História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Reencontro de mãe e filho - Virgo e Natsu

Ataque Vinculado: Erebea Conceitual do Deus Dragão!

Tal ataque possuía a capacidade de devastar tudo em seu caminho, e foi o que fez, não deixando nada para trás naquele momento, enquanto seguia devastando tudo que seguia em sua frente por onda passava.

Todo poder era sugado não só do ambiente como também do próprio corpo de Natsu, e tanta energia era estabilizada pela Magia Erebea que fundia tanto poder ao seu físico do Deus Dragão, possibilitando um ataque direto com anda além de pura e verdadeira força.

Uma força absoluta – a verdadeira força.

Hades, naquele momento, olhava horrorizado para o céu, que agora possuía vida mais uma vez depois que seu poder de congelar o tempo foi cancelo. Sua respiração estava completamente descompassada, respirando pesadamente, sentindo todo seu corpo dolorido pelo ataque que sofrera.

Quase morrera naquele momento.

Hades – V-Você... – sussurrou horrorizado, olhando para o rosado que caminhava em sua direção lentamente, com olhos de puro desprezo para com ele –... C-Como...?!

Natsu ficou em silêncio. Ele tinha sido o único a se aproximar de Hades, assistindo o estado deplorável em que o Deus do Submundo do Rochedo dos Sonhos tinha ficado.

Hades assistia o momento em que Natsu se agachou em sua frente.

Hades – Como... você conseguiu se mover no meu tempo parado? – uma dúvida se alastrou por todo seu ser, olhando para a face fria e gélida do rosado que lhe encarava com desprezo.

Natsu – Pelo visto está muito curioso... Hmph – bufou levemente, rindo com escarnio – Você é muito inteligente, deve conhecer... as pessoas “sem tempo”.

Os olhos de Hades arregalaram pesadamente, ficando mais pálido do que já estava anteriormente.

Hades – Mas é impossível você e todas elas serem... “sem tempo”.

Pessoas “sem tempo”. Indivíduos em que o conceito existencial, o tempo, fazia pouco efeito sobre. Tais pessoas poderiam, se possuíssem poder suficiente, não só paralisar o tempo, como também... volta-lo. Juvia Lockser, uma garota “sem tempo”, possuía essa peculiaridade. Com a ajuda de Wendy, no futuro, ela foi capaz de mandar seu estado mental do futuro para o passado, levando consigo toda informação e conhecimento futuro. Uma garota “sem tempo” que pouco o tempo surtia efeito.

Natsu – Uma das meninas aqui comigo é uma “sem tempo”. Graças a ela, todos nós podemos nos mover em um local com o tempo parado. Mas, no fim, “como”, não é? – riu levemente – Eu sou o usuário do Conceito Divino do "Vinculo", e ao Fragmentar meu poder e distribuir entre as meninas, eu me “Vinculei” a elas, podendo assim... repartir não só meu poder, como também adquiri e distribuí todas as habilidades e poderes que recebi das meninas... eu sou uma pessoa “sem tempo”, assim como todas as meninas a minha volta. A habilidade dos “sem tempo” simplesmente necessita de poder e energia para funcionar, quanto maior e mais possuir, mais serão os efeitos, e com meu poder dando suporte e energizando essa habilidade... – sorriu de canto – Mover-se no tempo parado que você abriu... foi fácil... – bufou levemente –... Escute bem, Hades... Eu sou um usuário do sangue do Deus Dragão, elas também são. Eu possuo o Grande Caminho de Buda, elas também podem fazer uso desse poder... Tudo que me pertence... pertence a elas.

Os olhos de Hades se arregalaram como nunca, tremendo dos pés à cabeça.

Hades – Natsu Dragneel... realmente deu seu Conceito Divino completamente a essas meninas?! – ficou pálido e mais pálido, encarando horrorizado para Natsu – Brain fragmentou seu Conceito Divino do "Fim" e o dividiu entre seus seguidores, os Portões do Fim... mas em momento algum ele fundiu sua existência aos fragmentos separados, para assim adquirir a ressonância perfeita entre o conceito e seus seguidores, afinal, caso o fizesse, estaria dando o poder para eles tomarem seu Conceito Divino – o medo em suas pupilas ampliava mais e mais – E está me dizendo que esse moleque, o portador do Conceito Divino do "Vinculo", fundiu os fragmentos do Conceito Divino do "Vinculo" em suas parceiras, dando acesso a sua própria existência, assim?! Ele... ele é louco por acaso?! Dando total autonomia para elas fazerem isso?!

