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História A Lista De Desejos De Byun Baekhyun - Nem Tão Platônico Assim


Escrita por: Tayh-chan

Notas do Autor


Oi, gente, hoje é sexta, né? Q
Infelizmente, eu não consegui postar na sexta, eu não tinha gostado de capítulo que eu tinha escrito, então eu reescrevi. Ainda não tá como eu gostaria (maldito bloqueio), BUT, não tenho paciência para reescrever outra vez ahhhh. Espero que gostem mesmo assim!

Capítulo 4 - Nem Tão Platônico Assim


Eu odeio o Subway! Odeio amar aqueles sanduíches mais que tudo, e não conseguir passar pelo estresse que é pedir um daqueles. São tantas perguntas, tanta coisa para decidir tão rapidamente. Às vezes eu ainda estou pensando na carne que eu vou escolher, e o atendente já está perguntando sobre a salada. Um grande desafio para pessoas indecisas.

— Ei, o que você vai querer? — indaga Chanyeol. Sinto o peso do olhar do atendente sobre mim, e eu ainda nem sei que pão escolher.  

— Não estou com fome, obrigado. Vou te esperar na mesa.

Muito pressão, Byun Baekhyun. Muita pressão.

Escolho uma mesa perto da parede, e sento-me no banco estofado, sendo surpreendido pelo meu reflexo no vidro. Chanyeol tem algum problema de vista, não é possível. Eu jamais me beijaria naquele estado.

Tento ajeitar o cabelo, e limpar o rosto sujo de lápis preto, quando outro reflexo aparece atrás de mim. Oh, porque a genética da minha família era tão mal distribuída?

— O que você está fazendo aqui, irmãozinho?

Eu odeio quando ele me trata como um irmão mais novo. Eu sou o mais velho, porra.

Existem centenas de Subways na cidade, e outros milhares de lugares para fazer uma refeição depois da meia-noite, mas claro que eu tinha que esbarrar com meu irmão. Quem iria zoar minha cara derrotada se não fosse ele? Chanyeol é educado demais para tal.

— Fazendo o que as pessoas fazem no Subway, Sehun. Comendo.

— Mas você não está comendo nada — observa.

Maldição.

Meu estômago ronca alto bem na hora que Chanyeol resolve aparecer com seu lanche.

— Você nunca consegue pedir em lugares assim, não s- — a voz de Sehun falha quando ele percebe a presença de mais alguém.

Chanyeol ainda está em pé, parado. Com certeza não esperava encontrar a presença ilustre do seu rival, e arqui-inimigo, Oh Sehun. Sorrio sem-graça para meu garoto Tumblr, e mentalmente eu crio várias situações hipotéticas em que meu irmão nos deixa em paz e vai embora.

Sehun ainda está sem palavras quando Chanyeol larga a bandeja sobre a mesa e senta-se na nossa frente.

— O que você está fazendo aqui? — indaga Sehun, sua pergunta favorita da noite. Chanyeol morde seu sanduíche, e o ignora. Sinto vontade de rir, mas me contenho. — Baekhyun, vocês estão conspirando contra mim?

— Ah, claro, você é o centro do mundo, Sehun. Tudo é sobre você — respondo.

Sehun cruza os braços, bufa, e relaxa o corpo no banco. Olho para o outro lado do estabelecimento e tento fazer contato com algum amigo do meu irmão, talvez eles entendessem meu pedido mudo de socorro. Mas ninguém olha em minha direção.

— Você bebeu, não é? E pera, isso é maquiagem? — ele enfia o dedo no meu rosto, tentando limpar minha maquiagem borrada. Muito obrigado. — Que merda é essa, Baekhyun?

— Qual o problema? — diz Chanyeol, se pronunciando pela primeira vez. A voz rouca e provocativa. — Qual o problema ele beber, ou usar maquiagem?

A expressão no rosto de Sehun endurece, acontece quando ele fica desconfortável, ou bravo com algo. Sehun nunca foi muito inteligente, e boa parte das vezes ele parte para violência. Lembro-me imediatamente do dia que ele derrubou Chanyeol na frente de todo mundo, e temo que ele arme uma cena parecida de novo.

