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História A lenda do guerreiro ômega, segunda temporada. - A guerra.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Uma guerra se desdobra, sangue e lutas, estratégia e força bruta, e no meio disso tudo o sacrifício de um belo ômega.
Boa leitura!

Capítulo 26 - A guerra.


Fanfic / Fanfiction A lenda do guerreiro ômega, segunda temporada. - A guerra.

O dia amanheceu ensolarado, era como se o tempo tivesse esquecido que uma guerra logo estaria ali, as portas de todos, mesmo assim um sol radiante iluminava a tudo, o que de certo modo era ruim, já que as máquinas voadoras precisavam de bom tempo, tudo parecia conspirar contra a vila. Na grande sala da casa, todos se reuniam, o medo estava nos olhos de todos, muitos betas ainda tentavam recolocar as pessoas da vila, tirando as mais vulneráveis, levando os ômegas para os abrigos das montanhas, mas era uma vila realmente grande, e isso era impossível em tão pouco tempo.

-Acho que podemos deixar esse campo em aberto, eles viram pelo mar, atravessando a praia, é ali que devemos nos concentrar, pelo menos a maior parte de nossos guerreiros. Explicou Deidara, mostrando no mapa para alguns oficiais.

-Não podemos esquecer de deixar soldados na entrada da vila, sabemos que eles desejam um ataque completo, e matar nossos alfas e roubar nosso ômegas é sua meta principal, podemos deixar o pessoal da areia nesse ponto, eles são bem fortes e podem resistir muito bem. Rebateu Obito, preocupado.

Kushina tentava entender toda essa situação, mas francamente ela era boa em campo, não em estratégia, essa era a especialidade de Minato, seu lindo e bravo Minato, que agora estava descansando no colo de Tobirama, alheio a tudo...

Porém foi nesse momento que o belo e doce ômega se levantou e timidamente foi até o centro da sala, sua figura esbelta e delicada chamou a atenção de Obito e Deidara que ainda tentavam colocar uma ordem nas marcações do mapa, o loiro cuidadosamente estudou o mapa e depois sorriu tranquilamente, quando sua voz clara e muito suave ecoou na sala, todos ficaram admirados.

-Os soldados da nação inimiga não são guerreiros como os nossos, sua vantagem são seus equipamentos, que vamos ser sinceros são superiores, mas equipamentos são usados por pessoas, e nisso temos vantagem, nossos guerreiros são hábeis e fortes, tem amplas chances de vencer uma batalha num embate corpo a corpo, cada um dos soldados inimigos carrega veneno para abater muitos alfas, mas esse veneno não tem efeito nos betas, por isso os soldados da primeira fileira devem ser betas, os alfas vem depois, quando os soldados inimigos já tiverem desperdiçado o veneno inutilmente os usando em nosso betas, já que não podem diferencia-los no campo de batalha. 

-E eles não vão atacar diretamente, o que sugere que não virão pela praia, devem seguir um caminho menos aberto, provavelmente pelo bosque, atravessando as árvores e chegando até a vila pelo rio, nesse ataque eles entrariam bem no centro de nossa vila, e a confusão criada seria uma grande ajuda. Explicou o ômega Minato com tanta firmeza e sabedoria, que ninguém ousou questiona-lo.

Com todos em silencio, o loiro ficou envergonhado e fez menção de voltar aos braços de Tobirama, como se quisesse se esconder dos olhares que recebia, mas Kushina o abraçou firmemente, e beijou suas bochechas que coraram no ato.

-Meu lindo, você se lembrou de tudo isso? Como? 

-Eu só sei...Me parece o lógico...Sinto muito se eu atrapalhei...Ele respondeu tímido, cedendo dócil ao abraço da sua alfa.

Deidara se colocou na frente do ômega e com carinho o fez olhar em seus olhos.

-Minato, por favor continue, seus valiosos conhecimentos de estratégia podem ser a única chance que temos, eles tem armas superiores e um veneno perigoso, cada detalhe pode ser crucial, e eu nunca pensaria que eles poderiam vir de outro lugar, senão a praia.

