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História A Loira que apenas EU posso ver - Pequeno Casamento


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Casamento mais curto que esse? Nunca haverá kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Mals... Espero que gostem,

Boa leitura a todos!

Capítulo 55 - Pequeno Casamento


Natsu já estava sentado próximo aos pais e ao juiz, enquanto tentava convencê-los, mas os mesmos se recusavam em aceitar que a cerimônia fosse feita no meio da floresta.

— Garoto, não me leve a mal, mas se não for aqui... Então terá que procurar outra pessoa para oficializar esta união – falou seriamente, fazendo o silêncio se instalar entre eles por alguns instantes.

Natsu –... Vou falar com a Lucy – soltou um leve suspiro ao se por de pé – Foi ela quem deu a ideia.

O rosado então caminhou até a porta do quarto mais uma vez, fazendo as batidas ecoarem pelo mesmo.

Levy –... O que quer agora? – Natsu pode ouvir abafado, já que dessa vez nem mesmo uma greta da porta havia sido aberta.

Natsu – Preciso falar com a Lucy – respondeu seriamente.

Levy – Já disse que você não pode vê-la! – exclamou um pouco irritada com a insistência do rosado, mas logo depois pode ouvir uma batida mais forte.

Natsu havia batido com a cabeça sobre a porta, bufando –... Lucy... O juiz de paz disse que não fará nosso casamento naquele local que você encontrou – informou e logo percebeu como a casa toda havia ficado em silêncio.

Até mesmo os três mais velhos que estavam na sala pareciam querer ouvir a conversa.

O rosado então ouviu passos firmes e rápidos virem de dentro do quarto, mas logo depois a voz de sua amiga ecoou abafadamente mais uma vez.

Levy –... Espere Lucy! Você não pode! – bradou ao impedir que a loira abrisse a porta – Você já está quase pronta, só falta terminar o cabelo... Não pode deixar ele te ver!

Lucy – Isso é só superstição! – a respondeu em um tom mais elevado.

Levy – Eu também não acreditava, mas depois de minha melhor amiga simplesmente se tornar um fantasma e entrar na vida de um garoto que eu ia apresenta-la... Agora creio que até o Papai-Noel existe! – explicou, fazendo a loira pensar melhor no assunto.

Lucy então respirou profundamente, e logo respondeu ao rosado –... Eu quero que o casamento seja lá! – falou seriamente.

Natsu deu uma inclinada para trás, podendo ver o juiz de paz. Mas o mesmo apenas negou com a cabeça.

Natsu –... É perigoso Lucy, há ursos... Você sabe disso – tentou explicar.

Lucy – Natsu! Essa cerimônia é o que vai selar nossa união... É um momento importante em nossas vidas – falou do outro lado da porta – Mesmo assim não me importei de receber um anel de noivado feito de arame... Eu o amei... Não estou me importando por não termos um Buffet, nossos amigos nem fizeram questão de vir, eu não vou entrar em uma igreja vestida de noiva com uma calda enorme... Não tenho um buquê, não temos padrinhos... Mesmo assim, a única coisa que eu quero é que o casamento seja feito naquele local... Mas você está dizendo que nem isso eu poderei ter em meu casamento? – indagou indignada.

Natsu mais uma vez se inclinou para trás, vendo o juiz ficar sem graça, mas o mesmo não mudou de ideia, mais uma vez negou com a cabeça.

Natsu – Sim Lucy, nem isso poderemos ter em nosso casamento – a respondeu calmamente –... Faremos a cerimônia aqui na sala mes... – foi interrompido.

Lucy – Na sala? Nessa sala minúscula? – não conseguiu acreditar – O que? Seus pais ficarão ao lado da janela enquanto o juiz de paz fica bem em cima do local em que fizemos amor? – indagou indignada, não percebendo o que havia dito.

Igneel e Grandine apenas ouviram aquilo com uma gota na cabeça, enquanto Levy e Wendy coraram fortemente. O juiz então passou a olhar para o chão, e o silêncio se instalou entre eles mais uma vez.

Lucy –... O QUE FOI QUE EU ACABEI DE DIZER? – corou violentamente ao se tocar.

Natsu –... Entendo... Então o local é o mais importante... – comentou em um tom mais baixo, mas que não escapou dos ouvidos da loira do outro lado da porta – Vou avisar ao juiz que não vai ter mais casamento, já que não pode ser na sala então não poderá ser em mais nenhum outro cômodo da casa, como também não será no meio da floresta... É uma pena... – caminhou em direção à sala, mas no mesmo instante a porta do quarto foi aberta rapidamente.

Lucy – Eu não disse isso! – exclamou assustada ao aparecer, fazendo o rosado parar e se virar para ela –... Eu não disse isso! – repetiu as mesmas palavras.

