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História A irmã de Renesmee - 1 e 2 temp. - fanfic sendo repostada - 2x1 Coração aquecido no meio da aflição (E)


Escrita por: KarinaMiranda98

Notas do Autor



Capítulo 45 - 2x1 Coração aquecido no meio da aflição (E)


 

PDV Edward.

 

Ele desviou o olhar de seu vestido e encarou seu rosto, chocado e temeroso.

Oh, Deus! Quem lhe contou? Como ela ficou sabendo?

Ele me olhou em busca de respostas e dei de ombros. O escudo de Bella estava estendido até o quarto das meninas, portanto eu não estava ouvindo nenhuma palavra sequer.

-Quem te contou isso? – perguntou ele hesitante.

-Isso não importa! – ela gritou. – Você devia ter me contado. Eu tenho direito de saber sobre algo dessa magnitude. Pensei que fosse meu melhor amigo!

Ouvir a palavra “amigo” foi como enfiar uma estaca em seu coração.

-Claire, não é tão simples como você pensa... – ele se interrompeu quando ela começou a falar novamente.

-Argh, eu te odeio! Não fale comigo nunca mais!

Ela deu-lhe as costas e subiu as escadas rapidamente. Todos os olhos se viraram para ele.

Quil trincou os dentes tentando evitar as lágrimas.

-Cara, ela não quis dizer isso. – Jacob tentou.

-Ela falou aquilo de cabeça quente. – Seth concordou.

Aquilo não bastou para Quil. Sua chateação era muito grande. Então simplesmente se virou e caminhou para fora.

 

PDV Carlie.

 

-Claire, o que você fez? – perguntei cautelosa ao que ela entrou no quarto. O que eu mais temia aconteceu: briga. Seus olhos lacrimejando denunciou.

-O que eu fiz? – ela sussurrou para si mesma.

-Vai falar com ele. Quil deve estar muito magoado. Sua compreensão é tudo para ele. – pousei uma mão em seu ombro. – Acredite, temos experiência. Sinto muito por trazer isso à tona dessa forma. Mas não foi culpa dele. O deixei se explicar. Não tem ninguém além de você que ele vá ouvir.

-Você acha?

-Acho sim. – peguei em seus ombros e olhei em seus olhos. – Ele te ama. Ele não fez por mal.

-Está bem. – sua voz vacilou e ela saiu do quarto.

-Poxa vida. – sussurrou Mendy.

-Eu não fiz por mal. – minha voz saiu num múrmuro baixo. A culpa me corroía por dentro.

-Sabemos disso. – Ness me abraçou por trás, ao que eu ainda encarava a porta aberta por onde Claire saiu.

 

PDV Claire.

 

Perguntei a Edward onde ele estava, então fui para fora da casa o procurar.

-Quil? Quil, por favor. Eu sei que está me ouvindo. Fale comigo.

-Para que? – me surpreendi com a sua voz atrás de mim. Ele estava na lateral da casa, encostado na estrutura da mesma. – Disse para nunca mais falar com você.

-Me perdoa. – pedi caminhando em sua direção. – Eu perdi a cabeça por ser algo que você não me contou.

-Eu não iria suportar que você ficasse comigo por obrigação. Eu te conheço, Claire. Você tem o coração do tamanho do mundo. – encurtou a distância entre nós dois, e chegou perto o suficiente para eu enxergar seus olhos de perto. – Ah, Claire. Eu prefiro passar o resto dos meus dias sendo seu amigo do que você estar ao meu lado sem me amar.

-Eu entendo. – fiquei na ponta dos pés e dei um beijo em sua bochecha. – Eu saberei quando chegar a hora certa para nós dois. Eu ainda nem sei direito o que é amor. Jean é apenas uma paixonite de adolescente. Logo acaba.

-Não tenha pressa. – ele me tranquilizou. – Eu irei esperar todo o tempo do mundo por você.

Não aguentei e me joguei em seus braços.

-Aliás, está fantástica. Uau.

-Obrigada. – agradeci. Naquele momento fez sentido. Tudo fez sentido. Quil sempre iria me achar a mais bonita do lugar. Isso ainda era muito novo. – Não era para você me ver.

