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História A lenda do guerreiro ômega, segunda temporada. - O poder de um beijo.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Já imaginaram que um único beijo pode nós fazer ir as nuvens e voltar? Um beijo acelera o coração e destrói as dores e tristezas, um beijo salva e até consome nossa sanidade por alguns segundos preciosos...Pensem nisso...Boa leitura!

Capítulo 28 - O poder de um beijo.


Fanfic / Fanfiction A lenda do guerreiro ômega, segunda temporada. - O poder de um beijo.

Sasuke agora tinha que tentar usar todo seu poder de sedução que ele nem sabia se realmente tinha nesse Deus poderoso, sorte sua que agora sabia que era mesmo muito parecido com o amor perdido de Indra, e ele se sentia mal em fazer isso, mas era por um bem maior, por todos os alfas, o que incluía seu filhote e seu marido, e também pelos ômegas, já que quem garante que eles sobreviveriam a sabe-se lá o que o Deus Indra resolveu submete-los? Suspirou tentando se acalmar e passou a mão no rosto machucado, sentia a pele quente, a dor do tapa ainda ardia em sua pele, mas ele tentou manter a mente calma, precisava ser o mais gentil e doce possível.

Ouviu o som de passos e logo Indra entrou no grande comodo, olhando suavemente para Sasuke, que se perdeu por um momento naqueles olhos ferinos e abaixou a cabeça sendo genuinamente um ômega submisso e frágil, isso agradou o outro, mas ele viu a marca que manchava a pele antes imaculada e se dirigiu a ele, sentando na cama com cuidado e puxando o pequeno para junto de si, tocou com dois dedos o rostinho ferido e proferiu algumas palavras em um idioma a muito esquecido dos seres humanos, e um calor se irradiou na pele suave e se propagou até seu coração acelerado, com um pouco de medo, Sasuke tocou o rosto e ele não estava mais doendo.

-Melhor assim? Perguntou Indra, virando o rosto do pequeno para que ele pudesse se ver num espelho grande ao lado da cama.

-O-obrigado...Alfa...Sussurrou Sasuke, alisando a pele que novamente estava perfeita, sem nenhuma marca do tapa.

-Desculpe pequeno, eu fui muito mal, prometo que não vou machuca-lo mais...

Sasuke voltou seu olhar e se forçou a olhar diretamente nos olhos verdes, e mesmo tremendo de medo, colocou seu plano em ação.

-Senhor Indra, vai doer quando eu morrer? Perguntou suavemente.

Indra não esperava por isso, não por essa pergunta, e seu coração doeu, porque sim, para Asura voltar, Sasuke morreria, sua alma morreria, e apenas seu corpo físico continuaria a existir.

-Não vou deixar que sofra, eu prometo...Falou o Deus tocando no rostinho triste.

-Meu filhote é muito pequeno e meu amado um grande guerreiro, acha que eu vou encontra-los no outro mundo?

Indra não sabia o que responder, as perguntas eram tão doces e tristes que ele se sentiu desconfortável, ter um filhote era tudo que ele mais queria, infelizmente aquela fatalidade lhe tirou isso também, e aquele lindo ômega tinha tudo isso, e em breve perderia tudo.

-Pequeno, eu não sei...Não sou o ABSOLUTO, sou apenas um Deus antigo, eu tenho a força do vento e dos trovões, enquanto Asura tinha a força do amor e da sabedoria...

Sasuke se encostou nele, suspirando e perguntou ainda mais suavemente, aproveitando para colocar sua pequena mão na coxa forte do Deus, onde deslizou os dedos, para cima e para baixo, num carinho tímido.

-Eu sou mesmo parecido com ele? Com seu Asuma?

Indra engoliu em seco, porque sim, ele era igualzinho e tal como Asuma, tinha um cheiro divino e uma delicadeza terrivelmente gostosa, abraçar seu pequeno corpo e sentir suas mãozinhas em sua pele era muito bom.

-Sim, você é tão parecido que me assusta...

-Me mostra como vai ser? Me mostra a máquina que vai mudar o mundo?

-Não está com medo? Não acha melhor ficar aqui quietinho e esperar tudo acabar?

Sasuke se encolheu em seus braços fortes e pousou a cabeça em seu colo, deixando seu aroma ômega subir em ondas.

-Não quero pensar em minha tristeza, nem na dor que todos sentirão...Me mostre alfa, por favor...

