História A irmã de Bella Swan - Missão - O clube dos recém criados

P.O.V Autora

15 de Abril, 23:38 PM...

Uma hora se passou até os seis Volturi chegarem no aeroporto de Londres-Heathrow. Assim que desembarcaram em Londres, os seis Volturi pegaram suas malas e já se encaminharam para os dois carros que os esperavam para levá-los ao hotel próximo ao tal clube que iriam investigar, o London Marriott Hotel Country Hall que possuía uma visão incrivelmente privilegiada dos dois principais pontos turísticos de Londres, o Big Ben e a London Eye. Assim que os vampiros chegaram no local de destino, foram direto para a recepção para fazerem o check-in e assim vão para seus respectivos quartos, que ficavam no mesmo andar.

Assim que Sunny e Alec se instalaram no quarto que lhes foi atribuído, a mulher se dirigiu rapidamente para a varanda do quarto e colocou os olhos naquela maravilhosa vista. Realmente, Londres a noite era a oitava maravilha do mundo. O Big Ben estava iluminado porém o que mais chamava a atenção de Sunny era a enorme roda gigante ao lado do hotel. A London Eye estava inteiramente iluminada, sendo algo bem chamativo como uma forte iluminação azul. A mulher estava tão perdida em seus pensamentos observando aquela linda visão que não notou seu marido se aproximando da mesma e a abraçando por trás:

-É lindo, né? -sussurrou o homem no ouvido da esposa

-Sim! Não acredito que estou aqui, Alec. -diz Sunny encostando a cabeça no ombro de Alec

-Se depender de mim, iremos viajar este mundo todo e irei te mostrar cada maravilha dele. Cada pedacinho. -diz Alec beijando suavemente o ombro de sua amada, subindo lentamente para o pescoço até chegar no ouvido da mesma- Te farei ser a mulher mais feliz do mundo. -termina dando uma mordiscada no lóbulo da mulher

-Você é mesmo impressionante, Alec Volturi! -Sunny responde em um tom baixo enquanto aproveitava os beijos e carícias vindas de seu marido- A cada dia, me impressiono mais ainda com você e seu romantismo. -a mesma levanta a cabeça para o lado, olhando diretamente nos olhos do vampiro que solta uma breve risada antes de responder

-E pode ter certeza de que ainda te impressionarei muito, bambola! -diz o homem enquanto virava a mulher para ficar de frente para ele e assim ambos iniciam um beijo intenso e ardente, transmitindo todos os sentimentos que sentiam um pelo outro

Pegando ela no colo, Alec se move rapidamente em direção a cama de casal do hotel que estava intacta e taca a mulher com certa brutalidade na mesma, não tardando para se colocar em cima dela e voltar a beijá-la com vontade. O casal de vampiros se encontrava tão dentro de seu próprio mundinho, que simplesmente haviam esquecido que estavam ali em missão e ela começaria naquele momento. Enquanto Alec se concentrava em beijar as pernas de sua esposa, subindo lentamente até a parte íntima da mulher, logo abaixando a calça jeans de sua esposa junto da roupa íntima da mesma, a mulher se deliciava com o que o marido fazia com ela. Soltando alguns gemidos baixos enquanto sentia o enorme prazer que o vampiro estava lhe proporcionando no momento.

Enquanto o mais novo casal de vampiros aproveitava o tempo a sós, os outros vampiros não estavam tão confortáveis assim escutando os gemidos do quarto do casal, afinal sempre que acontecia isso no castelo, eles iam para o mais longe possível até não escutarem mais nada porém desta vez não tinham saída, eles tinham uma missão para cumprir mas também não queriam empatar Alec e Sunny, por isso os três vampiros mais íntimos do casal resolveram simplesmente esperar ambos acabarem porém uma pessoa ali não estava nada satisfeita com aquilo e assim, após terminar de se arrumar durante longos 20 minutos, Chelsea sai de seu quarto e bate no quarto de Félix para perguntar se o mesmo já estava pronto e assim fala com Jane e Demetri, logo partindo para o quarto de Sunny e Alec que haviam acabado a pouco o momento de pegação. Dando algumas batidinhas na porta, Chelsea espera um dos dois atenderem a porta:

-Chelsea, o que deseja? -atende Alec apenas com sua calça preta, enquanto deixava a porta fechada impossibilitando a vampira ver sua esposa

-Vim saber se o casal já está pronto mas pelo visto não. -responde a mulher rispidamente- Parecem estar mais preocupados em ficar fodendo.

