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História A Liberdade De Amar - Viajando num sorriso


Escrita por: JuFanficsafmb

Notas do Autor


Tenham paciência com a Lety! A chegada desse assistente vai deixar a vida dela de pernas para o ar, e vai demorar um pouquinho até ela saber lidar com isso.
Alguém tem algum palpite de quem é este casal que virá à empresa com a filha para uma reunião na empresa de Letícia?

Capítulo 4 - Viajando num sorriso


Fanfic / Fanfiction A Liberdade De Amar - Viajando num sorriso

Capítulo 4


 

Finalmente Letícia chega na presidência, encontrando seu assistente lindo a esperá-la.

— Perdão pela demora, senhor Marquês - Diz, sentando-se na cadeira e começando a mexer no computador e causando espanto ao se referir a ele com aquela formalidade, mesmo depois do que aconteceu no elevador.. 

— Tudo bem, dona Lety.

— Dona Lety?!! Desde quando te dei essa intimidade, senhor Marquês? 

— Desculpe, dona Letícia. É que ouvi a Marta dizer dona Lety tantas vezes, que acabei memorizando isso. Perdoe-me.

Ainda séria demais, Lety arqueou uma sobrancelha, fazendo-o pensar que levaria uma bronca. Mas Lety o surpreende ao dizer:

— Tudo bem, não se preocupe. —  Fez sinal de tanto faz com os ombros, deixando escapar um sorriso —   pode me chamar assim. Dona Letícia me parece algo muito forte, não acha? 

O encarou ainda sorrindo, e Fernando se surpreendeu com a atitude.....

'Ihh, olha só, ela sabe sorrir. E que sorriso lindo. Ahh, claro, não é a primeira vez que a vejo sorrir. Se ela soubesse como fica linda assim, certamente iria sorrir mais vezes."

— Senhor Marquês?!.... Senhor Marquês? Está tudo bem? No que está pensando?

— Nada, senhora! Quer dizer, sim, dona Lety, tem razão, chamá-la de dona Letícia é algo muito mais pesado, mas é uma maneira mais formal. 

— Tem razão, mas é que eu me sinto como se tivesse… Sei lá, uns 190 anos! —  Hihihihi.

Dessa vez deu sua típica risadinha divertida, encantando o homem ainda mais. No entanto, como quem se deu conta de que estava sendo gentil demais com aquele homem, ela voltou para sua postura séria e afirmou:

—  Então tudo bem, senhor Marquês.

—  Dona Lety, por favor, me chame apenas de Fernando.

Ele sorri, e dessa vez foi Lety que acabou se perdendo em seu sorriso por alguns segundos, mas logo ela volta a si e começa a dizer:

— Você terá acesso a toda a minha agenda, meus compromissos tanto de trabalho quanto pessoais. Espero poder contar com você sempre, pois não sou muito boa em lembrar dos compromissos e horários, essas coisas.

— Conte comigo.

— Precisarei que a cada semana me traga um relatório completo de tudo o que estiver acontecendo na empresa. Quero que seja meus olhos e ouvidos quando eu não estiver por aqui. 

— Vou fazer isso, dona Lety.

— Também vou querer relatórios sobre o desenvolvimento da empresa. Preciso de alguém bastante... Altruísta ao meu lado para me ajudar a me organizar no meio de tantas responsabilidades que esta empresa exige. Você será responsável pela apresentação de conteúdo aos clientes. E me acompanhará em viagens sempre que necessário. Então… É bom que sua namorada não se incomode.

— Não, senhora, eu… Não tenho namorada.

Lety arqueou a sobrancelha direita, ainda séria. 

'Bonito assim e está solteiro? Será que é gay??!' Por falar em solteiro....'

Lety se deu conta de que estava sem a aliança de noivado novamente! Pegou a caixinha na bolsa e colocou-a no anelar direito, surpreendendo Fernando:

— Sempre me esqueço desse sinal de prisão! —  Revira os olhos com impaciência. 