Indra suspirou e sentiu o leve torpor no corpo, aquele cheiro maravilhoso o embriagava, ele estava louco para prova-lo...Mas queria que a alma de Asuma já estivesse naquele corpo, caso contrário seria errado, mas mesmo sabendo de tudo isso, não estava aguentando aqueles toques em sua pele, aquela deliciosa submissão, mesmo diante de um destino tão terrível o jovenzinho tinha coragem, e depois pensando bem, o que aquele pequenino ômega podia fazer?

-Venha, eu vou te mostrar, vai ver que minha máquina é grandiosa, mas não vai ferir os outros ômegas.

Indra se levantou e deu a mão forte ao pequeno que se limitou a pegar na mão que ao se fechar, cobriu a sua totalmente, e se deixou guiar pela nave gigante, até um local que parecia uma sala de comando, com um grande trono, o descanso das mãos tinham luzes redondas, semelhantes a botões, tubos saíam de traz do trono, como se fossem feitos para emitir música, a sala toda era vazia de móveis, e seu teto era transparente.

-Quando eu me sentar naquele trono e acionar aqueles botões vermelhos, seu mundo acaba, e uma nova raça, livre dos gêneros que eu e Asuma criamos vai reinar, o que vão fazer nesse mundo não me importa mais, eu terei Asuma e a eternidade para ama-lo.

Sasuke puxou a mão de Indra e apontou os tubos atras do trono.

-Sua tecnologia emite sons? Ou luzes?

-Sons...O som vai se propagar por esses tubos e acionar minhas máquinas voadoras, que vão jogar bombas com veneno em suas vilas, todos os alfas morreram em minutos, e depois o som atingirá os ômegas e seus corpos sensíveis vão convulsionar e liberar a essência de meu Asuma, cada fragmento dela, e então com esse toque neste botão azul, eu trarei meu amado de volta, você sentirá uma leve vertigem e adormecerá, quem vai abrir os olhos em seguida será meu amado.

Indra contou com riqueza de detalhes, isso porque ele sabia que um ômega doce daqueles nunca poderia atrapalhar seu plano, e era misericordioso dar a ele a informação que pedia.

Sasuke agora não sabia o que fazer, tinha a informação, mas como usa-la? Poderia implorar? Não, ele nunca aceitaria, baixou a cabeça e pediu fervorosamente para qualquer Deus que estivesse ouvindo, pediu e implorou por ajuda, já que aquilo tudo estava mais do que acima de seu entendimento.

O mundo a sua volta  parou, Indra ficou imóvel, cada som cessou, cada suspiro ou sussurro, tudo emudeceu, e uma aura forte e doce se propagou ao seu redor, por um momento Sasuke pensou que o Deus Indra tinha finalmente acionado os botões e ele estava morrendo, e morrer assim não era tão mal, mas então ele abriu os olhos e para seu total espanto, a sua frente uma mulher alta e bela sorria, segurava na mão de uma bela jovem pequena e delicada, e as duas pareciam que não iriam feri-lo.

-Olá jovem Sasuke, eu sou a ABSOLUTA...

Sasuke piscou duas vezes e olhou firmemente para a bela mulher, nunca imaginou que o deus dos deuses era uma mulher.

-Eu sei, eu sei...o ABSOLUTO era mesmo um homem, mas acontece que ele resolveu ir a um dos seus mundos, usou um corpo angelical e desceu lá, se apaixonou por um demônio e foi morar no submundo, junto com Lúcifer e Eros, e eu acabei, por razões que não posso explicar agora ficando no lugar dele, essa ao meu lado é minha amada Mia, e eu vim te ajudar.

-Submundo, demônios...? Eu acho que não entendi...

-Não se preocupe lindinho, isso faz parte de outra história, e de outro mundo, o que importa é que eu posso te ajudar, mas veja bem, não é justo que Indra sofra assim, e que Asuma morra, eu vou trazer esse lindo Deus de volta a vida, mas antes preciso que me faça um favor, coloque um pouco de amor no coração de pedra de Indra, ou não serei capaz de ajudar.

-Mas como eu faço isso? Perguntou Sasuke, assustado e sem entender nada.

Mia sorriu e caminhou em sua direção, seus olhos claros pareciam conter o infinito, ela parou a centímetros de Sasuke, que como era menor que ela, olhou para cima, e foi surpreendido com um beijo cálido, que o fez ficar atordoado, foi só um selar, mas aqueceu seu coração e quando a menina se afastou, o moreninho tocou os lábios, confuso.