-Logo estaremos indo, não se preocupe! Só isso? -diz Alec ignorando o final da fala de Chelsea

-Não se esqueça de que isso é uma missão, Alec, e não uma lua de mel.

-Não se preocupe com isso, Chelsea! Sei muito bem a diferença de ambas as coisas, pois pode ter certeza que se fosse uma lua de mel, passaríamos a noite inteira fodendo sem nos importar com tamanho barulho feito. -diz o moreno com seu sorriso frio no rosto- E a propósito, você não tem nada a ver com a nossa vida então pare de se meter onde não é chamada.

Dizendo isso, Alec fecha a porta com força na cara da mulher deixando a mesma espumando de raiva. Com toda certeza que se ainda fosse humana, Chelsea estaria vermelha da cor do cabelo de Heidi. Com isso, a mesma vira as costas bufando irritada com a atitude de Alec e volta para o seu quarto para esperar o casal se arrumar.

Por falar no casal, ambos haviam voltado a se beijarem porém desta vez dentro do banheiro. Ao sentir a água morna do chuveiro batendo em sua pele, Sunny solta um gemido abafado pelos lábios de seu marido, que a beijava com volúpia:

-Que tal uma rapidinha? -pergunta Alec com o desejo exalando em sua pele enquanto apertava as coxas da mulher que tinha as pernas enroladas em sua cintura

-Não tem como negar! -concorda a mulher sentindo o pênis de seu marido sendo pressionado contra ela, com isso a mesma volta a beijar o homem com desejo enquanto sentia o mesmo penetrando-a com força, fazendo a mesma solta um gemido arrastado durante o beijo

Alec solta as coxas da mulher que permanece com as pernas enroladas em sua cintura e leva as mãos para os pulsos da mesma, pegando-os e levando os braços da mulher para cima da cabeça dela, sendo assim prendendo os braços da mesma na parede. Enquanto se movia com força para dentro de Sunny, Alec desce os beijos para o pescoço da mesma até chegar em seu colo e em seguida os seios, chupando-os em seguida, fazendo a morena gemer mais alto. Com isso, Alec solta alguns gemidos enquanto se deliciava com os seios de sua amada, fazendo os gemidos de ambos se misturarem e deixarem o clima cada vez mais quente.

Sem nenhum aviso prévio, Alec solta os pulsos de Sunny e a coloca no chão, a virando de costas para o mesmo. O moreno faz a mulher se inclinar para frente e a mesma apoia as mãos na parede branca do box, logo sentindo ser preenchida pelo marido que leva uma das mãos até os cabelos da esposa, puxando-os com força e assim começando a se movimentar rápido contra Sunny. Os gemidos aumentam e as estocadas também, eles pareciam não se importar com mais nada a não ser ficarem se amando naquele banheiro de hotel.

E após longos e maravilhosos minutos, ambos começam a sentir a conhecida aflição pré-orgasmo que dominava o corpo de ambos os vampiros. Com isso os movimentos vão ficando cada vez mais rápidos e mais fortes, atingindo todos os pontos sensíveis da vampira que se deliciava com cada centímetro do homem atrás dela. E assim, com a estocada final, funda e precisa, Alec leva Sunny ao ápice junto dele e assim, com um gemido alto, ambos explodem no mesmo instante, em um orgasmo que parecia não ter fim.

Ofegantes e estasiados. Era como o casal estava. E apesar de quererem mais e poderem fazer aquilo a noite inteira se ao menos se cansarem, eles não podiam. Com isso, Alec ajuda a esposa a se ajeitar e ambos tomam um breve banho para então partirem para o clube.