Ele riu.

-Está tudo bem. Sei como você é impulsiva.

Revirei os olhos, dando um soco em seu braço de brincadeira.

-É melhor eu voltar para o quarto antes que eu acabe pensando nos vestidos por acaso. – me separei dele. – Rápido!

-Ok. Vamos lá.

Ele segurou minha mão enquanto entrávamos em casa e eu subi as escadas depressa. Fiquei aliviada de conseguir segurar os vestidos em minha cabeça longe dos pensamentos de Edward até que eu chegasse ao quarto.

As meninas me olharam aliviadas, e eu as abracei.

-Hora de descer, filhotas e amigas das minhas filhotas. – rimos dela. – Em poucos minutos os primeiros convidados chegarão.

 

PDV Carlie.

 

(Vestidos 1, link na nota do autor)

 

-É isso. – me manifestei primeiro. – Vamos lá.

Descemos as escadas, Renesmee e eu lado a lado e as meninas atrás da gente. Desviei os olhos da cara chocada e maravilhada do meu namorado enquanto descia. Seus lábios entre abertos, dando-lhe um charme quase irresistível.

Encarei os degraus que eu pisava, o medo de tropeçar era grande apesar das chances mínimas. Não exatamente do tombo, que não me causaria danos, e sim do mico. Alguns amigos já tinham chegado ali, não iria ser nada legal que rissem de mim pelas costas.

Quando eu estava nos últimos degraus, Seth estendeu a mão para eu pegá-la. Sorri timidamente colocando a minha mão por cima da sua.

-Linda. – ele suspirou. Senti meu rosto corar.

 

PDV Renesmee.

 

Eu estava ao lado de minha irmã conforme descíamos as escadas. O nervosismo habitava dentro de mim com a possiblidade de cair e todos rirem de mim. Mais ainda porque todos os homens da família e alguns amigos da escola já nos aguardavam na sala da frente, que se tornou um grande salão de festas.

Ah, que vergonha! Será que uma híbrida podia virar uma transfiguradora, se transformar num avestruz, cavar um buraco bem fundo e enfiar a cabeça nele e logo após enterrar o buraco melhor possível?

Acho que não. O jeito seria tentar deixar o nervosismo de lado e descer as escadas calmamente. Jake não facilitava muito bem essa tarefa com seus lindos olhos castanhos encarando a mim a cada passo que eu dava.

 

PDV Carlie.

 

-Me deixe dar um abraço na minha sobrinha! – tio Em falou me tirando dos braços de Seth e me puxando para o meu abraço de urso preferido. Era só eu dizer que eu tinha um laço de tio e sobrinha com ele, já que é cunhado da minha irmã Bella. – Está tão crescida, minhoquinha.

-Obrigada, tio. – agradeci rindo.

-Está linda. – tio Jasper elogiou quando me abraçou também.

-Valeu.

-Minha garotinha! – vovô me puxou para um abraço delicado dele. Ness foi a seguida.

Cumprimentamos os presentes ali também. Eram apenas cinco que tinham chegado no horário.

A campainha tocou e meu coração disparou.

-Nada de ficar nervosas. – brigou tio Emmett. – Podem tratar de acalmá-los. – ele falou apontando discretamente para o nosso peito. – É a sua festa. É possível que ele bata mais rápido do que já bate? – ele perguntou por cima de sua respiração, direcionado ao vovô talvez.

-Sempre acontece isso quando elas ficam nervosas, com medo ou algo assim. – meu avô respondeu sem mexer os lábios, e foi engraçado que nenhum dos humanos ali notaram algo bizarro. Pode ser que estavam hipnotizados por tia Alice indo atender a porta.

Segurei minhas pernas no lugar, pois já tinha sentido o cheiro de Derek.

-Derek! – Renesmee e eu gritamos ao mesmo tempo. Atravessamos a sala ás pressas e o abraçamos. Tivemos cuidado nessa parte, ou teríamos todos ido para o chão.

-Uau! – ele assoviou quando viu nossos vestidos. – As senhoritas estão lindas.

-Valeu!

-Obrigada!

Nos reunimos com os nossos colegas, e aos poucos foi chegando todo mundo.

