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História A irmã de Bella Swan - Vampiro


Escrita por: Destinixym

Notas do Autor


Olá meus queridos, tudo bom? Aqui está mais um capítulo para vocês, espero que gostem!

Boa Leitura!

✔ Capítulo reescrito

Capítulo 8 - Vampiro


Fanfic / Fanfiction A irmã de Bella Swan - Vampiro

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P.O.V. Sunny Swan

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Passo o endereço do restaurante onde eu deveria encontrar com as garotas e durante todo o resto caminho até lá passamos em um absoluto silêncio. Eu estava perdida em meus pensamentos e Edward nos dele. Tudo se passava na minha mente, desde o fato de eu quase ter sido violentada há poucos minutos atrás até minhas suspeitas e dúvidas sobre Edward e sua família. Tudo isso me deixou exausta e eu sinceramente não sei por que não pedi para Edward me levar para casa ao invés do restaurante mas agora já estamos chegando então nem adianta, pelo menos vou entrar para comer algo. Poucos minutos depois, o Cullen estaciona o carro na rua e saímos do mesmo. Pego minha bolsa, fechando a porta do carro e indo para a porta do restaurante porém acabo dando de cara com Bella e as garotas saindo do mesmo:

-Meninas! -sorri para elas de leve.

-Sunny, onde você estava? -perguntou Jessica confusa- Ficamos preocupadas com você.

-Te mandamos várias mensagens e te ligamos várias vezes mas você não atendeu. -diz Angela me olhando confusa.

-Acabamos ficando com muita fome então viemos pra cá para comer, te esperamos mas você estava demorando muito então acabamos nem te esperando para comer. -Bella termina também me olhando confusa e intrigada.

-Me perdoem! Eu e Sunny nos encontramos e ficamos conversando, acabamos perdendo a noção do tempo. -Edward se aproxima e tenta dar uma desculpa esfarrapada.

-Oh! T-tudo bem, esse tipo de coisa acontece, né. Esta tudo bem! -Jessica sorri e parecia bem nervosa enquanto gaguejava um pouco. Sério que acreditaram nisso? Digo, qualquer pessoa sabe que eu não iria ficar parada no meio da rua batendo papo com Edward Cullen.

Enquanto Jessica falava totalmente atrapalhada, dou um olhar para Bella, vendo que a mesma não havia caído naquela desculpinha, e indicando que depois iria contar a verdade para ela, porém acabo notando também uma expressão de ciúmes em seu rosto. Tadinha, deve estar achando que eu também quero o Cullen:

-Já que você já comeram, eu acho melhor eu fazer a Sunny comer um pouco. Já escutei o estômago dela roncando umas duas vezes. -Edward se pronuncia e mente mais uma vez, me fazendo olhar para ele com uma cara nada boa- Te levo pra casa depois. -ele finge não notar minha expressão para ele.

-Tudo bem! -resmungo- Fique conosco, Bella! -tento indicar para ela que não era nada do que ela estava pensando mas parece que a lesada não pegou.

-Sabe estou com muito sono, vou para a casa. -noto o tom de voz dela, parecia com bastante raiva- Jessica me leva!

-Tudo bem, nos encontramos mais tarde. Tenho que falar com você uma coisa depois. -falo e vejo ela assentir a contragosto.

Com isso, nos despedimos e entramos no restaurante enquanto as garotas foram embora. Nos sentamos em uma mesa bem no meio do restaurante e ficamos olhando o cardápio durante uns bons minutos até fazermos nosso pedido, no caso eu fazer meu pedido já que Edward não queria nada:

-Tem certeza de que não quer comer? Só um pouco. -tento fazer algo por ele mas o mesmo nega pela décima vez.

-Sim, eu tenho certeza! Não quero comer nada, Sunny. Não se preocupe!

-Se você diz! -dou os ombros e olho para a mesa, pego um guardanapo e fico mexendo nele, dobrando em várias formas- Tá, olha Cullen, eu preciso de respostas e você precisa me falar logo. Chega dessa palhaçada!