Após 30 minutos, Alec e Sunny saem do quarto já arrumados e vão chamar os outros vampiros porém todos os quartos estavam vazios. Sendo assim o casal desce pelo elevador até o hall do hotel e encontram os amigos sentados em um dos sofás do hall esperando eles:

-Puxa finalmente! -exclama Félix- Achávamos que iam ficar fodendo a noite inteira.

-Poderíamos mas temos uma missão! -diz Alec colocando o braço ao redor dos ombros da morena ao seu lado, que usava um vestido vermelho curto e justo que valorizava suas curvas, e que havia ganhado de Jacob no natal- Vamos logo, não quero demorar mais do que o necessário.

***

16 de Abril, 01:20 AM

No clube noturno... 

Assim que colocaram os pés dentro do enorme clube, logo o cheiro do sangue humano entrou em contato com os seis vampiros que seguraram a respiração para evitarem problemas. Os mais altos passaram os olhos pela multidão que se acabavam de dançar e beber logo a frente, visualizando diversos humanos. Provavelmente mais de 100 humanos dentro daquela boate. Com isso, o grupo se encaminhou para o bar que era comandado por um vampiro alto e ruivo que naquele momento servia bebidas para dois humanos e três vampiros.

As três mulheres se sentaram nos bancos disponíveis enquanto os três homens ficaram atrás delas olhando o local:

-O que desejam, senhoritas? -pergunta o ruivo com um sorriso ladino nos lábios

-Um cosmopolitan, por favor! -pede Sunny enquanto as outras mulheres pediam o mesmo porém com algumas gotas de sangue

Com isso, os seis vampiros foram para um canto onde tinham alguns sofás e ficaram ali disfarçando enquanto bebiam e observavam as pessoas ao redor. Todos estudavam o local, vendo os humanos se divertindo e vampiros ousados se aproximando deles, fingindo serem pessoas normais e assim acabavam levando-os para uma porta vermelha no final da boate ou então para o andar de cima.

Com o tempo, Sunny repara que a maior parte daqueles vampiros não eram apenas vampiros mas sim recém criados, como ela. Um, dois, três, no final ela havia contado uns trinta vampiros recém criados que se aproximavam de suas vitimas e as levavam para a tal porta vermelha: 

-Vocês repararam o mesmo que eu? -pergunta Sunny em um tom baixo para seus companheiros

-Tipo o que? -pergunta Demetri

-São todos recém criados. -responde a mulher- Literalmente todos os vampiros. Menos o barman.

-Então se todos são recém criados... Provavelmente eles possuem um líder e duvido muito que seja o barman. -responde o moreno ao lado da vampira

-Precisamos achar esse líder! -diz Félix segurando seu copo de whisky e dando mais um gole no mesmo- Vou dar uma sondada por ai. -diz terminando com a bebida- Recém criados apesar de serem fortes, ainda sim são mais burros então é só falar meia duzia de mentiras bem contadas que logo eles acreditam e abrem o bico.

-Ei! -a mais baixa olha para o maior e o repreende- Eu sou recém criada! -diz fazendo Félix soltar uma leve risada enquanto se levantava

-Você é uma exceção!

Ao responder isso, Félix se afasta dos amigos e se mistura na multidão para então atrair alguma jovem recém criada desavisada. Com isso Chelsea faz o mesmo que o companheiro do clã, se infiltrando no meio do bando de humanos com cheiros diversos e assim começando a dançar, passando os olhos vermelhos pela multidão atrás de algum vampiro. Jane e Demetri se separam, a loira se aproxima de um grupo de homens em um sofá um pouco mais distante deles, e assim a mesma começa a agir enquanto Demetri vai até uma mulher morena que estava de olho nele há um tempo, isso poderia ser útil:

-Quer voltar para o bar? Lá temos uma boa visão da porta. -Alec olha para a esposa que nega com a cabeça enquanto virava o resto da bebida vermelha em sua boca

-Na verdade, eu estou pensando em fazer uma coisa. Talvez ajude! -responde a mulher se levantando e fazendo o vampiro se levantar também

-O que planeja? Não vai se meter no meio desses humanos né? Sunny, você sabe que... -Alec tentava fazer com que Sunny desistisse de sua ideia mesmo sem saber ao certo qual era porém a mesma o interrompe, colocando os dedos nos lábios do marido fazendo-o se calar

-Não é isso, amore! Quero dizer que talvez meus poderes nos ajudem em algo. -responde Sunny olhando para trás e apenas vendo a multidão pulando e gritando- Só preciso chegar naquela porta.

