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História A irmã de Harry Potter - Capitulo 28


Escrita por: mayramayra1337

Notas do Autor


Capitulo grande. Eu gostaria de saber se vocês preferem capítulos pequenos postados com frequência ou capítulos grandes postados com pouca frequência? Comentem.


O que estiver sublinhado é escrito.
Em itálico os feitiços.

Capítulo 29 - Capitulo 28


Assim que entrei no quarto peguei as coisas e fui pro banheiro me arrumar. Quando sai, Mione estava acordada pegando as coisas que usaria no banheiro, toalha, nécessaire e a roupa. Parvati e Lila deviam ter acabado de acordar estavam na cama sentadas e com a cara amassada.

-Bom dia. – digo

-Bom dia – falam as três de volta

Mione entra no banheiro e eu vou terminar de me arrumar. Eu tinha posto uma roupa diferente, era uma blusa preta de manga com uma esmeralda no meio, uma calça preta de frio, botas bege cano curto, pus um casaco verde escuro de botão longo já que batia na minha bunda, luvas pretas, o cachecol da Grifinoria, fiz uma maquiagem mais inverno, arrumei o cabelo e pus uma boina da cor do casaco.

Quando terminei de me arrumar Parvati estava entrando no banheiro e Lila já estava pronta só faltava cabelo e maquiagem, enquanto Mione estava pronta.

-Vamos? – pergunto

-Finalmente – fala ela e saímos do dormitório – eu terminei uma lição de casa enquanto esperava você se arrumar.

-Eu não demorei tanto – reclamo

-Claro que não, você deve ter escovado o cabelo umas cem vezes, passou sei lá quantas coisas na cara e ficou um milênio decidido o que iria colocar.

-Eu tinha que ver quais cores combinam com a roupa. Quando é o uniforme é fácil eu coloco as mesmas coisas todo dia, mas quando não é ele demora mais. Porque acha que eu acordo sedo.

Quando chegamos ao salão Rony, já estava lá, assim como Fred, Jorge, Lino e Neville.

-Oi. – falamos sentando

-Vocês demoraram hoje. – cometa Jorge

-Perderam à hora? – pergunta Fred

-Sempre chegam sedo no salão – fala Rony

-A Bia resolveu se arrumar melhor e nos atrasou – fala Mione

-Nem vem botar a culpa em mim Granger, graças a mim você adiantou um dever. – falo – e é um dever pra depois das férias de natal.

-Mesmo assim você foi a primeira a acordar e ir tomar banho... – fala Mione

-A primeira? – perguntam os meninos

-Eu demoro quando quero me arrumar mais, porque acham que eu sempre estou aqui sedo, eu acordo sedo e me arrumo. As vezes acordo ao nascer do sol. Principalmente no inverno que ele levanta tarde.

-Nascer do sol?

-Desisto eu não vou discutir isso. – falo

-Ei, cadê o Harry? – pergunta Mione

-Dormindo. – falam Rony e Neville

Enquanto conversávamos chegou o correio, poucas corujas, já que a maioria dos alunos iria para casa, era mais o jornal, uma coisa e outra. Uma delas veio até mim, eu sabia o que era. O livro relacionado a DCAT que encomendei de presente para Remo.

Continuamos conversando, terminamos de comer e voltamos para a comunal. Peguei os presentes da família, guardei o de Remmy e desci. Por sorte encontrei o Dani descendo com o malão.

-Daniiiiiii!! – falo correndo até ele

-Oi Bia. Veio se despedir já que prefere passar os natais aqui do que com a sua família – fala ele acido

-Nem vem Daniel, não vamos discutir isso. Quer virar o Erick? Porque está parecendo ele.

-Eu não estou parecendo ele. – nega ele irritado

Nós dois fomos para um canto afastado da comunal e eu fiz o feitiço Abaffiato.

-Você está igualzinho ao Erick. Acha que pode me dar uma lição de moral? Pensa que sabe mais. Acha que vai me deixar com a consciência pesada porque eu não vou para casa, mas adivinha eu também tenho parte da minha família aqui. E essa família eu tenho que aproveitar porque ela não vai durar se eu não fizer algo. Sirius vai morrer, Remo vai morrer... eu estou com a minha família e se você não entende isso não faz parte dela. – falo irritada. – eu ia te desejar boa viagem e pedir para que levasse os presentes. – entrego a sacola a ele fazendo ela bater com força em sua barriga – boa viagem.