Minato olhou para a alfa Kushina e para o alfa Tobirama, e ambos sorriram para ele, o encorajando, Deidara pegou em sua mão e o levou de volta ao mapa estendido na mesa, Obito que estava ainda meio espantado com isso, se colocou ao seu lado e começou a explicar quais eram as ideias para uma possível evacuação da vila, caso fosse necessário, e novamente Minato depois de ouvir o que o moreno tinha a dizer achou uma solução melhor e mais simples.

-Se tentarem levar todos os cidadãos para fora da cidade, serão pegos e massacrados, é melhor espalhar a notícia de que eles devem se dirigir até o abrigo nas montanhas sozinhos e assim todos iram sem alarde, em pequenos grupos, sem que tenhamos de despender nenhum homem de seus postos, nas montanhas um pequeno grupo de guerreiros, de preferencia ninjas das sombras deve fazer a segurança da população. Explicou Minato, cuidadosamente.

-Porque ninjas? Perguntou Naruto.

-Porque os ninjas sabem se esconder nas montanhas e são ótimos em emboscadas, eles podem defender os cidadãos mesmo que seja um grupo pequeno, podem fazer armadilhas e manter aquela área segura por algum tempo, é perfeito! Respondeu Sasuke.

Kaká estava impressionado, ele teve que aprender tudo de novo, mas Minato parecia bem consciente de coisas que deveria ter esquecido, isso o deixou curioso, e ele se voltou a Orochimaru.

-Como ele lembra? Eu me esqueci de tudo.

-Acho que por ser um líder nato, e ter vivido como um alfa poderoso pode ter algum papel nisso...Ou não, ele ainda não se lembra de muitas coisas, apenas sua habilidade para a guerra, para a estratégia parece intacta, ainda bem, isso nos ajuda. Respondeu o moreno, afagando a pequena mão de Kaká.

-Isso te incomoda meu pequeno?

O belo ômega  pensou e depois sorriu gentil.

-Não, é intrigante, mas estou feliz por ele, foi difícil entender tudo novamente, para ele será mais fácil a adaptação, eu demorei para perder o medo de sequer olhar nos olhos dos outros, fico feliz que ele não sinta isso... Respondeu Kaká.

Com essa ajuda mais do que bem vinda, as estratégias estavam montadas, restava aguardar...

Eram duas onze da manhã quando ouviram o som baixo e assustador, tambores de guerra ecoavam ao fundo, como uma nação de bárbaros que desejava impor medo nos seus inimigos, os soldados caminhavam rapidamente, entrando pelo bosque como sugerido por Minato, mas foram surpreendidos pelos soldados da vila, que os aguardavam escondidos, e a batalha começou.

Dentro da casa grande, os ômegas se abraçavam aos seus amados numa despedida triste,  prontos para se esconder e torcer pelo fim dessa guerra, as crianças foram levadas muito assustadas junto dos ômegas para a sala, quase escondida no final do corredor, perto do jardim interno, sua pesada porta foi fechada por dentro, as paredes de pedra formavam uma boa proteção caso a própria casa fosse alvo das bombas das máquinas voadoras, e eles tinham uma rota de fuga, caso a porta fosse forçada por fora, o que revelava o inimigo.

Assim que cada ômega e cada criança se acomodou, Sasuke chamou Mei para um cantinho e comunicou seu plano.

-Nesse corredor existe uma saída, fica perto do bosque das cerejeiras, nesse momento a julgar pelos ataques, os soldados inimigos estão concentrados aqui, se eu for por lá terei uma chance de ser capturado por algum soldado que faz a varredura do local, um batedor, sem estar no meio da guerra e acabar sendo salvo por algum beta ou alfa que me reconhecer, tem certeza que quer vir comigo, se eles te capturarem...