Depois disso os convidados foram chegando aos poucos. E logo a festa já estava demais!

-Whoa! – me sobressaltei com um grito ao ouvir a voz súbita da Ness atrás de mim. – E aí? Como você está?

-Ótima. A festa está perfeita, né?

-Tia Alice sabe nos impressionar!

Avistei Jacob chegando por trás dela quando começou uma nova música.

-Dança comigo? – ele pediu, e ela se virou sorrindo. Virou o olhar para mim em sua euforia enquanto era conduzida para a pista de dança. Fiz sinal com os meus dois polegares, feliz por ela.

-Olá, aniversariante. – ouvi uma voz em meu ouvido.

Pulei de susto, pois estava distraída a ponto de não sentir a aproximação. Era um garoto lindo, seus traços marcantes e únicos chamavam atenção, entretanto não lembrava de ter o visto na escola. Talvez um parente de um estudante.

-Hã... Olá. – gaguejei. – Eu conheço você?

-Não. – ele respondeu rindo. – Sou de outro ano.

-É. Deduzi isso quando te vi.

-Você é caloura?

-Mais ou menos. Estou há meio ano na escola.

Ele riu. Eu não sabia o que havia dado em mim, mas senti uma estranha sensação. Sempre que eu a sentia, dava algo errado. Como o acidente com a Ness. Ou a minha separação com Seth.

-Quer dançar?

-Que? – perguntei automático.

-Dançar. – ele repetiu.

-Ah, claro. Por que não?

É, Carlie. Por que não?

Fiquei nervosa quando ele pousou suas mãos em meu quadril.

Tentei acalmar meus pensamentos. Se tivesse algo errado papai veria... certo?

-Está com vergonha de mim? – perguntou ele segurando meu queixo e me fazendo olhar em seus olhos castanhos.

Não gostei do modo que me tocou. Algo em seu toque me deu um arrepio. Devia ser a temperatura. Ele estava frio.

-Só vendo como a festa está. – forcei um sorriso.

-Está mentindo. – um sorriso brincou em seus lábios, e seu humor não chegava em seus olhos.

Engoli seco ao que meus olhos sensíveis notaram algo que um humano não notaria. A cor castanha de seu olhar mudou para um quase preto. Estreitei os olhos, tentando perceber se foi a luz do ambiente.

-O que houve? – ele tirou as mãos de mim, e eu percebi que parei a dança quando o encarei.

-N-não foi nada. – me amaldiçoei por gaguejar em uma hora dessas. Não podia ser... – Só achei ter visto algo... – me calei percebendo estar entregando o jogo.

-Visto o que? – seus olhos se tornaram sombrios.

Quase congelei tamanho o pavor que se instalou dentro de mim.

-Não é nada. Besteira minha. – tentei rir, mas saiu muito nervoso. – Vou conversar com alguns amigos. Obrigada pela dança.

Não esperei ele dizer nenhuma palavra a mais, apenas cortei pela multidão atrás de alguém da minha família. Acabei esbarrando em meu pai que estava perto da mesa do DJ, aparentemente ajudando meu tio a colocar algumas músicas.

-Emmett, temos que colocar músicas da atualidade. Os jovens de hoje em dia não querem anos oitenta. – papai revirou os olhos.

Me senti ofegante quando parei do seu lado. E não era de cansaço.

-Carlie, o que houve? – ele desfocou totalmente a atenção do tio Emmett e me olhou preocupado, assim como meu tio e minha mãe.

Engoli em seco tentando eliminar o nó em minha garganta para falar claramente. Mas não consegui.

Tem um vampiro na nossa festa, falei mentalmente com o meu pai, me surpreendendo de conseguir manter a conexão estável.

Sua mente entrou em alerta, e vasculhava cada pensamento em busca de algo suspeito. Pisquei forte, não esperando tantas vozes de uma vez dentro de mim.

Por que todos começaram a gritar de repente perto de mim?

Chacoalhei a cabeça, tentando me livrar daquilo. Me esforcei para encontrar, no meio de um turbilhão de palavras, quem eu queria que meu pai visse.

É ele. Parei em um pensamento que estava furioso, porém contido. Ele não fazia ideia de que estávamos o monitorando. Ficamos tensos ao que ele observava Renesmee também.

