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História A Indomada - Que comecem os jogos!


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá, queridas Swens.
Olha quem voltou numa sexta feira nublada, boa para ficar em casa lendo mais um capítulo dessa Fic cheia de emoções.
Nesse capítulo vcs vão conhecer mais um pouco de Emma Swan
Obrigada pelos favoritos e comentários.
Boa leitura S2.

Capítulo 4 - Que comecem os jogos!


Fanfic / Fanfiction A Indomada - Que comecem os jogos!

Regina sem saber adorou contrariar aquela loira petulante, sentiu um prazer inexplicável em deixá-la irritada e aborrecida. Ela iria abaixar a crista de Swan de qualquer maneira. Só por que ela uma boa domadora de cavalos,não significava que ia mandar e desmandar na fazenda em que ela reinava absoluta desde pequena. - pensou satisfeita.Seria uma boa briga que Regina tinha a certeza que ganharia.

O Sr. Mills sorriu com a alegria do garoto.

- Hoje não Roland. Sua mãe vai precisar de sua ajuda para desfazer as malas e se instalar na nova casa. Tome a chave, Swan sejam bem vindos. - E entregou-a a ela. - Regina e eu vamos deixar vocês dois explorando sozinhos o lugar em que vão morar. Se precisar de alguma coisa, ou tiver alguma dúvida, estarei em casa na maior parte do dia.

- Obrigado, Sr. Mills.- Swan agradeceu a hospitalidade do homem simpático ao contrário de sua filha arrogante.

Regina se perguntou se Emma Swan estava agradecendo ao Sr. Mills pelo emprego ou por ter contornado o momento tão constrangedor. Afinal, não fazia diferença. Virou-se para o pai e dirigiu-se para a casa principal sem dar mais uma palavra.

Estavam quase chegando à varanda quando ela comentou com o pai:

- Não tinha me dito que havia contratado uma nova funcionária para fazenda.

- Não? - replicou ele distraído, com o pensamento longe. - Devo ter me esquecido minha filha.

- Ela não quer o garoto.

O Sr. Mills olhou para fitá-la, dando-lhe agora a atenção integral.

- Quem meteu esta ideia na sua cabeça minha filha?

- Roland me contou.

- Parece que vocês dois conversaram bastante, nesta curta caminhada.

- O bastante para saber que a mulher  é praticamente uma estranha para ele.Roland nunca a vira antes de a outra mãe morrer. Ela abandonou os dois quando Roland não passava de um bebê.

- Não é assim tão simples, Regina. Swan mal tinha de completado dezesseis anos quando casou. Foi um daqueles casamentos "obrigados". Ela era simplesmente jovem demais, e como acontece com muitos casais adolescentes, a coisa não deu certo. Depois que se separou a Lily saiu do Arizona com o bebê como forma de se vingar pela separação. Swan nunca mais teve notícias dela até que os sogros a avisaram de que ela morrera. Não era o caso de não querer o filho. Swan não sabia onde ele estava. 

Soava plausível, porém Regina preferia a versão que Roland lhe contou.

- Não gostei dela - declarou.

- Não é de seu feitio fazer julgamentos apressados baseados em uma rápida conversa  que teve com uma criança- disse sr. Mills, franzindo a testa.

- Não gosto dela - repetiu Regina.

- Vai mudar de ideia. É uma excelente domadora de cavalos e entende muito de gado também. Mais do que isso tem potencial administrativo.

- Administrativo? O que há de especial nisso?

- Não fico mais moço a cada dia que passa minha filha. Daqui a alguns anos, vou precisar de alguém para dirigir a fazenda, para tirar um pouco do peso dos meus velhos ombros. Swan vai precisar de mais alguns anos de amadurecimento. Se meus instintos não me falharem, ela vai ser uma líder, algum dia.

Regina ficou calada. Sabia que se tivesse feito a faculdade de administração como seu pai tanto queria, ele lhe entregaria a administração da fazenda dali a alguns anos, ao invés de entregá-la a uma estranha. Aquilo doía. O verão já não prometia ser tão agradável quanto antes da chegada de Emma Swan!

Entrando na casa a um passo atrás do pai, acompanhou-o através da sala de estar até a  sala de jantar adjacente. O mobiliário da casa era austeramente masculino, arrumado numa ordem precisa. Tudo era confortável, mas muito prático. A mesa estava posta para o café da manhã, uma rotina diária na casa dos Mills.

Enquanto o sr. Hanry Mills puxava uma cadeira à cabeceira da mesa, a governanta chegava da cozinha, trazendo um bule de café recém coado e um prato de bolo de milho feito em casa por ela própria. Granny Lucas era uma mulher simpática e rechonchuda. Embora tivesse sessenta anos, seus cabelos eram totalmente grisalhos. Viúva havia muito tempo, sem filhos, nos últimos  vinte anos morava na fazenda, trabalhando como governanta do Sr. Mills. Foi ela que quando a esposa do sr. Mills, Cora Mills morreu ajudou criar a menina Regina. Regina tinha um carinho muito grande por ela e vice-versa.