-Sim. Não -olho para ele confusa enquanto ele parava e pensava- Para chegar do outro lado a resposta é 17724... -o interrompo irritada ao ver que ele estava me dando as respostas do trabalho de casa de matemática.

-Eu não quero saber a raiz quadrada de pi, eu sei muito bem qual é. Pare de se fazer de sonso.

-Conhece isso? -ele continua tentando mudar de assunto.

-Não tente mudar de assunto, Cullen. Eu não gosto nada disso. Quero que você me responda como sabia onde eu estava? Você estava me seguindo? Qual foi, deu para virar stalker agora? -vejo ele me olhando durante uns segundos até respirar fundo e começar a falar.

-Eu sinto que devo proteger você e sua irmã. Eu estava tentando manter distância mas quando vi o que aqueles canalhas estavam fazendo com você, quando ouvi o que estavam pensando, eu não consegui me... -ele suspira- Eu não podia ficar apenas parado dentro do carro e olhando enquanto eles faziam aquelas coisas com você.

-E eu agradeço isso. -sorri levemente até perceber algo- Espera, então você está querendo me dizer que leu a mente deles? -pergunto confusa- O que é? Agora você tem super poderes e lê mentes? -ele não respondeu, apenas ficou parado olhando para a mesa- Está bem! -bufo e falo irritada enquanto me levantava pronta para ir embora do restaurante mas Edward segurou meu pulso, me parando.

-Espera! Tá bem, você venceu. -ele se rende, me fazendo sentar novamente- Eu consigo ler as mentes de todos deste lugar, absolutamente todos. De todos, exceto a sua.

-Ah então agora você quer me dizer que eu sou o que? Especial por isso? -ri baixo- Tá bem, o que me faz ter certeza de que você não está mentindo? Me diga o que aqueles cinco ali estão pensando. -aponto para cinco pessoas mais perto do bar que tinha no restaurante.

-Dinheiro. -diz apontando para o primeiro homem- Sexo, dinheiro, sexo -ele continua apontando para cada um dos indicados- Um gato! Mas a sua, nada. Absolutamente nada e isso me deixa com um pouco de raiva, confesso.

-Como posso ter certeza de que está falando sério e não zoando com a minha cara? -pergunto incerta se deveria ou não confiar nele.

-Bem, eu não posso te obrigar a acreditar em mim. Como eu disse, não consigo ler a sua mente então não posso saber o que pensa, se eu soubesse eu iria falar e assim você acreditaria. Mas como isso não é possível, então você decide se acredita em mim ou não. -ele finaliza sua resposta me olhando com uma certa expectativa. Ele não parecia estar mentindo mas não sei, esse homem sempre é um mistério.

- Você consegue ler a mente de Bella? -pergunto para ele após uns minutos.

-Não! Vocês são as únicas pessoas, que eu conheço, que são imunes ao meu dom.

-Então somos especiais. -ri baixo e logo meu pedido chega, me fazendo ficar quieta durante poucos minutos para começar a comer- Mais uma coisa para sua lista de estranhezas. Impressionante como ela está aumentando toda hora. -digo e por incrível que pareça, escuto Edward soltar uma boa risada, parecia agora se divertir com minhas alfinetadas e com a minha curiosidade.

Com isso, continuo comendo enquanto conversava com ele. Fico realmente surpresa com sua revelação, um leve medo também mas pelo menos ele não podia ler a minha mente. Bem, até onde eu sei. Não sei realmente até que ponto posso confiar nele e também não sei até que ponto isso é verdade. De qualquer forma, ficamos conversando por bastante tempo sobre várias coisas, desde seu dom até coisas mais amenas, e devo admitir que o Cullen é realmente uma boa companhia. Ele é bem divertido e engraçado, também muito inteligente, ele até embarcou em algumas das minhas loucuras e ficou me falando o que cada pessoa estava pensando, o que nos rendeu muitas risadas.