As bochechas de Natsu ganharam um leve tom avermelhado ao ver a loira. A mesma estava com um vestido branco, vestido esse que possuía um tule ainda mais alvo, que a cada centímetro ficava mais volumoso. O mesmo ia até o meio das coxas de Lucy, era cheio de acabamento com flores bordadas e uma renda bem detalhada da cor branca. O vestido definia bem as curvas de Lucy. Em seu busto, o decote do vestido estava em conchas arredondadas, onde eram preenchidas quase que por completo pelas rendas.

Natsu –... A... Achei que não tivesse um vestido – falou um pouco surpreso, não conseguindo desviar os olhos.

Lucy –... A Levy disse que sua mãe comprou... – explicou um pouco mais calma, fazendo o rosado encarar Grandine.

Grandine – Por que a surpresa? Seu pai lhe trouxe um terno... – explicou.

Lucy – Eu... Eu não me importo... Que seja na sala – chamou a atenção de Natsu ao falar um pouco chateada, fazendo o amado suspirar.

Natsu – Que bom – abriu um sorriso – Eu vou me trocar então – concluiu com o terno em mãos.

Levy – E você volta pra cá! – puxou a loira para dentro do quarto – Ainda temos que terminar seu cabelo!

Antes de fechar a porta, permitiu que Wendy saísse já que a mesma havia terminado com a maquiagem.

Wendy – Vou dar uma volta antes da cerimônia – informou ao caminhar em direção à porta dos fundos.

Natsu voltou à sala –... Como viram, ela aceitou – informou calmamente – Me ajudem a liberar um pouco de espaço – os fez se levantarem para que pudesse arredar os moveis do lugar.

Grandine – E pensar que meu filho iria conseguir manipular alguém com as palavras...

Igneel – Se ele não conseguisse isso, a garota estaria com o filho dos Eucliffes querida – a respondeu calmamente.

Natsu – Meus pais... Eles adoram me por pra baixo! – soltou outro suspiro.

Após pouco mais de vinte minutos, Natsu já havia se trocado e Levy terminado com o cabelo de Lucy.

O rosado esperava em frente à mesa de centro com o juiz do outro lado da mesma. Alguns papeis que Natsu e Lucy teriam que assinar estavam sobre o móvel, enquanto todos esperavam pela garota.

Não demorou muito para que Levy aparecesse, chamando a atenção do pequeno grupo.

Levy – Ela já está vindo! – informou, andando até o lado de Igneel e Grandine.

Assim que a loira apareceu, os olhos do rosado ganharam um leve brilho.

Lucy –... Perdão pela demora – comentou um pouco sem graça, caminhando até a mesa de centro e parando ao lado de Natsu.

Igneel – Natsu deve ter gasto toda a sorte dele pra conseguir que uma garota assim se apaixonasse por ele – sussurrou nos ouvidos da esposa.

Grandine – Isso explicaria o porquê de ele ser tão azarado e tão fracassado... – o respondeu no mesmo tom – Mas também tiraria a culpa de você... Então prefiro acreditar que o Natsu ser assim é culpa e sua e que a menina Heartphilia é retardada – fez o marido estralar a língua.

— Então podemos começar? – perguntou gentilmente, vendo os dois jovens a sua frente confirmar com a cabeça.

Wendy – Esperem! – chamou a atenção de todos ao aparecer – Aqui Lucy! – entregou um buquê feito as pressas para a amiga.

Wendy havia andado pela floresta pegando flores silvestres, as amarrando com uma pequena fita, até aquele momento.

Lucy – Obrigada Wendy! – ficou agradecida, pegando as flores.

O juiz então deu inicio à cerimônia.

— Natsu Dragneel, é de sua livre e espontânea vontade casar-se com Lucy Heartphilia? – indagou seriamente.

Natsu – Sim – o respondeu no mesmo tom.

— Lucy Heartphilia, da mesma forma eu lhe pergunto, é de sua livre e espontânea vontade casar-se com Natsu Dragneel?

Lucy – Sim – confirmou com um sorriso em sua face enquanto apertava o buquê em sua mão.

Todos ali presentes então puderam ouvir o juiz falar mais algumas palavras. O mesmo logo assinou em um dos papeis em cima da mesa, e então entregou a caneta a Natsu para também assinar. Assim que o rosado terminou deu a vez à Lucy, que escreveu seu nome com as mãos meio trêmulas. Logo em seguida Igneel, Grandine e até mesmo Levy também deixaram suas assinaturas sobre o papel.

— Podem colocar as alianças – o juiz comentou calmamente.

Mas no mesmo instante o rosado começou a suar frio –... Será que da tempo de fazer duas com arames também?

Igneel apenas soltou um forte suspiro –... Ei! Menino dependente dos pais! – chamou a atenção do filho – Tome... – tirou do bolso uma caixinha com as duas alianças, surpreendendo o garoto – Não me olhe com essa cara! Eu conheço o filho que tenho... Não sabia o tamanho de seus dedos, então qualquer coisa vocês trocam depois.

