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História A Loira que apenas EU posso ver - Sonhos


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Perdão pela demora, era pra ter postado no final de semana passado, mas adoeci :V fiquei ruim mesmo... E os professores me encheram de trabalho da faculdade, tanto que nem os terminei ainda... Precisava postar o capitulo antes...


Boa leitura a todos, espero que gostem do capitulo

Capítulo 47 - Sonhos


Pouco mais de meia hora depois, Igneel estava deitado em seu sofá, assistindo sua novela preferida. Já Natsu apenas via as três mulheres daquela casa se esforçarem para prepararem o jantar.

Grandine –... Então você só sabe fazer uma salada de folhas e tomate? – indagou com uma gota na cabeça, vendo a loira confirmar um pouco sem graça –... Bem, já está um pouco tarde, então não da pra lhe ensinar a cozinhar agora... Comece picando um pimentão para mim, não há nenhum segredo, é só pica-lo em tiras finas e depois o cartar em bloquinhos – explicou.

Lucy – T-Tá – viu a mulher colocar uma taboa com o pimentão em cima da pia, entregando uma faca a ela para que começasse.

Grandine – Wendy, adiante o arroz e o feijão enquanto eu tempero a carne – pediu, e no mesmo instante a pequena começou os preparos – E você... – encarou o rosado encostado na porta – Se não for ajudar, é melhor sair, não quero ninguém atoa em minha cozinha – falou seriamente.

Natsu – Tá, tá – a respondeu – Ela realmente muda quando está nessa cozinha dela... Parece outra pessoa – andou até a pia, se aproximando e parando ao lado de Lucy –... Está um pouco grosso, fatia mais fino – comentou calmamente, ajudando à loira.

Lucy – C-Certo – fez o que o garoto mandou.

Natsu passou a encarar a garota, percebendo quão concentrada a mesma estava enquanto fazia aquela tarefa, como se estivesse descobrindo algo completamente novo. As bochechas do garoto foram tomadas por um leve rubor. No mesmo instante Natsu se aproximou ainda mais de Lucy, encostando sua face próxima da orelha da loira e pousando a mão direita sobre as costas da mesma –... Te amo – murmurou, e logo desceu a mão das costas, para o bumbum de Lucy, dando uma leve apalpada na mesma.

Ao se virar, Grandine viu quão vermelha a jovem estava, não conseguindo nem mesmo realizar a tarefa que havia sido lhe dada, devido a enorme vergonha que sentia naquele momento.

A mulher estreitou os olhos, vendo o motivo.

Meros dois segundos após apalpar Lucy, Natsu sentiu um forte beliscão em sua mão, se afastando rapidamente.

Grandine – Se você não sair da minha cozinha agora, não responderei por mim – falou friamente, fazendo com que o rosado soltasse um longo suspiro, se retirando do local logo em seguida –... E você... – chamou a atenção de Lucy – Se não gosta, por que deixa? – indagou, voltando a temperar a carne.

Lucy –... N-Não é que eu não goste... É-É só que... Não sei como... Reagir – respondeu pausadamente, surpreendendo a mulher.

Grandine – Então ela é uma pervertida? Não, então ela é muito tímida para não fazer aquilo que realmente quer? Vai ver ela é as duas coisas! Uma tímida pervertida! – pensou surpresa – Vai ver ela é louca...

Wendy ouvia a tudo aquilo, mas não entendia nada, já que não havia visto o ocorrido – Sobre o que elas estão falando?

Quase uma hora se passou. Igneel e Natsu já estavam sentados à mesa em meio à copa, quando viram Grandine e as duas jovens adentrarem com as travessas em mãos. Após colocarem tudo sobre a mesa, começaram a se servir.

Lucy –... Natsu, não vai comer da salada? – perguntou calmamente, chamando a atenção de todos.

