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História A Indomada - Mudanças


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá amorinhos!
Estou de volta com mais um capítulo das aventuras de Swan Queen!
Logo irei responder aos comentários anteriores.
Obrigada pelos comentários e pelos favoritos!
Essa é um romance que adaptei para SQ nosso shipper querido, desculpe pois não tem PV da Emma apenas é contada pelos olhos de nossa Queen Regina Mills. Estou tentando colocar um PV mais não sei se irei conseguir em algum capítulo.
Enfim, vamos à leitura!

Capítulo 9 - Mudanças


Fanfic / Fanfiction A Indomada - Mudanças

Regina não falou uma palavra a ninguém como Emma havia pedido. Fingiu surpresa quando o Sr. Mills mencionou que Graham fora despedido, lamentando o fato. Aqueles que notaram o modo como ela vagueava desanimada pela fazenda, nas duas semanas seguintes, atribuíram o fato à partida de Graham, sem se dar conta de alguma ligação entre eles.

Agora mais do que nunca Regina Mills odiava Emma Swan com todas as suas forças por ter a feito passar a vergonha que fez!

                                               

                                                                                    ****

                                              Alguns Meses Depois

Regina formou-se na escola secundária brilhantemente, dirigindo o discurso de formatura ao rosto orgulhoso de Henry Mills, sentado numa cadeira junto ao corredor, lá na primeira fila. Regina então matriculou-se na universidade de Nova York, seguindo a sugestão do pai.

A princípio, Regina tentara argumentar contra a sua ida para a universidade. Ela não tinha o menor desejo de continuar os estudos, no que dizia respeito a sua educação ela já se achava completa, queria viver na  fazenda e para a fazenda, mas depois de certos acontecimentos ela mudou completamente de ideia.

- Mas qual o objetivo de ir para a faculdade? Sei de tudo que preciso - insistiu Regina, num final de tarde de verão.

- Não vou deixá-la desperdiçar a sua inteligência aqui nesse fim de mundo minha filha. - o pai sorriu com indulgência. - Há fraternidades, festas, atividades variadas. Você precisa provar mais coisas na vida antes de ser tão positiva sobre aquilo que acha que deseja.

Regina continuou cética e pensativa.

- Desculpe papai, mas continuo achando que não preciso de mais nada. Não existe uma só coisa que eu não possa aprender aqui com o senhor.

- Pode ser que não - admitiu ele - mas pelo menos terá conhecido algo mais do que a vida sempre te proporcionou aqui.

Uma batida à porta interrompeu a discussão que já estava ficando acalorada. Quando Regina abriu a porta de tela, para deixar Swan entrar, o sentimento aflorou em Regina. Emma leu a expressão dela, e depois olhou para o Sr. Mills e falou:

- Desculpe. Não queria atrapalhar a conversa de vocês.- falou sem graça.

O pedido de desculpas foi suave, com o respeito apropriado. Emma sentiu que algo não estava correndo bem com aqueles dois e se preocupou. Regina poderia ter-lhe dito que a sua presença atrapalhava sim, aliais Swan atrapalhava sua vida desde o dia que ali chegara.- pensou.- Porém toda a vez que tentava bloqueá-la, seu pai dava todo o apoio a Swan. Aquilo tornara-se uma batalha perdida. - suspirou triste.

- Não está atrapalhando nada Swan. - declarou o sr. Mills. - Regina e eu estávamos discutindo os planos dela de ir para a faculdade. 

Regina também teve vontade de corrigir tais palavras do pai. Eram os planos "dele", e não dela. 

- O que houve Swan?

- Há dois compradores aqui interessados nos seus cavalos árabes sr. Mills, eles querem ver especificamente os potros de um ano que ainda não foram domados- explicou Swan. - Augusto nosso novo capataz vai trazer o jipe para levá-los até o pasto. Achei que o senhor gostaria de vir junto; os compradores parecem ter olho clínico para gado bom.

- Pode cuidar disso para mim Swan?

- Posso sim. Obrigada pelo voto de confiança Senhor Mills! - respondeu Swan contente.

