntou:

- Quem está sentado nessa cadeira Mary do meu lado?

- Nossa convidada já está chegando também. Olha ela aí. Oi Swan ,venha estamos aqui! - disse sorridente.

Quando Regina olhou para a porta se abrindo ela congelou completamente seu coração quase deu uma parada. Emma Swan estava entrando sorridente ao encontro deles. Seu sorriso morreu nos lábios quando o olhar das duas se encontraram, foi como tudo parasse ao redor, e só existiam elas!

 

 

 


Notas Finais


Então meninas o que acharam? Espero que tenham gostado do final!
Essa Regina é bem enrolada né? 😂
Um bom carnaval à todas.🎉🎉🎊 Beijem muito sem moderacão. 😂
Até a próxima!


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