1. Spirit Fanfics >
  2. A Indomada >
  3. A Volta do Mustang

História A Indomada - A Volta do Mustang


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Hello Pipows!
Adivinha quem voltou nesse feriadão para animar? Euzinha. ;)
Obrigada à todas pelos fav. e comentários.
Irei responder à todas assim que tiver um tempinho, minha vida está muito corrida ultimamente.
Vamos à leitura.

Capítulo 37 - A Volta do Mustang


Fanfic / Fanfiction A Indomada - A Volta do Mustang

                                                                                              No Capítulo Anterior

Saltando do alto da cerca Regina correu para o estábulo e escancarou a porta, e Emma então colocou o garanhão na baia que pertencera a Shetan. Saindo do caminho enquanto Emma levou o garanhão, Regina dirigiu-se rapidamente para a casa grande. O seu caminho  estava escuro enquanto passava junto do estábulo  ela ouviu o barulho de rinchos e cascos pisados de cavalos bem perto de si e deu um grito alarmada.

O garanhão estava a centímetros em cima de Regina pronto para dar uma coice ferozmente na morena, mas Emma foi mais rápida chegou em cima do novo garanhão a pegando e colocado-a em cima de sua cela. Regina nem  percebeu quando já estava em cima da garupa da domadora dourada foi questão de segundos seu coração por pouco não saiu pela boca. A proximidade era muita e o calor do corpo de ambas estavam a explodir. Mas precisaram se conter pois Leroy acabara de chegar aparecera no meio da escuridão. O cano do rifle  que segurava atirando para cima afugentando o Garanhão branco.

- O maldito garanhão branco voltou de novo Emma- disse nervoso vindo da escuridão.

- Nós vimos Leroy, quase que ele me  pisoteou, se não fosse minha salvadora Emma acho que não estava  mais aqui para contar a história! - Regina falou ainda um pouco sentindo uma mistura de encantamento e assustada. - Obrigada Emma por ter  salvo minha vida mais uma vez. - disse agradecida.

- Vou te salvar quantas vezes for preciso Regina. - Emma disse ainda preocupada com a morena. - Está tudo bem?

- Sim, agora estou mais calma. - E olhou para Leroy um pouco envergonhada de está falando com Emma toda melosa e Leroy que não é nada bobo, iria com certeza perceber o clima carinhoso entre elas.

Ele notou o olhar de Regina lançou para ele e ao rifle que  segurava sem desconfiar de nada felizmente.

- Agora, o ruído de um tiro é a única coisa que ele respeita menina Regina. - disse.

- Conseguiu atirar nele Leroy?

- Raios, não! O bicho é rápido demais parece um fantasma que aparece e desaparece do nada. E acho que ele vai voltar pois não conseguiu levar o que ele queria. Boa noite. -disse se dirigido para o seu dormitório.

Regina e Emma deram boa noite ainda ouviu-o resmungando consigo mesmo, enquanto se afastava.

Quando ficaram sozinhas. Emma sentiu que precisava falar com a morena pois as coisas não ficaram bem resolvidas entre elas,  agora ela sentiu que poderia ter perdido-a para sempre por causa de seus ciúmes bobos, ela se arrependeu de ter sido muito grossa com a morena. Havia luz no quarto do sr. Henry, e a porta foi aberta clareando onde as duas estavam atrapalhando a conversa delas.

- É você Regina? - chamou ele, quando chegou na varanda ainda de pijama.

- Sim pai, somos nós. - respondeu a morena um pouco chateada por terem sido interrompidas.

Regina ficou com o coração na boca, perguntando-se o que ela diria para seu pai  se perguntasse  onde estiveram.

- Suponho que esta barulheira toda tenha sido por causa daquele garanhão selvagem?

Ele parecia semi-adormecido e extremamente pálido e cansado. Felizmente não perguntou nada.

- Sim pai, foi o garanhão  e se não fosse a sta. Swan ele teria me matado.

O sr. Mills soltou um suspiro resignado e estendeu a mão para agradecer a Emma.