Era um anel realmente lindo. Fernando sabia que nem em anos de trabalho, conseguiria presentear uma mulher com algo daquele tipo. O brilhante reluzente em seu dedo era algo que deixou Fernando desanimado em todos os sentidos. Mas aquela frase, demonstrando total falta de entusiasmo, o deixou muito curioso e bastante intrigado. Lembrou do que Marta comentou sobre ela odiar o noivo. Ainda assim, não se permitiu perguntar. Letícia diz:

— Sabe que a empresa está passando por reformas em vários setores. Inclusive na sala que seria sua. Por isso, vou providenciar uma sala temporária para você — Apontando para uma porta no fundo de sua sala — Aquele é o local onde guardamos alguns arquivos antigos. Mas vou pedir que Joana providencie uma limpeza geral na sala, para que você possa ficar lá até o fim das reformas.

    —Sim senhora. Para mim, está perfeito. A senhora é quem manda 

Lety sorri:

— Pelo jeito, não será difícil fazer você entender quem é que manda aqui. 

— A senhora é a minha chefe. Farei tudo o que a senhora disser.

— Não se sente mal em trabalhar para uma mulher? 

— Mas é claro que não, senhora. Pelo contrário. Eu me sinto honrado em trabalhar para uma mulher tão admirável, linda e inteligente.

— Hum, você me acha admirável é? Não foi o que pareceu quando te ouvi conversando com a Marta.

— Perdoe-me, senhora. Não tenho justificativa aceitável para isso. Eu me precipitei ao dizer aquelas coisas, pois seu jeito imponente amedronta seus funcionários. 

— Bem direto! —  Arqueou a sobrancelha.

— Desculpe-me, senhora!

— Pare de se desculpar por tudo! E... eu tenho que agir assim para impor respeito.

— Não precisa agir assim para conseguir o meu respeito! Isso a senhora já tem simplesmente por ser presidente desta empresa. E obviamente, por ser uma das melhores empresárias do país. Isso é simplesmente espetacular.

— Há homens que não suportam que uma mulher esteja à frente das coisas.

— Comigo não é assim, senhora. Acredite.

— Que bom, Fernando. Vejo que vamos nos dar muito bem.

— É o que eu espero, dona Lety.

— Muito bem. Teremos uma reunião daqui a pouco com um casal de investidores e uma das filhas deles, que é minha amiga. Mande que preparem a sala de reuniões e comece a preparar o material de apresentação enquanto eu faço uma ligação importante. 

— Sim senhora.

Fernando se levanta da cadeira, e Lety pega o telefone, mas antes de discar, ela chama a atenção do assistente: 

— Fernando! 

— Pois não, senhora?

— Antes de você ir, preciso te dizer uma coisa.

— Pode dizer, dona Lety.

— Sabe o que aconteceu hoje no elevador?

— Sim senhora!

Fernando tinha um fio de esperança de ouvir algo bonito e positivo. Mas foi como um verdadeiro banho de água fria quando a presidente apenas pediu:

— Vamos fingir que nunca aconteceu, sim?

— Claro, dona Lety — Diz tentando não deixar explícita sua frustração.

Alguém bate na porta e Lety autoriza a entrada. É Marta que diz:

— Dona Lety, um dos rapazes da reforma, quer falar com a senhora. É sobre a queda de energia que teve agora há pouco!

— Ahh, ok, Marta. Deixe-me conversar com aquele incopetente! Parece que não sabem fazer nada sem que eu tenha que intervir. E quando tentam, fazem idiotices! —  Olhando para Fernando, diz irritada —  Vai rápido fazer o que eu mandei, Fernando. Mostre-me que não é mais um incompetente aqui nesta empresa! 

Revirando os olhos, ela volta para sua postura fria, insensível e prepotente. Fernando fica confuso. Mas pôde perceber que aquela postura fria, era a armadura que Letícia usava para esconder sua delicadeza e um lado muito frágil:

— Eu vou agora mesmo fazer o que a senhora mandou. Com licença. 

Fernando sai da sala, se apiedando do rapaz que estava na porta, esperando para falar com a presidente. Passando por ele, Fernando diz baixinho: 

— Boa sorte, amigo. Você vai precisar.

E saiu rapidamente dali, para fazer o que Lety havia dito.

 


Notas Finais


Beijos e até a próxima, se Deus quiser.


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