(Não acredito, como ele pode. Achei que estivesse do meu lado, achei que ele fosse entender, que fosse me apoiar.)

Saio pelo buraco do retrato e da escola. Fui para o primeiro lugar que me veio a cabeça.

-Wingardium Leviosa.

Passei pelo túnel e cheguei a casa. Assim que entrei em um dos quartos lagrimas me vieram aos olhos e eu comecei a chorar. Chorei como nunca havia chorado, não era só a briga com o Dani, aquelas lagrimas ajudavam a desabafar toda a incerteza, medo, insegurança... tudo que eu sentia estava sendo posto para fora, em um quarto velho na Casa dos Gritos.

-Nunca imaginei que iria, te ver chorando, você é tão forte quanto os seus pais. O que houve para te deixar assim? – levantei a cabeça, era Sirius que estava na porta do quarto. Ele se aproximou e sentou ao meu lado, na mesma hora o abracei, ele se espantou, mas me abraçou de volta. – O que houve ruivinha?

-Eu não sei de mais nada. E se eu falhar...? – falo soluçando por causa do choro – E se eu não consegui...? E se me odiarem porque eu fiz alguma coisa errada? E se eu não for boa o bastante?

-Ei, que insegurança toda é essa? Nem parece a garota corajosa que chegou nessa casa abandonada, viu um cão gigante e mandou ele virar um suposto assassino, nem parece a filha de James e Lilian Potter, nem parece Bianca Potter. – fala ele – Bia, você é incrível, é inteligente, bonita, decidida, sagaz, normalmente confiante... você é boa em tudo. No que tem tanto medo de falhar, de não conseguir e decepcionar alguém.

-E-eu sei coisas, coisas importantes, mas não posso contar para ninguém o que eu sei, no máximo que sei... Essas coisas podem salvar ou destruir vidas, podem ser o fim ou a salvação. Eu quero usar o que eu sei para ajudar as pessoas, mas não sei como porque tudo pode ficar pior depois.

-Vai ficar tudo bem, não sei o que você sabe, mas sei que vai usar essas informações do modo certo e na hora certa. – fala ele

Ficamos alguns minutos abraçados em silencio então Sirius resolveu quebrá-lo.

-Como o Moony está? Ontem foi lua cheia.

-Acho que esta feliz – falo e ele me olha, confuso – foi a primeira lua cheia que não passou sozinho, depois de muito tempo.

-QUE? – pergunta ele falando mais alto

Em resposta eu me levanto e me transformo. Sirius me olha espantado depois se transforma também, eu saio correndo e ele vai atrás. Ficamos assim algum tempo até que ele me alcança e pula em cima de mim, nós dois voltamos ao normal e ficamos rindo. Sirius dava uma risada contagiante, percebi que só eu conseguiria fazê-lo rir da mesma forma de quando era adolescente.

-Acho que tenho que ir Almofadinhas.

-Que pena. Volte mais vezes, ruivinha. Eu agora tenho que pensar em um apelido para você.

-Apelido para mim?

-Isso mesmo, você é uma marota, animaga, grifana... Você cumpre todos os pré-requisitos dos marotos.

Eu simplesmente o abraço e depois volto para a escola. Quando chego a comunal, Mione está fazendo lição e Rony esta comendo um chocolate.

-Onde você estava? – pergunta Mione preocupada – Você disse que ia falar com o seu irmão e não apareceu.

-Nós dois brigamos e eu fui esfriar a cabeça. – explico – já volto.

Subi correndo no dormitório e peguei o case do violão. Tinha que perder o meu medo, e que jeito melhor do que tocando para dois amigos.

Desci, Mione ficou surpresa por me ver com um violão, mas não se comparou a Rony e estava de boca aberta.

-Você toca? – perguntou ele espantado

-Toco. – respondo sentando em um banquinho perto deles. É difícil tocar sentado na poltrona, não da pro violão ficar direito

-Toca alguma, Bia – pede Mione

-Tá. – falo e escolho uma partitura, faço ela flutuar em minha frente assim que toco o primeiro acorde escutamos um barulho na escada do dormitório masculino. Harry. Ele se aproximou e pudemos vê-lo melhor.