-Quer entrar lá? Nem pensar!

-Não é entrar! -a morena suspira- Fique no bar, lá você terá uma boa visão de mim. Se ver que algo vai acontecer... Já sabe!

-Sunny...

-Vai dar tudo certo, babe! Não se preocupe!

Dando um leve beijo em seu marido, a vampira se afasta do mesmo e vai em direção a multidão, se espremendo para entrar no meio dela, assim sumindo da visão de Alec que bufa irritado e vai para o bar, pedindo uma bebida qualquer para disfarçar e olhando em direção a porta vermelha. Enquanto isso, Sunny passava pelos inúmeros humanos suados e cheirando a puro álcool, passando por "casais" aos amassos e quase fazendo sexo ali no meio. Na verdade ela tem certeza de ter visto um homem com a mão dentro da saia de uma mulher enquanto a mesma rebolava nos dedos dele. Assim que consegue sair do meio daquela multidão de hormônios, a mulher se encontra na parte mais vazia e escura daquela boate. Alguns casais aproveitavam a falta de luminosidade daquele local para ficarem se pagando porém Sunny tenta não se importar com isso, e se encaminha rapidamente para a porta vermelha logo a frente. Ela olha para trás, tendo uma breve visão de Alec olhando ela, com isso a mesma volta a olhar a porta vermelha a sua frente e coloca a mão na maçaneta preta.

Assim que abaixa a maçaneta para abrir a porta, a mesma se abre um pouco porém sua visão fica escura e ai ela soube que estava tendo novamente uma visão.

Visão...

A mulher olha para o lado e se depara com um espelho em uma parede, com isso Sunny toma um susto. Dessa vez Sunny não era ela mesma e nem estava como telespectadora. Dessa vez Sunny era uma garota, uma humana loira que estava com um homem ao seu lado alto, loiro e forte ao seu lado. A garota passa os olhos pelo local, vê um calendário grudado ao lado do espelho, era dia 8 de abril. A garota volta a passar os olhos pelo local, era como se fosse uma casa dentro do clube, era uma espécie de sala enorme com muitos sofás e poltronas pretas, um bar particular, algumas mesas de centro em frente aos vários sofás espalhados pelo cômodo, uma lareira, duas partes elevadas tendo dois sofás em cada parte, três belos lustres para iluminar todo o local, uma linda escada com luzes iluminando cada degrau que dava para um segundo andar que era um mezanino acima do bar e naquele locar tinha mais um sofá com uma mesa de bilhar, três araras de roupas perto da parede e uma porta.

A mulher foi andando pelo cômodo, seguindo o homem loiro que vai direto para o bar pegar uma bebida para ambos. A mulher via dois homens acompanhados por uma mulher e um homem porém acaba nem dando a devida atenção já que um dos casais estava em uma das partes elevadas do cômodo, não dando para ver o que estavam fazendo, e o outro casal permanecia em um dos sofás que ficava de costas para o bar:

-Aceita uma bebida, mon chéri? -pergunta o loiro para a mulher

-Claro! -diz a mulher ainda deslumbrada com o tamanho e o luxo do cômodo- Quem é você? Digo, sei que seu nome é Diego mas... É tão rico assim? Olha o tamanho desse lugar? Você é o dono? -a mulher faz uma pergunta atrás da outra

-Digamos que... -o loiro olha para a loira com um sorriso cheio de malícia no rosto, sorriso esse que a loira não sabia as verdadeiras intenções- Sou um dos sócios deste lugar. -completa entregando o copo com a bebida para a mulher que logo pega

-Nossa! Então definitivamente é rico. Gostei muito disso, querido! -conclui a mulher após beber um gole da bebida alcoólica e fazer uma leve careta- Parece que hoje é meu dia de sorte.