-Beije Indra...Beije-o com paixão, e ele terá a visão do que eu posso fazer por ele, somente assim acreditará em mim, faça isso por mim, e por todos que deseja salvar, isso é um pedido especial da Deusa ABSOLUTA.

O mundo voltou a andar, o tempo regressou, e Sasuke olhou para Indra ao seu lado, suspirou assustado e se colocou em frente a ele.

-Indra, olhe para mim, por favor...Posso pedir um último favor?

Indra olhou e sorriu, aqueles olhos ônix eram lindos e ele os amava muito, pois eram iguais ao de seu Asuma.

-Me beije...Me beije, por favor...

O Deus o olhou confuso, não devia beija-lo, ele parecia com Asuma, mas não era, era apenas Sasuke, e tinha já um alfa que amava.

-Não posso, você não é Asuma...E ama outro...

Sasuke deixou uma lágrima suave descer por seu rosto assustado.

-Eu nunca mais verei meu alfa, nunca mais vou pegar meu filhote nos braços e sentir suas bochechas rosadas e quentes, nunca mais vou amar e ser amado, não existirei mais e todo meu mundo vai desaparecer, me beije para que eu morra em seus braços, assim não sentirei tanta tristeza, finja que sou seu Asuma e me de amor...Por favor...Eu imploro...

Indra se sentiu infinitamente triste.

-Quer morrer em meus braços?

-Sim, enquanto me beija...

O Deus tomou a cintura do jovem ômega e o puxou para perto, sentiu sua respiração ofegante e entrecortada, e olhou em seus grandes olhos se perdendo na tristeza deles, aproximou seus lábios dos dele e notou os olhos negros se fecharem, tocou a boca macia e quente e sentiu o gosto salgado de uma lágrima solitária, mas quando o beijou uma onda  quente e gigante tomou seu corpo, como um filme viu seu próprio sono, viu quando adormeceu na grama verde de um monte e viu Asuma desaparecendo  lentamente, não sem antes se abaixar e lhe depositar um beijo na face, sentiu a angustia o tomar e gritou por dentro, viu o Deus ABSOLUTO observando atentamente os seres neste mundo, alfas e ômegas e betas e percebeu que ele não conhecia o amor, vivia apenas, sem amar, até que um dia se apaixonou, tão perdida e totalmente que deixou o infinito, decidiu escolher o amor ao poder de criar mundos, e viu o nascimento de Cibele, sua alegria e pesar, seu amor por Mia, sua compaixão e sim...Ele viu que ela podia trazer Asuma a vida, tal qual ele era, ela o faria nascer neste mundo, de um ômega muito especial, e ele cresceria em graça e alegria, até que na idade adulta poderia conhecer de novo Indra, e se apaixonar novamente por sua alma gêmea.

Indra soltou o corpo suave de Sasuke, e percebeu que ele adormeceu, exausto pela informação que seu corpo lhe passou, e com carinho o levou de volta ao quarto, e chamou a Deusa Suprema.

-Venha ABSOLUTA Cibele, se isso for mesmo verdade, eu aceito...Me ajude a acabar com essa guerra, faça meu Asuma viver de novo.

Uma luz ofuscante se fez presente no quarto e Cibele surgiu, abraçada a Mia, e sorriu para ele.

-Você me ouviu...Ela falou, e sua voz tinha a força de mil estrelas, era o sussurro do infinito.

Indra se ajoelhou perante ela e implorou.

-Deusa suprema, me faça renascer neste mundo, sem conhecimento de tudo que ouve, eu quero esquecer a tristeza e a raiva que senti por tantos séculos, e quero crescer neste mundo humano e encontrar meu amado Asuma, para ama-lo até o fim dos meus dias...Como mortais, para que um dia nossas almas juntas possam seguir para o infinito, sem medo e nem traumas, livres de verdade.

-Perderá sua imortalidade...Será um alfa humano...Cibele falou, um tanto suavemente.

-Mas eu esquecerei da dor terrível que sofri, dos séculos de solidão, eu estou cansado de sofrer...E não suportarei ver meu amado crescer sem poder toca-lo, eu o quero em meus braços...Se eu nascer no mesmo período que ele, podemos nos encontrar livremente, apenas me prometa que ficaremos juntos. Pediu, de cabeça baixa e voz suplicante o alfa poderoso.