Regina fitou o pai, abalada pela declaração dele e suas implicações, porém nunca quando seus puros-sangues árabes estavam envolvidos. Swan tinha se instalado firmemente, não só como uma domadora, porém como uma administradora ou até o braço direto de seu pai, ela não poderia ignorar esse fato. O ruído da porta de tela sendo fechada trouxe-a bruscamente à sua realidade.

- Os seus quatros anos de faculdade vão passar depressa que acabarão antes de você perceber minha filha.

O sr. Mills continuou a discussão anterior sem ao menos quebrar seu ritmo. Agitada Regina tentou se fastar. O pai chegou por trás e apoiou a mão no seu ombro. Ela sentira  um pouco consolo com essa rara demonstração de afeto por parte do pai. O sr. Mills sempre foi um homem controlado emocionalmente, expressando raramente os  seus sentimentos com a filha.

- Eu sempre quis que você cursasse uma faculdade, Regina. Todos o pais sonham em ver seus filhos formados. -  disse-lhe suavemente.

- Mas Nova York fica tão longe pai, do outro lado do Estado! - pensou Regina que ficaria longe Swan e se animou um pouco, pois toda vez que olhava para ela que sempre lembrava de tudo que aconteceu entre elas.

- Não tão longe que a impeça de vir para casa nos fins de semana prolongados e nas férias minha filha. - consolou o pai.

E então Regina finalmente cedeu os apelos do pai. Consolando-se com a ideia de que estava agradando ao pai, e então Regina jogou-se de corpo e alma na vida da universidade. Seu horário de aulas no primeiro ano não lhe permitiu passar muitos fins de semana em casa, restringindo-lhe as visitas nas férias, que passavam muito depressa e eram espaçadas demais. Para fazer passar o tempo mais rápido, Regina resolveu tomar parte em muitas atividades e festas do campus. Fez muitas amizades superficiais, nas suas horas de folga que a permitiram aprofundar relacionamentos quer masculinos e femininos. Regina descobriu que sentia atraída pelos dois sexos e que já estava na hora de experimentar as duas coisas para tentar se decidir para que lado penderia. Mas nenhum se seus relacionamentos foram profundos apenas relacionamentos sem amor e isso ela não gostava. Regina sempre pensou em encontrar o seu príncipe encantado ou princesa encantada. Mas nenhum relacionamento ela sentiu seu coração bater descompassado como uma certa loira marrenta e petulante fazia.

O verão passou rápido num piscar de olhos. Parecia que mal chegara à fazenda, e já estava na hora de partir para o segundo semestre. Regina mal vira Emma Swan que tinha viajado com August para domar uns cavalos do sr. Mills e levara para venda em uma cidade vizinha e ficara muitos dias fora.

No segundo ano na universidade, ocorreram dois fatos de grande importância em sua vida. Em outubro, foi chamada ao gabinete do reitor, onde fora informada que o pai sofrera um leve ataque cardíaco e estava no hospital. Regina tomou o  primeiro avião para Storybroke.

Enquanto o fitava, deitado na cama do hospital, notou que ele parecia  muito pálido, mas sem outras marcas aparentes. Seu pai sempre parecera invencível. Foi um choque descobrir que não era.

- Não fique tão preocupada assim filha, estou bem agora. - ralhou ele, ao ver a expressão me seu rosto. Ainda me sobram muitos anos de vida. Só tenho que maneirar um pouco, nada mais.

- Vou me certificar disso papai.

- Como assim? - quis saber o sr.  Mills preocupado.

- Vou ficar em casa até que esteja melhor.

- Uma coisa foi você abandonar a faculdade e tomar uma avião paraver com seus próprios olhos que estou bem, outra coisa bem diferente, e desnecessária é você querer abandonar os  estudos. - informou severamente. - Tenho Emma e Granny para tomar conta de mim.

Regina quis ressaltar que, como sua filha única, era o seu dever cuidar dele, e não obrigação de empregados, mas o seu pai não lhe deu a chance de falar.

- Vou passar a direção da fazenda para as mãos de Swan. Atualmente ela é mais do que capaz de dirigi-la. Tenho sorte em tê-la comigo.