- Obrigada por ter salvo mais uma vez o meu tesouro mais precioso Swan. - disse alegre - Boa noite meninas estou cansado.

Regina não teve outra escolha a não ser de entrar junto com o pai para dormir pois ela já teve muitas emoções para um só dia.

 

 

                                                                                             -SQ-

De manhã na mesa durante o café da manhã trouxe perguntas sobre o novo garanhão por parte do sr. Mills, e um comentário meio distraído dele:

- Vocês devem ter voltado muito tarde né? Espero que não tenha sido nenhum problema com o novo reprodutor.

Regina já tinha a resposta na ponta da língua.

- Não papai. As condições do tempo adiaram a decolagem do avião na Califórnia.

Como ele não perguntou, ela não teve que inventar nenhuma desculpa para esconder que ela e Swan ficaram  fazendo amor naquele ínterim. Quase se engasgou com um pedaço de torrada. "Fazendo Amor". Deus era a palavra exata. Ela e Emma  fizeram amor, não foi só sexo ou tesão.

Alguns enjoos e dor de cabeça impediu-a acompanhar o pai até os cercados dos reprodutores para ver o novo animal, e permitiu que faltasse o almoço, evitando desse modo que ela visse Emma um dia inteiro. Regina passou a maior tarde na cama. Regina sentia cansada emocionalmente e esperava que Emma tivesse do mesmo jeito. Tomou dois comprimidos dados por Granny para dormir depois de tomar uma sopa e teve uma boa noite de sono.  Sabendo que deveria fazer uma consulta com o dr. Wale no dia seguinte para saber de sua saúde que estava muito precária ultimante sempre fora uma pessoa forte.

                                                                                               

                                                                                                          -SQ-

De manhã seu pai fora no seu quarto preocupado pois ela não levantou da cama o dia inteiro.

- Como se sente hoje filha? - perguntou o sr. Mills entrando no quarto.

- Muito melhor hoje pai.

Regina se sentia ligeiramente atordoada, a pôs a culpa nos efeitos colaterais do sonífero.

- O repouso é uma cura maravilhosa, especialmente quando se está nesse estado. - disse ele passando a mão na cabeça dela.

- Que estado pai? - perguntou alarmada percebendo o significado do comentário dele.

- Acho melhor você ir ao médico filha. - não respondeu a pergunta dela. - Ele terá um diagnóstico melhor. - falou com um sorriso no canto dos lábios.

Regina levantou um pouco alarmada e preferiu mudar de conversa.

- Tivemos visita do garanhão essa noite?

- Não. Quem sabe ele não desistiu.

- Todos esperamos que sim papai.

Depois de fazer sua higiene matinal e tomar café, Regina recomeçou seu ritual, com uma cavalgada matinal. Foi para bem longe para pensar, deserto adentro, afastando-se de todos os sinais de civilização. Correu atrás de uma lebre graúda até que ela conseguiu driblar o seu capão ágil e escapou. Parou para ver um bando de pássaros do deserto voando rasante sobre a selva.

Porém seu pensamento era um só. Se ela estivesse mesmo grávida, pois ela já estaria com  uns dois meses! Ela não era estéril como Robin jogou em sua cara a chamando-a de útero seco. Quem era estéril era ele, aquele idiota! Riu de seus pensamentos, mas agora ela teria outro problema, como contar para Emma? A domadora era cabeça-dura. Será que ela pensaria que ela não se precaveu de propósito? Como Emma reagiria a notícia de que teria mais um filho logo com ela? Regina suspirou preocupada com o que acabara de descobrir. Estava grávida de Emma Swan!

Quando voltou para a fazenda parecia não haver ninguém no pátio da fazenda. Todos veículos, salvo um tinham saído. Emma deveria ter ido na cidade comprar suprimentos de ração para os cavalos. Como ainda era muito cedo para hora do almoço, Regina foi até os cercados dos garanhões, querendo ver o o novo garanhão, à luz do dia.