-Com toda certeza, mon chéri! -diz o loiro levantando a taça com a bebida alcoólica e dando uma piscadela para a mulher

Em seguida a cena muda e agora Diego e a mulher desconhecida estavam em um dos sofás daquela enorme sala aos beijos. A mulher se encontrava nua e sentada no colo do mesmo, o beijando com vontade e rebolando descaradamente em seu colo, enquanto o homem, que estava apenas sem a camisa, passava as mãos grandes pelo corpo da mulher, apertando os seios expostos da mesma. Logo a boca do homem estava no pescoço da mulher, dando beijos e lambendo o local. Diego levou uma de suas mãos para a parte íntima da loira, introduzindo dois dedos na mulher, a fazendo soltar um gemido enquanto rebolava mais ainda nele.

Naquele momento, os outros dois "casais" ainda estavam na sala. O casal que estava sentado ainda no sofá de costas para o bar, tinha a mulher humana quicando loucamente em cima do homem que estava com ela enquanto o outro casal que estava na parte elevada do cômodo tinha um dos homens em cima do sofá, o humano, de quatro enquanto o outro homem segurava seu pescoço e se movimentava dentro do mesmo de modo rápido. Tudo aquilo acontecendo dentro de apenas uma sala e nenhum dos envolvidos parecia se importar.

Logo a porta de entrada, a porta vermelha, é aberta e de lá entram quatro casais. Duas mulheres sendo uma humana e uma vampira, um homem humano e uma mulher vampira, uma mulher com dois homens sendo a mulher a única humana, e um homem humano com duas mulheres vampiras. Enquanto os vampiros entravam na sala sem se importarem com a cena de três casais fazendo sexo na mesma sala, os humanos tomaram um susto já que nenhum deles havia participado de algo do tipo antes porém nenhum deles saiu da sala, apenas seguiram seus respectivos parceiros até o bar e logo já estavam se pegando.

Dois dos casais se encontravam se pegando no bar enquanto um estava em um dos sofás e o outro casal se encontrava transando loucamente no chão do cômodo.

Ninguém simplesmente se importava. Nem os humanos que haviam chegado, nem os vampiros e nem a mulher loira com Diego. Logo os casais se juntaram e uma "festa", no caso uma orgia, acabou acontecendo naquela sala. Ninguém se importava, estavam apenas querendo curtir aquela noite como se não houvesse amanhã. E realmente para alguns ali aquela seria sua última noite de vida.

Algumas horas se passaram, a orgia ainda estava acontecendo quando a hora da refeição chega e um dos vampiros acaba se revelando para os humanos, pegando uma das mulheres e a atacando, mordendo seu pescoço e sugando cada gotinha de seu precioso sangue, em seguida jogando o corpo desfalecido da mulher no chão como se fosse nada.

E então uma gritaria começou. Os humanos na sala começaram a correr mas nenhum deles conseguia ir para muito longe já que eram pegos antes de se quer chegarem na porta para voltarem ao clube. A única que conseguiu chegar até a porta foi Grace, mulher loira que estava com Diego desde o início. Ela correu como nunca até a porta, sem se importar com sua nudez, ela não queria saber, não ia perder tempo colocando a roupa, apenas queria se salvar. Porém ao chegar na porta e colocar a mão na maçaneta tentando abrir a mesma, repara que a porta estava trancada. Grace começa a sacudir a porta e a bater na mesma gritando por ajuda porém a sala era a prova de som então nenhum barulho podia sair dela e mesmo se não fosse a prova de som, a música do lado de fora estava incrivelmente alta e as pessoas gritavam demais enquanto dançavam e se divertiam, ninguém escutaria uma mulher gritar por socorro dentro de uma sala trancada. Isso só fez Grace de desesperar ainda mais:

-ALGUÉM ME AJUDA, POR FAVOR! -gritava a loira chorando de desespero- SOCORRO! -ela esmurrava a porta com toda sua força porém nada parecia surtir efeito

-Oh mon chéri! Não se desgaste mais ainda gritando por algo que ninguém irá escutar. -diz Diego atrás dela, a prendendo entre seu corpo nu e sujo de sangue e a porta vermelha- Não tenha medo, você é bela demais para ficar apavorada com... Isso!