Aliás, eu sou menor de idade, é sim um problema eu beber, porém, entretanto, todavia, o merda do meu irmão é um ano mais novo e eu já tinha visto-o bêbado duas vezes. Moral zero.

— Não é da sua conta — responde Sehun, enfim.

— Nem da sua — rebate Chanyeol.

Droga, droga, droga.

Eu faço muitas coisas para irritar meu irmão, contudo estar me apaixonando pela pessoa que ele mais odeia no mundo não é proposital.

Sehun bate as mãos na mesa com raiva, eu me assusto, Chanyeol permanece impassível, e em seguida ele volta a dar atenção para seu sanduíche. Eu sei que ser ignorado é uma das coisas que meu irmão mais odeia, e pelo jeito Chanyeol já tinha conhecimento disso.

Quando Sehun se levanta e contorna a mesa, eu levanto também, mas por conta de uma tontura repentina sou obrigado a me sentar outra vez. É hipoglicemia, eu conheço os sintomas, antes de me sentir tonto, eu já sentia minha cabeça doer, contudo achei que era culpa da bebida.

— Ei, você está bem? — indaga Chanyeol, e isso chama a atenção de Sehun para mim.

— Só estou um pouco tonto — respondo, me encolhendo no banco. Está frio também.

— Há quanto tempo você está sem comer? — indaga meu irmão.

Opa, boa hora para se sentir mal Baekhyun, muito bem, agora a atenção deles é toda minha.

— Não sei, acho que não comi antes de sair de casa — respondo. Eu raramente ficava muito tempo sem comer, precisava me alimentar de três em três horas, contudo foi uma noite meio conturbada, e agora eu estava pagando o preço.

— E você ainda bebeu. Você não pode beber de barriga vazia, Baekhyun. Acha bonito ficar passando mal por aí?

A tontura fica mais forte, e eu apoio minha cabeça na mesa, rodeando-a com meu braço saudável. Eu não precisava no meu irmão brigando comigo agora, todavia antes comigo do que com Chanyeol.

— Eu vou pegar algo para você comer, vê se não desmaia — avisa Sehun, finalmente nos deixando a sós.

Só desmaio se for pra acordar no colo de Chanyeol, do contrário eu prefiro me manter consciente e aproveitar nosso momento juntos.

— Eu já comi quase tudo... — começa Chanyeol. — Mas esse pouco pode ajudar.

Ele estende o pão para mim, e eu me sinto emocionado até ver uma linda e vermelha rodela de tomate dentro daquele maravilhoso sanduíche. ODEIO tomate com todas as minhas forças! Recuso-me, recuso-me a comer tomate.

— N-Não precisa, meu irmão já foi pegar… er… Obrigado.

— Hm… — Chanyeol recolhe o pão, parecendo decepcionado, mas não insiste.

“Ah, não. Tudo bem, por você eu como um saco de tomates inteiro, só não fica triste” — penso, mas ele já está mordendo o sanduíche outra vez.

— Eu tinha até me esquecido que o Sehun é seu irmão — comenta.

— Por que vocês se odeiam tanto? — pergunto.

— É ele que me odeia. Seu irmão detesta perder, e desde que eu entrei no time de natação eu passei a ganhar mais medalhas que ele.

— Ele sempre foi assim… Só que… Sei lá. Você deveria se defender — aconselho, pois eu odiaria ver Sehun atacando Chanyeol novamente.

Chanyeol fica em silêncio, mas não desvia os olhos dos meus. Não sei, às vezes parece que ele está tentando me hipnotizar, embora eu saiba que esse deve ser apenas seu jeito. Mas é encantador demais para eu resistir.

— Nós vamos nos beijar outra vez? — pergunto de repente.

— Não — ele responde rápido.

Ui.

— Por que não? — Espero uma resposta, mas Chanyeol continua em silêncio. — É porque eu vomitei? Estava com gosto ruim?

Chanyeol ri soprado.

— Não, relaxa. É só que… eu não quero me envolver, ok?

— Mas a gente ainda pode continuar conversando? — Fico muito ansioso pela sua resposta, tão ansioso que a vertigem aumenta, e minhas mãos começam a soar frio. — Por favor… Eu não conheço ninguém que também… você sabe.