Quando acabo de comer, Edward insistiu muito para pagar a conta mesmo eu não querendo. De acordo com ele, é o que homens devem fazer e isso me deixou levemente irritada mas não vou mentir que adoro quando pagam minhas coisas, mesmo sabendo que sou perfeitamente capaz de pagar por mim mesma. Mesmo estando sem graça por ser a primeira vez que """saio""" com ele e também por ele já ter feito muito por mim hoje, acabei deixando ele pagar a conta. Desculpe mas não posso evitar de adorar quando pagam as coisas pra mim e eu não precisar tirar um dólar do meu bolso. Enfim, após Edward Cullen pagar a conta como um perfeito cavalheiro, como ele mesmo disse, saímos do restaurante e entramos no carro, logo ele foi me levando para casa. Ficamos um tempo novamente em silêncio até eu novamente abrir a boca para falar algo:

-Obrigada! -digo assim que desligo o aquecedor do carro.

-Como? -ele me olha de canto.

-Obrigada por hoje! Obrigada por me salvar e por pagar a comida. Não era sua obrigação mas você fez então obrigada. -sorri sem graça e consigo ver o canto de seus lábios se erguendo.

-Não foi nada! Eu nunca teria deixado algo assim acontecer com você, nem com ninguém.

-É muito bom saber disso, Edward! Mas sabe, tem uma coisa que não sai da minha cabeça.

-E lá vamos nós novamente. Não vamos voltar nesse assunto, por favor!

-É outra coisa! -ri baixo- Por que estava me seguindo? Digo, acredito que estava em seguindo quando fui com as garotas para as compras. Então por que? Qual foi o motivo se não tinha nenhum perigo a vista naquela hora? Ou você apenas me encontrou por acaso na rua, resolveu me seguir e acabou vendo tudo aquilo que aconteceu?

-Bem, eu... -ele fica sem graça mas começa a falar porém algo faz o mesmo parar de falar e olhar para frente confuso- O que o carro do meu pai faz aqui?

Olho para frente e noto que estávamos na frente da delegacia onde papai trabalha, também noto que o carro dele ainda estava ali, sendo que ele nunca trabalhava até essa hora:

-O que meu pai ainda faz aqui? Deveria estar em casa. Será que algo grave aconteceu? -falo preocupada enquanto Edward parava o carro no estacionamento em frente da delegacia, saindo logo em seguida do Volvo preto, me fazendo seguir o mesmo. Quando nos aproximamos da porta da delegacia, o Dr.Cullen sai de dentro dela com um olhar cansado e triste:

-Carlisle, o que houve? -Edward pergunta assim que se aproxima, fazendo o doutor perfeição nos olhar confuso mas logo respondendo a pergunta.

-O corpo de William Ford foi encontrado em um barco perto da casa dele. -diz ele com pesar.

-Espere... Ele morreu? -fico chocada- Como? O que houve?

-Ataque de animal! -ele responde me deixando mais surpresa ainda, afinal em Phoenix esse tipo de caso é incrivelmente raro. Porém noto que Edward e o Dr.Cullen ficaram se encarando intensamente por alguns segundos, como se conversassem pelo olhar e isso me deixa intrigada. Tem algo mais que ele não quer dizer?

-Ahm... É o mesmo animal que pegou aquele guarda de segurança? -pergunto para o Dr.Cullen, esses ataques já estão acontecendo há um tempo e isso me deixa nervosa.

-Provavelmente!

-Então ele está vindo para a cidade. -fico mais nervosa- Precisam pegar esse animal e levar ele para um lugar apropriado né, antes que mais ataques aconteçam.

-Sim! -o Dr.Cullen concorda e fica quieto durante uns segundos- Sunny, é melhor ir falar com seu pai. -ele coloca a mão no meu ombro- Sabe, eles eram muito amigos.

-Oh, certo! -sorri tristemente- Bem, obrigada por aquilo, Edward e até amanhã. Tchau, Dr.Cullen!

-De nada e até amanhã, Sunny! -Edward se despede com um leve sorriso.

-Tchau Sunny! -Dr.Cullen solta um sorriso de lado.