O medo de Hades sobre esse tópico não era infundado. Ao repartir o Conceito Divino o indivíduo estaria se desgarrando de parte de seu poder, mas isso possibilitaria em uma gama maior de pessoas com poderes tão espetaculares quanto o próprio Conceito Divino completo. Brain tinha feito isso com seus seguidores, conseguindo assim um pequeno exército de pessoas extremamente espetaculares e poderosas.

Mas em momento algum ele “fundiu” completamente esse Fragmento de Conceito Divino nos seus seguidores, pois assim estaria abrindo as portas de sua existência a outros, mesmo que isso significasse se tornar mais poderoso, e isso ele não faria, afinal, estaria dando a possibilidade de aumentar suas chances de ser traído e de ter seu Conceito Divino do "Fim" roubado.

E Natsu tinha feito isso, fundido completamente o Fragmento de Conceito Divino do "Vinculo" que ele tinha dado a  Lucy e as meninas ao seu, tornando os fragmentos repartidos entre eles em um único Conceito Divino novamente, porém, muito mais poderoso por estar conectado a outras pessoas. E seu poder simplesmente estourou mais e mais por seu Conceito Divino ser o “Vinculo”, a capacidade de vincular tudo e todos.

Seus laços eram poderosos... e isso lhe entregava mais e mais poder.

Hades – V-Você... – o horror presente em seu timbre era extremo –... Realmente...

Natsu – Deixemos de ladainha, Hades – riu com desprezo – Acha que não percebi? – questionou, vendo o moreno suar frio e ficar mais pálido – Coisa feia, ganhando tempo com conversa para conseguir me atacar com um ataque furtivo... Tch, tch...

O rosado negava com a cabeça lentamente, seus olhos mais e mais sombrios.

Natsu – Você foi completamente desprezível do começo ao fim, Hades... não... – negou levemente –... Precht GáeBolg. Minha avó possuía confiança em você, porém, pelo simples desejo de conseguir mais poder, você realmente a traiu e destruiu seu sonho de pôr um fim na Grande Guerra da Calamidade... – seus olhos frios possuíam uma negritude de desprezo e ódio profundos – Além disso, você matou a mãe de Lucy... minha tia...! assim como também matou Mavis-chan, encurralando ambas dentro do Mundo Espiritual do Sonho Eterno por toda eternidade... até que eu arrume um jeito de tira-las de lá, obvio – riu levemente, com desprezo – Hades... morra por todo mal que você fez.

Hades permanecia em silencio, olhando horrorizado a mão que lentamente vinha em sua direção –... ATÉ PARECE QUE DEIXAREI FAZER ISSO! ATÉ PARECE QUE MORREREI AQUI!

O grito de Hades foi avassalador. Seu corpo grande brilhou levemente, e de seu peito, uma leve chama queimou para fora, voando rapidamente em direção ao horizonte, buscando um meio de se salvar naquele momento.

Como o possuídor do título do Deus do Submundo, Hades, ele possuía a capacidade sobre almas além da compreensão das pessoas, e o entendimento sobre sua própria alma era avassaladora.

Porém... ao fundo, duas írises negras olhavam com desprezo esse último ato do Deus do Submundo, Hades, de Precht GáeBolg.

Natsu – Precht GáeBolg... você foi o pior dos piores... do começo ao fim.

A mão de Natsu fechou lentamente e a leve chama – a alma de Precht – ficou presa dentro de uma barreira extremamente poderosa, impossibilitando de ir e vir.

Hades – E-Espere...! VAMOS CONVERSAR, NATSU DRAGNEEL! EU LHE DOU TUDO QUE EU POSSUO...! EU...! EU!

Natsu – Não há para onde correr – seus olhos negros não se comoveram um por cento sequer – Morra... Conceito Divino do "Vinculo": Desvinculação Existencial!

Hades – AAAARRRGGGGGGHHHHHH!!!