— Claro, Baek. Nos vemos na escola, está bem? — E para minha tristeza, Chanyeol se levanta. — Vou indo, porque não quero encontrar seu irmão de novo. Fica bem.

Então ele vai embora, e eu desabo sobre a mesa num misto de tristeza e felicidade. Ele disse “fica bem” e também concordou em continuarmos conversando, o que também seria uma tortura para mim e meu coração apaixonado. Minha única esperança seria acordar amanhã, e descobrir que tudo era o efeito da bebida, e que Park Chanyeol nem é tão maravilhoso assim.

 

Os dias passam, três semanas para ser exato, e Chanyeol não fala comigo. Não fala quando nos esbarramos no banheiro, nem quando pegamos o mesmo ônibus, nem no trabalho em grupo de história que fizemos na semana passada. Ele apenas murmura um “desculpe” depois de quase me atropelar na praça de alimentação. E eu não quero forçar a barra, por isso vou deixando passar, enquanto torço para que meus sentimentos por ele passem também.

Mas não passam.

Cada vez que eu o vejo, eu me lembro dos seus lábios nos meus, e na sua gentileza fora do comum naquele dia, e de como ele me defendeu do meu irmão. Lembro-me até mesmo dos seus dedos compridos entre meus fios de cabelo, e dele pedindo para eu abrir mais a boca.

Todavia apenas recordar não é o suficiente, eu tinha que imaginar cada pequeno detalhe sobre Chanyeol. Tentava imaginar como é na sua casa, se ele mora com o pai e a mãe, se tem algum irmão ou irmã. Gostava de imaginar como ele deixa as coisas no seu quarto, e se arruma a cama antes de sair de casa.

Porra, eu era um idiota completamente apaixonado. E num ato de puro desespero, no meio da aula de filosofia, eu pego um pedaço de folha e escrevo para ele.

“Podemos conversar depois da aula?” Amasso o pedaço de papel, e procuro o professor com os olhos. Ele está explicando a matéria para um aluno em particular, ótimo. Jogo o papel, e ele cai perfeitamente em cima da mesa de Chanyeol. Não errei dessa vez, beleza.

Agora, o que Kyungsoo vai fazer logo em seguida na mesa do Park, eu não sei, mas posso prever. Maldição, o dia que era para ele ter feito isso, ele não moveu nenhum músculo. Suspiro alto e me levanto. Não seria tão difícil explicar o mal entendido, era só dizer que eu errei a mesa de novo, e depois inventar algo para dizer a Kyungsoo depois da aula. É o único jeito dele não desconfiar de nada.

Outra coisa fodida além de ter um amor platônico, é esconder isso do seu único amigo. Porque até isso o idiota do Park tirou de mim quando pediu para eu não contar da sua viadagem para ninguém. E ninguém incluía Do Kyungsoo, que agora está na mesa de Chanyeol querendo pegar o papel que ele acha que joguei para ele.

— Mas o papel caiu na minha mesa, portanto é meu — diz Chanyeol, assim que eu paro atrás de Kyungsoo.

Meu amigo vira o rosto para mim, e suspira alto.

— Baekhyun, você resolve essa merda — diz Kyungsoo de mau humor, e volta para a mesa.

Olho para Chanyeol que está lendo o que eu escrevi no papel. Ele me olha de volta confuso, e faz uma careta, eu faço outra careta em resposta, e nos comunicamos assim, até o professor chamar minha atenção e eu voltar para a minha mesa.

Segundos depois sou surpreendido com uma bolinha de papel sendo arremessada na minha cabeça. Olho rapidamente para Kyungsoo, e ele está concentrado na matéria, então olho rapidamente para Park e nossos olhos se cruzam.

Sei que foi ele antes mesmo de ler o conteúdo.

“Me encontra na quadra de vôlei”.

 

Tive que inventar uma desculpa para desviar de Kyungsoo na saída, e ir direto para a quadra de vôlei. Começo a roer as unhas enquanto o espero, e fico criando milhares de situações na minha cabeça. Mas sou tirado dos meus devaneios assim que vejo Park entrar na quadra, a mochila pendurada no braço esquerdo, a jaqueta escura presa na cintura, o cabelo escuro meio oleoso quase cobrindo os olhos.

É injusto alguém ser tão lindo.