Papai me puxou mais para perto dele como se me protegesse de algo.

Renesmee está com Jacob, ao menos. Ele se tranquilizou. Avise os outros.

E assim o fiz. Uma breve mensagem mostrando quem era e o que era.

-Cadê a sua irmã? – mamãe questionou entre dentes. Olhou em volta procurando por suspeitas ou pela Ness.

-Ela está bem. – a acalmei.

Jake está com ela.

Mesmo assim, mamãe rebateu.

Eu sabia que ela confiava em Jacob, mas sua proteção e instinto materno com certeza falavam mais alto no momento.

Assenti uma vez com a cabeça, a deixando saber que iria falar com Ness e Jake. assisti seu olhar se acalmar diante disso.

Ness, avise Jake mentalmente para ter cuidado. Pensei para ela. Tem um vampiro pela festa. Ele provavelmente não é do bem porque usava lente, e eu consegui ver sua íris vermelha. Cuidado.

Meu pai me questionou com o olhar.

Mais uma vez assenti. Ele me puxou para um abraço protetor, e eu me sentia protegida.

Será que nem na minha própria festa eu poderia curtir um pouco? Em todo lugar que eu fosse, seja escola, festa em casa, na floresta, na minha própria casa, sempre teria um vampiro tentando me matar? Eu tinha noventa e sete por cento de certeza de que ele era um fantoche de Tifanny.

Coloquei os braços ao redor da cintura de meu pai para me reconfortar. Eu estava tentando segurar o choro. Eu só queria ter um pouco de paz na minha vida. É pedir demais?

 

PDV Renesmee.

 

Jake, não entre em pânico, por favor. Pensei para ele. Por reflexo, ele me estreitou seu aperto em mim. Carlie avisou de um vampiro na festa. Ela enxergou sua íris vermelha disfarçada por lente de contato. Assim como ela me transmitiu a imagem dos olhos dele mudando de cor mesmo por baixo das lentes, mostrei a ele. Jacob olhou algo além de mim, seu olhar vasculhando algo atrás de mim.

-Jake. – pousei a mão em seu rosto, o fazendo me olhar. – Relaxe.

Ele arqueou uma sobrancelha. Ok, meu comentário foi desnecessário.

Pedir para ele manter a compostura, não relaxar teria feito mais sentido.

-Tudo bem. Pode ter preocupações. Mas seria demais pedir para você fingir não estar preocupado?

-Seria.

-Ok.

Ele beijou suavemente meus lábios.

-Eu não vou deixar nada acontecer com você. – ele prometeu. Se bem que ele não precisava prometer, eu sabia que sim.

Eu sei.

Ele riu contra o meu cabelo.

-Adoro quando você usa o seu dom comigo.

Sério?

-Sim. – ele respondeu. Ri com ele.

Que bom.

Ele riu novamente e beijou a ponta do meu nariz.

-Estou preocupada com Derek.

-Por...?

-Jake. – o repreendi.

Ele é meu melhor amigo. Vai que esse cara queira fazer algo contra alguém próximo da gente.

-Não pensei assim. – ele tentou me tranquilizar com sua voz calma e baixa. – Ele vai ficar bem.

Respirei fundo me acalmando.

-Tomara.

Ele beijou minha testa e continuamos dançando.

 

PDV Carlie.

 

Tia Alice nos levou para uma troca de vestidos. Fiquei um pouco aliviada de sair daquele turbilhão por um momento.

 

(Vestidos 2 na nota do autor)

 

-Onde Seth está? – perguntei ao meu pai quando voltei para perto dele, recebendo um abraço de lado. Ela não nos deixou sair de perto dela nem para falar com Derek.

-Te procurando... agora achou. – ele me livrou de seu braço em minha cintura e fiquei confusa. Uma mão pegou a minha e arfei de susto. Mas fiquei aliviada quando reconheci imediatamente o toque de Seth.

-O que? – perguntou ele.

-Nada não. Vamos dançar?

-Claro.

Ele me conduziu para a pista de dança enquanto outra música começava.

