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História A Lei da Sobrevivência - "Sorriso Sádico" - Carl


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


DESCULPEM A DEMORA EU AMO VCS, FOI SÓ BLOQUEIO CRIATIVO MESMO <3

Capítulo 14 - "Sorriso Sádico" - Carl


Fanfic / Fanfiction A Lei da Sobrevivência - "Sorriso Sádico" - Carl

Junto de Cassandra, pulei na caçamba da picape, já que meu pai, Célia e Michonne ocupavam os assentos à frente. Demos enfim, a partida. Cassie estava tensa, por algum motivo, sua expressão estava firme, mas seus olhos carregavam preocupação. Era natural que eu já havia sim me apegado, mesmo que não quisesse, e, era natural que a ver mal, me deixava mal também. Levei minha mão até a sua, entrelaçando nossos dedos e apertando com força, em sinal de segurança.

- O que foi Cass? – Perguntei, calmamente, fazendo-a desviar o olhar do horizonte que deixávamos para trás.

- Nada, só estou com um mal pressentimento. – Respondeu, segurando firme minha mão, em resposta.

- Tá tudo bem, estamos juntos nessa. – Disse, Cass estranhou algo em minha fala, ela olhou-me confusa, como se eu tivesse dito algo errado. Permaneci calado.

Ela então tornou a olhar para o horizonte, mas eu não soltei sua mão, e nem queria.

Ficar na caçamba da picape era um tanto desconfortável, já que não havia assento ou qualquer coisa do gênero, sentávamos direto na lataria, que não nos proporcionava suavidade nenhuma quando o veículo passava por estradas mais rochosas ou desreguladas. Aquilo era melhor do que muita coisa que já passamos, mas, não posso negar que, minha bunda já estava formigando com toda aquela vibração.

Já fazia um certo tempo que estávamos viajando, Cass estava quase dormindo, vez ou outra sua cabeça batia em meu ombro, mas logo ela tomava consciência, e, como se estivesse fazendo algo errado, voltava a sua posição.

O Carro parou de repente, o impulso fez-me dar um sobressalto sobre o carro, Cassandra despertou confusa. Me curvei um pouco para enxerga o que havia feito-nos parar.

- O que houve? – Perguntou Cassandra, soltando minha mão e pulando rapidamente da picape para o chão. A acompanhei.

Todos olhavam atentamente para uma placa, no meio da estrada, que mostrava um mapa, com um caminho, demarcado como Terminus “santuário para todos”, dizia no mesmo.

Michonne, Célia e meu pai começaram a discutir a respeito de irmos até lá, enquanto eu e Cass estávamos bem atrás, escutando a conversa. Cassie pegou em minha mão e a segurou firme, sem olhar para mim, sem desviar visão da placa.

- Tudo bem? – Sussurrei.

- Tá sim. – Ela abriu um pequeno sorriso fraco, podia ver em seus olhos que algo não estava bem.

Já escurecia, e achamos melhor parar um pouco. A escuridão tomou conta do céu com muita pressa, logo, éramos iluminados apenas pela luz das estrelas. Acendemos rapidamente uma fogueira, no meio da estrada mesmo.

Comemos algumas comidas enlatadas e então, ficamos conversando. Michonne pediu para que eu e Cassie entrássemos no carro, assim o fizemos.

Encontrava-me sentado no banco do motorista, e Cass no banco do carona, havendo um espaço entre nós. De início, o silêncio prevaleceu no ambiente, e uma certa tensão nos circulava. Em um movimento rápido, pulei um banco, ficando no meio. Ela olhou-me com seriedade.

- Você tá um pouco estranha... – Disse.

- Eu estou bem, Carl. – respondeu ela.

Resolvi tomar uma ação que fosse perceptível, que fizesse-a ver que eu realmente quero. Levei minha mão até sua, entrelaçando nossos dedos e aproximei meu rosto ao dela, vendo-a ficar corada.

Podia sentir sua respiração tocar minha pele, já estava com meus olhos fechados. Fomos tomados por um barulho repentino na porta, nas duas portas. Dois caras apareceram do nada e nos puxaram para fora da picape, um de cada lado. Olhei para meu pai, os três eram segurados por outros três caras, e além deles, havia mais um.

Eles falaram algo para meu pai, e logo partiram para a pancadaria, socavam os rostos dos três, e os culpavam pela morte de um dos caras de seu grupo, eu nem sequer sabia da existência daqueles caras.

Tomei minha atenção ao homem grande e forte que segurava Cassie, o mesmo a prensou contra a parte dianteira da picape, posicionando-se atrás dela, tocando seu membro nela, enquanto segurava seus cabelos, e olhava-me com um sorriso sádico no rosto.

Tentei balançar-me, com a tentativa falha de me soltar. Olho novamente para meu pai, que, junto de Michonne e Célia, estavam ajoelhados, armas posicionadas em suas cabeças, iam executá-los.

Comecei a me mexer e espernear o máximo que podia, não sabia nem a quem tentar ajudar, pois enquanto Cassie estava a ponto de ser abusada, meu pai estava a ponto de ser morto.

O homem que segurava Cassandra, abaixou sua calça com rapidez, ao mesmo tempo que os outros três caras carregaram a arma. Eu já estava em uma sensação insana de desespero, gritava, chutava, soava, mas parecia que eu estava paralisado. Olhei para Cassandra, e lá estava eu. De novo, fracassando, deixando todos morrerem. Lá estava eu, chorando como uma criança sem doce.

Cassie sorriu para mim, ali, deitada no carro, com um homem tocando seu corpo, prestes a usá-la. Ela sorriu, como uma verdadeira sádica.

Em uma fração de segundos, eu não compreendi como, ela entortou suas costas, como uma malabarista, e pendurou-se no pescoço do cara que a segurava, subindo sobre o mesmo. O manteve em silêncio enquanto isso, e rapidamente, com todo cuidado para os outros caras não perceberem, ela tirou de dentro de sua blusa, uma faca, pensei que ela ia cortar a garganta do cara.

Mas, ela me olhou de novo, e eu senti medo, medo daquela garotinha. Ao mesmo momento da qual o cara que me mantinha preso percebeu o que estava acontecendo, e estava restes a gritar, Cassandra jogou sua faca, fechei meus olhos como reflexo. E de repente, estava no chão, e o homem que me segurava, estava morto, com a faca enfiada em sua testa.

Levantei-me rápido, e logo fui visto, pelo cara que apontava a arma para Michonne. Cassandra mantinha uma batalha verbal com o homem que apontava a arma para Célia, ali mesmo, sobre os ombros daquele ser repugnante.

O momento de distração foi perfeito. Ao mesmo tempo que, Célia atacou o homem com a pistola, Michonne partiu para cima do cara com a espingarda. Meu pai tratou de lutar com o rapaz que lhe apontava a arma.

Cassie olhou-me de novo, sorrindo de novo. Porém, parece que eu vi em câmera lenta. Duas balas vinham em sua direção, e a mesma, foi caindo para trás, caindo de cima dos ombros do homem grande.

Corri em sua direção, tenso. Entretanto, para minha surpresa, Cassie estava bem, as balas, atingiram o homem que a segurava. Nos levantamos rápido e fomos ajudar meu pai, Célia e Michonne, um dos caras já estava morto. De repente, os outros dois que faltavam, caíram no chão, mas nenhum de nós o atacou. Daryl saiu do meio do mato.


Notas Finais


AMO VCS²


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