Quando avistou Roland no cercado de costas, exercitando o garanhão cinza, Regina hesitou querendo dar meia-volta e voltar para a casa grande. Mas ele virou avistando-a acenado para ela. Então não teve outro jeito, subiu na cerca para sentar no varão superior. Ela teria que encará-lo alguma hora. Rolando chegou devagar para perto dela. Ela falou antes dele.

- Lindo, não é?

O garanhão era mais impressionante, à luz do dia.

- Se chama Dinamite. Swan colocou o nome dele pois ele é muito explosivo.- disse. - Deteve o cavalo e foi soltar a corda do exercício. - Por hoje chega meu chapa. - O animal sacudiu a cabeça e se afastou trotando leve. - Faltou o almoço, ontem.

- Estava indisposta com dor de cabeça. Granny me levou um pouco de sopa.

- Nunca soube que sofresse de dores de cabeça. Para falar a verdade, não me lembro de jamais tê-la visto doente.

- É verdade. Mas as pessoas mudam. Devido ao meu divórcio com o Robin, tive muitas dores de cabeça.  O médico disse que é sistema nervoso. mas eu vou no dr. Wale  para fazer alguns exames.

Deus, estava se tornando uma excelente mentirosa, ela teria que contar alguma hora para todos. Inclusive para ele que iria ganhar um irmãozinho. - riu com esse pensamento.

- Divertiu-se com Mary no Shopping, no outro dia? 

Finalmente, aquilo viera á tona. Foi quase um alívio.

- Sim, compramos muitas roupas para os filhos dela.

- Você disse que eles iam trazê-la para casa. Mas não voltou como eles.

- Não, vim com a sta. Swan.

- E chegou tarde. Eu sei porque fiquei acordado até meia-noite, e ainda não tinha chegado. 

O tom de dono na voz dele irritou-a. Virou-se para ele, com um brilho gélido nos olhos castanhos.

- Sabe, Roland você não tem o direto de me interrogar dessa maneira, nós não temos nada. Eu não sou propriedade sua! E não tenho de te dar satisfação da minha vida. Entendeu?

Ele não conseguiu sustentar o olhar raivoso dela.

- Puxa, Regina, eu...eu...

Um guincho cheio de dor cortou os ares. O olhar de Regina voou para o cercado onde as éguas estavam presas. Todas estavam agrupadas, cheias de agitação e os potrinhos relinchavam com um medo desconhecido. Em meios aos animais escuros e à poeira que os cascos levantavam, Regina viu um vulto branco.

- Meu Deus, o garanhão branco voltou! - exclamou, prendendo o fôlego, incrédula.

- Como ele sabia que  não havia ninguém vigiando as éguas, durante o dia? - Por um instante, ambos ficaram paralisados pela incredulidade. - Vá buscar um rifle e encontre-se comigo no cercado.

Regina  disparou para a casa grande, o único lugar em que tinha certeza de que se guardavam os rifles. A sua corrida alucinada não aferreceu ao entrar casa adentro.

- O que foi Regina? - perguntou o sr. Mills parado à porta do escritório.

- O garanhão branco voltou para roubar nossa éguas papai. - disse Regina em fôlego só.

Destrancando a porta do armário, agarrou um rifle e uma caixa com balas.

- A essa hora? Mas ele nunca ataca de dia filha!

- Ele agora está destemido, papai e logo agora que Emma e Leroy não estão na fazenda.

Regina estava com os pulmões em fogo quando atravessou correndo o grande pátio da fazenda e passou pelo longo estábulos para chegar ao cercado. Parou para tomar fôlego e procurou por Roland, que estava no meio do cercado a esperando. Ouviu-se um estalo e viu que que ele estava com um chicote.

Regina  saiu atrás dele correndo, aos tropeços. Agora podia enxergar claramente o garanhão branco. Isolara duas éguas da manada. - Nashira e Cassie as duas que roubara da outra vez. Conduziu-as até um buraco na cerca, porém ele não se contentou em recuperar as duas éguas, ele voltou para o cercado e levou mais uma terceira égua com um potro.