Desvinculação Existencial. A habilidade que excluía uma existência de todo cosmos, desvinculando o vínculo que indivíduo possuía com a “existência”, perdendo assim o significado de sua “existência”, tornando-se assim... “inexistente”, não mais possuindo vida ou existindo no universo, no extenso cosmos.

O grito estrondeante lançado por Hades de pura dor em momento algum mobilizou o coração de Natsu e as meninas, que assistiam a alma do Deus do Submundo ser lentamente devastada e destruída, até o momento em que foi completamente destroçada, chegando ao ponto de não mais existir, e por final, desparecendo, como se nunca tivesse existido.

Lucy – Ele fez muito mal a nossa Família – andou até Natsu, segurando a mão do rosado – E ainda temos muito a ser feito.

Natsu – Sim.

A voz de ambos estava pesada e convicta do que deveriam fazer.

Destruir todos que ousaram fazer mal a sua Família.

Em momento algum se sentiram culpados ou algo do tipo pelo que tinham feito, afinal, tamanho mal ele tinha feito não só a eles, como a pessoas importantes em sua Família.

O silencio seguiu-se em meio aquele ambiente, mas não demorou muito para ele ser interrompido por duas pequenas que vinham correndo.

Kuro – Papa!

Shiro – Mama!

Duas jovens garotas se chocaram fortemente contra Natsu e Levy, que alisaram as cabeças das meninas.

Mas não demorou para Natsu focalizar seu olhar no grupo de mulheres que vinham ao fundo, e aquela mais à frente era a principal que usufrui de sua completa atenção.

Sua mãe, Virgo Dragneel.

Seu singelo sorriso naquele momento acalentava o coração do jovem rosado, que sentiu seus olhos lacrimejarem levemente.

Natsu – Mãe... – sussurrou levemente, encarando a mulher que parou a sua frente, sorrindo.

Virgo – Natsu – sorria minimamente.

Levy aproximou-se de Kuro e silenciosamente a puxou para seu lado, deixando Natsu e Virgo sozinhos.

O abraço de ambos os rosados não demorou para ocorrer.

Natsu – Mãe... eu... eu... – embargava em suas próprias palavras, abraçando-se fortemente a rosada –... Demorei tanto... me desculpe...!

Virgo – Não diga isso, meu filho – riu levemente, abraçando com ternura o rosado, que já estava mais alto que ela – Eu... que fui fraca...

Natsu – Isso não é verdade! – exclamou, afastando-se levemente e olhando profundamente nos olhos da rosada a sua frente – Tanto você, como a vovó Porlyusica, fizeram tudo por mim. Não só cuidaram de mim, como me protegeram de todas as formas que podiam – sorriu, retornando a abraçar a rosada fortemente –...Obrigado...!

Os olhos de Virgo lacrimejaram ainda mais naquele momento. Seus braços abraçaram com ainda mais força Natsu.

O tempo que ambos passaram distantes um do outro...

Foi verdadeiramente muito tempo.

As leves lembranças batiam fortemente em seus corações, enquanto olhavam um para o outro.

Aos olhos de Natsu, Virgo não havia mudado muito. Poderia ter emagrecido um pouco, mas somente isso. Ela permanecia igual a como se lembrava – uma linda mulher com uma face gentil e serena, que sempre o encararia com muito amor e ternura que sentia.

Já Virgo encarava com ternura o rosado que já tinha se torado mais alto que ela em algum momento desse tempo em que não se viram. Ele tinha crescido, se tornando um homem. O singelo sorriso em face simplesmente crescia mais e mais em seus lábios, olhando para o jovem rosado.

Virgo – Está se achando muito homem, né? – brincou, rindo levemente, vendo Natsu corar levemente – Fico feliz por estar bem... – sorriu, levando sua mão ao topo da cabeça do rosado, fazendo uma leve caricia nele.

Natsu – Para... já tô bem grandinho para receber cafuné da Mamãe... – riu, arrancando risos de todas.

Lucy – Virgo-sama, é ótimo vê-la bem – sorriu, aproximando-se de ambos os rosados.

Virgo – Oh, você é aquela minha priminha – viu a loira corar um pouco, rindo sem graça – Hm... – olhou Lucy dos pés à cabeça, analisando cada parte de seu corpo –... Perfeito...! – sussurrou levemente, concordando com a cabeça – Eu a aprovo!