Com isso, entro na delegacia e vejo que não tinha ninguém ali mas algumas das luzes estavam acessas. Procurei meu pai pela delegacia até que o achei em sua sala, com a luz apagada e apenas com um abajur acesso. Automaticamente, não consigo me conter e lembrei das cenas dos filmes que a filha chega em casa tarde e o pai está na sala escura apenas com um abajur acesso esperando ela chegar, em certas ocasiões com uma arma. Prendo o riso e respiro fundo:

-Pai! -entro na sala- Eu encontrei o Dr.Cullen assim que cheguei, ele me contou o que houve. Eu sinto muito! -me aproximo mais dele.

-Eu o conhecia há mais de 30 anos. -diz ele com o tom de voz baixo e triste. Papai dá um suspiro- Eu quero que... -ele se levanta e mexe na gaveta, pegando algo- Quero que fique com isso.

-Spray de pimenta!? -olho para ele assim que o mesmo me estende a latinha e eu pego a mesma.

-Até acharmos o que vem causando isso tudo, fique com isso. Vai me dar um pouco mais de calma. Não quero perder você também.

-Tudo bem, papai! -concordo com ele- Vamos pra casa, o senhor precisa descansar.

Com isso, saímos da delegacia após ele apagar todas as luzes e fomos para casa com o carro dele. Entretanto, durante todo o caminho percebi que ele estava muito distante, bem quieto e abatido. Isso me preocupa e me deixa mal:

-Pai, não fique assim. Dá um sorriso pra mim. -coloco a mão em seu ombro.

-Susu...

-Pai, ele era seu amigo e tenho certeza que ele não gostaria de te ver nesse estado. -interrompo ele e tento fazer ele ficar melhor- Ele iria querer que colocasse um sorriso no rosto e fosse atrás do que está causando isso tudo. Por favor, dá um sorriso pra mim! -enquanto ele dirigia, começo a tentar fazer cócegas nele, tendo rapidamente o efeito esperado.

-S-sunny! -ele tentava dirigir e rir ao mesmo tempo, se contorcendo bastante no banco.

-Agora sim! -sorri enquanto olho para ele- Não quero que fique triste.

-Só você mesmo para me fazer sorrir. Obrigado! -ele me dá um beijo suave na testa enquanto voltava a dirigir menos tenso- A propósito, o que foi fazer na delegacia?

-Ahm... Bem... Eu fui à Seattle com as garotas mais cedo e acabei me separando delas para ir em uma livraria e encontrei com o filho do Dr.Cullen, Edward. Acabamos nos distraindo enquanto conversávamos e não vi o tempo passar. Edward estava me levando para casa quando passou pela delegacia e viu o carro do pai, ai paramos para ver o que tinha acontecido. -explico tentando fazer com que ele acreditasse na minha quase mentira.

-Hm! -fico olhando para ele que apenas mantinha os olhos na estranha e parecia sério- Vocês são bem próximos né? São muito amigos?

-Na verdade estamos nos aproximando agora, não tem nada de mais.

-Certo! -ele parecia um tanto quanto desconfortável com esse assunto- É bom sabe, ele salvou você e sua irmã, e também nunca vi os filhos do Carlisle se aproximando das outras pessoas. É bom que você está tentando ser amiga deles, pelo menos de Edward. -ele se cala por uns minutos até voltar a falar- Mas são só amigos né? Só amigos?

-Só amigos, papai! Não se preocupe, não tem nada a mais que amizade.

-Bom, bom! Muito bom! -ele solta o ar que estava segurando e parecia mais aliviado, me fazendo segurar uma risada. Só papai mesmo!

Chegado em casa após alguns minutos noto que, provavelmente, Bella estaria dormindo já que estava tudo escuro e quieto. Fui até o quarto dela e encontro-a dormindo, com isso fecho a porta de seu quarto devagar e vou para o meu. Pelo visto terei que falar com ela amanhã. Assim que entro e fecho a porta, jogo a bolsa na cama enquanto tiro a roupa para ir tomar banho, um banho bem rápido e quente.