Mia sorriu, ela entendeu e achou justo, cochichou no ouvido de Cibele, que deu um largo sorriso.

-Então que assim seja, durma Indra, Deus do vento e do trovão, e acorde somente  quando a semente humana nascer no ventre muito especial de um ômega doce e gentil, e nasça no mesmo dia e no mesmo horário que Asuma, cresceram juntos em harmonia, sem memória alguma das dores do passado, crescerão para serem felizes juntos, em um mundo de paz, mantenham essa paz, esse é o seu legado, essa é a sua missão.

Indra dormiu e sua luz muito cintilante se tornou juntamente com seu corpo apenas uma fagulha mínima, que cintilou por um instante  e foi parar na mão esquerda da Deusa Cibele, Mia sorriu e caminhou lentamente até Sasuke, com um toque de sua mão direita tirou do peito dele uma fagulha igual, um pedacinho da essência de Asuma e trouxe até Cibele, que com um sopro suave deu vida a pequena luz, e a entregou na mão direita de Mia.

-Vamos embora minha querida, Sasuke acordará em breve, ele saberá o que fazer, essa guerra terá seu fim, pelas mãos de um guerreiro ômega e o mundo verá finalmente o valor desses seres, quando tudo estiver em seus lugares essas luzes nascerão no mundo, e vão encher de alegria alguns corações, e nós veremos tudo isso acontecer...

Mia sorriu e apertou a mão da amada, segurando com delicadeza a fagulha de vida na outra mão.

-Eu te amo...Sussurrou Mia.

Cibele a beijou suavemente e as duas desaparecerão.

Mei percebeu que as duas mulheres desapareceram e correu para acordar Sasuke.

-Sasuke, acorde! preciso que você desligue essa máquina, agora!

O ômega acordou, atordoado, mas lembrou no mesmo instante de tudo, pelo menos de tudo até o beijo, percebeu a urgência na voz de Mei e correu junto com ela até a sala de controle, sentou no trono e acionou os botões corretos, desligando a máquina para sempre, ainda não entendia como sabia operar tal máquina, entendeu o que Indra falou, mas ao olhar para todos aqueles botões se apavorou e no momento seguinte tudo estava claro em sua mente, como se alguém ditasse tudo que ele deveria fazer. Um som grave profundo se fez ouvir, e logo o silêncio...

-Deu certo Mei?

A jovem ninja olhou para a janela de vidro que dava uma vista distante da vila, e viu cada pequena nave caindo ao chão, os betas invasores sem suas máquinas voadoras seriam vencidos facilmente, com o soro feito por Orochimaru nenhum alfa morreria mais com o veneno, a guerra teria seu fim.

-Venha Mei, vamos libertar os outros ômegas, talvez a gente ainda tenha resistência por aqui, e eu preciso de uma espada.

Mei sorriu e entregou uma espada ao guerreiro, orgulhosa dele.

-Estou as suas ordens guerreiro, farei o que me mandar fazer. Ela se inclinou em sua frente, em respeito, e Sasuke sorriu.

A esperança que brilhou nos olhos negros do ômega encheu seu coração, ele veria de novo seu alfa, veria de novo seu filhote, e por isso seu sorriso persistiu.

-Vamos lutar minha amiga, vamos resgatar e libertar meus irmão desta nave!

-Sim! Ela disse e ambos partiram para a frente, espadas em punho com os corações cheios de alegria.

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kyo apertou os braços ao redor do pescoço de Kurama, e o beijou ternamente.

-Obrigado amor por explicar ao Sasuke como desligar aquela máquina.

-Era o mínimo que eu podia fazer meu amor, afinal a culpa também foi nossa de toda esse encrenca não é?

-Bom, acha que agora tudo dará certo? Perguntou Kyo, tímido.

-Acho que podemos ajudar Sasuke em sua luta e sim, então tudo dará certo, vamos nos divertir um pouquinho meu lindinho?

-Posso bater em alguns betas malvados amor? 

-Claro que pode...Respondeu Kurama e ambos sumiram do monte que habitavam.


Notas Finais


Gente que babado! Gostaram? Podem imaginar os lindos Indra e Asuma, os bebezinhos lindos que serão? Mas de quem eles nascerão? Muitas perguntas...Só nos próximos capítulos dessa saga. Beijos de pitanga para todos.


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