Regina sentou-se na cadeira na outra ponta da mesa. Até onde sua memória alcançava, sempre o acompanhava nessa refeição matinal, tomando café desde a idade de oito anos. Pai e filha compartilhavam quase tudo. Dessa vez, porém, Regina não apreciava a situação. Ainda estava perturbada porque o pai não a informara da contratação da nova empregada e seu filho. Também estava aborrecida pelo fato de ele não ter dado a importância à sua antipatia por Emma Swan.

O café fumegava na xícara da sr. Mills, enquanto Granny enchia a xícara de Regina. Sr. Henry desdobrara o guardanapo e colocara-o sobre as calças marrom. Olhou para o prato de bolo e sorriu para a filha.

- Bolo de milho com côco, seu favorito, Regina- comentou e recebeu em resposta um aceno desinteressado de cabeça.Seus pensamentos ainda em Swan.

- Granny fez especialmente para você minha filha.

A insinuação sutil fez com que Regina saísse de seus devaneios por uma certa pessoa que acabara de conhecer.

- Obrigada, Granny você é a melhor!

Disse as palavras com indiferença, por sobre os ombros, e a governanta retribuiu-as com um leve sorriso, pois já aprendera a não esperar mais do que isso de Regina Mills.

Para Regina, Granny era mais que uma empregada, ela não se ligava muito em empregados da fazenda, pois os outros entravam e saíam de sua vida, Granny fora a única que mais durara. Regina nunca se interessava por empregados da fazenda, não tinha amigos só o pai e sua governanta. Sua vida girava em torno do pai a sua razão de viver. Os empregados da fazenda eram figuras sem rosto que trabalhava para ele. Nunca se ligava em nenhuma delas. Só seu pai existia. O que interessava a ele interessava a ela. No momento, ele demonstrava um interesse incomum pela nova empregada. E Regina não estava gostando nada disso.

Durante as semanas que se seguiram, sua primeira impressão de Emma Swan não se alterou. Ela a tratava com cortesia, com respeito devido ser à filha do patrão, porém jamais com afeição indulgente que os outros empregados da fazenda expressavam. Para os outros, ela podia ser a linda, a mais gostosa da fazenda, todos os homens babavam pela  morena, mas não para Emma Swan.

Quanto a Roland, transformou-se virtualmente na sombra dela, parecia um cachorrinho, quer que Regina quisesse, quer não. Geralmente não queria, embora houvesse momentos em que a atitude de quase adoração, fazia bem ao ego da mocinha. Regina estava amando irritar a loira.

Aquele não era um desses momentos. Enquanto caminhava rapidamente para o cercado do garanhões, com Roland nos calcanhares, desejava fervorosamente que ele  e a mãe sumissem da vida dela e do pai....permanentemente.

- Srta. MIlls posso montar com você por favor? - disse, repetindo o pedido que ela recusara segundos antes. - Estou ficando bom. Você mesma falou.

- Não! Vou exercitar um dos garanhões. - Ela fazia isso regularmente, na arena, a uma distância seguras das éguas reprodutoras e de quaisquer encrencas. - Já lhe disse um milhão de vezes que não pode montar a égua ao meu lado quando estou montando um dos garanhões.

- E por que não?

Regina lançou-lhe um olhar irritado.

- A sua mãe ainda não lhe contou os fatos da vida garoto?

Roland enrubesceu furiosamente e ficou calado, mas não saiu do lado dela. No cercado, ficou olhando por entre as tábuas da cerca, enquanto Regina pulava a cerca, com os arreios jogados sobre o ombro. Rocinante veio relinchando e saltitando para junto dela, reconhecendo sua dona, ansioso para esticar as pernas.

- Se quiser ser útil e me ajudar, Roland - havia um tom levemente irritadiço em sua voz, enquanto ela colocava o freio na boca do animal - vá apanhar a sela no depósito para mim enquanto faço Rocinante andar um pouco na ponto da corda.

- Tudo bem- disse, e desapareceu, ansioso para obedecê-la.

Quando voltou, não trazia a sela, e nem vinha sozinho. Regina olhou e viu Emma Swan caminhando atrás do filho, pálido e nervoso. Lançou-lhe um olhar de indiferença  e virou-se para Roland.

- Pensei que tivesse mandado você trazer a sela.

- Eu.... - o menino tentou falar cheio de medo, mas não conseguiu pronunciar palavra alguma.

- O que pensa que está fazendo Sta. Mills?? - Swan perguntou com um brilho mortal nas orbes verde-mar.

Pronto a confusão estava armada mais uma vez para as duas.....

 


Notas Finais


Espero que tenham curtido mais um capítulo de A Indomada e até o próximo, amorinhos.
Bjo. bjo. ;)


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