Não havia como se enganar quanto à admiração e ao respeito na voz dele.

- Papai quero ficar em casa com você. Não vou conseguir me concentrar com o senhor doente e longe de mim.

- Mocinha, pode me fazer mais feliz voltando para a faculdade e se formando. Depois disso, espero que ache um homem inteligente e ambicioso para ser seu marido, e quem sabe mais tarde me dar alguns netos. As chances de conseguir qualquer dessas coisas na fazenda no fim do mundo é impossível.

- Sim, papai o senhor tem razão. - concordou Regina resignada. Seu pai agora doente não podia se aborrecer com ela pois poderia piorar sua saúde. E isso era a última coisa que ela queria.

A verdade, contudo é que Regina não queria ficar na fazenda, sabendo que era Emma Swan quem a dirigiria daqui para frente e ela não queria bater de frente com aquela loira abusada novamente.

No final de fevereiro, Regina compareceu a uma conferência especial para sua turma de ciência política. O orador convidado era um membro de um grupo de pressão, no Congresso, quanto aos interesses de mineração de Nova York. Chamava-se Robin Loskely. Alto, extremamente bonito de cabelos castanhos e olhos azuis. Regina sentiu que ele a fitava com muita insistência, mas sua experiência com Graham deixara-a cautelosa em relação aos homens.

No final da conferência da tarde, Regina e mais algumas colegas de classe não tinham aulas depois e permaneceram para fazer mais perguntas. Apenas um cego não teria notado como Regina era linda e Robin Loskely não era nada cego. "Por acaso" foram junto para o estacionamento. E "por um acaso" ele a convidou para sair e Regina aceitou.

Não foi exatamente uma paixão desenfreada, já que Regina estava resolvida a não se deixar se levar pelas emoções. Desde que ela teve uma relação mal resolvida com Swan e Graham não conseguia mais se envolver romanticamente com ninguém. Ela estava resolvida a tentar esquecer Emma Swan de qualquer maneira. Robin se enquadrava na maioria dos requisitos que seu pai exigia. Era maduro, tinha 30 anos, era bem situado na profissão e era bastante ambicioso.Ele era bastante parecido com Graham, mas era carinhoso e bastante controlado. Nunca avançou o sinal. Essa disciplina aumentava o respeito que ela sentia por ele, mas Regina tinha certeza que não sentia amor pelo homem.

No fim de semana anterior às férias de verão, Robin viera para se despedirem antes dela ir para casa. A noite de domingo era a última que passariam juntos. Quando Robin a levou para casa, estacionando o carro perto do dormitório dela. Trocaram alguns beijos no carro mais nada que a excitasse. Antes que o desejo o dominasse, Robin a afastou. Regina notou algo e ficou receosa pois não fez nada para aborrecê-lo.

- O que houve Robin?

Robin estava sem jeito e parecia achar essencial ter a certeza de tudo que soube a respeito dela.

- É uma bela mulher Regina. Daria uma esposa excelente para um membro de grupos políticos, como eu e que sonha ser um político de sucesso. Na verdade seria até valiosa para mim.

Regina recuou ligeiramente, espiando as belas feições através dos cílios recurvos.

- Isso está me parecendo um pedido de casamento. - brincou nervosa.

- E é isso mesmo que você ouviu. Quero que se case comigo, Regina - declarou.

Por um instante, ela ficou muda e não conseguia abrir a boca e não deu resposta. Tentou vê-lo como seu pai o veria, imaginando se ele encontraria no rapaz as mesmas qualidades que ela encontrou. Mas e o amor? Aquilo que nos tira do chão e faz o coração acelerar?

Seu pai estava doente e velho e ela tinha que fazê-lo feliz e não poderia pensar na felicidade dela no momento. Pois Regina sabia que não amava Robin, pois seus pensamentos era de uma pessoa que ela sabia muito bem quem era...


Notas Finais


Então meninas agora é com vocês.
Será que Regina irá aceitar o pedido de casamento?
Façam suas apostas!
Até a próxima!!


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