— Foi mal a demora, tive que levar Irene até a parada.

— Você contou para ela? — indago. Se a resposta for um sim, cobrarei meu direito de contar para meu melhor amigo também.

— Sobre nós? Não. — Chanyeol olha para os lados. A quadra está em reforma, há vários sacos de cimentos, e latas de tinta espalhadas. — Aqui está muito sujo, vamos para o vestiário.

O cenário do vestiário não é muito diferente, também está sujo, mas pelo menos tem um banco limpo e comprido de madeira que fica entre as cabines e as pias. Há alguns pisos quebrados no chão, e eu percebo isso depois que tropeço sobre eles e quase vou parar no chão.

— Cuidado — alerta Chanyeol. — Você é um desastre ambulante, Byun.

— Haha! Muito engraçado.

É um pouco estranho ter Park Chanyeol conversando comigo depois de eu ter ficado tanto tempo sem ouvir sua voz. E para ser sincero, eu nem consegui pensar direito no que queria conversar. E agora ele está ali sentado, olhando para mim, esperando que eu diga alguma coisa.

Ele solta um riso soprado, e move a cabeça negativamente, puxando um cigarro do bolso e acendendo. Ah, o que eu não daria em troca dos seus pensamentos.

— P-Pensei que fumasse só quando estivesse nervoso — comento, colocando minha mão saudável no bolso.

Chanyeol me olha de baixo, e minha pele fica toda eriçada. “Eu estou nervoso” é o que ele parece responder com seus olhos. Caramba, como alguém pode estar nervoso e fumar tão tranquilamente? De toda forma, vou até o banco e me sento ao seu lado. Esforço-me para não transparecer meu nervosismo, e ignoro meu braço que começa a coçar por debaixo do gesso. Maldição.

— O que você queria conversar? — pergunta enfim.

“Ah, sobre o último episódio de Boku no Hero Academia. Você assistiu? O Bakugou foi sequestrado cara” é o que quase respondo, mas me controlo. Sinceramente? Não faço ideia do que dizer. Só queria ficar perto dele, só queria não ser mais ignorado.

— Você disse que a gente poderia continuar conversando — começo, reunindo o máximo de coragem que consigo. — Aí você nunca mais me deu nem um “oi”. Sei lá.

Chanyeol tira o cigarro dos lábios, e solta a fumaça lentamente. Caramba, ele é muito sexy.

— O que você quer? — pergunta, como quem quer ir direto ao ponto. Mas eu me faço de desentendido.

— C-Como assim o que eu quero? — pergunto, com a maldita voz falhando.

Seus olhos pousam sobre mim, e deve ser minha imaginação eles parecerem tão obscenos de repente. Engulo em seco, e escorrego no banco um pouco mais para longe.

— Isso… o que você quer? Quer me beijar outra vez? — Chanyel escorrega no banco para mais próximo de mim. Penso em ir um pouco mais para trás, mas é o fim da linha, não há mais banco. Ele precisa usar aquela voz fodidamente sexy? — Ou você quer transar?  

Pessoas como eu são muito estúpidas. Ficam semanas sonhando com algo, desejando muito uma coisa, e quando parece que você só precisa esticar suas mãos no ar para tomar aquilo que deseja, a ansiedade toma conta e você se imagina fugindo como um rato. Caralho, eu posso explodir de nervosismo a qualquer momento.

— N-Não fique brincando — peço, não aguentando mais sustentar meus olhos sobre os dele.

Chanyeol se ajeita no banco, olhando para frente. Acho que eu gostaria de fumar um cigarro também.

— Eu pareço estar brincando? — pergunta.

Não demoro a responder.

— Bom, quando você me beijou você disse que seria a única vez, e depois passou semanas me ignorando, o que eu deveria pensar?

— Que eu ‘tava confuso? — ele dá de ombros. — Sei lá. Na real, deixa pra lá. Não quero meter ninguém na minha confusão.

Chanyeol se levanta, e lá está tudo que eu sempre desejei, e quase consegui, escorrendo pelas minhas mãos. Ah, mas eu não ia deixar ele ir embora, nem fudendo. Por isso, sou bem rápido na hora de me levantar e agarrar o seu pulso como se a minha vida dependesse daquilo.