-Harry, você... Você está com uma cara horrível. – fala Rony e eu lhe dou um tapa leve na nuca. Ele me olha indignado.

-Onde foi todo mundo? – perguntou Harry. – Embora! Hoje é o primeiro dia das férias, está lembrado? – respondeu Rony, observando o amigo atentamente assim como eu e Mione. – É quase hora do almoço; eu ia subir para acordá-lo daqui a pouquinho.

Harry sentou afundando em uma poltrona vaga.

-Realmente você não está com uma cara muito boa, sabe – disse Hermione, examinando ansiosa, o rosto do garoto.

-Estou ótimo – retrucou ele.

-Harry, escuta aqui – disse Hermione trocando um olhar com Rony –, você deve estar realmente perturbado com o que ouviu ontem. Mas o importante é não fazer nenhuma bobagem.

-Como o que?

-Ir atrás do Black, talvez – falo revirando os olhos – Olha Harry eu sei que você esta abalado em saber que o culpado pela morte deles esta solto e obviamente não muito longe daqui, mas você não pode fazer nada precipitado.

Rony e Mione me olharam por um instante, como se perguntando como eu sabia que eles iriam falar sobre isso.

-Você não vai, não é mesmo, Harry? – insistiu Hermione.

-Porque não vale à pena morrer por causa do Black – disse Rony.

-Vocês sabem o que eu vejo e ouço cada vez que um dementador se aproxima de mim? – Rony e Hermione sacudiram a cabeça, apreensivos eu não fiz nenhum movimento, apenas o encarei. – Ouço minha mãe gritar e suplicar a Voldemort. E se alguém ouve a mãe gritar daquele jeito, pouco antes de morrer, não dá para esquecer depressa. E se descobre que alguém que ela acreditava ser amigo foi o traidor que pôs Voldemort na pista dela...

-Mas não tem nada que você possa fazer! – disse Hermione. – Os dementadores vão capturar Black e ele vai voltar a Azkaban e... E é muito bem feito para ele!

-Você ouviu o que Fudge disse. Black não é afetado por Azkaban como as pessoas normais. Não é um castigo para ele como é para os outros.

-Acredite, dementadores não são a única coisa ruim de Azkaban. – falo baixo e seriamente, mas acho que eles não escultaram

-Então o que é que você está dizendo? – perguntou Rony muito tenso. – Você quer... Matar Black ou coisa parecida?

-Não seja bobo – disse Hermione, cuja voz transparecia pânico. – Harry não quer matar ninguém, não é mesmo?

Harry não respondeu de imediato, ficou calado e de repente exclamou

-Malfoy sabe! Vocês lembram do que ele me disse na aula de Poções? "Se fosse eu, ia atrás dele sozinho... Ia querer vingança.”

-Vai seguir um conselho do Malfoy, no lugar do nosso? – pergunto revoltada

- Escuta aqui... Você sabe o que a mãe do Pettigrew recebeu depois que Black acabou com o filho dela? Papai me contou... A Ordem de Merlim, Primeira Classe, e o dedo de Pettigrew em uma caixa. Foi o maior pedaço dele que conseguiram encontrar. Black é um louco, Harry, e é perigoso... – fala Rony revoltado

-O pai de Malfoy deve ter contado a ele – disse Harry, não dando atenção a Rony. – Fazia parte do círculo íntimo de Voldemort...

-Faz favor de dizer Você-Sabe-Quem? – exclamou Rony com raiva.

-... Então obviamente, os Malfoy sabiam que Black estava trabalhando para Voldemort...

-... e Malfoy adoraria ver você desintegrado em um milhão de pedaços, como Pettigrew! Caia na real, Harry. A esperança de Malfoy é que você seja morto antes de ele precisar jogar Quadribol contra você.

-Harry, por favor, - falo me levantando nervosa – não vai atrás dele. Não tente fazer algo que ira se arrepender depois. Seus pais não iriam querer isso

-EU NÃO TENHO COMO SABER O QUE ELES QUERIAM PORQUE GRAÇAS AO BLACK ELES ESTÃO MORTOS – grita Harry – VOCÊ MAIS QUE NINGUEM DEVERIA ME APOIAR.