Natsu então pegou as alianças e colocou sobre a mesa. O mesmo pegou a que parecia menor e levou ao dedo anelar esquerdo da loira. Assim que o colocou pode ver algo pingar sobre a mão de Lucy.

Natsu – Ahn? – percebeu que a mesma chorava – N-Não chore, vai borrar sua maquiagem.

Lucy – S-Sim... Desculpe – apesar de tudo não conseguiu conter as lágrimas.

A loira então pegou a aliança que restara, e a levou até a mão esquerda de Natsu, colocando no dedo anelar do mesmo.

— Parabéns aos dois – os felicitou com um sorriso.

Natsu abriu um sorriso contagiante, mas apenas pode sentir seu pescoço ser abraçado e seus lábios tomados. Lucy concluiu a cerimônia com um beijo.

Igneel – Agora é oficial! Natsu tem uma mulher – comentou emocionado – Nossa linhagem não vai acabar em nosso filho inútil Grandine!

Grandine soltou uma pequena risada – E pensar que estaria viva para isso!

Natsu –... Não vou dizer nada a vocês dois! – respondeu calmamente ao se separar do beijo.

Igneel – Nem deve, trouxemos o vestido e o terno, a aliança e o juiz... Cedemos a casa... Se eu quiser te xingo daqui até o fim da floresta – falou normalmente, deixando o filho sem palavras.

Natsu –... Que tal nos dar uma viagem de lua-de-mel também? – abriu um sorriso sem graça.

Grandine – Mas é claro... Será uma viagem até nossa casa, e se quiser até o apartamento dela! – respondeu calmamente

Depois de alguns minutos os três mais velhos se dirigiram à cozinha, onde experimentaram diversas frutas e coisas feitas com as mesmas, enquanto Levy e Wendy tiravam fotos com Natsu e Lucy.

Levy – Primeira coisa que vou fazer quando voltar à cidade é colocar essas fotos na internet – comentou alegremente.

Natsu – Algumas pessoas não irão gostar – informou.

Levy – Problema é delas, são recordações do casamento da minha melhor amiga – respondeu com um sorriso no rosto, abraçando a loira ao seu lado.

Com o sol se pondo no horizonte, Natsu e Lucy viram da porta o pequeno grupo entrar no carro para partirem.

Igneel – Não da pra levar vocês agora... – informou já na porta do veiculo, com os outros quatro lá dentro – Aproveitem a noite, amanhã cedo volto para busca-los.

Natsu – Sim... Boa viagem – se despediu, vendo o pai entrar e dar partida no veiculo.

Assim que o automóvel sumiu por entre as árvores, Natsu surpreendeu a loira ao pega-la no colo.

Lucy – O que está fazendo? – indagou surpresa.

Natsu apenas abriu um sorriso malicioso antes de responde-la – Vamos aproveitar nossa curta lua-de-mel! – fez a garota dar uma leve corada ao leva-la para dentro de casa.

Lucy –... Posso lhe pedir algo? – indagou enquanto passavam pela sala.

Natsu – Sim... O que? – respondeu e logo perguntou, passando pela porta do quarto com a loira em seus braços.

Lucy – Já nos casamos no civil... Mas ainda podemos nos casar na igreja – chamou a atenção do garoto ao ser deitada sobre a cama – Então, ano que vem... Vamos fazer isso – pediu – E me deixe organizar da forma que eu quiser.

Natsu a encarou nos olhos por alguns instantes, mas logo depois soltou um leve suspiro –... Seu pai não irá ceder nenhum centavo... Então acho que terei que implorar aos meus para pagar a isso – concluiu já sobre a loira.

Um sorriso incondicional brotou sobre os lábios de Lucy, que rapidamente segurou a gola da camisa social de Natsu, tomando seus lábios em um beijo.

Horas depois, já em casa, Igneel e Grandine conversavam sentados no sofá de sua casa, enquanto Wendy tomava um banho.

Grandine –... Acha que ela fará nosso filho feliz? – indagou em um tom mais serio.

Igneel – Ela o ama... Enquanto isso for verdade, Natsu será feliz – respondeu à mulher ao seu lado.

Grandine – Não sei... Vai que a idiotice dela é passageira.

Antes que Igneel pudesse responder a aquilo, pode ouvir o telefone tocar.

Igneel – Quem será a essa hora? – se perguntou ao estranhar, se levantando e caminhando até o telefone –... Residência dos Dragneel – atendeu –... Não, não sabemos sobre a localização de Lucy Heartphilia, quantas vezes ainda teremos que dizer isso? – pareceu um pouco irritado –... Ahn? O que tem Jude? – estreitou os olhos, deixando Grandine um pouco curiosa. Mas logo a face de Igneel foi tomada pela surpresa –... Ele o que? – não pode acreditar no que havia acabado de ouvir.


Notas Finais


Até o próximo!


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