Natsu – Aprova? – indagou, confuso.

Virgo – Oh, claro! – sorriu – Ela é a minha nora, não?

Lucy – Ah, sim, sim... – sorriu de modo forçado, com uma visível veia pulsando em sua testa – Nesse quesito... eu seria?

Natsu suou frio ao ver os olhos de Lucy sobre si.

Natsu – B-Bom... claro?

Lucy – Porque está perguntando?! – rosnou baixo, rangendo seus dentes.

Natsu – Ahahahaha...

Virgo – Não estou entendendo... você não é minha nora?

Lucy – Sim, sou... – desviou o olhar –... assim como uns 70% das mulheres que estão aqui.

Um silencio constrangedor instalou-se no ambiente.

Os olhos de Virgo lentamente miraram sobre Natsu, que igual a Lucy, os desviou, rindo sem graça.

Virgo – C-Céus... – sorriu sem graça, encarando as faces das inúmeras mulheres ali presentes – Agora que percebi, tirando Natsu e o ruivinho ali, não há outro homem no grupo deles... – olhou para o rosado, vendo esse ainda constrangido – Eu... achava que teria duas ou três noras, quem sabe... porém... nunca imaginei tantas – riu levemente.

Natsu – S-Sabe como é... – coçou a nuca, rindo, constrangido – Vai indo, vai indo... de repente, aconteceu.

Lucy – Isso não é algo que deveria acontecer assim! – exclamou, chutando a canela do rosado, que rosnou de dor – Virgo-sama...

Virgo – Eu já entendi – suspirou levemente, sorrindo logo em seguida – Bom, a Família cresceu, pelo visto. Natal vai ser cheio.

Natsu – Mãe...

Lucy – Virgo-sama...

Virgo – Bom, mas antes de pensarmos em festas – apontou para o corpo de Hades, que permanecia ali, estirado no chão – O que farão a partir daqui? Ainda temos assuntos pendentes a resolver.

Natsu – Sim, tem razão – assentiu –... Mas, mãe. Queria lhe perguntar sobre Origin, ela...

Virgo – Eu sou a sua mãe, eu dei à luz a você, seu pivete – andou até o rosado com uma face séria, batendo levemente contra o peito dele – Mas podemos dizer que ela criou sua existência. Para falar a verdade, não só sua, mas de toda a existência como a Deusa Ancestral Criadora, mas você foi especial... Fine.

Natsu – Então... eu sou realmente a reencarnação de Fine, o portador original do Conceito Divino do "Fim"? – viu a rosada assentir positivamente – Entendo – sorriu levemente – Bom, deixemos isso de lado – olhou para o corpo morto logo ao lado – Eu tenho algumas ideias do que faremos a seguir.

Um sorriso maligno surgiu na face de Natsu naquele momento.

O rosado andou até o corpo de Hades e ergueu sua mão em sua direção, olhando com desprezo para o corpo.

Natsu – Você não foi um nobre guerreiro para que eu sinta pena de você, Hades. Com meu Conceito Divino do "Vinculo" eu desvinculei sua existência do cosmo, fazendo com que você inexistisse, não podendo viver – bufou levemente – Mas farei bom uso de seu corpo e poderes agora. Seja grato.

Com um leve aperto dos dedos de Natsu, todos puderam vislumbrar o corpo morto de Hades retorcer-se fortemente, sendo completamente destruído em poucos instantes.

Logo à frente do rosado um globo de puro sangue foi juntado lentamente, com todo o corpo, ossos e pele de Hades sendo convertido em material para essa bola de sangue, transmutando-se em sangue, igualmente.

Não demorou para a esfera de sangue puro do tamanho de um punho estar completa.

Virgo – O que é isso? – questionou, confusa – Parece... uma magia de necromancia?

Natsu – Reconstituição – sorriu de canto – Hades era um lixo. Mas farei uso dele agora.

Virgo – Oh... – sorriu – Parece que ele amadureceu nesse meio tempo em que estivemos longe – riu baixo –... Hm? E agora?

A rosada questionou confusa, vendo algo ser lentamente separado do bolo de sangue.

Parecia ser o poder de Hades?

Natsu – Eu necessito somente do corpo e sangue dele – segurou na outra mão uma esfera negra emanando pura energia – Não necessito do poder dele. Separe-te.