Igneel –... O que foi? Foi pra cidade grande e ficou cheio de frescura? – indagou ao ver que a salada era a única a qual o rosado não havia posto no prato.

Natsu – E-Eu só não estou afim de comer salada hoje – respondeu sem graça, mentindo descaradamente – EU SÓ NÃO QUERO SER ENVENENADO!

Wendy – Natsu-san... – chamou a atenção do garoto.

O rosado então viu a pequena levar uma garfada de salada até a boca, mastigando e engolindo normalmente. Por durante alguns segundos, o garoto encarou Wendy firmemente, mas logo se surpreendeu ao ver que nada havia acontecido com a mesma.

Lucy estreitou os olhos enquanto encarava o rosado –... Não se preocupe Natsu, não coloquei veneno!

Natsu – Não tenho medo de você ter colocado veneno, mas sim de ter PRODUZIDO um – deu ênfase na palavra, deixando a loira um pouco indignada.

Grandine – Coma logo antes que eu lhe enfie essa salada garganta abaixo – comentou calmamente, o que foi ainda mais assustador.

Natsu nem mesmo retrucou, colocou a salada em meio aos outros alimentos em seu prato e logo comeu.

Todos viram os olhos do rosado se arregalarem.

Igneel –... E então? O que achou da salada da mulher que irá cozinhar para você todos os dias? – indagou calmamente.

Lucy – Terei alguém pra cozinhar pra nós, apesar de tudo, é besteira insistir em algo que não sou boa... É melhor me aperfeiçoar naquilo em que já tenho algum talento... – pensou calmamente.

Natsu – Está... NORMAL! – exclamou.

Lucy – Diga pelo menos que está boa! – não pode acreditar naquilo.

Horas depois, já no quarto que havia sido preparado para eles, Lucy mexia em uma das malas em que estavam suas roupas de quando ainda era amaldiçoada.

Lucy – Natsu... Por quanto tempo ficaremos aqui com seus pais? – indagou calmamente, mas não recebeu nenhuma resposta – Natsu? – se aproximou da cama na qual o rosado estava deitado – Natsu... – tornou a chama-lo – Natsu... – sacudiu o garoto, mas o rosado parecia até mesmo não respirar – Natsu! – bradou em um tom mais elevado, preocupada.

Em seguida um sorriso brotou na face do garoto, que logo começou a rir.

Lucy – Seu... – mais uma vez se indignou com Natsu, enquanto a risada do mesmo ecoava pelo cômodo.

Natsu – O que foi? – se acalmou aos poucos, se sentando sobre a cama – Achou que sua salada realmente tivesse me matado? – voltou a rir daquela brincadeira, mas logo em seguida parou com aquilo – Lucy? – sentiu seu peito apertar ao ver os olhos da garota já vermelhos e cheios de lágrimas, enquanto a mesma se segurava para não chorar, fosse de raiva, ou de decepção.

Lucy –... Idiota – falou em um tom mais baixo, pegando a roupa que havia separado e seguindo para o banheiro daquele quarto.

Natsu nada disse, apenas viu a loira fechar a porta – A brincadeira foi tão sem graça assim? Ou foi por que falei da comida dela de novo? – suspirou – Vou beber água... – murmurou para si mesmo, deixando o quarto logo em seguida.

Minutos depois, após saciar sua cede, o rosado já voltava pelo corredor, quando ouviu um pequeno grito.

Natsu – Veio do quarto da Wendy... – se preocupou, correndo até o mesmo – Wendy! Está tudo bem? – indagou em um tom mais elevado ao abrir a porta.

Wendy – N-Natsu-san... – viu o rosado.

Natsu percebeu que a pequena respirava ofegante e suava muito, e assim que pronunciara seu nome, começara a chorar.

Natsu – O que foi? O que aconteceu? – perguntou mais calmo, fechando a porta e andando até a menina.

Wendy – F-Foi outro pesadelo – respondeu ainda em lágrimas, vendo o garoto se sentar ao seu lado na cama.