-Me deixe ir, por favor! -implora Grace com a voz embargada por conta do choro- Não me mate!

-Receio que não tenho esta opção. -diz Diego colocando os cabelos loiros de Grace para o lado e colocando seu rosto no pescoço na mesma, passando a língua por toda a extensão, fazendo Grace tremer de medo

-Não, por favor, não!

-Ora, mon chéri! Não é como se você não estivesse agindo como uma vadia há alguns minutos atrás e entregando essa bucetinha linda para mim, gemendo loucamente por mim. -diz Diego com a cara mais cínica do mundo, passando as mãos no corpo da loira

-Eu disse não! -pegando toda a pouca coragem que lhe restava, Grace dá uma joelhada no pênis exposto do homem que é pego de surpresa e cai no chão sentindo dor

Com essa brecha, Grace sai correndo, pulando pelos sofás como quando fazia em sua infância para fugir de seu irmão durante as brincadeiras, e assim conseguindo chegar na escada rapidamente, subindo para o andar de cima, o mezanino, e correndo para a porta preta lá em cima. Porém assim que a mulher chega na porta, conseguindo abrir a mesma, já que nenhum dos vampiros havia trancado-a, ela é pega pelo braço por Diego e jogada no sofá com brutalidade pelo homem que logo estava em cima dela novamente:

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA AGIR CONTRA MIM, GAROTA? -grita Diego com raiva- ACHA QUE VAI SE LIVRAR DISSO? -continua gritando enquanto a garota se debatia em baixo dele

-Vai para o inferno, seu doente psicopata! -a mulher tentava inutilmente dar um chute em Diego novamente porém o homem conseguia bloquear todas as investidas dela- Me solta!

-Te soltar? -o vampiro dá uma risada e olha para a mulher, parecendo ter uma ideia- Sabe querida, você me deu uma brilhante ideia. -sorri o homem deixando seus caninos afiados a mostra fazendo a mulher tremer de medo- Vamos ver por quanto tempo você consegue se esconder de mim. 

Com isso, Diego sai de cima de Grace, a deixando livre e assim pega uma de suas blusas que estava presente em uma das araras de roupas do local e dá para Grace:

-Se sair nua pode ser presa por atentado ao pudor. -sorri Diego- Agora vai! Vamos ver por quanto tempo ficará escondida de mim, mon chéri.

Após dizer isso, Diego abre a porta do andar de cima deixando o caminho livre para Grace. A mulher mesmo ainda desconfiada de suas atitudes, não perde tempo de sair correndo enquanto colocava a blusa do homem apenas para não sair pelada e ser presa. E assim Grace corre pelo extenso corredor cheio de portas, que davam para quartos privados, até chegar a escadaria que dava para o clube e começar a descer as escadas correndo sem se quer olhar para trás. 

Enquanto isso, o vampiro Diego se encontrava encostado na porta observando sua mais nova obsessão e presa correndo para longe dele. O homem olha um de seus companheiros chegando com uma humana pelo corredor, a mulher se assusta com Grace correndo igual a um foguete por ela e se assusta mais ainda ao ver Diego nu na porta. O homem dá um sorriso maldoso para a mulher e manda um aceno para a mesma que acaba acenando confusa, com isso o homem volta para dentro, fechando a porta atrás de si.

O que a pobre Grace não sabia era que Diego não era apenas um vampiro louco por sangue, mas sim um vampiro rastreador louco por sangue. O sangue da jovem Grace, que por ironia do destino era La Cantante de Diego. E o mesmo não iria se cansar até encontrá-la novamente, na verdade ele iria se divertir correndo atrás dela.

Diego não era como Edward ou Alec, que haviam encontrado suas Cantantes em duas humanas, na verdade Diego era um vampiro louco que não se importava de machucar quem tivesse que machucar para ter o que queria, inclusive sua Cantante.

Visão...