Após dez minutos no banheiro, termino o banho e coloco minha camisola, coloco a roupa suja usada hoje no cesto de roupa suja e volto para o quarto para arrumar as coisas da bolsa. Foi nesse momento que me lembro do livro, que estava jogado no chão já que a bolsa estava aberta e eu nem havia reparado. Pego o livro do chão e resolvo lê-lo um pouco.

Me sento na cama e a cada página que eu passava, via umas imagens não muito legais e que começavam a me dar muito nervoso. Eram imagens bem bizarras.

Algumas páginas depois, vejo uma que me chama bastante atenção, a legenda da imagem falava sobre Os Frios.

Fiquei lendo a lenda dos quileutes sobre "os frios" que falava sobre um homem diferente que apareceu na terra dos quileutes há muitos anos atrás, séculos talvez, e matou várias pessoas. Um homem muito bonito e com a aparência de uma pessoa da alta sociedade mas era muito pálido, branco como a neve, possuía olhos super vivos, vibrantes e, bizarramente, vermelhos enquanto em sua boca estavam as presas que ele usava para atacar suas vítimas.

Tá, calma! Isso mais parece com um vampiro mas... Vampiros não existem, certo?

Me levanto e vou até meu notebook, ligando ele e minutos depois procuro na internet sobre mais sobre Os Frios e lendas sobre vampiros, para ver mais comparações. Enquanto isso, termino de ler sobre os frios no livro e começo a ler na internet:

-Apotamkin, o frio. -leio o título assim que entro no site e vou lendo sobre a lenda. Conforme vou lendo sobre as diversas lendas de vampiros, mais vou me interessando. É bem interessante ver que em cada país tem uma lenda diferente sobre vampiros, das mais diferentes formas e histórias mas ainda sim vampiros.

Acabo perdendo a noção do tempo enquanto lia as mais diversas lendas. Estrie, Eretica, Churel, Danag, Upier, entre muitos outros. Cada um sendo de um país diferente e tendo sua história mas todos com a mesma características: presas pontiagudas e bebedores de sangue.

Fico lendo as lendas e comparando com as lendas no livro que comprei. Assim que finalizo minha pesquisa, fico olhando para o notebook por um tempo até me levantar e colocar o mesmo na mesa, deixando o livro ao lado dele. Fico em pé olhando para a parede e a janela do quarto enquanto pensava. Certo, li tudo isso sobre vampiros mas ainda são lendas, não são reais. Digo... Não é possível, certo? Vamos à uma lista mental sobre o que sei de vampiros:

1) Geralmente são descritos como frios como o gelo e pálidos como se não tomassem sol. O que nos leva ao segundo item da lista;
2) Não saem na luz do sol já que as histórias relatam que os mesmos queimam sob a luz solar, por isso preferem a noite;
3) Possuem super força, super velocidade e imortalidade;
4) Geralmente possuem olhos vermelhos porém em outras histórias possuem cor de olhos diferentes dos normais, já em outras os olhos são de cores naturais;
5) Em algumas histórias, podem assumir formas diferentes como também dormem em caixões. Já outras dizem que eles possuem uma beleza extraordinária que atrai suas vítimas;
6) E o principal mas não menos importante, bebem sangue humano.

Fico andando de um lado para o outro enquanto fazia minha lista mental e tentava associar as coisas com Edward Cullen. Comecei a me lembrar de todos os acontecimentos com Edward desde quando chegamos aqui e tivemos o primeiro contato com ele.

Edward é realmente bem pálido, tanto ele como os irmãos e isso é chocante já que são adotados. Ele e os irmãos também parecem não gostarem de sol já que sempre faltam a aula quando está sol, com a desculpa de que vão fazer trilha. Lembro de quando toquei nele hoje mais cedo no carro para desligar o aquecedor, ele estava frio como o gelo sendo que já estávamos há uns bons minutos no carro então ele deveria estar mais quente. Respiro fundo e me lembro do nosso quase acidente há algumas semanas atrás quando Edward nos salvou, ele estava tão longe de nós e chegou incrivelmente rápido ao nosso lado, fora que parou o carro com a mão deixando um amassado, uma pessoa normal nunca faria isso. Seus olhos são dourados mas vivem mudando de cor, as vezes mais vivo e as vezes mais escuro, e todos os outros também possuem olhos dourados sendo que, novamente, eles são adotados. Não posso negar que tanto ele como seus irmãos são umas das pessoas mais lindas que já vi na vida, tudo nele parece ser convidativo. E por último, nunca vi nenhum deles comendo, eles sempre pegam a comida mas nunca comem. Fora que ele diz ter um poder bizarro de ler mentes. Isso... é real ou não?