-VOCÊ PODE NÃO SABER O QUE ELES IRIAM QUERER, MAS EU SEI E NÃO ERA ISSO. NOSSOS PAIS NÃO DERAM A VIDA DELES PARA VOCÊ FICAR INDO ATRAS DE ASSASSINOS E TENTANDO SE MATAR. – agora que estava gritando era eu – Você honra a memória deles quando faz algo bom, mas a desonra quando faz algo ruim. – a minha voz agora estava mais fria que gelo. – tenho certeza que eles não aprovariam você matar alguém, não importa quem.

Todos ficamos em silencio depois do que eu falei. Até ele ser quebrado por Mione

-Como assim? O que você tem haver com os pais do Harry, Bia?

-Não era assim que eu queria que vocês soubessem. – falo em voz baixa – Mandou bem Potter, tão idiota quanto o nosso pai.

-Ele não era idiota – fala ele irritado

-Eu não tinha te contado, mas até o sétimo ano ele era sim. Era corajoso, era, era inteligente, muito, mas também era um galinha, que adorava azarar pessoas que não gostava e adorava uma detenção. Ele já vacilou feio mais de uma vez. Mesmo tendo sido corajoso, leal e bom ele tinha muitos momentos idiotas.

-Nosso pai? – pergunta Rony

-Vocês são irmãos? – pergunta Hermione incrédula

-Gêmeos – respondo

-Mas não se parecem – fala Rony

-Somos gêmeos não idênticos. – explico mais calma – Eu pareço com a nossa mãe, mas com os olhos do papai e o Harry é o contrario igual ao papai com os olhos da mamãe. Já cansei disso, vou ver o Hagrid.

Guardo o violão no estojo e o deixo no canto da comunal, somos os únicos alunos grifinorios no castelo se alguém pegar foi um dos três, depois sai pelo buraco do retrato e surpreendentemente os três vieram atrás, acho que enquanto eu arrumava o violão pegaram as coisas de frio, eu não sou besta e esse castelo é frio então estou sempre com luvas e o cachecol por perto.

Quando chegamos Rony bateu, mas não teve resposta.

-Será que ele saiu? – perguntou Hermione, que tremia de frio

Rony encostou o ouvido na porta.

-Tem um barulho esquisito – disse. – Escuta só, será o Canino?

Todos nós botamos o ouvido na porta e ouvimos uns gemidos baixos e soluçantes. Eu sabia que era Hagrid então forcei a porta. Ela estava trancada.

-Alohomora – falo e a porta é destrancada. Entro sem cerimônias e os três me seguem. Hagrid estava sentado em uma das cadeiras, a cara na mesa e os braços ao redor da mesma, estava chorando desesperadamente

-Hagrid – nós quatro falamos e ele levanta a cabeça

-Vocês souberam? – berrou ele, e se atirou no pescoço de Harry.

Harry quase caiu com o peso de alguém que tem o triplo do seu tamanho e o quádruplo do seu peso, ou mais. Eu, Rony e Mione tivemos que ajudá-lo, eu o segurei por trás enquanto cada um pegou um de seus braços

O guarda-caça deixou-se conduzir até uma cadeira e se largou em cima da mesa, soluçando descontrolado, o rosto brilhante de lágrimas que escorriam por sua barba embaraçada.

-Hagrid, o que foi? – perguntou Hermione perplexa.

Olhei para a carta em cima da mesa. Harry também viu, porque perguntou

-O que é isso Hagrid?

Em resposta o nosso querido meio gigante só chorou mais alto. Peguei a carta e comecei a ler em voz alta.

Prezado Sr. Hagrid.

Dando prosseguimento ao nosso inquérito sobre o ataque do hipogrifo a um aluno seu, aceitamos as ponderações do Profº. Dumbledore de que o senhor não é responsável pelo lamentável incidente.

-Bem, então está tudo certo, Hagrid! – exclamou Rony, dando uma palmadinha no ombro do amigo.

Hagrid começou a chorar ainda mais alto.

-Ainda não acabou – falo e volto a ler

No entanto, devemos registrar a nossa preocupação quanto ao hipogrifo em pauta. Decidimos acolher a reclamação oficial do Sr. Lúcio Malfoy, e o caso será encaminhado à Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas. A audiência terá lugar em 20 de abril, e solicitamos que o senhor se apresente com o seu hipogrifo nos escritórios da Comissão, em Londres, nessa data.