Sunny toma um susto com a visão que havia acabado de ter ao tocar aquela porta e olha em choque para a porta vermelha a sua frente. Então era aquilo que acontecia naquele lugar. Eles levavam humanos indefesos, faziam uma orgia lá dentro e depois matavam cada um deles, deixando apenas um ou outro irem embora. Isso era doentio!:

-Está tudo bem, mon chéri? -uma voz rouca soa atrás de Sunny que toma um susto e olha para trás de si assustada e o que ela vê a deixa mais assustada ainda- O que foi, gatinha? Parece que viu um fantasma. Se bem que fantasmas não existem e você sabe bem disso. -diz o homem soltando uma risada alta

Era o homem loiro de sua visão. Diego. O vampiro que havia levado Grace para dentro daquela sala e agora provavelmente estaria brincando de gato e rato com a pobre humana, isso se a mesma ainda estiver viva. Oh pobre Grace, e pobre dos humanos que vêm para este clube achando que iam se divertir e muitos acabam mortos ou saem traumatizados:

-Está me ouvindo, gracinha? Gostaria de uma bebida? -pergunta Diego passando a mão na frente do rosto de Sunny para chamar sua atenção, já que a mesma estava perdida em seus pesamentos

-Perdão! -a mulher fecha a boca que foi aberta pelo choque- Eu... -ela tenta disfarçar- Estava procurando o banheiro.

-Bem, ai não é o banheiro. -diz Diego colocando a mão na maçaneta, colocando a mão em cima da de Sunny e fechando a porta- Mas posso te mostrar onde é. -diz abrindo um elegante sorriso- É bem ali! -diz apontando para duas portas, com um adesivo em cada uma indicando qual era o feminino e qual era o masculino- Mas se quiser, podemos entrar aqui para conversar. Tenho certeza que irá gostar muito do que pode acontecer aqui dentro, mon chéri.

-N-não obrigada! -Sunny respira fundo e tenta se recompor- Eu... Tenho que ir! O-o banheiro... Eu... -a mulher não conseguia formular uma frase completa, cenas de sua visão rondavam sua cabeça- Eu...

-Bambola! -a voz de Alec soa atrás de Diego, fazendo o mesmo olhar para o vampiro alto e de olhos vermelhos logo atrás dele- Estava lhe procurando.

-É, eu procurei o banheiro mas... Me perdi! Este... Homem estava me ajudando. -Sunny sai rapidamente de perto de Diego, indo para o lado de Alec que logo coloca o braço ao redor da cintura da mulher

-Entendo! Obrigado por ajudar minha esposa! -Alec faz questão de frisar as palavras minha e esposa

-Não tem de que! É bom ver que nosso clube está fazendo fazendo sucesso entre outros vampiros também. -diz Diego reparando na cor dos olhos de Alec- Se bem que nunca vi uma vampira de olhos dourados.

-Sou vegetariana! -Sunny responde- Bebo apenas sangue de animais.

-Interessante! -diz Diego com um sorriso nada bom em seus lábios

-É! Então é o dono desse clube? -pergunta Alec

-Um dos sócios.

-Legal! É um belo clube. -elogia Alec da forma mais convincente que conseguia- Bem, eu e minha esposa estamos indo, estamos em lua de mel e chegamos de viagem recentemente, gostaríamos de aproveitar juntos o tempo que nos resta nesta... Bela cidade! E aproveitar nossa lua de mel.

-Oh eu entendo! -diz Diego com um sorriso malicioso no rosto- Aproveitem bastante! Nosso clube está de portas abertas sempre que quiserem. Voltem quando quiserem.

-Voltaremos, pode apostar que sim. Bem, até alguma hora! -Alec se despede de Diego

-Até qualquer hora!

O homem se despede do casal que logo viram as costas e vão andando para longe de Diego e daquela porta vermelha onde coisas horrendas aconteciam. Alec procura Jane e Demetri com o olhar e os encontra junto de Chelsea e Félix, todos pareciam procurarem pelo casal e assim que se vêem, Alec indica a porta de entrada com a cabeça, indicando que era hora de irem embora. E assim, os seis vampiros saem daquela boate. Sunny precisava contar sobre a visão que tivera quando tocou na porta vermelha. Eles precisavam impedir que mais mortes acontecessem e precisavam matar todos aqueles vampiros, principalmente aquele sádico do Diego.

Continua...