Certo, Edward Cullen é tudo menos normal:

1) Pele pálida? ✔
2) Beleza extraordinária e convidativa? ✔
3) Pele fria como gelo? ✔
4) Super força? ✔
5) Super velocidade? ✔
6) Não anda na luz do sol? ✔
7) Olhos de cor estranha?✔
8) Não come comida? ✔
9) Poder bizarro e chocante? ✔
10) Estranho fora do normal e misterioso além da conta? ✔

Certo, Edward se encaixa em dez itens. Mas será que é real mesmo ou eu estou pirando? Não pode ser, vampiros são histórias, lendas para deixarem as pessoas com medo. Certo? Mordo o lábio e passo todas as cenas desde o dia em que nos conhecemos em minha cabeça novamente, lembrando de cada detalhe e tentando me convencer de que estou ficando maluca. Andando de um lado para o outro enquanto pensava e pensava, até me jogar na cama, olhando para o teto:

-Não é possível!

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Terça-feira, 8 de Março de 2005...

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Acordo de manhã cedo totalmente nervosa e ofegante, estava assustada com o sonho que tive. Um sonho ou pesadelo com Edward Cullen. Ele entrava no meu quarto pela janela, com seus olhos vermelhos vibrantes e intensos, o líquido vermelho em seus lábios pingando em suas roupas, sujando-as. Sangue.

E sua expressão era o que me deixava com mais medo ainda, ele estava totalmente diferente do que conheço. Seu rosto tinha uma expressão assustadora com um sorriso sombrio.

Eu tento correr para fora do quarto e gritar por socorro mas ele me pega pelo braço incrivelmente rápido, apertando o mesmo com força, me fazendo gritar porém o mesmo não se importa e me joga na cama com força, ficando em cima de mim. Começo a me debater, tentando empurrá-lo, mas ele segura meus braços acima da minha cabeça e morde meu pescoço com uma rapidez fora do normal, me fazendo gritar em desespero e dor. Ele vai sugando meu sangue com vontade e vai tirando lentamente minha vida.

Sinto meu coração batendo rápido. Coloco a mão em meu peito, sinto minha testa pingando de suor e minhas mãos tremendo. Vamos, Sunny, coragem!

Me levanto e vou tomar um banho quente e relaxante. Fico um tempo ali e ao acabar, saio enrolada na toalha e vou para o quarto. Coloco uma roupa quentinha, uma calça preta e branca quadriculada, um suéter branco e um tênis branco. Em seguida, arrumo minha mochila e vou descendo para tomar café da manhã, noto que todos já estão prontos e de café tomado, como sempre:

-Nem me esperam!

Pego uma garrafa térmica e coloco o café para mim, acabando com o café da cafeteira, pego também o que tinha para comer: Torrada, waffle e panquecas com algumas frutas. Coloco tudo em um pote e saio de casa com eles. Eu e Bella entramos na picape de Bella e fomos em direção a escola, ela dirigia e eu comia.

Apesar do meu nervosismo e de tudo mais, hoje eu iria tirar a máscara de Edward.

Bem, não que eu esteja acreditando nisso de vampiro, até porque são apenas lendas, mas não custa tentar. Talvez ele me ache uma surtada? Talvez mas melhor falar o que eu acho e tirar esse nervosismo de mim.

Ao chegamos na escola, eu já havia terminado de comer, apenas tomava café enquanto Bella foi falar com as garotas. Reparo que todas as garotas estavam bem felizes, fico confusa até escutar alguém me desejando um feliz dia da mulher. Olho para a pessoa e agradeço com um sorriso, então é por isso.