Apoiando o rifle nas coxas Regina abriu a caixa de munição e começou a enfiar os cartuchos na câmara. Ergueu os olhos uma vez. Dessa feita o garanhão começou a morder a égua que começara a se deitar numa tentativa se resistir á fuga, porém uma mordida feroz na anca, a égua colocou-se de pé.

Os dedos trêmulos de Regina haviam conseguido apenas enfiar quatro balas. Puxou o gatilho do rifle, e deu um tiro para o ar, e a explosão ensurdeceu-a. As éguas e o potro correram para a cerca com o garanhão nos seus calcanhares.Ela disparou mais três vezes, mas não foi suficiente para pará-los.Após baixar o rifle Regina tirou o cabelo dos olhos marejados de lágrimas. Ela havia perdido suas éguas mais uma vez para o garanhão branco como  a neve e com uma andadura suave como seda.

- Meus deus Regina, viu isso? - Roland falou abanando a cabeça, assombrado, acompanhando com os olhos os cavalos, que despareciam rapidamente de vista. - roubou quatro cavalos nossos dessa vez, bem debaixo dos nossos nariz. Swan vai ficar uma fera com essa perda.

- Cinco. Três éguas e dois potrinhos. - corrigiu-o Regina arquejante. Ouviu passos atrás de si, na grama alta. Virou-se vendo seu pai vim em largas passadas na direção deles. Parecia sem fôlego mas não parecia raivoso.

- Não havia ninguém por perto filha? Ninguém viu o garanhão antes dele entrar no cercado das éguas? Swan não colocaram ninguém de guarda?

- Não tinha ninguém sr. Mills. - Roland respondeu. - Quem imaginaria que o garanhão seria atrevido a ponto de fazer a sua incursão em plena luz do dia? Foi inacreditável.

- É foi sim, eu vi.

- Devemos ir agora no encalço deles patrão? Tentar pegá-los antes que cheguem às montanhas?

- Não. - O sr. Mills sacudiu a cabeça em negativo. - À velocidade que vão, estarão nas montanhas antes que vocês selem os cavalos e saiam daqui. Além do mais Swan e Leroy não estão aqui. Mas trate de concertar aquela cerca antes que mais algum cavalo fuja por ela.

- Sim patrão, irei imediatamente.

Roland entregou o chicote enrolado para Regina e correu para concertar a cerca quebrada.

A respiração ofegante de Regina já tinha voltado ao normal, e ela colocou o rifle enfiado sob o braço de boca apontada para o chão e estava completamente arrasada por ter deixado os cavalos fugirem. Olhou para o pai  e não gostou da palidez do rosto dele.

- O senhor não devia ter vindo pai, não pode se aborrecer.

- Estou bem, precisava vim pois provavelmente nunca mais verei aquele belo garanhão branco novamente.

Fitava as montanhas sem vê-las, como se estivesse enxergando de novo tudo que se passara novamente. Naquele olhar havia um conflito. a admiração por um magnífico exemplar eqüino ou ódio por ter perdido cinco cavalos preciosos.

- Me desculpe pai não consegui evitar o roubo dos cavalos infelizmente. Perdi o fôlego.

- Não se preocupe filha, Emma vai trazê-los de volta. Você não pode fazer grandes esforços filha, eu não quero que  perca meu primeiro neto. - disse olhando fundo nos olhos dela emocionado.

- Como soube...? - Regina perguntou desconcertada pela afirmação do pai.

-Conheço você como a palma de minha mão. E estou muito feliz que seja filho da domadora Emma Swan! - completou.

Regina ficou trêmula com uma mistura de felicidades e incertezas que aguardavam-na. Uma estranha contradição. Pelo menos um passo fora dado, tinha o apoio de seu querido pai. Agora só faltava contar para a Domadora...

 

 

 

 


Notas Finais


O que acharam do capítulo?
Estou modificando muita coisa.
Comentem bastante. :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...