Natsu – Sobre?

Wendy – Meus pais... Sobre a morte deles – o respondeu, tentando se acalmar, mas falhando – Não é sempre que tenho pesadelos, mas quando os tenho... É sempre a mesma coisa, como se eu estivesse presente e tivesse visto tudo – seu choro se intensificou, mas no segundo seguinte se surpreendeu ao sentir o rosado lhe abraçar –... Natsu-san...

Natsu –... Fique calma – falou gentilmente – Eu estou aqui... A Lucy está aqui... A mamãe e o papai também – abriu um sorriso de canto – Nós sempre estaremos com você... Eu sei que é difícil... Mas não chore mais, por favor.

Wendy –... Tá – enxugou as lágrimas e retribuiu o abraço do garoto.

Natsu – Agora vai dormir... – deitou a pequena sobre a cama e a cobriu em seguida – Se eu não voltar logo, quem vai chorar é a Lucy... – se levantou para deixar o local – Apesar de que fui eu quem quase a fez chorar...

Wendy – E-Espere! – segurou o braço do garoto, o impedindo de sair – Natsu-san... Fica aqui, por favor – pediu sem jeito.

Natsu pensou por alguns instantes – Acho que posso ficar mais um pouco... Esperar a Lucy dormir... Não vou conseguir encara-la de qualquer forma...

Wendy então arredou um pouco para o lado em sua cama de casal, cedendo um espaço e um travesseiro para que o rosado pudesse se deitar ao seu lado.

Natsu – E pensar que dormiríamos na mesma cama algum dia – soltou uma pequena risada.

Wendy – Contanto que Natsu-san não seja um pedófilo, não vejo problema algum – respondeu mais calma.

Natsu –... Mesmo se eu fosse um, agora somos irmãos! – comentou com um sorriso gentil em seu rosto, fazendo as bochechas da pequena ganhar um leve rubor.

Wendy –... Boa noite... Natsu-nii – falou um pouco sem graça.

Natsu – Boa noite Wendy – a respondeu calmamente, não disfarçando a alegria que sentira ao ser chamado daquela forma.

Quase uma hora depois, Lucy saiu do quarto que Grandine havia preparado para ela e para o rosado.

Lucy – Não consigo dormir... E aquele idiota não volta para que possamos conversar – soltou um longo suspiro – Será que ele ainda está lá embaixo? – se perguntou em um sussurro.

Após procurar em todos os cômodos do andar de baixo e não achar o garoto, a loira voltou para o andar onde ficavam os quartos.

Lucy – Onde ele se meteu? – começou a se preocupar – Naquela hora... Minha reação foi tão ruim assim? Talvez a Wendy saiba onde ele possa estar... – andou até ficar em frente à porta do quarto da mesma – Com licença... – falou em um tom mais baixo, abrindo a porta sem bater.

Ao adentrar no local, finalmente viu onde Natsu estava.

Lucy – ENTÃO FOI AQUI QUE ELE SE ESCONDEU! – se espantou – Ele resolveu dormir aqui? Por quê? – não entendeu, apenas fechou a porta e caminhou em direção à cama.

A loira acabou deitando do outro lado da pequena, tomando um pouco de espaço do travesseiro da mesma.

Já na manhã seguinte, Wendy agonizava enquanto ainda dormia, parecendo que estava tendo outro pesadelo. Mas a verdade era que a pequena sofria com o peso de Lucy. A loira dormia atravessada sobre o corpo de Wendy e de Natsu.

O rosado parecia acostumado, por isso não havia muito diferença, já Lucy parecia não sentir nenhum desconforto dormindo daquela forma, na verdade, muito pelo contrário, dava a entender que só conseguiria dormir daquele jeito, como se fosse algum efeito pós-maldição.