Ignoro toda a agitação de parabenização e começo a ajeitar minha mochila nas costas e minha roupa, com isso fico perto do carro esperando Edward chegar. O que não demorou muito, logo ele estava ali, com suas roupas estilosas, seu jeito misterioso de ser e seu carro incrível que eu queria roubar pra mim.

Noto que ele ficou encostado no carro e logo reparou em meu olhar nele. O Cullen ficou quieto me encarando e posso ver que ele parecia um tanto quanto nervoso. Será que ele sacou? Respiro fundo e começo a andar na direção dele, passando em sua frente e indicando com a cabeça para ele me seguir, em direção a floresta perto da escola, e assim ele faz.

Vou subindo uma colina que tinha ali ao lado da escola e adentrei a floresta, é incrível como essa cidade tem floresta para todo lugar que você olha. Edward estava atrás de mim, eu nem precisava olhar pra trás para saber que era ele que me seguia, eu escutava seus passos, sentia sua presença. Fui para bem longe da margem da floresta, quanto mais eu andava mais longe eu ficava e, talvez mais perto do meu fim também.

Quando vejo que já estou longe o suficiente, vou em direção a uma árvore e me encosto nela, ficando de frente para ele. Eu precisava manter a pose de corajosa para ele ver que não me dá medo:

-Obrigada por vir! -cruzo os braços, ficando em encostada na árvore- Bem, vamos lá! Eu pesquisei muito sabe, li várias lendas em livro e na internet, comparei tudo o que li com o que vivi com você e tudo o que vi em você. Então vamos aos fatos sobre você, Edward Cullen! -faço uma pausa e vejo ele se aproximando de leve de mim, parando na metade do caminho- Você é incrivelmente forte e rápido, sua pele é pálida e muito, muito gelada, parece gelo sabe. Seus olhos são de uma cor que eu nunca vi antes em toda a minha vida e todos da sua família possuem a mesma cor de olhos sendo que nenhum de vocês é parente de sangue. As vezes você fala como se viesse de uma outra época. -a cada palavra que eu falava, ele se aproximava mais de mim, agora estando bem próximo a mim, quase me deixando sem saída- Você não come e nem bebe, pelo menos eu nunca vi. Vejo você e seus irmãos pegando comida mas nunca comendo. Você não sai no sol, nunca vai para a escola quando o dia está ensolarado. -respiro fundo, eu estava um pouco assustada mas eu precisava ser forte- Quantos anos você tem?

-Dezessete! -após mais alguns segundos quieto, Edward finalmente me responde.

-Certo! Como eu disse, eu andei pesquisando... -suspiro- Bem, não sei se acredito nessa resposta que encontrei, é tudo muito surreal. Lendas demais para ser verdade, mas decidi que se eu não perguntasse, iria ficar sem respostas então... -suspiro novamente- Enfim, o que eu quero saber é há quanto tempo você tem 17 anos? -pergunto e logo vejo ele se aproximando mais, ficando cara a cara comigo e me deixando encurralada.

-Há muito tempo! -escuto sua voz próxima ao meu ouvido, me fazendo arrepiar de leve- Talvez sua suposição esteja correta, Sunny. Você apenas precisa falar... Então diga! O que acha que eu sou?

Travo ao escutar o que ele diz. Eu queria dizer que ele estava brincando comigo e com a minha cabeça, queria me fazer falar para depois rir de mim mas seu tom de voz e sua expressão estavam muito sérias para ser tudo uma grande piada:

-Diga alto e claro. -ele coloca os braços na árvore atrás de mim, me prendendo entre ele e a árvore- Vamos, quero que diga, Sunny Swan! O que eu sou? Qual é a sua suposição?

Respiro fundo algumas vezes, após uns longos minutos refletindo se eu deveria falar aquilo ou não, e sentindo sua respiração em meu pescoço me causando arrepios, decido finalmente falar:

-Um vampiro!

Após essas duas palavras saírem da minha boca, me sinto uma idiota por fazer uma suposição desse tipo. Qual é? Vampiros não existem, são apenas personagens de histórias de terror e lendas antigas. Eu li sobre elas e é impossível isso existir, certo?