-Não vão me pegar, serei uma sombra apenas, seja cuidadoso, e vamos sair enquanto todos estão ocupados demais para perceber...Me manterei afastada e segura, e somente vou aparecer quando necessário.

Mas Sasuke precisava fazer algo antes, por isso chamou seu lindo filhote para um abraço, e ficou mais distante de todos, seu coração sangrava de dor ao saber que estava deixando ele ali, mas mesmo assim sabia que ele estaria mais seguro junto dos ômegas na casa grande, do que em qualquer outro lugar.

-Akira, você é muito forte, não é?

-Sim, sou sim papi...

-Bom, seu papi vai ajudar numa tarefa muito difícil, e seu papai não vai gostar quando souber disso, por isso vou deixar uma coisa com você meu lindinho, e quero que entregue ao seu papai por mim, tá bem?

-Onde você vai? É perigoso sair agora, eles estão roubando todos os ômegas, e eu...Eu...Não quero perder meu papi! Falou com lágrimas nos olhos, que Sasuke enxugou com carinho, seus próprios olhos ardendo muito...

-Não se preocupe, eu tenho um plano que vai ajudar a todos, confie em mim, e entregue isso ao papai, de essa cartinha junto e um beijo na bochecha dele, tá bem meu amorzinho? Falou Sasuke acariciando o rostinho molhado.

-E mais um coisa, se algo me acontecer e eu não puder voltar, cuide de Akaito tá bom, eu já sei que vocês serão um belo casal, você um alfa forte e ele um lindo ômega, não é?

-Akaito será um ômega como você, doce e corajoso...Mas por favor volte para a casa papi...Promete?

-Eu prometo tentar, por você e pelo papai...

Com um beijo Sasuke deixou Akira, e rumou silencioso para os fundos do longo corredor, até sair numa espécie de porão e subir por seus lúgubres corredores e dar numa pesada porta de metal, usou sua chave, que era uma cópia e saiu, trancando a porta ao faze-lo e enterrando a chave logo em seguida, para que quando fosse capturado não tivesse meios de ajudar o inimigo com nada, lá dentro a chave original estava com Kaká.

Caminhou até um local mais afastado e protegido, numa velha construção e ali se despiu, guardando as roupas num canto da parede, e vestiu o quimono branco, ajeitou a faixa na cintura, passou os dedos nos cabelos macios e calçou sandálias de couro simples, porém trançadas nos tornozelos, que estava deliciosamente a mostra, depois voltou-se para o bosque das cerejeiras e caminhou tranquilo rumo ao seu destino.

Não foi preciso muito, ouviu barulhos e ficou em alerta, logo se viu cercado por um grupo de soldados, eram todos muito mais altos do que ele, fortes, tatuados e com grandes espadas semicerradas, um deles, que parecia o líder se aproximou dele cauteloso, o vendo se encolher a sua presença.

-O que um ômega lindo desses faz sozinho nesse bosque?

-Eu...Eu queria ir para as montanhas, mas perdi o caminho e vim parar aqui...

-Sabe para onde os moradores foram? Quais montanhas? Existem muitas nessa região! Perguntou o soldado com uma grande e feia tatuagem no pescoço.

Sasuke engoliu em seco e baixou o olhar, assustado como um coelhinho selvagem.

-Não vai me responder? Sabe que sou um alfa? Sabe o que posso fazer com você pequeno?

Sasuke tremeu de medo e olhou o homem nos olhos, ouvindo as risadinhas dos outros em volta.

-Eu não sei...Estou perdido...Por favor não me machuque alfa...E-eu to com medo...Implorou deixando lágrimas deslizarem em sua face bela e assustada, sabia que seus hormônios estava agindo, e seu cheiro naturalmente doce e floral enchia o ar, pois notava os outros alfas se remexerem inquietos a isso.