Wendy acabou despertando ao não aguentar mais –... O-O que? – viu a loira sobre seu abdômen – L-Lucy-san... – a cutucou – Lucy-san! – finalmente a despertou – Estou... Ficando com falta... De ar – pronunciou com certa dificuldade.

Lucy – Hum? – resmungou enquanto coçava os olhos – Ah... – só então percebeu, saindo de cima dos outros dois.

Natsu –... Bom dia – comentou ainda sonolento, revelando já estar acordado.

Lucy –... Tive sonhos tão bons – falou enquanto se espreguiçava, chamando a atenção dos outros dois.

Wendy – Por sua causa... Tive outro pesadelo! – respondeu um pouco emburrada.

Natsu – O meu eu não sei dizer... Era bom e ruim ao mesmo tempo – suspirou – Nos conte o que sonhou Lucy...

Lucy – Bem resumido... Era você quem fugia do seu pai, Wendy era sua irmã... Você se tornou meu mordomo, depois meu namorado... Tivemos três filhos, uma era adotada e havia um casal de gêmeos... Na verdade acho que estava grávida de outra criança... Mas parecíamos tão felizes – explicou – E EU ERA PERVERTIDA LÁ TAMBÉM! – ficou sem graça ao se lembrar

Natsu – Mordomo? Eu? – indagou com uma gota na cabeça – No meu primeiro sonho eu era um deus... – informou convencido – Eu sequestrei a Lucy, mas depois ela se apaixonou pelo meu maravilhoso ser... Mas... Eu acabei morrendo, eu acho.

Wendy – Deuses não são imortais? – não entendeu.

Natsu – Na verdade, não era um deus, era mais uma entidade especial... De qualquer forma, no outro sonho... A Lucy e eu éramos irmãos – informou um pouco pálido – E ela ficava me tarando... – fez a loira corar – Mesmo sendo namorada do Sting... E isso me machucava, ainda mais do que o bullying e a perseguição que eu recebia no sonho... E por algum motivo a Levy estava fingindo ser minha namorada, não sei por que... Mas era um sonho bem triste, mas legal por causa das safadezas da Lucy...

Lucy – L-Levy? – encarou o garoto completamente surpresa.

Wendy – Já no meu... Natsu-nii e eu éramos irmãos de sangue, mas ainda crianças, nossos pais, Igneel e Grandine morrem em um acidente de carro – chamou a atenção dos outros dois – Nós dois estávamos no carro também, mas sobrevivemos... Então acabamos indo morar com nossos tios, os pais da Lucy-san... E no fim acabei entendendo que a Lucy-san e o Natsu-nii se odiavam profundamente... Pelo menos é o que parecia – concluiu.

Lucy/Natsu – Nos odiarmos... – se encararam.

Lucy – M-Mas isso são apenas criações de nossas mentes – sorriu sem graça – Tanto que há varias semelhanças com nossa vida real... Pai perseguindo filho, acidente com os pais, “sequestro”... – logo pensou – A perversão...

Natsu – Vai ver tem desejos também... – completou – A Wendy querer ser minha irmã de sangue, a Lucy ter quatro filhos meus, e eu... Ser perfeito como um deus – sorriu.

Lucy/Wendy – O-O QUE? – coraram.

Lucy – Quatro filhos? Eu não seria capaz... Nem pensar, nunca! – pensou completamente envergonhada.

Natsu – De qualquer forma... Como você veio parar aqui Lucy? – indagou calmamente.

Lucy – Atravessei a parede – surpreendeu os outros dois – Brincadeira – soltou uma pequena risada – Não consegui dormir, então fui te procurar... E você estava aqui – explicou.

Wendy – Então resolveu dormir aqui também – completou com uma gota na cabeça.

Natsu – É assim mesmo, ela diz estar tímida, mas não consegue dormir sem mim... – comentou.

Lucy – ÀS VEZES DA VONTADE DE MATA-LO! – pensou completamente indignada.


Notas Finais


até o próximo


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