Entrementes, o animal deverá ser mantido preso e isolado.

Atenciosamente...

Depois tinha o nome de varias pessoas que faziam parte do conselho da escola.

-Ah! – exclamou Rony. – Mas você disse que o Bicuço não é um hipogrifo bravo, Hagrid. Aposto como ele vai se safar...

-Você não conhece as gárgulas da Comissão para Eliminação de Criaturas Perigosas! – respondeu Hagrid com a voz engasgada, enxugando os olhos na manga. – Eles têm má vontade com as criaturas interessantes!

-Eu vou acabar com a raça do Malfoy e mostrar pra ele o que é um braço quebrado de verdade – falo irritada

Um som repentino vindo de um canto da cabana nos fez olharmos depressa para o outro. Bicuço, estava deitado a um canto, mastigando alguma coisa que fazia escorrer sangue por todo o soalho.

-Eu não podia deixar ele amarrado lá fora na neve! – explicou Hagrid, sufocado. – Sozinho! No Natal.

Me aproximei de Bicuço, lhe fiz uma reverencia, sem piscar, e esperei ele abaixar a cabeça. Ele rapidamente o fez e eu me aproximei. Comecei a alisar suas penas enquanto ele comia.

-Você terá que preparar uma boa defesa, Hagrid – falou Hermione, sentando-se e pondo a mão no braço maciço do amigo. – Tenho certeza de que você pode provar que Bicuço é seguro.

-Não vai fazer nenhuma diferença! – soluçou Hagrid. – Aqueles demônios da Eliminação, eles são controlados por Lúcio Malfoy! Têm medo dele! E se eu perder o caso, Bicuço...

-Você não vai perder, Bicuço vai ficar vivo – falo confiante

-E Dumbledore, Hagrid? – perguntou Harry.

-Ele já fez mais do que o suficiente por mim – gemeu Hagrid. – Já tem muito com que se ocupar só para segurar os dementadores fora do castelo e o Sirius Black rondando...

Eu e o casal Romione olhamos para Harry, mas ele ficou calado em relação a Sirius.

-Escuta aqui, Hagrid – disse Harry – você não pode desistir. Hermione tem razão, você só precisa é de uma boa defesa. Pode nos chamar como testemunhas...

-Tenho certeza de que já li um caso de alguém que provocou um hipogrifo – disse Hermione, pensativa – e o bicho foi inocentado. Vou procurar para você Hagrid, e verificar exatamente o que aconteceu.

Continuamos a conversar com Hagrid, eu passei mais tempo ouvindo do que falando, quando saímos de lá eu agradeci mentalmente, que Harry parou de pensar em Sirius.

Fomos almoçar e voltamos para a comunal.

-Ei, Bia você pode tocar pra gente agora? – pergunta Rony animado

-Tá certo. – falo – vou tocar uma das minhas favoritas. O nome dela é Trem Bala. Que para o Rony que não sabe é um trem bem rápido que os trouxas usam.

Me ajeito no banco e eles nas poltronas.

 

Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si

É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti

É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz

É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

 

É saber se sentir infinito

Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar

Então fazer valer a pena

Cada verso daquele poema sobre acreditar

 

Não é sobre chegar

No topo do mundo e saber que venceu

É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu

É sobre ser abrigo

E também ter morada em outros corações

E assim ter amigos contigo em todas as situações

 

A gente não pode ter tudo

Qual seria a graça do mundo se fosse assim?

Por isso eu prefiro sorrisos

E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

 

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar

E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar

Também não é sobre

Correr contra o tempo pra ter sempre mais

Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

 

Segura teu filho no colo

Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui

Que a vida é trem-bala parceiro

E a gente é só passageiro prestes a partir

 

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

 

Segura teu filho no colo

Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui

Que a vida é trem-bala parceiro

E a gente é só passageiro prestes a partir

 

Quando terminei de cantar levantei a cabeça e olhei o trio de ouro, eles me encaravam atônitos, e Harry tinha lagrimas nos olhos. Acho que pensou nos nossos pais, eu sempre penso neles quando escuto ou toco essa musica.