Quando estava pronta para pedir desculpas sobre aquela suposição idiota, escuto Edward Cullen falando em meu ouvido:

-E não é que você descobriu! -ao escutar isso, acabo travando e prendo a respiração.

-O-o-o q-que? -pergunto após alguns segundos que mais pareciam longos e torturosos minutos.

-Não acredita em sua própria suposição? -ele pergunta enquanto levantava uma sobrancelha.

-Eu... Você está zoando com a minha cara?

-Claro que não, Sunny! -Edward tinha um semblante sombrio- Me diga uma coisa, está com medo? -ele aproxima novamente seu rosto do meu.

-Não! -respondo bem rapidamente e em bom som, demonstrando o máximo de coragem que eu tinha.

-Então me responda a pergunta mais óbvia. O que nós comemos?

-Você... Você não vai me machucar, Edward! Não teria coragem e além do mais pode estar apenas mentindo para mim. -ele me olha durante uns segundos, logo me pegando pelo braço e me arrastando para longe de onde estávamos- EI! Me solte! Para onde está me levando, seu maluco?

-Para o topo da montanha, onde não tem muitas árvores e nuvens. Precisa ver como sou na luz do sol para acreditar em mim e em sua teoria.

Dizendo isso, com um um movimento rápido, Edward me coloca em suas costas, me fazendo segurar sua cintura com as pernas e abraçar seu pescoço. Em segundos sinto o vento batendo em meu rosto e em meus cabelos, era como se eu estivesse andando de moto. Fecho os olhos e aperto ele mais ainda, Edward corria muito rápido, nunca havia sentido isso em toda minha vida, pelo menos não nas costas de uma pessoa.

Então minha suposição estava certa? Vampiros existem? E Edward Cullen é mesmo um vampiro?

Continua...


Notas Finais


O que acharam meus anjos? Espero que tenham gostado. Críticas construtivas, por favor! Sunny descobriu e agora, o que acham que vai acontecer?

Explicações:

*Pesquisei sobre lendas sobre vampiros e encontrei um site falando sobre os vampiros de cada país e tudo mais. Estrie seria um vampiro hebraico, um espirito do sexo feminino que assume a forma de um vampiro, a lenda diz que o espírito tomou a forma de uma mulher e é um espírito maligno que vive entre os humanos para satisfazer sua necessidade de sangue. É dito que suas presas preferidas são crianças;

*Eretica seria um vampiro russo. A lenda diz que é um herege que retornou dos mortos, também do sexo feminino. Uma mulher que vendeu sua alma em vida e depois retorna na forma de uma velha. Diz a lenda que um grupo de Ereticy se reúne a noite em uma ravina e realizam um sabbath (que é basicamente uma celebração realizada por bruxas na presença do Mal), também diz a lenda que as pessoas acreditavam que se vissem os olhos dessa criatura, iriam morrer;

*Churel é um vampiro indígena, também do sexo feminino, que morreu durante a gravidez durante o festival Diwali (festival das luzes na índia). Ela dizia odiar a vida com todas as forças e a lenda diz que tem uma aparência horrível e arrepiante;

*Danag é um vampiro da Filipinas cuja a espécie é muito antiga que foi responsável por plantar a planta taro nas ilhas há muito tempo atrás. Ele trabalhava com os humanos mas a parceria terminou em um dia quando uma mulher cortou o dedo e um Danag sugou a ferida, desfrutando do sabor até tirar a vida da mulher;

*Upier é um vampiro Polonês é um vampiro que acorda ao meio dia e volta a dormir à meia noite. A lenda diz que ele tem uma língua farpada e consome muito sangue, podendo dormir no mesmo também.

Enfim, tem muitas outras lendas de vampiros pelo mundo, se alguém quiser saber mais, leia esse site que eu estava pesquisando: http://vampirosa-z.blogspot.com

Sunny escola- https://pin.it/fpc3pujbvpxiom

Bem, espero que tenham gostado do capítulo 💖
Logo posto o próximo capítulo! Se cuidem!
Beijinhos *3*


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