 

(Música nas notas do autor)

 

-Você é um colírio para os meus olhos, garota. – falou ao pé do meu ouvido. – Não sei se vou aguentar as trocas de roupa até o fim da noite. Você está cada vez mais perfeita.

Acanhada, encostei a testa em sua clavícula.

-Por que se assustou? – perguntou ele. Pôs uma de nossas mãos em posição de dança, e sua outra mão foi para minhas costas. Pousei meu braço em seu pescoço, e fiz cafuné em seu cabelo com a ponta dos dedos.

-Como? – me fiz de desentendida.

-Você sabe. – ele tirou uma mão de trás de mim e acariciou meu rosto.

-Não, não sei.

-Sim, você sabe. – ele me olhou desconfiado. Quando captou a hesitação em meu olhar, parou a dança. – Carlie, o que está acontecendo?

Respirei fundo. Eu sabia que essa engambelação estava sendo desnecessária. Ele ia descobrir mais cedo ou mais tarde.

-Carlie. – ele me chamou, mas sua voz saiu como um alerta para eu não mentir.

Há um vampiro nessa festa.

Do que está falando?, ele perguntou confuso.

Não devo ter sido clara o suficiente.

Um vampiro desconhecido.

O que?, ele me puxou para mais perto, seus olhos alarmados.

É.

Como você sabe que é um?

Mostrei sua íris mudando de cor. E seu toque gélido me fazendo arrepiar.

Suas narinas inflaram com a imagem de um desconhecido tocando o meu rosto e aproximando o rosto do meu.

Esse desgraçado não passa de hoje. Rugiu em seus pensamentos. Quem ele pensa que é para chegar aqui e te intimidar dessa forma?

Olhou ao redor da festa, procurando pelo frio. Acompanhei pelos seus pensamentos sem desligar a conexão. O abracei pela cintura para disfarçar. Me encolhi ao que ele encontrou os olhos do vampiro.

Não encare. Lhe dei uma bronca, mas fui ignorada. Seth sustentou o olhar duro que lhe era direcionado.

Não vou deixar ele te intimidar, e nem a mim.

Concordei com o rosto enfiado em seu peitoral.

Finalmente o frio desviou o olhar do meu namorado, e eu cortei a ligação, aliviada.

-Ok. – ele suspirou. – Vamos lá fora tomar um ar?

-Vamos sim. – concordei imediatamente.

Ele segurou minha mão enquanto passávamos pela multidão.

-Ah, finalmente livre! – exclamei descendo os poucos degraus da porta da frente, com os braços abertos.

-Tão dramática. – ele colocou os braços ao meu redor considerando o fato de que eu estava de costas para ele e beijou meu pescoço. – Fiquei muito feliz de você estar usando o colar que te dei.

-Ah, é. – abaixei a cabeça forçando meus olhos para baixo para que eu pudesse ver o pingente lindo e brilhante em minhas mãos, e o lobo de madeira. Pela minha visão periférica, eu vi a pulseira que minha mãe me dera antes da quase guerra com os Volturi. Ness também nunca deixava de usar seu colar, e sua pulseira com o brasão da família. – É lindo demais.

Virei-me e coloquei os braços ao redor de seu pescoço, pronta para começar outro assunto.

-Você realmente quer trabalhar depois da faculdade? – puxei assunto.

-E você não? – ele colocou uma mecha estrategicamente solta do meu cabelo para trás, mas ela cairia logo novamente – Vai fazer faculdade e ficar em casa o dia todo? Não quer exercer o que vai aprender?

Parei para pensar.

-Talvez eu queira... talvez não.

Riu de mim e se afastou um passo. Deixei minhas mãos caírem de lado, o observando.

Ele se ajoelhou e me olhou. Engoli seco com esse gesto.

-Ei...

-Hã? – foi tudo o que consegui tirar de minha boca.

-Sabe amarrar cadarço? – perguntou ele com um sorriso maroto.

Soltei uma risadinha nervosa, aliviada e divertida. Ele nem estava de tênis. Quis apenas tirar uma com a minha cara.

-Você é muito...

-Infantil? – falou ele. Seu sorriso se foi e seu olhar era sério. – Então me ensina a ser adulto e casa comigo?

 



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