-Então? O que acharam? Eu sei que não sou a melhor tocando ou coisa assim, mas ficou bom? – pergunto insegura

-Você é incrível – fala Rony

-Foi ótimo – fala Mione

-Porque não disse antes que tocava? – pergunta Harry

-Eu não sou uma pessoa tímida, normalmente, mas realmente sou insegura quando se trata de tocar ou cantar. No máximo eu danço em publico. – explico

-O que você não sabe fazer? – pergunta Harry

-E eu sou a perfeitinha – fala Mione revirando os olhos

-Eu não sou perfeita, só sei fazer algumas coisas. – falo revirando os olhos

-Toca outra – pede Rony

-Tá bom. Espera – falo e começo a olhar as partituras vendo qual eu iria tocar. Achei uma perfeita e comecei.

Count Me In

 

If I’m the sun then you’re the moon

If you’re the words then I’m the tune

If you’re the heart then I’m the beat

Somehow together we’re complete, yeah

 

There are times my world is crumbling

And the rain is crashing down

But everywhere you are, the sun comes out

 

Even when you’re gone I feel you close

Always be the one I love the most

In my heart, on my mind, you are underneath my skin

And anywhere, anytime, that you need anything

Count me in

Count me in

 

I don’t need to say a word

Cause you know when I’m happy and when I’m hurt

Closes pages in a book

Cause you make me feel better with just one look

 

There are times my world is crumbling

And the rain is crashing down

But everywhere you are, the sun comes out

 

Even when you’re gone I feel you close

Always be the one I love the most

In my heart, on my mind, you are underneath my skin

And anywhere, anytime, that you need anything,

Count me in

Count me in, yeah

 

Cause we’re two halves of the same heart

That beats to our own drum

You’re the shadow always by my side

Sometimes you know me better than I know myself

And I wish that you were with me here tonight

 

Even when you’re gone I feel you close

Always be the one I love the most (I love the most)

You’re in my heart, on my mind, you are underneath my skin

And anywhere, anytime, that you need anything

Count me in

Count me in, yeah, yeah, yeah, yeah

 

Count me in

Count me in

 

Conte Comigo

 

Se eu sou o sol, então você é a lua

Se você é as palavras, então eu sou a melodia

Se você é o coração, então eu sou a batida

De alguma forma, juntos somos completo, sim

 

Há momentos em que meu mundo está desmoronando

E a chuva está caindo

Mas em todos os lugares que você estiver, o sol sai

 

Mesmo quando você está longe eu sinto você por perto

Seja sempre o que eu mais amo...

Em meu coração, em minha mente, você está debaixo da minha pele

E em qualquer lugar, a qualquer hora, que você precisar de alguma coisa

Conte comigo

Conte comigo

 

Eu não preciso dizer uma palavra

Porque você sabe quando eu estou feliz e quando estou triste

Feche as páginas de um livro

Porque você faz sentir-me melhor com apenas um olhar

 

Há momentos em que meu mundo está desmoronando

E a chuva está caindo

Mas em todos os lugares que você estiver, o sol sai

 

Mesmo quando você está longe eu sinto você por perto

Seja sempre o que eu mais amo

Em meu coração, em minha mente, você está debaixo da minha pele

E em qualquer lugar, a qualquer hora, que você precisar de alguma coisa

Conte comigo

Conte comigo, sim

 

Porque nós somos duas metades do mesmo coração

Que pulsa ao nosso próprio ritmo

És a sombra que está sempre ao meu lado

Às vezes, você me conhece melhor do que eu mesma

E eu queria que você estivesse aqui comigo hoje à noite

 

Mesmo quando você está longe eu sinto você por perto

Seja sempre o que eu mais amo (o que eu mais amo)

Em meu coração, em minha mente, você está debaixo da minha pele

E em qualquer lugar, a qualquer hora, que você precisar de alguma coisa

Conte comigo

Conte comigo, sim, sim, sim, sim

 

Conte comigo

Conte comigo

 

Quando eu terminei os três bateram palmas, passamos o resto do dia assim, conversando, rindo, os meninos jogando xadrez, eu tocava uma musica ou outra, Mione fazia o dever... coisas simples e divertidas.


Notas Finais


Musicas: Trem Bala – Ana Vilela e Count Me In – Dove Cameron

E queria também que deixem nos comentários sugestões para o apelido da Bia como marota, não esqueçam que tem que ter algo relacionado a sua forma animaga.


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