O alfa olhou demoradamente a figura linda a sua frente, um anjo de olhos muito assustados, tremendo em sua frente, frágil e totalmente indefeso, aquele quimono branco que evidenciava sua beleza de cabelos negros e olhos ônix e aquele magnífico cheiro que sentia na pele dele, sem se conter se aproximou e arrancou um gemidinho de medo de Sasuke que apenas fechou os olhos, muito, mas muito assustado, o alfa o tomou pela cintura e afundou o nariz na curva do seu pescoço, inalando seu cheiro e sorrindo ao sentir que o pequeno ômega perdia as forças, se soltando em seus braços, em meio aos soluços que agora ouvia.

Antes que o ômega caísse ele o amparou e segurou nos braços fortes, se sentia maravilhado com a beleza frágil dele e sua incrível submissão.

-Não chore, não vou te machucar, vou apenas te levar para meu mestre, ele é muito bom, vai ficar encantado com sua beleza, nunca vi um ômega tão lindo, será um dos favoritos do mestre e talvez por ter sido eu a achar esse prêmio ele me presenteie com algumas horas em sua companhia...

Sasuke embora arrepiado e enojado com isso, aconchegou a cabeça no ombro do alfa e fechou os olhos apertado, fingindo estar apavorado e ao mesmo tempo grato por ele não o ter machucado.

O alfa ficou em êxtase com esse pequeno gesto, e comunicou ao outros que deveriam voltar para a base, carregou o ômega nos braços todo o caminho e quando chegou no acampamento o colocou no chão, perto de uma barraca improvisada, logo o pequeno se viu novamente cercado de betas e alguns alfas, que o olhavam de modo assustador, ele se encolheu no espaço daquele local, deixando lágrimas rolarem da face.

-Esse ômega é lindo!

-Acha que é um dos que vivem na casa grande?

-Talvez seja filho de um dos líderes, ou parente deles, é muito belo.

-Dessa vez o chefe vai ficar muito contente!

Os homens falavam sem parar, alguns tocavam os cabelos negros, outros cheiravam sua pele pálida, e alguns mais afoitos tocavam suas mãos pequenas e frias, o medo o fazia tremer e exalar mais perfume no ar, a ponto de deixar os alfas rosnando por sua causa, e muitos betas também.

O home alto que a princípio o havia trazido voltou e o pegou de novo nos braços, rosnando para um ou outro alfa, e saiu dali, Sasuke se encolheu em seus braços, chorando baixinho.

-Calma pequenino, ninguém tem permissão para machucar um ômega aqui, nosso mestre deu ordens para captura-los, e se algum aparecer com um pequeno arranhão, nós todos pagamos.

-Obrigado...Sasuke sussurrou no ouvido do alfa, que tremeu com esse ronronar.

-Chegamos! O alfa anunciou, estavam numa imensa nave parada, gigante e assustadora, sua entrada era semelhante a uma porta pintada de muitas cores, num metal quase translúcido, era bela e assustadora aquela máquina de guerra.

-Onde nós chegamos? Peguntou Sasuke.

-Isso meu lindo ômega é uma vimana, a maior e mais perigosa vimana que o ser humano já criou, mas claro que tem nisso o dedo de um deus não é? Um deus muito insatisfeito com a atual situação do mundo, mas meu mestre vai resolver isso, de uma vez por todas!

O homem entrou e se dirigiu a um grande salão, lá dentro muitos ômegas descansavam, em sofás ou almofadas espalhados pelos chão, era um alugar muito grande, havia mesas com frutas e flores por todos os lados, fontes de água cristalina e um som de harpas ao longe, mas o homem passou direto pelos ômegas e se dirigiu a um quarto grande e belo, depositou Sasuke na cama grande e sorriu.

-Não vou amara-lo belo ômega, você não precisa ter medo do mestre, ele é muito gentil...

O homem saiu e Sasuke admirou o belo local, um frio subiu por sua espinha e ele aspirou o medo junto ao perfume do local.

"E agora Sasuke, o que fará?" Perguntou o moreno a si mesmo.


Notas Finais


Oi, comentem tá, to muito, mas muito na insegurança aqui agora!!!


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