O leve sussurro do rosado fez a esfera negra ser lentamente dividida em duas, porém, uma das esferas era pura negritude, enquanto a outra esfera, incolor.

Loke – Isso...?! – exclamou, horrorizado, encarando a esfera incolor nas mãos de Natsu.

Natsu – Hmph! – bufou, com desprezo – Um Fragmento de Conceito Divino tão pequeno... Brain Klodoa é realmente mão de vaca – riu desdenhoso – Bom, eu não quero isso, podem fazer uso!

Ambas as esferas negra e incolor foram jogadas para Loke e Dimaria, respectivamente.

Natsu – Não irei distribuir meus Fragmentos de Conceito Divino para pessoas que não tenho cem por cento de confiança – encarou friamente a Loke, recebendo de volta o mesmo olhar – Hmph! Sinta-se grato!

Loke – Seu...! – rosnou baixo.

Dimaria – Já chega vocês dois – encarou Loke, repreendendo esse silenciosamente – Ajam como pessoas crescidas, por favor.

Lucy – Concordo com Dimaria-nee-sama – olhou para Natsu, vendo esse desviar o olhar –... Bom, você teve decência de dar poder a eles, agora. Deixarei essa passar.

Natsu – Bom, claro. Eu não farei uso algum do poder divino de Hades nem do Fragmento de Conceito Divino do "Fim" que Brain deu a Precht, então dá-los a pessoas que não possuem fragmentos nem muito poder para lutar é a melhor escolha.

Lucy – Hm... entendo... – riu baixo – Por mais que finja, ele meio que deixou de lado todo ódio que nutria por Loke... bom, só um pouco. Eles ainda trocam muitas farpas um contra o outro.

Natsu não dando um fragmento de seu Conceito Divino do "Vinculo" era facilmente compreensível, afinal, ele estaria diminuindo sua força e potencial de luta caso fizesse isso. Com Lucy e as meninas ele possuía confiança absoluta de fundir os Fragmentos de Conceito Divino em seus corpos, deixando assim o poder não só dele, como do grupo em geral, semelhante e balanceado.

Dando o fragmento e não fundindo ao corpo de alguém, isso faria o balanço de poder de seu grupo se romper e ficar estranho, então era compreensível para todos.

E Natsu dando o poder divino do título divino de Hades para Loke e o poder do Fragmento de Conceito Divino do "Fim" que Brain tinha dado a Precht sendo dado a Dimaria, era compreensível. Ambos os poderes, infestados com a Aura de poder de Precht, tinham sido purificados e desvinculados do poder real que Hades possuía, assim podendo ser reutilizado por novos usuários, Loke e Dimaria.

E Loke e Dimaria não era os únicos a não receber um Fragmento do Conceito Divino do "Vinculo" em seus corpos – Kagura e Kyouka também não haviam recebido o fragmento em seus corpos.

Simplesmente quem tinha direito, ao ver de Natsu, de recebe-los eram suas garotas – Lucy, Levy, Erza, Mira, Meredy, Wendy –, seus Grimórios – Ultear, Kitty, Mesh, Kurumi, Eris – que possuíam contratos com ele, e pessoas de confiança, como Gray, Jenny, Anna e Juvia. Assim como suas duas filhas, Kuro e Shiro. E obvio, sua mãe, Virgo.

Ele não iria distribuir seu poder com pessoas que sentia um leve receio em ter por perto e que não possuía plena confiança.

Lucy – Mas... – apontou para a esfera de puro sangue que Natsu ainda possuía em mãos – Para que isso? – questionou, confusa.

Natsu sorriu largamente, chamando a atenção de todos – Chegou a hora de nosso embate final. Consegui toda informação que precisava. Eu cansei de ficar na retaguarda, apenas assistindo o que poderia acontecer – seu sorriso maléfico crescia mais e mais – Mas agora é diferente...! Eu é que irei levar a batalha até ele...! ... é hora de fazermos eles pagarem. Iremos dar uma grande surpresa a Brain e seus amiguinhos.

Ao finalmente entender o plano de Natsu, não só Lucy, como grande parte das pessoas ali riram malignamente, entendendo aonde chegava aquela ideia de Natsu.

Era hora de sua batalha final contra Brain e os Portões do Fim.