— Porra, Chanyeol. Eu também ‘tô confuso, cara. — Confuso pra caralho, mais confuso do que ele imagina.

Os ombros de Chanyeol parecem ceder, como se eu tivesse tirado um peso dos seus ombros. Ele olha para o cigarro apagado em suas mãos, e depois olha para mim. E é a coisa mais bonitinha do mundo. Deveria ser crime alguém conseguir ser tão sexy, e minutos depois ser mais fofo que o cachorrinho da minha vizinha. Não resisto, e me coloco nas pontas dos pés, pois é o único jeito de alcançar os seus lábios, e o beijo. É só um selo rápido, ainda estou pedindo permissão.

Saio da ponta dos pés, e observo a expressão de Chanyeol, tentando decifrar alguma coisa, qualquer mínimo detalhe em sua expressão que indique se ele gostou, ou não, para que eu possa beijá-lo outra vez.

Todavia ele é mais claro que isso quando uma de suas mãos vão parar ao redor da minha cintura, me levando para mais perto dele. Segundos depois ele está se inclinando para alcançar meus lábios, e é mais que um simples selo. É um beijo como o da primeira vez. E novamente não me importo com o gosto de nicotina.

Aliás, por mais pessoas como Chanyeol no mundo, que um dia diz que só vai te beijar uma vez, e semanas depois está te pegando no vestiário e te pressionando contra a parede. Wow, como é que eu vim parar com as costas nessa parede?  

— Ei… — ele chama baixinho, afastando o rosto minimamente. — Ninguém pode saber.

Ah, começou.

— Tudo bem — respondo, tentando encostar meus lábios no seu outra vez, mas ele não deixa.

— E é só físico.

— Tudo bem — respondo outra vez, louco para sentir seus lábios nos meus.

Na hora nem me veio na cabeça o significado daquela pergunta, eu só queria sentir Chanyeol, sentir aquela boca macia na minha outra vez. E tive meu desejo realizado.

Passo muito tempo beijando Chanyeol, tanto tempo que acho que meus lábios ficarão inchados por dias. Descubro que ele gosta de beijos intensos, daqueles que tiram o ar, e tem um momento que eu me vejo obrigado a alertá-lo que eu não sou nenhum dos seus colegas do clube de natação, e que não tenho tanto fôlego assim.

Chanyeol apenas ri, aquele riso escandaloso, e me dá um selinho. E depois outro. E mais um. Sou completamente atacado por selinhos. Ele desvia o olhar quando percebe o que está fazendo, e fica vermelho até as orelhas.

É a coisa mais fofa do mundo. E eu poderia ficar ali com ele por horas se não fosse quinta-feira.

— Que horas são? — indago. — Esqueci meu celular em casa hoje.

Chanyeol, puxa a mochila jogada no chão ao nosso lado, e pega seu celular.

— Também está sem bateria — constata desanimado.

— Bom, acho que eu preciso ir. Minha mãe me mata se eu chegar tarde em casa hoje. É o dia que temos que nos reunir para assistir algo idiota na TV e conversar — comento, enquanto Chanyeol me ajuda a levantar.

— Seu irmão vai estar junto?

— Sim, é um programa familiar.

— Boa sorte, então. — Ele dá uma piscadinha, e vai até a pia lavar as mãos.

— Até amanhã — eu digo, indo em direção a porta mal pintada. Ajeito minha mochila no ombro, e alcanço a maçaneta, girando a mesma, que se desprende e fica na minha mão. — Ops…

— O que foi? — indaga Chanyeol, inocentemente.

Não consigo esboçar nenhuma reação, enquanto viro para ele com a maçaneta solta na minha mão. Eu sou definitivamente um desastre ambulante. Park apenas apoia as costas na pia, soltando um suspiro insatisfeito.

Lembro-me imediatamente que estamos sem celular, ou seja, sem nenhuma maneira de nos comunicarmos.

— Parece que seu programa familiar vai ter que ficar para outro dia — diz tranquilamente, pegando outro cigarro e acendendo.

CONTINUA...

 


Notas Finais


Ops...
É isso aí.
Meu 22º dia dos namorados solteira, gente, to triste -q kkkkkkkkkk

Até o próximo.

ps. Sim, por mais pessoas como o Chanyeol haha


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